31 dezembro, 2014

Médicos emigram - 269 em 2014


O desalento que levou os médicos a sair do país e a não acreditar no regresso

Em 2014 foram 269 os clínicos que pediram à Ordem dos Médicos os certificados para exercer a profissão noutro país. O PÚBLICO conta as histórias de quatro médicos emigrantes. O desalento que levou os médicos a sair do país e a não acreditar no regresso

Prisão preventiva . quando o soberano dita a excepção



Sob a invocação da geringonça mistificadora e hipócrita de que “à política o que é da política, à justiça o que é da justiça”, desencadeou-se na sociedade portuguesa uma equívoca campanha no sentido de que a justiça é uma coisa, a política outra. Vasos comunicantes, nenhuns.

Com isso mais não se pretende acautelar o egoísmo duma tranquilidade de consciência, conseguida pela sistemática exclusão dos problemas. Com este arremedo de espírito democrático da separação de poderes, tem-se detido sem discussão instigadora um cidadão que foi primeiro-ministro de Portugal e manufacturou-se um manto de silêncio neste confronto infame e desigual de um cidadão remetido ao sequestro recuperador de uma acção da justiça instrumentalizada e braço de justiceiros. Contra este hodierno processo da banalização do mal, há que levantar a voz, em nome da genuína defesa dos direitos e liberdades do cidadão, tão massacradas neste insólito episódio persecutório e no cumprimento da advertência aristotélica do cumprimento de todos os deveres e do exercício de todos os direitos.

Quando em 7 de julho de 2008, era eu presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados, se realizou, sob seu patrocínio, a conferência “Guantanamo, nunca mais”, sobre os horrores dessa prisão, um dos então oradores, Prof. Luís Moita, introduziu a sua dissertação com este pensamento de Carl Schmitt, autor na marginalidade do pensamento nazi: o soberano dita a excepção. 

Esta citação traz à memória e à actualidade o pensamento e a teoria política deste controverso e conhecido jurista e filósofo nazi, que logo no início da sua obra Politishe Theologie exprime um condensado pensamento que marca toda a sua obra: “soberano é aquele que decide do estado de excepção.” As normas só podem ser aplicadas a situações normais; nas situações de excepção, a decisão cabe àquele que tem o poder para agir nesse momento: o soberano.

A extrapolação actual e adequada desta prática política às peripécias e às contradições - mais do que isso - aos sobressaltos processuais-penais a que tem estado sujeito a itinerância do processo de detenção do cidadão José Sócrates, são motivo de forte inquietação da consciência jurídica de uma comunidade que se reivindica do respeito e da defesa de uma legalidade democrática do estado de direito. É precisamente a suspensão deste e das correlativas garantias dos direitos e liberdades, que urge no caso clarificar e tornar acessíveis ao comum dos cidadãos que se interrogam sobre o que se passa.

A detenção e posterior prisão preventiva de José Sócrates só foi possível na base de uma organização judiciária que conferiu à investigação a existência de um único juiz, a quem, para vergonha nossa, e da dignidade da própria magistratura, “vox populi” cognomina de “super juiz” e “juiz de mão de ferro.”

A situação jurídica em que permanece o cidadão José Sócrates é verdadeiramente uma situação processual-jurídica-penal de excepção, determinada por alguém que suspendeu as garantias normais de um estatuto de legalidade estrita e as substituiu por valores pessoais de flutuação livre. Outra leitura não pode ter o facto do carácter excepcional da prisão preventiva que foi decretada, o garrote ao direito inalienável de falar, o constrangimento do poder de recorrer em pleno com a recusa do conhecimento transparente da realidade investigada, tudo sob o pano de fundo de um segredo de justiça escancarado na rua e organizado no pelourinho de um justicialismo sedento da fúria açulada por um ambiente supressor de elementares direitos de personalidade, onde se prende para investigar e não se investiga para prender.

A existência de um juiz soberano e único, capaz de suspender, de facto, as garantias, dá lugar a que a aniquilação do direito se confunda coevamente com a sua própria criação pessoal. As consequências assim desencadeadas repercutem-se como num mecanismo de rodas dentadas. A coercividade do direito deste modo assumida faz tábua rasa dos mais elementares direitos de defesa e descarrega sobre as ossadas do esqueleto do detido a infâmia do massacre.

Um poder de decidir que faz da ordem jurídica uma decisão libertadora de todos os constrangimentos e conduz a um procedimento de quase prisão automática, acaba por tornar concreto o que em Maquiavel é quase uma figura ideal. Dogmatizando uma só verdade – a relatividade de todas as outras – este poder cria o húmus ideal para fertilizar a “vontade de domínio” de que falava Nietzsche.

Este poder ignora de igual modo a advertência de Montesquieu segundo a qual “mesmo a virtude tem necessidade de limites”. A imperativa legalidade jurídico-política do caso nega a possibilidade da legitimação daquilo que seja baseado apenas na vontade política do soberano e no nocturno pensamento de triste memória “ex captivitate salus” (o cativeiro liberta). Com o soberano a suspender o direito e as suas garantias, percebe-se com isso que o direito possui na verdade uma fundamentação política ao invés de uma fundamentação normativa e que na situação concreta o juiz das liberdades, como em geral é costume chamar o juiz da instrução, nega a definição de que ele deve viver todas as paixões e não experimentar nenhuma. 

A adesão a uma perspectiva autoritária de pensamento jurídico pelo juiz de instrução do cidadão José Sócrates deixa de poder ser pensada como um acaso, para se transformar numa possibilidade inscrita no coração mesmo do seu pensamento. Ela pode não decorrer de uma necessidade interna da sua ideologia, mas enquanto a organização judiciária vigente lhe der os poderes de majestade soberana de instrução exclusiva, nada lhe obstaculiza o caminho da sua capacidade de provocar uma reflexão sobre a natureza das suas referências legais em colapso, ressuscitando-as num universo patológico de prosaica vontade de dominação política.

Carl Schmitt, arguto jurista e filósofo do nazismo, analisou bem o problema da suspensão do direito em situações de anormalidade e foi o primeiro na sua teorização a chamar a atenção para o momento em que a estrutura do poder se revela: a decisão sobre a excepção que suspende o direito. Neste contexto, no qual se perderam as garantias representadas pela lei, a decisão erigida em princípio da vida política e encarnada num actor concreto, seja ele, um homem, um juiz, um partido, é a porta aberta para uma aventura à qual continuamos a estar expostos, mas que já mostrou a sua face terrível no curso do último século.

Definitivamente, ao invés do que se apregoa, o que é da política é da justiça, o que é da justiça é da política. A lei deixa de ser vista de acordo com a definição aristotélica, como “a inteligência liberta de toda a paixão”. A pouco e pouco as normas tornam-se compromissos inócuos entre as forças em presença, as instituições, despojadas de todo o sentido original, simples arenas de luta. A paralisia do direito e a negação do dinamismo dos seus conceitos em direcção ao “infinito devir do Direito no sentido da Justiça”, que emerge na situação actual da sociedade portuguesa, é uma situação preocupante e de consequências imprevisíveis.

