31 maio, 2010

Ibisco

Vilanagem

Por: José Niza


1.Angela Merkel – a senhora que hoje manda na Alemanha e, de certa forma, na Europa – propôs há dias que os países mais poderosos do mundo deliberem aplicar uma taxa sobre os escandalosos lucros dos bancos. Esta é uma das formas mais justas de combater a crise mundial que, aliás, foi despoletada pela imparável e incontrolável ganância dos mercados financeiros.
Angela Merkel – ao contrário de José Sócrates – é uma líder de direita. E não é, ao contrário do que possa parecer, nem um Francisco Louçã, nem um Jerónimo de Sousa, de saias.
Só que Angela Merkel governa a Alemanha. E José Sócrates governa um país onde – não muitos anos depois do 25 de Abril – os poderes económico e financeiro são quem mais ordena.
Se a nacionalização da banca, em 1975, foi um erro que se pagou caro, a situação que hoje se vive, com o poder político condicionado ao (e pelo) poder económico, não é melhor. E, muito menos, democrática.
Por paradoxal ironia dos tempos que correm, quando há dois anos o sistema financeiro tremeu, e quase faliu, foi o poder político que nos Estados Unidos, em Portugal, ou onde quer que fosse, lhe deu a mão e os biliões de euros que isso acarretou. Uma mão solidária e salvadora na qual, mal se começaram a vislumbrar sinais de bonança, o poder financeiro mordeu com toda a força das suas maxilas.
Por causa dos seus desvarios, o sr. Madoff – um dos principais arquitectos do descalabro mundial – apanhou 150 anos de cadeia e lá está como qualquer outro presidiário a cumprir uma pena que o mandará para a sepultura antes de chegar ao fim.
Por cá, o Madoff português – chamado João Rendeiro, mais pequeno, mas não menos “imaginativo” – estoirou com o BPP e arejou o dinheiro dos seus depositantes. Menos o dele, é claro. E, em vez de estar na choldra, continua a viver faustosamente na sua mansão da Quinta Patiño, participa em debates públicos sobre economia e até já moveu acções judiciais contra o Estado Português!!!
Esta é a diferença:
- O crime, compensa!
2. Há poucos dias atrás os presidentes dos cinco maiores bancos
portugueses – a Caixa, o BES, o BCP, o Santander Totta e o BPI –
reuniram-se sob os holofotes das televisões para “reflectirem” em
conjunto sobre os malefícios da crise. Dessa “reflexão” saíram críticas ao
governo, palpites, condenações e diagnósticos.
O que não saíu deste conclave foi qualquer declaração de autocrítica, ou
mesmo um pedido de desculpas ao País pela ganância e pelos excessos e
abusos cometidos ao longo dos anos: à medida que Portugal se ia
afundando, eles iam enchendo os cofres com os biliões de euros que
foram sugando aos portugueses.
São estes bancos e são estes senhores que – ao mesmo tempo que vão
“comprar” euros aos bancos estrangeiros pagando juros de 5, 6 ou 7 por
cento – oferecem aos portugueses dez vezes menos, isto é, 0,5% ao ano
por um depósito a prazo.
É assim que se estimula a poupança tão necessária à recuperação, e tão
apregoada pelo governo?
Será que os euros dos portugueses valem menos do que os do Deutche
Bank?
Ou não será que isto é um roubo consentido pelo poder político do qual
curiosamente – ou talvez não – os nossos analistas financeiros, ou os
nossos ex-ministros das finanças – a maioria dos quais a comer na
mesma gamela – não falam e, muito menos, denunciam?
Ainda há pouco tempo era frequente eu receber pelo correio – e sem os
pedir – cartões de crédito de tudo o que eram bancos. O assédio era
forte e descarado: ofereciam-me cartões e créditos para comprar casas,
automóveis, viagens, sei lá mais o quê. Até ao meu filho – nessa altura
com uns 13 ou 14 anos – mandaram um cartão de crédito de milhares de
euros para o “menino” esbanjar. E, obviamente, para o “paizinho” depois
pagar!
Será que isto, para além de imoral, não é um acto crimioso? Será que isto
não é equivalente ao “dealer” que oferece de borla cocaína a um jovem ,
até que ele fique dependente, para depois o explorar?
O que me desencanta e indigna é que o governo do meu partido
socialista claudique e ajoelhe com temor reverencial perante o poder do
dinheiro e o dos seus senhores.
Como pode alguém pretender que os portugueses compreendam e
aceitem os sacrifícios que lhes estão a impôr quando, ao lado disto, se
contemporiza com as orgias dos bancos e cada vez mais aumenta o
fosso entre os cada vez mais ricos e os cada vez mais pobres?