Aí, a vontade política é uma “voluntas ambolatoria”, isto é, o arbítrio, segregado por um poder que no seu estado bruto, na sua origem, tem uma força informe e não é senão força. O soberano, senhor da “plenitudo potestatis” decidindo “de legisbus”, não necessita de outro título para mandar para além da sua própria autoridade. O fundamento da lei é apenas a vontade de quem a dita.

Sólon, que se negou a permanecer em Atenas, uma vez concluída a sua obra advertiu os seus compatriotas do erro que cometeram ao não entender a natureza do poder excepcional do qual ele havia disposto: “depus as minhas armas diante do centro dos estrategas, e disse que era mais sábio do que os que não viam que Pisístrato aspirava à tirania, e era mais corajoso do que os que não ousavam se opor a ele”.

30 dezembro, 2014

PORTO - Imagem rara do Porto

  Imagem rara do Porto :

 

 

Nesta fotografia vê-se a antiga Ponte Pênsil ao lado da Ponte Luís I, no Porto.
As duas pontes coexistiram durante um curto período de tempo, entre 1886 e 1887.
A imagem foi obtida por George Tait, a partir do local onde é hoje o Jardim do Morro.

 

 

 

 

 

 

Mario Soares - resposta à carta de José Sócrates



Sócrates - carta a Mário Soares


Advogado acusa "Justiça"

Pelas televisões, em especial pela televisão da "Justiça", vimos um dos advogados de José Sócrates, sem papas na língua acusar a Justiça, aquela que tem os processos no seu dito Segredo.
Pois foi assim mesmo que le disse com todas as letras que a Justiça pôes na rua, onde lhe  interessa, dados dos processo que envolve José Sócrates, dados esses que os seus advogados desconhecem.
E repetiu que essa notícia só poderia ter sido fornecida por alguém  ligada ao processo e não por nenhum dos advogados.
Depois de mais esta vergonhosa actuação da "Justiça", o que é que a senhora Procuradora fez ou disse?
Nada.
Ainda há por aí muita gente, talvez muito boa de sentimentos que acredita na Justiça, não sabemosd qual será mas nesta, não será certamente

Prisão... preventiva ?

Sem mais comentários 

"A prisão preventiva é o reverso de uma justiça incompetente, de gente sem grandes princípios que violam o segredo de justiça todos os dias e que funciona como um instrumento de condenação sem julgamento. Prende-se para quebrar psicologicamente o arguido, para o destruir moralmente, para o fazer ceder, para o fazer pagar por um crime muito antes de ser julgado e de se poder defender. A prisão preventiva é cada vez mais um instrumento de uma investigação preguiçosa que vive à custa de escutas, de violações do segredo de justiça e da condenação prévia através da prisão arbitrária."  In " O Jumento"

29 dezembro, 2014

Justiça - Juízes - Advogados e arguidos

Não diremos que fazem o que querem e como querem, mas quase.
Do pouco ou do muito que sabíamos e que passamos a saber da aplicação da Justiça, daquela Justiça que muitos publicamente dizem que nela confiam, mas à socapa, desdizem o que por vezes afirma.
Os tempos intermináveis que alguns processos levam para chegar a julgamento, quando chegam,  a morosidade dos julgamentos e na apreciação dos requerimentos e contestações, são sabidos que condenam aqueles que menos podem confrontar e afrontar a Justiça nesses paramentos.
Hoje, com a comunicação social a dar conhecimento público dos casos mais mediáticos, pode o mais vulgar cidadão compreender melhor o que se passa na nossa Justiça.
A cada caso, um caso, todos iguais ou todos diferentes.
Do nosso conhecimento todos temos exemplos morosidade da Justiça.
As razões, são muitas e de muitos e diferentes responsáveis

José Sócrates e a prisão

28.12.2014 00:30
Fernanda Palma escreve assim:
 
Está a tomar-se consciência de que vivemos numa cultura que vê na prisão a solução de todos os problemas individuais, sociais e políticos. A ideia de que reina a impunidade gera decisões difíceis de aceitar, como a prisão preventiva aplicada à avó de Alice (menina levada pelo pai ilicitamente para a Bélgica), que foi agora substituída por "prisão domiciliária". Perante as dúvidas que estes casos suscitam, é falacioso o argumento de que juristas ou leigos não devem fazer comentários por não conhecerem os processos. Uma vez que os processos não são públicos e estão sujeitos ao segredo de Justiça na maior parte das situações, valeria no nosso Direito uma regra de legitimação secreta da prisão preventiva. Ora, tal regra não tem sentido num Estado de direito democrático, porque a liberdade de qualquer pessoa não é assunto privado, nem se inscreve numa pura relação bilateral dessa pessoa com o Estado. A liberdade individual é um assunto público que a todos diz respeito, por ser a base de um Estado que reconhece a essencial dignidade da pessoa humana. De acordo com este princípio, consagrado no artigo 1º da Constituição, a tutela de direitos económicos e sociais não legitima restrições essenciais à liberdade. Todavia, perpassa pela nossa sociedade uma discussão constitucional a propósito do Direito Penal e há quem sustente que certos ideais de purificação ética justificam uma cultura punitiva. Esta discussão tem de ser assumida e legitimada. O que os intérpretes das leis não podem é reclamar a utilização de certos critérios e dar-lhes um conteúdo completamente diverso. É isso que parece suceder com a "perturbação do inquérito", que é pressuposto das medidas de coação e justifica, em casos extremos, a proibição de entrevistas públicas de arguidos. Terá cabimento, no caso da avó de Alice – já para não falar no caso de Sócrates –, entender que os contactos com a comunicação social podem comprometer a aquisição, a conservação ou a veracidade da prova? A personalidade do agente e a sua atitude perante o Direito, as leis e as instituições judiciárias serão o critério de uma previsível perturbação do inquérito? Em certos momentos, a falta de esperança colectiva abre espaço a uma visão autoritária e purificadora do Estado. Fórmulas inocentes da doutrina servem então de alçapões à cultura carcerária. E podemos ser confrontados com as infinitas acusações provisórias, absolvições temporárias e recursos nunca decididos de que nos deu conta Kafka no Processo.

ENC: Juiz Carlos Alexandre, o obreiro Vendido

 

Reenvio conforme recebi. Cada um que tire as suas ilações.