Professores

Muitos pais e familiares dos alunos do primeiro ciclo do ensino básico começaram a andar muito preocupados.
Não é porque muitos dos seus filhos tiveram uma qualidade de ensino que deixou muito a desejar, muito menos porque o professor fez muitas vezes "gazeta" ou passou muitos dias do ano lectivo adoentado, ou ainda porque, com a desculpa do trânsito, se atrasava muitos e muitos dias, nem sequer a grande preocupação tem a ver com o facto de algumas greves dos professores ou do pessoal que lhes dá apoio e que tem o seu salário garantido ao fim do mês, tenha feitos muitas greves e por isso, mesmo com os professores nas aulas, estes não poderam ou não quiseram dar aulas, por outro lado, as preocupações não terão vindo também devido ao facto de ter havido tantas paragens nas aulas, pelos sucessivos períodos de férias, nem  pelo facto de nºao terem ou saberem onde deixar os seus filhos nesses períodos de greves, férias ou doenças dos professores, tão não será porque com o final do ano lectivo, entre meados de Junho e meados de Setembro, vão ter que pensar, arranjar e pagar, local para colocar o seus filhos enquanto trabalham, não, não é por nada disso.
A grande preocupação dos pais deste alunos tem a ver com o facto de saberem do desgaste fisico e intelectual que estes "profissionais do ensino" vão ter que suportar até ao inicio do novo ano lectivo, lá para Setembro.
Os pais dos alunos, preocupam-se mesmo com este gravíssimo problema.

Marcha lenta

Este tipo de manifestações representa uma das muitas maneiras retrógradas dos empresários portugueses desenvolverem os seus negócios.
Esquecem-se de que muitos daqueles que estão a prejudicar com a marcha de caracol das suas viaturas, também podem ter o seu negócio ou angariam o seu sustento com trabalho por conta de outrem.
Esquecem-se que o Zé pode questionar se o negócio está tão mal. porquê gastar o material e o gasóleo que dizem ser tão caro que lhes arruína o seu negócio?
A competitividade é um dos factores essenciais no progresso do país e das empresas.
O combustível é um dos componentes do negócio das transportadoras, não representa o negócio no seu todo.

Professores e tribunais

"O ministério de Isabel Alçada anunciou que foi notificado de uma sentença de outro tribunal que lhe dá "inteira razão", considerando que a suspensão da avaliação "penaliza" os docentes." ( Público)

Neste país é assim.
Os Professores querem progredir. entrar na carreira docente, etc, etc, sem avaliações. A tudo recorrem para atingir os seus fins. Os sindicatos dos ditos, ajudam a promover aqueles que não querem sere avaliados.
Os tribunais, sobre a mesma querela, aplicam acordãos opostos.
Se o Ministério da Educação está em Lisboa, porque se socorreram de Coimbra ou de Beja?

Manif da CGTP

Passou completamente ao lado a Manif da CGTP, mas ao que consta, terá sido a continuação de tantas outras que o apendice do PCP e mais alguns acólitos teimam em continuar a querer arrastar consigo os trabalhadores.
É evidente que são sempre os mesmos. Os que organizam e os que estão presentes.
Numa época de Rock in Rio, Pic Nic de apoio à selecção Luso-Brasileira (vulgo selecção nacional), de concerto no Estadio Nacional, tambem de aopio à dita selecção, bem podem argumentar que houve desvio de contestatários para outras actividades mais lúdicas.
Mas, a CGTP não pode ignorar que o seu tipo de sindicalismo, já deu o que tinha a dar.
Defesa dos trabalhadores, pouco ou nada. Defesa dos interesses mais imediatos dos Sindicalistas, isso sim. E pelo facto de coninuar a servir de "correia de transmissão do PCP", retira-lhe a credibilidade sobre a sua verdsadeira razão de exitir - promover um sindicalismo sério e honesto a favor e na defesa daqueles que trabalham.

Angola

Postais de Angola
1969-1971

Manuel Alegre


Aconteceu o esperado.
Ao PS era difícil outra alternativa.
Para muitos votantes no acto da eleição presidencial, tambem não lhe resta outra alternativa que não seja, não votar Alegre.
Que aproveite o comboio que os betinhos do BE lhe ofereceram para sacanear o PS.
Que conte os votos no final e logo verá o que lhe acontece.
Para uma terceira tentativa, jã não terá hipotese de concorrer com Marcelo Rebelo de Sousa.
Cá se fazem, cá se fazem.

29 maio, 2010

Portugal de hoje

Tem sido fomentada esta situação e o Portugal de hoje está assim.