 Juiz Carlos Alexandre, o obreiro Vendido
Quem é Carlos Alexandre?
É o juiz que ilibou o CDS no caso dos sobreiros.
É o juiz que ilibou Oliveira e Costa e os outros amigos de Cavaco no caso BPN e que não investigou nem levou a julgamento os responsáveis do mesmo.
Foi ainda Juiz vendido de nome Carlos Alexandre, quem interrogou Salgado, notificando-o na sua casa, deixando-o depois sair sob caução, e que ainda não prendeu, nem vai prender, ninguém do BES.

Tudo o que investiga sai, como que por magia, no Sol, no Correio da Manhã e na TVI, todos com ligações a Felícia Cabrita, que consegue sempre a primazia das informações e a quem não investiga por indícios de fuga ao segredo de justiça.

Isto não é Jornalismo. É Prostituição!

Juiz de coragem, como muitos lhe chamam?
Este "Juiz" com a detenção de José Sócrates, acabou de garantir a sua grande "reforma Vitalícia"!

Tirem as vossas ilações.

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 Justiça e vingança

A detenção do antigo primeiro-ministro José Sócrates levanta questões de ordem política, de ordem jurídica e de cidadania. Mais do que a politização da justiça, ela alerta-nos para a judicialização da política que está em curso no nosso país.

José Sócrates acabou, enquanto primeiro-ministro, com alguns dos mais chocantes privilégios que havia na sociedade portuguesa, sobretudo na política e na justiça. Isso valeu-lhe ódios de morte. Foi ele quem, por exemplo, impediu o atual Presidente da República de acumular as pensões de reforma com o vencimento de presidente.

A raiva com que alguns dirigentes sindicais dos juízes e dos procuradores se referiam ao primeiro-ministro José Sócrates evidenciava uma coisa: a de que, se um dia, ele caísse nas malhas da justiça iria pagar caro as suas audácias. Por isso, tenho muitas dúvidas de que o antigo primeiro-ministro esteja a ser alvo de um tratamento proporcional e adequado aos fins constitucionais da justiça num estado civilizado.

É mesmo necessário deter um cidadão, fora de flagrante delito e sem haver perigo de fuga, para ser interrogado sobre os indícios dos crimes económicos de que é suspeito? É mesmo necessário que ele, depois de detido, esteja um, dois, três ou mais dias a aguardar a realização desse interrogatório?

Dir-me-ão que é assim que todos os cidadãos são tratados pela justiça. Porém, mesmo que fosse verdade, isso só ampliava o número de vítimas da humilhação. Mas não é verdade. Há, em Portugal, cidadãos que nunca poderão ser humilhados pela justiça como está a ser José Sócrates: os magistrados. Desde logo porque juízes e procuradores nunca podem ser detidos fora de flagrante delito.

Em Portugal, poucos, como eu, têm denunciado a corrupção. Mas, até por isso, pergunto: seria assim tão escandaloso que um antigo primeiro-ministro de Portugal tivesse garantias iguais às de um juiz ou de um procurador? Ou será que estes, sim, pertencem a uma casta de privilegiados acima das leis que implacavelmente aplicam aos outros cidadãos?

A justiça não é vingança e a vingança não é justiça. Acredito que um dia, em Portugal, a justiça penal irá ser administrada sem deixar quaisquer margens para essa terrível suspeita. 

Carlos Alexandre - Está há vários anos no Tribunal Central de Instrução Criminal e por lá ficará o tempo que quiser, pois osjuízes são inamovíveis. Tempos houve em que um juiz não podia permanecer num tribunal mais do que seis anos (era a regra do sexénio) e, por isso, recebia um subsídio para a habitação. Porém, desses tempos, só resta, hoje, o dito subsídio, bem superior, aliás, ao salário mínimo nacional e totalmente isento de impostos.

Duarte Marques - Este deputado do PSD veio manifestar publicamente júbilo pela detenção e humilhação pública de Sócrates, com o célebre ‘aleluia’. Era evitável a primária manifestação de ódio quando até a ministra da Justiça nos poupou ao habitual oportunismo político. Talvez mais cedo do que tarde se cumpra a sentença de Ezequiel: "Os humildes serão exaltados, e os exaltados serão humilhados.

António Marinho e Pinto

24-11-14


 


 

 

 
 

 

 

 

26 dezembro, 2014

Passos Coelho o homem sem qualidade

Papa Francisco critica e... bem

O dedo na ferida:

O papa Francisco indicou esta segunda-feira, num discurso proferido no Vaticano, aquilo que classificou de 15 “doenças” que ameaçam a Igreja e a Cúria romana, como o “alzheimer espiritual”, o “sentimento de imortalidade”, “a mundanidade”, “o exibicionismo” ou “a vaidade”.
O papa aproveitou o tradicional encontro na sala Clementina para as felicitações de Natal aos membros da Cúria romana (que administram a Igreja), para os advertir sobre os males que devem evitar.
Francisco começou por dizer que “seria bonito pensar que a Cúria Romana é um pequeno modelo de Igreja”, acrescentando que “um membro da Cúria que não se alimenta quotidianamente com o alimento (de Deus) converte-se num burocrata”.
Diante dos cardeais responsáveis pelos vários dicastérios que formam a Cúria, o papa foi enumerando uma a uma as 15 doenças, começando por “sentir-se imortal ou indispensável”.
“Uma Cúria que não faz autocrítica, não se atualiza e não tenta melhorar é um corpo doente”, convidando os presentes a visitarem os cemitérios para ver os nomes de tantas pessoas que “se achavam imortais, imunes e indispensáveis”.
Para Francisco, “isto deriva da patologia do poder, do complexo de se sentir um eleito e do narcisismo”.
Outras doenças citadas como males da Cúria são o “excesso de trabalho”, “o endurecimento mental e espiritual”, “a excessiva planificação”, a “esquizofrenia existencial”, “a acumulação bens materiais” e a “enfermidade da má colaboração”, entre outras.
O papa Francisco também recordou que um dia leu que “os sacerdotes são como os aviões, só são notícia quando caem”.
Sublinhou que, no entanto, “há muitos que voam”, mas que “muitos criticam, entretanto poucos rezam por eles”.
O papa concluiu advertindo que “quanto mal pode causar um só sacerdote, que pode fazer cair todo o corpo da Igreja”.

Paulo Portas e os blindados


Paulo Portas continua na baila, ate quando e quais os caminhos?

Nike Air Jordan - mata-se por umas "alpergatas"

Jovem de 16 anos foi morto quando tentava roubar um par de ténis

O jovem ( de 16 anos com uma arma) apontou uma arma a um homem que tinha comprado uma edição limitada de Nike Air Jordan, mas o homem também estava armado e baleou o jovem, que acabou por não resistir aos ferimentos.