"Por isso toda esta choramingueira, os rancores, os ódios, a mediocridade, o primitivismo das ideias e das palavras, que dia após dia enchem papel, olhos e ouvidos, já fartam. Não há paciência para o Portugal derrotado." (JN)

28 maio, 2010

O papa

Chegou, andou, partiu.
Trouxe uma mão cheia de nada outra de coisa nenhuma.
Gastaram-se milhões em sumptuosidades.
Outros tantos em dias de trabalho perdidos com perdas enormes na produção de uma economia em desespero.
Hoje, está tudo esquecido.
O Portugal ficou pior

Justiça

Passou a notícia e foi confirmada,  de que as escutas a José Socrates  andaram perdidas dentro do labirinto do próprio Tribunal, e ao serem procuradas desesperadamente, foram finalmente encontradas apensas a um outro processo que nada teria a ver com aquele caso.
Talvez um bom tema para a reflecção de como funcionam os tribunais, a Justiça no seu todo e porque não, perceber-se a razão porque surgem na comunicação social elementos de processos que deveriam estar e assim não estão, em segredo de jutiça.
Situações dete tipo, aparecem a público algumas vezes, porque são casos mediáticos, mas quantos outros, talvez milhares, que iguais a estes passam despercebidos?
Pacheco Pereira na Comissão de Inquérito, pediu a sanção disciplinar a um administrador da PT
supostamente envolvido no negócio da PT.
Será que agora tambem o vai fazer relativamente a esta situação que será bem mais grave do que a outra onde se mostrou muitissimo interessado?

O SOL


O Sol é assim como um caixote do lixo dos dejectos de notícias que não tem lugar noutros jornais.
É público que milhares ou milhões de portugueses não gostam de Manuela Moura Guedes (agora com mais razão, pois está com baixa e anda a pavonear-se por tudo o que é sítio). Por maioria de razão, Socrates não gosta dela.  Tem esse direito. Tambem não é proibido receber um telefonema onde lhe dizem que a dita senhora vai deixar de fazer o que tem andado a fazer. Quem estivesse no lugar de Sócrates, quem fosse seu conhecido ou amigo, se tivesse essa notícia, certamente lha comunicaria.
Mas o Sol, continua a esconder a sua raiva contra tudo o que é referência do PM ou do PS e vai daí, aqui temos, à sexta-feira, mais um vómito do jornaleco dirigido por um arquitecto jornalistico.

27 maio, 2010

Economistas, Professores, patrões e estatisticas

Por: José Niza
1.Nos últimos tempos tem-se falado muito de desgraças nacionais. De um modo geral, quem nelas mais fala, é quem mais devia estar calado.
Há dias, um grupo excursionista de dez ex-ministros das finanças foi a Belém falar com o Presidente da República – também ele ex-ministro das finanças – em nome da salvação da Pátria.
À frente da excursão ia Medina Carreira, o adivinho-mágico que há exactamente 34 anos anda a agoirar que Portugal vai acabar no dia seguinte. O restante séquito foi constituído por uma larga maioria de ex-ministros do PSD e do CDS, a saber: Eduardo Catroga, Miguel Beleza, Jacinto Nunes, João Salgueiro, Bagão Félix, Manuela Ferreira Leite. E, ainda, os ressabiados do PS, Pina Moura e Campos e Cunha.
À excepção de Ernâni Lopes – que estoicamente e com sucesso aguentou o impacto da intervenção do FMI nos anos 80 – todos os restantes, incluindo Cavaco Silva, são os coveiros das finanças públicas e os co-autores do descalabro económico em que hoje o País se encontra. E que não começou ontem, nem com Sócrates, nem com Teixeira dos Santos.
É preciso muita lata e muito descaramento, para este aglomerado de ex-ministros – que só são “competentes” quando não estão no governo – se arvorarem agora em sábios salvadores da Pátria quando foram eles, um a um, que irresponsavelmente a foram soterrando.
2. Um conjunto de dados recentemente divulgados pelo semanário Expresso – e aos quais, que eu saiba, ninguém prestou atenção ou dedicou relevo mediático – explica, preto no branco, porque é que Portugal está como está, é aquilo que é, e vai ser aquilo que não quer.
Vejamos o negríssimo retrato do Portugal que temos, trinta e seis anos depois do 25 de Abril:
O abandono escolar em Portugal é de 31%, mais do dobro do que aquele que existe nos outros países da União Europeia. Isto significa que por cada três alunos que entram para o ensino secundário, um deles fica irreversivelmente pelo caminho. Tudo somado dá centenas de milhar de jovens.
Mas ainda há pior: no que respeita ao número de adultos que concluíram, pelo menos, o ensino secundário – e nos 21 países europeus em que o estudo se realizou – Portugal figura num destacadíssimo último lugar, a grande distância do penúltimo, a Espanha.
mente, os primeiros quatro países onde se verificam as mais altas percentagens de adultos com o 9º ano (ou mais) são todos eles para lá do antigo muro de Berlim: República Checa (91%), três vezes melhor que Portugal; Estónia (89%); Eslováquia (87%); e Polónia (88%). Tudo isto prova que nestes antigos países de ditaduras comunistas, não havia liberdade, mas escolas é que não faltavam.
Curiosamente – desgraçadamente – os quatro últimos dos vinte e um são todos eles países do sul da Europa, onde abunda o sol mediterrânico e o “dolce farniente”: Grécia (60%), Itália (52%), Espanha (51%) e Portugal 27%, quase metade do penúltimo, a Espanha!
Quanto aos conhecimentos de matemática dos nossos trabalhadores, Portugal ocupa o 25º lugar em 29 países.
Mas, deixando os trabalhadores em paz, e passando para o mundo dos patrões portugueses, o que é que temos?
Temos que só 9% deles tem um curso superior. Temos que apenas 10% completaram o ensino secundário. E temos que 81% do total nunca foi além do 9ºano, ao contrário dos 28% da média europeia.
Em contraste com esta crua realidade temos dos professores mais bem pagos da Europa, com menos alunos por turma, e com menos horas de trabalho. E, apesar disto, temos também os professores menos avaliados e mais revoltados.
Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues bem tentaram fazer reformas e dar prioridade absoluta à educação. A resposta foram grandes manifestações e uma santa aliança de todos os partidos da oposição contra as reformas e a favor dos professores e da ridicularização das centenas de milhar de computadores postos ao dispôr das crianças e dos jovens. Em vez de se corrigirem algumas soluções propostas pelo governo, foi o bota-abaixo.
E tudo ficou como estava antes.
É este o Portugal que temos.
É este o atraso que temos.
Em boa verdade, já não somos Europa, somos uma jangada errática, habitada por uma multidão de semi-analfabetos, encalhada na História e sem futuro à vista.
“O algodão não engana”.  (ORibatejo)