João Galamba - explica

    Do Tribunal Constitucional à baixa do preço do petróleo

    "Em 2013 e em 2014, e agora apenas em Portugal, foi a vez do Tribunal Constitucional resgatar a austeridade das suas próprias contradições. Ao obrigar o governo a recuar no volume de austeridade que tinha planeado, quem ganhou não foram apenas os pensionistas, os funcionários públicos e os beneficiários do subsídio de desemprego ou doença; quem ganhou foi a economia e as finanças públicas portuguesas. 
    Em 2015, a estratégia de austeridade vai ser novamente resgatada, desta vez por causa do preço do petróleo. Para além da devolução de uma parte significativa do rendimento dos pensionistas (decretada pelo TC, contra a vontade e contra a estratégia do governo), para além da devolução de parte dos cortes salariais da função pública (decretada, também, pelo TC, novamente contra a vontade e contra a estratégia do governo), a economia portuguesa vai beneficiar da descida abrupta do preço do petróleo. 
    Se o preço do petróleo se mantiver em torno dos 60 dólares por barril, a economia portuguesa vai receber um estímulo adicional de cerca de 3000 milhões de euros, mais do triplo do que resultaria da eliminação da sobretaxa em IRS. Com o petróleo a este preço, o cenário macroeconómico constante do Orçamento para 2015 pode muito bem ser cumprido, não porque esse cenário fosse realista, não porque a política do governo vá ter resultados melhores do que eram previstos, mas porque, por razões totalmente alheias ao que se passa em Portugal, e sem qualquer relação com a ação deste governo, o custo da nossa principal importação sofreu um corte drástico. 
    À semelhança do que aconteceu em 2012, em 2013 e em 2014, 2015 vai ser um ano em que todas as boas notícias para os portugueses existirão apesar da ação do governo, jamais por causa desta. BCE, Tribunal Constitucional e queda do preço do petróleo são boas notícias, que nos protegem dos efeitos negativos da ação governativa da maioria. Mas não nos resgatam dela. Para isso precisamos de eleições e de um novo governo. Esse é o resgate que falta.»"

Percentagens - da pobreza dos números do Governo

Estamos, estão os portugueses muito melhor.
E o futuro?

Os "arranjos" do Governo de Passos Coelho e da Maria deram nisto:

  • 87% da Governação em Impostos
  • 13% em emagrecimento da governação.
Quem pode acreditar, só por aqui, que a grande maioria dos portugueses está melhor?

Mário Soares -

Mário Soares, 
A pobreza inaceitável:«A grande maioria dos portugueses que resistem a deixar Portugal são pobres, muitos deles porventura muito pobres, como as estatísticas oficiais reconhecem. Daí que haja crescente emigração e, por isso, cada vez menos portugueses em Portugal, onde têm vindo a instalar-se muitos chineses prósperos. É extraordinário que, em mais de três anos de governo, Portugal tenha sido praticamente destruído de norte a sul, junto ao mar ou próximo da fronteira com Espanha, sem que se vislumbre qualquer ideia que não seja obter cada vez mais dinheiro. Com a pobreza a aumentar cada vez mais, é importante ter presente este facto na época de Natal. Onde estão os que se reclamam da democracia cristã e da social-democracia? Valem aos pobres algumas organizações como a Caritas, que dão de comer, em todo o país, a muitas pessoas com fome e sem casa para se abrigar. 

Em três anos tudo se modificou. A pobreza aumentou e o governo está completamente paralisado e sem saber o que fazer. E não caiu até agora por ser protegido em permanência pelo Presidente da República, que pertence ao mesmo partido maioritário do governo. Ao contrário de todos os antigos presidentes, que foram sempre abertos a todos os portugueses, independentemente dos partidos a que pertenciam. 

Por outro lado, diga-se que a Igreja Católica, que no passado sempre lutou contra a pobreza, tem agora um patriarca que, pelo seu silêncio, parece não se interessar pela pobreza, que desde o 25 de Abril até ao atual governo nunca foi tão grande. Bem como a emigração de tantos portugueses que, por isso mesmo, resolveram sair para o estrangeiro. O governo fala frequentemente de Democracia. Mas hoje a Democracia quase não existe. Ninguém sabe ao certo quanto ganham os ministros e o primeiro-ministro, tanto mais que alguns chamam ao dinheiro que recebem despesas de representação... Quanto aos jornalistas, alguns, para sobreviver, deixam-se controlar. Felizmente há exceções e nas televisões acontece o mesmo. 

As eleições não foram antecipadas, como o povo português desejava, porque o governo sabe que as perderia. O Presidente da República assim quis, porque obviamente é o que mais convém ao seu governo. Mas o povo que vota, apesar de tanta pobreza, sabe o que quer e não se vai deixar iludir. Não se esquece do desemprego e dos enormes cortes nas pensões, que desgraçaram e desgraçam tantas famílias, velhos e crianças. Por mais promessas que lhes façam em época de eleições, não as tomam a sério. Os portugueses têm fome e infelizmente medo. Mas não são parvos nem se deixam enganar. Tenhamos esperança! Atrás de tempo, tempo virá, como é inevitável. (…)»

Sem mais comentários

Justiça - a falta de lealdade

A falta de lealdade da Justiça com Sócrates é assim, como será com um cidadão anónimo. José Tadeu, Jornalista.

23 dezembro, 2014

Papa Francisco


Deficit aumenta

Contas de merceeiro.
Vejamos:
Despesa aumenta, impostos aumentam, deficit aumenta, divida aumenta.
Onde estão os indicadores de que o país está melhor?
Depois deste esforço com os cortes/roubos nas pensões, aumento dos impostos e tudo fica pior, qual ´e a solução para além das mais óbvia que é por esta gente fora do Governo?

E D. Manuel Clemente, não deve viver neste país, pois não?
“Os portugueses conseguiram dar a volta à crise”Os bispos e os cardeais, não serão alheios às realidades dos seus rebanhos?

Notícias das capas dos jornis









21 dezembro, 2014

Frases

O magistrado indeferiu assim o primeiro requerimento apresentado no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) em Lisboa pelo advogado do ex-primeiro-ministro, João Araújo. A defesa pretendia acesso ao manancial de informação que a investigação reuniu contra Sócrates, o que lhe permitiria em tese uma melhor contestação.» [Público]


  • Não se entende tanto segredo, está tudo no CM. ( O Jumento)

20 dezembro, 2014

Carlos Alexandre, Juiz

A Lei é Lei, para o advogado de José Socrates, mas... a quebra do segredo de Justiça, continua ou não?

Marques Mendes e Ricciardi sócios

Ora aqui está a razão da cunha que não é corrupção?

Luís Filipe Menezes investigado


Tem um tratamento muito diferente no CM comparado com José Sócrates

Socrates e os amigos


 O folhetim do CM continua- Sócrates e os amigos

Marques Mendes - corrupção ou não?

 Marques Mendes pediu ajuda para dois vistos gold, em alguns casos é corrupção, neste não?