Professores

Assim anda o nosso ensino.

Será que passaram os testes para familiares e amigos?

O argumento do CDS/PP é de antologia. Quer justificar o injustificável.

Como esta situação penaliza directamente a incompetência e falta de qualidade no processo, não defesa possível por parte dos sindicatos.

Mário Nogueira podia aproveitar e sempre fazia uma viagem aos Açores por conta do "orçamento" para se inteirar da situação.

"A decisão, esclarece a secretária da Educação e Formação, Lina Mendes, foi tomada segunda-feira "na sequência de falhas ocorridas nas referidas provas e por perda de confiança devida a quebra de confidencialidade quanto ao conteúdo das mesmas". O governo regional "reitera a defesa intransigente do máximo rigor, confidencialidade e qualidade no processo avaliativo dos alunos e do sistema educativo regional", frisa a governante anunciando ter já assegurado a substituição do coordenador desta comissão científica.

"Não fui demitido, demiti-me assim como toda a equipa de Matemática", afirmou Félix Rodrigues, investigador da Universidade dos Açores, rejeitando os termos de uma nota divulgada pelo governo açoriano. O também dirigente regional do CDS/PP e cabeça de lista do partido às eleições legislativas pelo círculo eleitoral dos Açores, declarou que a demissão se explica por o grupo de docentes "não ter local apropriado para fazer as provas", mas também apontou "a possível quebra de sigilo" e as "críticas dos sindicatos"." (Publico)

Trabalho?

Não querem trabalhar?

Não querem aprender?

Ou será que pensam que é nos bancos das universidades que tudo se aprende?

Serão todos ricos?

"Apenas 2700 jovens licenciados até aos 35 anos aceitaram até agora vagas para os estágios na Função Pública, um número que surpreendeu o Governo, já que fica aquém dos cinco mil lugares disponíveis." (Público)

Deputados

Há deputados a mais, ninguem duvida.

Assim como há Freguesias e Concelhos a mais neste país.

Há gente a mais por aí que vai vegetando por conta do "orçamento" e os deputados sem dúvida, que pertençam a essa casta que se acolhe debaixo da sombra daquilo a que chamam a expressão do voto popular para se considerarem uma escolha sufragada pelo voto.

Loução e muitos outros defensores da representatividade ilimitada está a esquecer-se que na maioria dos partidos e em especial no seu, só alguns dos ditos eleitos, não pelo Povo, mas pelas direcções dos Partidos é que botam faladura no Parlamento. Afinal onde está a perde de representatividade?

Nem queremos falar dos deputados que moram em Paris ou em Faro e são eleitos por circulos de Lisboa ou do Porto. Esses são representantes deles próprios.

Mas qual representatividade? Só se for de falar por falar, como é o presente caso de Louçã, que todos os dias tem que abrir a boca. Nesta época como ainda não há muita mosca, sai asneira.

Uma prova inequivoca da representatividade popular.

"O líder do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, afirmou hoje que o Partido Socialista quer reduzir o número de deputados no Parlamento para se "ver livre da opinião dos portugueses".

Em resposta às declarações proferidas quarta feira pelo deputado Mota Amaral, que defendeu a redução do número de deputados no Parlamento, o líder "bloquista" disse: "Há muito que oiço o PS dizer que quer reduzir o número de deputados para ver se se consegue ver livre da opinião dos portugueses que contestam que a política seja dirigida por estes governos que nos têm arrastado para uma crise".