O nome de Luís Marques Mendes é referenciado no processo dos Vistos Gold. Seguindo a informação que a TVI conseguiu apurar, o antigo governante pediu ao então presidente do Instituto dos Registos e Notariado para que agilizasse pelo menos dois processos de atribuição de nacionalidade portuguesa a cidadãos estrangeiros.

Vital Moreira explica e bem

""Esta notícia constitui uma machada mortal na lisura de processos do Ministério Público quanto a J. Sócrates. Em vez de ter dado seguimento à disponibilidade do visado para ser ouvido, o MP preferiu detê-lo para interrogatório, não fossem as televisões já contratadas perderem o espetáculo live. 
É evidente que a sonegação da disponibilidade de Sócrates para prestar declarações só pode ter sido propositada, para submetê-lo à humilhação pública da detenção, o que constitui uma notória instrumentalização desta, que afinal era desnecessária,deitando também por terra o argumento do "perigo de fuga" como justificação da prisão preventiva com que foi depois "agraciado".
Até agora, tudo indica que os "milhões de Sócrates" não passam de ficção resultante de excesso de imaginação policial. Mas os enormes danos materiais e morais causados pelo abuso de poder do Ministério Público bem podem no final proporcionar-lhe uns milhões de indemnização do Estado!""

Paulo Portas e os submarinos

E então?
" ... então ministro de Estado e da Defesa Nacional, Paulo Portas, “excedeu o mandato” que lhe foi conferido pelo Conselho de Ministros em finais de 2003 ao celebrar um contrato de compra diferente dos termos definidos na adjudicação e insistem que as negociações entre o Estado português e o consórcio alemão “decorreram de forma opaca” (http://www.publico.pt  )

18 dezembro, 2014

Sócrates na RTP

Por incrível que pareça, durante todo o tempo em que Sócrates fez os seus comentários na estação de televisão estatal, nunca contestaram as suas afirmações, muitos dos quais, como abutres, a todo o momento sacaneavam as suas ideias e as obras feitas como Primeiro Ministro.
Milhões de palavras, conspurcando o seu carácter, tem sido escritas sobre a vida de José Sócrates.  Muito mais do que a qualquer outro político, banqueiro ou assassino ou pederasta.
Hoje, ainda muitos deles continuam com as suas insinuações e calúnias, grande parte, partindo de cobardolas que pouco ou nada fizeram ou arriscaram na vida, como políticos ou nas suas profissões.

Sócrates - ex-motorista nunca passou dos Pirinéus


Não haverá por aí uma voz autorizada que ponha cobro a todo este tipo de infâncias

Francisco Louçã escreve e com razão


A imprensa populista e a calúnia: um caso de estudo


Christian Wulff foi eleito Presidente da Alemanha em 2010 e demitiu-se em 2012, a meio do seu mandato. A história érecapitulada na sua autobiografia, sob o título curioso de At the Top, At the Bottom, o que em português talvez desse uma coisa do tipo “quanto mais alto se sobe mais se cai”. A história conta-se em poucas linhas: Wulff, um homem de direita, democrata-cristão, escolhido por Merkel (a eleição presidencial na Alemanha é feita pelo parlamento) foi massacrado pela imprensa tablóide e, não resistindo, escolheu a demissão. O Bild e outros jornais populistas, mas também o mais apessoado Der Spiegel, foram os autores da façanha.

As perguntas eram estas: quem pagou uma conta de 140 euros num restaurante no festival de Munique e mais 770 euros do hotel? A insinuação é que a conta teria sido paga por David Groenewold, um produtor de cinema, porventura a troco de favores suspeitos. Depois de vários artigos sobre o assunto, escritos sob a insistência feroz de Kai Diekmann, o editor do Bild, o Ministério Público decidiu abrir uma investigação por corrupção. Para isso, pediu o levantamento da imunidade do Presidente, com o cuidado de dar a notícia em primeira mão ao jornal. Wulff demitiu-se imediatamente.

Dois anos depois, a investigação tinha mobilizado 24 agentes que escrutinaram 45 contas bancárias, revolveram 5 terabytes de dados, escutaram 37 telefones e fizeram buscas em 8 casas. Tudo isto custou 5 milhões de euros. No fim, o juiz declarou que Wulff era inocente e o Ministério Público renunciou a apresentar qualquer recurso. Como disse então um dos adversários políticos de Wulff, a perseguição movida por aquela imprensa foi um instrumento de tortura.

Quanto mais se sobe, de mais alto se cai? Wulff caiu, aparentemente sem saber porquê. No entanto, o jornal que motivou o escândalo e os que o acompanharam não sofreram qualquer consequência, mesmo que a vida política do presidente tivesse terminado. Pelo contrário, a impunidade facilitou ou até estimulou a perseguição, porque as vendas foram confortáveis durante a novela. Assunto encerrado.

Passos Coelho e a cura de emagrecimento



Que lhe importa se para tal os portugueses tenham mesmo que passar fome?

Sócrates - entregou-se para ser preso?



Ora se José Sócrates veio para Portugal, como pode a "Justiça" argumentar que havia perigo de fuga?
Por favor, haverá por aí alguem que possa explicar a razão que o foram prender ao aeroporto? Porque razão o tem mantido na prisão?
Clarto que podemos tentar adivinhar, mas será isso que a Justiça pretende?

José Sócrates preso, requerimento congelado?


Vamos, ver se percebemos o que aconteceu.
Pelo que aqui se diz, um requerimento leva  quatro dias para chegar a um processo?
Trabalhadores desmotivados deixaram andar, de propósito, por falta de tempo, deram a notícia a um jornal para publicar a notícia?
uantas conjecturas podemos ter sobre mais esta situação?
Não haverá por aí nesta nossa "Justiça" que possa dar uns esclarecimentos sobre o que se passou?  Ou não acham que quatro dias é muito tempo, para um requerimento ser analizado, mesmo que vá de pernas partidas e com dificuldade em andar?

Submarinos no fundo


A Justiça sobre a corrupção no negócio dos submarinos morreu solteira.
A Justiça ao fim de 8 anos deixou que o casamento não se efectuasse por obrigação.  Não conseguiu provar  que a noiva foi violada. Desistiu.
No final, à porta da igreja, com esta já fechada por ter estado demasiado tempo esperando os nubentes, a Jutiça oficializou aquilo que se esperava - por falta de provas não haveria casamento.
Os milhões que se gastaram com a operação de conciliação foram deitados fora, ao mar, como foram os submarinos.
Uma coisa, a Justiça não vai poder enganar quem esperava pelo casamento - sabe-se que houve interesses, prendas valiosas aos nubentes, mas, não conseguiu saber quem eles eram.
Assim, ao fim de 8 anos, foi arquivado mais um processo em que, supostamente, terão estado envolvidos agentes do Estado, sem que tivessem sido descobertos.  Alguns deles, nem chegaram a ser ouvidos comio testemunhas.
Mias uma vergonha da nossa, deles, Justiça.
Na Alemanha funcionou, em Portugal, não!
Vamos l,á saber porquê

Troika foi e a crise ficou

Foi assim que a troika e quem a apoiou nos deixou - pobres, rotos e famintos.
Quem nos colocou nessa situação comtinua com a sua vida, normal, sem problemas, vai fazendo a sua vida particular normal e a vida política acompanhadas de conversa e mais conversa, de grandes jantaradas nos seus comícios, onde até parece que ninguem por aqui é pobre.  Em casa, muitos desses figurantes, nem dinheiro para as sopas tem e por essas ocasiões, decerto que não tem dinheiro para pagar o jantar.
E... não há jantares grátis

17 dezembro, 2014

Passos Coelho - Ricos comem nas cantinas?


Assim fala verdade Passos  Coelho - são os ricos que ficaram pobres e que hoje vão comer às cantinas'

Justiça... nas palavras


  • Que dizer deste "cavalheiro" após estas palavras?


"se não aparece nada na comunicação social, parece que não estamos a fazer nada, se aparece somos acusados de violação de segredo de justiça", disse o magistrado Rui Cardoso [presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público] num programa de televisão. E depois não querem que andemos preocupados com o estado da Justiça.»

  • Proibir de falar? Mais um tiro no pé!
"Ao proibir José Sócrates de dar a entrevista pedida pelo Expresso, a justiça deu um novo tiro no pé. Quer calar Sócrates mas não o tira de cena.
Para um cidadão comum, não jurista, a proibição é absurda e irracional. Pois se Sócrates pode responder a perguntas dos jornais, como foi o caso das chamadas “cartas” que mais não são do que respostas a perguntas do Público, da TSF, e do Diário de Notícias, não se percebe porque razão não pode responder a perguntas do Expresso, em forma de entrevista.
Ao recusar que Sócrates fale com um jornalista – aí reside a diferença entre as ditas “cartas” e uma entrevista – o juiz e o procurador que a proibiram estão a impedir não que Sócrates fale mas que um jornalista lhe faça perguntas.
Ora, parecendo pormenor irrelevante, não o é e faz mesmo toda a diferença. É que uma entrevista pressupõe diálogo e contraditório entre entrevistador e entrevistado. Sócrates seria confrontado com os elementos que têm vindo a público e.naturalmente, seria “obrigado” pelo entrevistador a esclarecê-los ou pelo menos a dar sobre eles a sua versão.
Acresce que a credibilidade conferida a uma entrevista jornalística e ao seu conteúdo, precisamente pelo contraditório exercido pelo jornalista, é muito maior do que quaisquer declarações de Sócrates aos jornais, nas quais, naturalmente, ele expõe as suas posições."
  • TAP vendida a patacos - Mário Soares
«Na fúria de vender o país a qualquer preço, o governo resolveu vender também a TAP, que é um dos grandes símbolos nacionais. Fá-lo porque só tem por objetivo obter receitas a qualquer preço. É o único critério que o move. Contudo, a TAP é um instrumento fundamental de afirmação da nossa política interna e de todos os países lusófonos."

  • José Sócrates preso
"É inacreditável que se prenda preventivamente alguém tão importante como um antigo primeiro-ministro, e ainda que o não fosse, sem que se saibam as causas e com graves ofensas ao segredo de justiça. Ora, o caso, em si, mais do que inacreditável, é infame."
  • Cavaco Silva
"...um Presidente da República que pertence ao partido maioritário e desconhece que tem deveres para com todos os portugueses. Por isso, na sondagem do último Expresso, Cavaco Silva continua a descer e os portugueses, na sua generalidade, não o levam a sério. Como acontece especialmente com o seu etemo protegido, primeiro-ministro... A verdade é que são vaiados quando saem à rua, apesar de sempre terem um largo conjunto de polícias à sua volta. Que tristeza para quem devia ser como sempre foram todos os anteriores presidentes"
  • Abuso de autoridade
Abuso de autoridade (8)
Publicado por Vital Moreira
"A proibição de Sócrates dar entrevistas é mais uma peça do tratamento persecutório dado ao antigo primeiro-ministro. Sujeito às mais vis imputações nos media, alimentadas seletivamente pela acusação, Sócrates vê-se privado de se defender no mesmo terreno. Ora, o direito de defesa não vale somente contra as acusações no processo.
O juiz de instrução, que devia ser o garante das liberdades e dos direitos dos detidos contra a acusação, torna-se um puro instrumento da arbitrariedade autoritária do Ministério Público."

16 dezembro, 2014

Sócrates não é Casa Pia

A coisa está a ficar "negra" para a Justiça. Socrates não é Casa Pia

"O advogado de José Sócrates anunciou hoje que vai impugnar a decisão de proibir o ex-primeiro-ministro, em prisão preventiva em Évora, de dar entrevistas a órgãos de comunicação social, alegando que tal proibição é “um ataque à cidadania”.
Numa nota enviada às redações, o advogado de José Sócrates, João Araújo, considera ainda a decisão de proibir as entrevistas “ilegalmente fundamentada e juridicamente absurda” e diz que, desta forma, ficou provado que a decisão de condenar Sócrates a prisão preventiva serviu “para o calar”.
“Fica patente que a decisão de condenar o meu constituinte à prisão foi tomada,não só para investigar, mas também para o calar. Por isso, também é ilegal”, afirma João Araújo, sublinhando que tal proibição “terá consequências” e “será vigorosamente impugnada por todos os meios processuais disponíveis e em todas as jurisdições”.
Os Serviços Prisionais decidiram na segunda-feira seguir a decisão do Tribunal Central de Instrução Criminal e rejeitar os pedidos de entrevista de órgãos de comunicação social ao ex-primeiro-ministro.
De acordo com a resposta dos Serviços Prisionais, a que a Lusa teve acesso, a direção geral solicitou parecer ao tribunal à ordem do qual Sócrates cumpre prisão preventiva e a decisão foi no sentido de rejeitar tal pedido de entrevista."

Pinto da Costa fez muito bem

As televisões queriam "artistas" sem lhes pagar  e *Pinto da Costa disse e muito bem - não há entrevistas para ninguém

Jorge Nuno Pinto da Costa fez esta terça-feira, pelas 15h00, uma visita ao Estabelecimento Prisional de Évora, onde, desde de 25 de novembro, está preso preventivamente o antigo primeiro-ministro e ex-secretário-geral do Partido Socialista, José Sócrates.
Em declarações aos jornalistas presentes no local, o presidente do Futebol Clube do Porto garantiu que estava ali na condição de “cidadão” e para visitar uma “pessoa que muito prezo”, escusando-se a dar mais explicações sobre o que terá motivado esta visita.
Perante a insistência dos jornalistas, Pinto da Costa recusou-se a prestar mais declarações porque não estava ali para “alinhar em palhaçada” e na “devassa da vida privada”.
Apesar da visita a José Sócrates em Évora, o dirigente assistiu ao treino do F. C. Porto esta manhã no centro de treinos do clube em Vila Nova de Gaia.