Segundo Francisco Louçã, essa medida significa "retirar a representação nacional e isso as populações não aceitam, como não se aceita que um partido queira ganhar na secretaria os votos que não tem"." (Deputados a mais)


 

Festa do cavalo em Porto Salvo

Cavalo de Porto Salvo, que já tem 11 anos, faz parte do roteiro nacional das festas anuais portuguesas. Não se limitando apenas a trazer os amantes da arte equestre, muitos visitantes são atraídos pelo programa de espectáculos, pela gastronomia portuguesa e pelo artesanato, entre outros. Vai ter lugar a partir de amanhã e até dia 30, na Aldeia do Meio, em Porto Salvo, concelho de Oeiras.

De entre o programa de animação, destaque para o Derby de Atrelagem e a Taça Regional do Centro, no dia 29 de Maio, às 17 horas e a Gala Equestre, às 22 horas. Mais tarde, pelas 24 horas, terão lugar as tradicionais «Cavalhadas», antigos jogos com cavalos da Corte Real Portuguesa e a Garraiada.

No último dia da Festa do Cavalo realiza-se, às 15h30, uma demonstração equestre.

Esta é uma festa dedicada à tradição equestre, com a realização de concursos e demonstrações acompanhados de muita música e animação. (
Clix.pt)

Manuel Alegre

O PS resolverá bem  quem  irá apoiar para Presidente da República, deixando liberdade de voto aos seus apoiantes e simpatizantes - Anula ou vota em branco.
Votar Alegre, nunca

Caxias

Forte - Curva dos Pinheiros

Opinião

"O Público, cuja prudência na afirmação é correlativa à recusa da metáfora, colocou na primeira página de 23 de Maio, entalada entre Mourinho e a conclusão da série de televisão Perdidos, uma acusação terrível: "As causas que amarram a economia ao marasmo. Um problema que começou com Cavaco e com Guterres." O distinto periódico não só se distraiu no cacófato como acordou um pouco tarde para uma evidência conhecida há duas décadas.
O dr. Cavaco encheu o País de betão inútil. Recebeu oceanos de dinheiro para resolver dificuldades essenciais (repito: essenciais) e deu um tratamento uniforme aos problemas relativos ao desenvolvimento. Confundiu tudo. É um dos maiores embustes políticos de que há memória. O eng.º Guterres fez o percurso de interpretação clássica: o mal está na educação. Era a sua paixão ardorosa e a apoquentação da sua alma repleta de piedosas referências. O Cavaleiro de Oliveira escreveu que vivíamos numa "fermosa estrivaria." Guterres, num "pântano". Fugiu e escancarou as portas à direita mais abstrusa.
Se o nosso presente está ameaçado pela própria contingência da realidade que o envolve, deve-se a estes senhores, e a muitos mais outros, a perda da unidade de sentido que faz funcionar um país, uma nação. Tudo o que foi ministro da Economia e das Finanças tem passado pelas televisões apresentando respostas para a crise que não previram, ou que anteviram e não avisaram, ou que fomentaram por negligência e inépcia. Agora, são todos sábios e enunciam algo de semelhante ao fim da pátria tal como a conhecemos, e ao ocaso da democracia por ausência de cidadania. Enfim, dizem, a nossa tendência é a da servidão.
Fomos os "alunos exemplares" de Bruxelas: aceitámos a destruição do nosso tecido produtivo com a submissão de quem não foi habituado a expor questões e a enumerar perguntas. Pescas, agricultura, tecelagem, metalurgia, pequenas e médias empresas desapareceram na voragem, em nome da "incorporação" europeia. A lista de cúmplices desta barbaridade é enorme. Andam todos por aí. Guterres trata dos famintos do Terceiro Mundo; Barroso, dos "egocratas" de barriga cheia; os economistas que nos afundaram tratam da vidinha, com desenvolta disposição. Nenhum é responsável do crime; e passam ao lado da insatisfação e da decepção permanentes, como cães por vinha vindimada.
Impuseram-nos modos de viver, crenças (a mais sinistra das quais: a da magnitude do "mercado"), um outro estilo de existência, e o conceito da irredutibilidade do "sistema." Tratam-nos como dados estatísticos, porque o carácter relacional do poder estabelece-se entre quem domina e quem é dominado - ou quem não se importa de o ser. " (Baptista Bastos)

26 maio, 2010

TVI - Comissão de Inquérito morreu hoje

Com uma morte lenta anunciada, tocaram hoej a rebate os sinos da comissão parlamentar de inquérito ao caso TVI.
Na certidão de óbito, que será passado pelo médico que tem assistido desde o seu início à doente, João Semedo, deve constar que desde a sua nascença a comissão veio induzida com uma doença benigna cujas causa embora conhecida não conseguiu sobreviver com as diversas doses de medicamentos que lhe foram receitados.