FACEBOOK - virus

O vírus terá sido detetado primeiro na Rússia, e espalha-se através de mensagens que parecem enviadas por amigos.
Um vírus que se transmite através do Facebook, que foi denunciado inicialmente na Rússia, parece ter chegado também a Portugal. O vírus espalha-se através de links que surgem emmensagens ou no mural do utilizador, e que, quando clicados,infetam o dispositivo do utilizador com malware.
O vírus envia uma mensagem com "OMG!" ou "Private Video", que surge como se fosse enviada por um amigo, acompanhada de uma hiperligação. Se o utilizador clicar no endereço, o seu dispositivo fica infeta com malware (um tipo desoftware que pode causar danos ou roubo de informações nos dispositivos) e o vírus é espalhado para os seus amigos.
O vírus terá sido detetado primeiro na Rússia. Peritos informáticos citados pelo Russia Todayrecomendam que os utilizadores não cliquem em hiperligações como estas. Se clicarem, a recomendação é que se mude a palavra-passe do Facebook e se faça uma limpeza do dispositivo (computador, smartphone outablet) com software anti-vírus.
A assessoria russa do Facebook garantiu à agência noticiosa ITAR-TASS que "a segurança é a principal prioridade do Facebook". "Desenvolvemos ferramentas múltiplas para bloquear e eliminar o spam", esclareceu o Facebook. "Alguns desses instrumentos previnem que os links se espalhem entre as pessoas, enquanto outros ajudam a limpar os murais depois do ataque".
O DN contactou a assessoria do Facebook sobre a chegada do vírus a Portugal mas ainda não obteve resposta.

Em 2015 - Reformados - subsídio de Natal por duodécimos

Medida consta do Orçamento do Estado que entra em vigor a 1 de janeiro e abrange pensionistas da CGA e da Segurança Social.

Muitos reformados estranharam não ter recebido o subsídio de Natal na data habitual porque não se tinham apercebido que este foi sendo pago mensalmente. O regime dos duodécimos adoptado este ano vai manter-se em 2015.

Bélgica - contra a austeridade


Também por lá!

Sócrates - do ridículo à infamia

Vai-se tornando cada vez mais evidente que que o Ministério Público continua a não ter a mínima base para qualquer acusação contra Sócrates, tal como como não tinha quando o mandou deter para interrogatório nem quando requereu a sua prisão preventiva.
Se tudo o que tem é o que agora mandou para os jornais -- segundo o que Sócrates teria pedido dinheiro ao seu amigo rico --, o Ministério Público arrisca-se a somar o ridículo à infâmia. Então quem supostamente tinha recebido milhões em imaginárias "luvas" tem de pedir dinheiro ao amigo?
E foi com base nisto que o juiz de instrução -- que devia ser o garante das liberdades contra o Ministério Público e não o carimbo dos abusos deste -- aceitou validar a detenção e depois decretar a prisão preventiva, alimentando o achincalhamento público do antigo primeiro-ministro pelo "jornalismo de sarjeta" que floresce entre nós?!

Sócrates - abuso de autoridade

Publicado por Vital Moreira

A proibição de Sócrates dar entrevistas é mais uma peça do tratamento persecutório dado ao antigo primeiro-ministro. Sujeito às mais vis imputações nos media, alimentadas seletivamente pela acusação, Sócrates vê-se privado de se defender no mesmo terreno. Ora, o direito de defesa não vale somente contra as acusações no processo.
O juiz de instrução, que devia ser o garante das liberdades e dos direitos dos detidos contra a acusação, torna-se um puro instrumento da arbitrariedade autoritária do Ministério Público.

15 dezembro, 2014

BES - BANCO NOVO nos tribunais


"Cerca de 20 fundos internacionais, que perderam dinheiro com o fim do BES, pediram à União Europeia a anulação da medida de resolução aplicada ao banco, que poderá travar a venda do Novo Banco, segundo a agência Bloomberg. Os queixosos querem que o Tribunal Geral da União Europeia (TGUE) anule a decisão tomada em agosto de dividir o banco em duas instituições: o ‘banco mau’, que ficou com os 750 milhões de euros em dívida subordinada emitida em novembro de 2013, e o Novo Banco, que ficou com a dívida sénior."

Justiça - deixa prescrever?

Porquê?
Agora vão receber ao "Totta" !

Nuno Guerreiro é um dos dois principais arguidos da investigação ‘SOS Pharmacias’. O processo, desencadeado pela Polícia Judiciária e pela Autoridade Geral Tributária há mais de dois anos, detetou uma megafraude avaliada em cerca de cem milhões de euros, cometida através da compra de farmácias, mas que está em risco de prescrever até fim deste mês.
“As coisas começaram a correr mal, os medicamentos baixaram muito, houve credores que cobraram milhões e foi isso. Não tenho dinheiro em offshores, nunca tive. Investi e perdi. Deixaram-me solto porque pensavam que ia atrás do dinheiro. Podem continuar à espera. Sentados. Não o tenho”.

Sócrates - preso por presunção

Estás preso porque os Juízes estão convencidos que... não há provas nem certezas

"Mais de 20 milhões de euros foram recebidos por Santos Silva até 2009, de acordo com a investigação
A equipa do Departamento Central de Investigação e Acção Penal responsável pela investigação a José Sócrates está convencida de que os mais de 20 milhões que o empresário Carlos Santos Silva acumulou na Suíça - e que em 2010 transferiu para Portugal - pertencem ao ex-primeiro-ministro. Ainda que persistam algumas dúvidas sobre a origem deste montante, uma coisa é quase certa: a ter existido corrupção, esta aconteceu ainda no mandato em que Sócrates governou com maioria absoluta, uma vez que este dinheiro foi acumulado até 2009.
Sócrates e o empresário estão indiciados por corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais. No despacho do juiz de instrução criminal Carlos Alexandre, que determinou a prisão preventiva de ambos, e de acordo com o "DN", é possível ler que as transferências constantes de Santos Silva para Sócrates não fazem sentido para o magistrado.
A equipa do Departamento Central de Investigação e Acção Penal responsável pela investigação a José Sócrates está convencida de que os mais de 20 milhões que o empresário Carlos Santos Silva acumulou na Suíça – e que em 2010 transferiu para Portugal – pertencem ao ex-primeiro-ministro. Ainda que persistam algumas dúvidas sobre a origem deste montante, uma coisa é quase certa: a ter existido corrupção, esta aconteceu ainda no mandato em que Sócrates governou com maioria absoluta, uma vez que este dinheiro foi acumulado até 2009.
Sócrates e o empresário estão indiciados por corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais. No despacho do juiz de instrução criminal Carlos Alexandre, que determinou a prisão preventiva de ambos, e de acordo com o “DN”, é possível ler que as transferências constantes de Santos Silva para Sócrates não fazem sentido para o magistrado.
Uma posição partilhada pela equipa liderada pelo procurador Rosário Teixeira, convencida de que o empresário da Covilhã não passa de um fiel depositário do dinheiro do socialista. 
Segundo o mesmo jornal, no interrogatório, Santos Silva terá justificado as transferências e o pagamento da casa de Paris como dinheiro “emprestado” ou “emprestadado”.
Tal como o i avançou a 26 de Novembro, os investigadores ainda não terão conseguido chegar a todos os elementos envolvidos na alegada teia de corrupção, nem mesmo a todas as ligações de Sócrates."

Jerónimo de Sousa e o PS


Passos Coelho e o "casamento" da dívida

Tem razão e o primeiro a "casar" com o endividamento é o PSD e o CDS que aumentaram a divida como nunca em Portugal.

Endividamento: responsabilidades não ficam "solteiras
"O primeiro-ministro afirmou hoje que as "responsabilidades" do endividamento de Portugal "não vão ficar solteiras" porque se sabe quem governou e que durante esses anos falou-se muito dos jovens mas "pensou-se pouco neles e no futuro".

Marcelo Rebelo de Sousa mentiu

Marcelo cada vez pior.
Agora ficamos a saber das suas ligações com Salgado

BES "Marcelo mentiu", quem o diz é José Maria Ricciardi
O tema BES continua a dominar a atualidade. De acordo com uma notícia, José Maria Ricciardi, presidente do BES Investimento terá acusado o comentador político da TVI, Marcelo Rebelo de Sousa, de ter mentido. Em causa está um suposto aval do BESI ao papel comercial do GES.


José Maria Ricciardi critica esta segunda-feira Marcelo Rebelo de Sousa pelo seu comentário na TVI. O presidente do BES Investimento considera que o antigo líder do PSD mentiu.
Marcelo tem "muita mágoa em não poder continuar a passar as suas habituais e luxuosas férias de fim de ano na mansão à beira-mar no Brasil do Dr. Ricardo Salgado. Mas essa mágoa não o autoriza a dizer mentiras a meu respeito e do banco a que presido, conforme fez no seu comentário de ontem”, afirma Ricciardi em declarações citadas pelo Expresso.
Na causa de toda esta polémica está um suposto aval do BESI ao Grupo Espírito Santo, nomeadamente a papel comercial da holding. O BESI "nunca avalizou a emissão e colocação do papel comercial do Grupo Espírito Santo", garante o presidente do banco, afirmando ainda que não só manifestou formalmente em fevereiro de 2014 ao Banco de Portugal a sua indisponibilidade para continuar no Banco Espírito Santo, como suspendeu o seu mandato de administrador da Espírito Santo Internacional.
"Espero que não surja uma terceira mentira", conclui Ricciardi.

Passos Coelho mente


Sem mais comentários.
Ele mentiu  para ganhar as eleições e continua a mentir para se manter no governo

Sócrates - Juiza opina no anonimato

O anonimato é sinónimo de fraqueza, de medo?
No caso de José Socrates assim como no caso Casa Pia, foram e tem sido o media a propor aos Trinuais o que devem fazer.
Não esclarecendo muito do que se passa com as fugas do segredo de justiça, ajudam a que os media produzam opinião


14 dezembro, 2014

Felicia Cabrita



OITO ELEMENTOS DO CADASTRO DE FELÍCIA CABRITA - da Internet

1. Cabrita, no EXPRESSO, foi responsável pelo pagamento de uma indemnização de 150 mil euros desembolsados pelo patrão PINTO BALSEMAO, por ter escrito várias páginas no suplemento com calúnias a uma igreja baseando-se exclusivamente no depoimento falso de um membro dessa igreja.

2. Publicou em primeira página notícias falsas no mesmo jornal, segundo a qual HERMAN JOSE recebia autocarros com crianças para abusar sexualmente delas na sua vivenda-quinta em Azeitão.

3. Pinto Balsemão viu-se obrigado a despedi-la do EXPRESSO, devido a estas atitudes e respectivas consequências para o grupo IMPRESA, de que ele é o accionista maioritário.

4. Forjou uma entrevista com JOSE GUEDES, filho do chamado ESTRIPADOR DE LISBOA. O entrevistado chegou a estar preso, mas foi libertado por ser falsa a imputação;

5. No processo CASA PIA, era a informadora do juiz Rui Teixeira, do PJ Dias André, do então Director-Geral da PJ ADELINO SALVADO que seria afastado de funções e de Catalina Pestana, na altura directora da CASA PIA. Ela trocava telefonemas e mantinha encontros pessoais com todos eles, para com os mesmos combinar as calúnias que publicava, por exemplo sobre PAULO PEDROSO.

6. O chamado CAPITÃO ROBY, sobre o qual escreveu no jornal e até numa série em parceria com MOITA FLORES, acusou publicamente a Cabrita de fazer sexo com ele, em sua casa, para lhe sacar informações.

7. A sua vida devassa e sem escrúpulos, levou-a a fazer sexo com vários dos seus entrevistados.

8. Agora no jornal SOL, viola sistematicamente, o segredo de Justiça, além de divulgar mentiras e difamações contra JOSE SÓCRATES

FELÍCIA CABRITA – aliás, Felatia Cabrona – foi condenada 15 vezes pelo crime de difamação.

Pedaços de prosa...


  • ...- cada vez que António Costa abre a boca sobre o que quer que seja lá se ouvem uns latidos
  • ...O presidente do CDS-PP considerou hoje “possível” vencer o PS nas legislativas de 2015 
  • ... O primeiro-ministro afirmou hoje que as "responsabilidades" do endividamento de Portugal "não vão ficar solteiras"
  • O líder comunista atacou o PS de António Costa, a quem acusa de ter promovido um Congresso há duas semanas 
  • ...o Turismo é "o tesouro da economia portuguesa"

13 dezembro, 2014

BES



As verdades da grande confusão, onde estão?
(Ao que por aí de diz, o guarda da garagem dos bólides dos administradores é que é o responsável pela falência do BES)

Sócrates na baila

Da imprensa de hoje:


  • A conta gotas mais umas linhas que são postas nos jornais. Prende-se por suposição
  • Ao que se sabe  o dinheiro deu entrada legal nos bancos portugueses
  • Ora aqui está algo de importante...para o motorista?
  • Nem todos os burros servem para políticos, mesmo no teatro ou telenovela
  • O Expresso tambem não foghe à regra: donde vem esta notícia?


  • Vamos esperar sentados para saber, mas... não acreditamos.  A Justiça tem tantos "buracos" que faz lembrar aquela adivinha: quanto mais se tira, maior fica.