"Todos os partidos abdicaram hoje de fazer uma segunda ronda de perguntas ao primeiro ministro, e preferem partir já para a fase final dos trabalhos da comissão de inquérito, cujo relatório será entregue dia 11 de junho. " ( Diario Digital)

O SOl, Saraiva, Felícia Cabrita e Ana paula Azevedo

Depois de tanta celeuma, ficou claro que os ditos jornais e jornalistas não podem fazer o que querem e quando querem.
Não haverá por agora tanta publicidade à decisão do Tribunal como quando da publicação das escutas, mas essa situação tambem já é um hábito.
O jornal e as jornalistas devem estar em boas condições económicas para proceder à liquidação das verbas com que foram condenados - 20.000 € para Saraiva e mais 10.000 € para cada uma das jornalistas.

"Tribunal proíbe Sol de publicar conversas de Rui Pedro Soares

O Tribunal Cível de Lisboa decidiu hoje manter a proibição de o jornal Sol publicar conversas em que o ex-administrador da PT Rui Pedro Soares tenha participado, apesar de o semanário já ter editado várias notícias sobre o caso desde fevereiro.
A decisão obriga ainda o diretor do Sol, José António Saraiva, a pagar uma indemnização de 10 mil euros pela violação das providências cautelares apresentadas em fevereiro por Rio Pedro Soares, enquanto as jornalistas Felícia Cabrita e Ana Paula Azevedo terão de pagar 5 mil euros cada uma.
O tribunal "mantém a proibição de os jornalistas editarem, em papel ou na internet, ou em qualquer outro meio, conversações ou comunicações telefónicas em que Rui Pedro Soares tenha participado", refere a sentença.
O documento refere também "a condenação dos jornalistas no pagamento duma indemnização pecuniária compulsória por cada violação dessas providências cautelares, no valor de 10 mil euros para José António Saraiva e de 5 mil euros para Ana Paula Azevedo e Felícia Cabrita". " (Diário Digital)

Manuel Alegre - Nãooooooo

Quem vota por devoção, não tem a obrigação de seguir o "fulanismo" ou o "partidarismo".

Manuel Alegre desde há muito está fora das hipóteses de obter o voto de muitos socialistas, da sua maioria.

Submarinos, já nos bastam os que o Zé vai ter que pagar.

Professores

Entra lá, oh preto!!!

Ora toma. Professor condenado por ter chamado preto a um aluno, que por acaso até o era.

Isto é , foi um problema. que se derimiu nos tribunais.
Pergunta-se, onde estiveram os sindicalistas para defender o seu companheiro de profissão? Ao que se sabe, não se manifestaram publicamente.
Será que estão a guardar energias para as  futuras greves?

Tenerife - Playa América

"Por: José Niza

1.Enquanto umas dúzias de deputados – alguns dos quais que nos tempos da Velha Senhora teriam dado competentíssimos inquisidores policiais – se ocupam e preocupam há meses com questões totalmente irrelevantes para o País, como o drama existencial de apurar se em Portugal existe ou não liberdade de informação, ou se o Primeiro Ministro mentiu ao Parlamento ao afirmar não ter tido conhecimento oficial do frustrado negócio PT-TVI, Portugal foi acossado por uma conjuntura financeira internacional que pôs em causa o cimento que cola a União Europeia, que é o euro, e esteve à beira de um colapso de dimensões incalculáveis.
A sanha persecutória contra Sócrates e contra o governo – da qual o actual líder da oposição Pedro Passos Coelho, com inteligência e dignidade sempre se demarcou – poderá satisfazer e alimentar os egos politicamente paranóides de deputados como Pacheco Pereira, Pedro Duarte, João Semedo e outros, mas em nada contribui, nem para a dignificação do Parlamento, nem para resolver os problemas da vida dos portugueses.
Não quero, pretenciosa ou saudosisticamente, invocar a estafada frase de que “no meu tempo é que era bom”. Mas a verdade é que, nos 15 anos em que fui deputado, não ocorreram coisas destas na Assembleia.
Nunca – nem nos momentos mais conturbados do pós-25 de Abril – aconteceram encenações como a do Parlamento funcionar num domingo, não por qualquer urgência de relevante interesse nacional, mas para ouvir o presidente da Comissão Executiva da PT sobre o não-negócio com a TVI.

2.A rápida evolução da recente e actual crise dos mercados financeiros lembra-me a pandemia da gripe A, que começou num país e rapidamente se propagou a outros. Esta “gripe financeira” começou na Grécia, por lá andou uns tempos, mas de um dia para o outro, como o vulcão da Islândia, começou a atacar Portugal sem apelo nem agravo. A seguir seriam a Espanha, a Itália e o próprio Reino Unido. O que é o mesmo que dizer que não seria só Portugal a afundar-se, seria a Europa toda.
“Para grandes males, grandes remédios”. Tocou a rebate e, de imediato, a hora da verdade chegou a Bruxelas. E de lá saíram imposições draconianas, mas necessárias. Mesmo assim, as medidas que em Portugal vão ser postas em prática – se comparadas com as que foram adoptadas pela Grécia, Espanha ou Reino Unido – são muito menos dolorosas.
Mas será uma ilusão pensar que serão suficientes ou transitórias. Não são: isto vai doer e vai durar.

3.Muitos portugueses – e com toda a razão – perguntarão: “Mas como é que isto foi possível” “Como é que deixaram chegar as coisas a este ponto?”
A resposta, para Portugal e para a Europa, é a mesma e espantosamente simples: “Isto aconteceu porque todos gastaram mais do que podiam”!
Mas uma coisa é a gente entender as razões. E outra é saber tirar consequências dos desvarios e dar algum repouso aos cartões de crédito. Isto, claro, para aqueles que os têm. Porque, os outros – e são muitos – terão de ser ajudados na pobreza, no desemprego, na doença. Estes terão de ser a prioridade das preocupações e os destinatários da SOLIDARIEDADE, se é que esta palavra politicamente ainda existe.

4.Como é que se sai disto? Quais os caminhos?
Não sou especialista na matéria. O que até talvez seja bom, porque em situações destas mais vale uma boa dose de bom senso, feito de experiência vivida, do que brilhantes elucubrações de cátedra.

Por exemplo:
Se cada português, ao comprar qualquer coisa – uma laranja, uns sapatos, um electrodoméstico, um vestido, uma T-shirt – optar por um “made in Portugal”, talvez dê trabalho a muita gente.
Se os bancos pagarem o IRC a 25%, como as outras empresas, em vez de apresentarem gananciosos lucros de 5 milhões por dia, talvez isto ande melhor e mais depressa.

Só que há uma pequena diferença:
No caso da T-shirt, quem decide é você.
E no caso dos bancos, é o governo.
E aqui é que “a porca torce o rabo” "

25 maio, 2010

Crise - uma exportação made in Portugal

Quando Portugal tosse o mundo constipa-se

Por estes tempos deve ser pouco recomendável que um português vá de visita a Londres, se lá for o melhor é ir organizado numa claque desportiva devidamente protegida pela polícia pois por lá ainda sabem para que servem as bolas de golfe, ou então visitar Londres como incógnito e quando alguém estranhar a pronúncia tipo portenglish chamar a atenção para a cor da pele e dizer que é marroquino, do tipo berbere, o que até nem deve andar longe da verdade.

Dizer a um dos duzentos e tal mil funcionários ingleses que poderão ir para o desemprego, a uma das inglesas de barriga que deixou de ter direito a cheque-bebé ou a qualquer servo de Sua Majestade que é português equivale nos dias que correm a pôr a vida em risco. Se por acaso virem algum tipo de pouca altura, moreno e com camisa Lacoste comprada na Feira do Relógio a correr por Piccadilly City abaixo podem ter a certeza de que foi um Portugal que cometeu o erro de dizer a um inglês que é português.
Os ingleses não nos vão perdoar as responsabilidades na crise financeira europeia e mundial, de nada nos serve dizer-lhes que não votámos em Sócrates nem usamos sapatos Prada, levamos na mesma por conta das responsabilidades do governo português naquilo que ingleses, italianos, gregos, espanhóis e muitos outros europeus estão a sofrer. Aliás, nestes dias em que a bolsa americana está em queda nem na Wall Street convém andarmos identificados, até os americanos que estavam convencidos de que Portugal era uma pequena ilha das Canárias já nos identificam como os responsáveis da crise mundial.
É isso mesmo, como garantem os nossos ex-ministros das Finanças, líderes partidários, associações das PME, Manuela Ferreira Leite, Cavaco Silva e toda a gente deste país que sabe pensar não há crise no mundo e muito menos na Europa, a crise é portuguesa, o culpado toda a gente o conhece, só há diferenças nas causas, para uns foi a política de direita, para outros a teimosia em construir o TGV.
O que é certo é que desde que Wall Street e a Europa soube do défice português as grandes praças financeiras entraram em sobressalto, as agências de rating corrigiram tudo em baixa, a Grécia ia indo à bancarrota e até Rainha de Inglaterra foi obrigada a poupar nas fraldas descartáveis, agora só as muda uma hora depois de beber o chá.
É isso mesmo não havia qualquer crise na Europa até ao dia em que as empresas de rating avisaram o mundo para o que se estava a passar em Portugal, foi a crise portuguesa que arrastou o mundo para uma das mais graves crises dos últimos cem anos. (In o Jumento)

18 maio, 2010

Descoberta sensacional

Existem  fosforos com a cabeca do lado contrario e tambe existem chavenas com a pega do lado contrario.
parece que sao estas  as grandes desbertas da comiss~ao de inquerito no final do sem mandato.

Marcelo volta a TV

Nao pode passar sem estar em permanencia a ser o foco de algumas atenc~oes.
Voltamosd ao nosso tema de sempre - quer ser Presidente, suceder a Cavaco Silva.
Na TV vai mantendo a chama acesa da montra da sua figura, pois de outra forma, sujeitava-se ao "anonimato"
As TV vendem este tipo de produtos a metro, isto e, ao minuto.
Ha quem goste.

Casamento gay -Cavaco Silva

Que maravilha de argumento o do Presidente.
Poderia ter arranjado mais uma duzia, mas este ja serve para tapar a boca a alguns papalvos.
O casamento gay, sempre em frente.

Vila Fria - Telefone público

Já não existe. Foi retirado

Frasquilho - feij~ao de duas caras?

Frasquilho - assina relatorio do BES dando acordo a politica do Governo.
No Parlamento defende exactamente o contrario.
Em que ficamos?

Trafaria

Entrada de restaurante - pormenor de painel de azulejos

16 maio, 2010

Citando um Blog amigo

"Citações.


A generalidade dos media patrocina o tremendismo. Saque fiscal, berrava um tablóide que ainda na véspera clamava por medidas duras. A oposição anda entretida com o caso PT/TVI. (Não vi o dr. Portas, nem o doutor Louçã, a proporem moções de censura ao governo.) Antigos ministros das Finanças (até Eduardo Catroga!, que deu cabo do saneamento de Ernâni Lopes ao gerar o Monstro) falam como se no tempo deles isto tivesse sido um mar de rosas. Bloggers que só lêem da Economist para cima fazem de conta que a realidade é estanque; na deles, o país ressurgia esplendoroso com Sócrates e duzentos mil funcionários públicos na rua. São patetas, mas o discurso do governo não ajuda a pô-los na ordem." ( hojehaconquilhas )

Economia - Crise - uma explicação?

"O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, considera que os mercados estão a passar pela situação "mais difícil" desde a Segunda Guerra Mundial."

Este "burro" diz cada baboseira.
Bom, se o mesmo tivesse dito, Vitor Constâncio ou José Socrates, cairia logo o Carmo, a Trindade,  a melhor nata dos economistas, recebidos ou não por Cavaco Silva, os opinadores "fixos" e "móveis" das Radios e Televisões, politólogos e jornalistas, economistas ou não, a dizerem que que eram uns lunáticos, uns mentirosos. Não falamos já dos melhores de todos  - os deputados.  Quando  Sócrates fosse ao Parlamento, era frito, como um "joaquinzinho".
Na nossa politica, é assim o dia a dia.
Uns acreditam nuns, outros acreditam nos outros.

Professora nua, posta na “rua”

Saneada sem apelo nem agravo por ter mostrado os seus dotes.

Procuramos nós - por onde andam os sindicatos, as Federações de Sindicatos, as Centrais Sindicais, os Mários Nogueiras das grande manifestaçoes, das entrevistas nas televisões?

Nem uma palavrinha, mesmo púdica que fosse.

Seguro, não irá à fonte, nem irá seguro

Quer copiar o PSD de Pedro Passos Coelho, lançando umas achas para uma fogueira que "ainda" não existe.

Que se cuide, pois, o seu futuro pode não ser tão fácil como foi o seu passado político.

O país não estará farto de "palradores" ?

«António José Seguro deixou na quinta-feira à noite, numa reunião da Comissão Política Nacional do PS, um aviso a José Sócrates: "Não é o momento de discutirmos porque chegámos a esta situação. Essa discussão ficará para outra altura." Mas vai mesmo fazer-se.

O tema era a crise. O aumento generalizado de impostos decretado pelo Governo, em aliança com o PSD, para fazer face à "gravíssima situação financeira" (palavra do porta-voz da reunião, Francisco Assis) que Portugal vive. Seguro solidarizou-se, em traços gerais, com o programa de austeridade aprovado no Conselho de Ministros (discorda dos aumentos no IVA). Mas deixou o tal aviso: um dia o PS terá de discutir como é que se chegou ao ponto que se chegou. Aproxima-se o tempo do ajuste de contas. Seguro sempre foi, desde 2005, um dos principais rostos da oposição no PS a Sócrates. Agora, com Alegre candidato presidencial, é mesmo o principal, para não dizer o único. Hoje, no Expresso, assumirá que um dia poderá ser candidato a líder e, logo, a primeiro-ministro. » (DN)

Papa - Milhões

Foram milhões gastos numa visita a convite de Cavaco Silva, diga-se.

Pergunta-se para quê?

O papa trouxe-nos, algo de novo, contribuiu para o nosso bem estar, reduziu as diferenças entre os ricos e os pobres. Nada.

O papa mostrou a sua sumptuosidade.

" INEM gastou 227 mil € com Papa

A visita de quatro dias do Papa Bento XVI a Portugal custou ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) pouco mais de 227 mil euros. Aquela que foi a maior operação de socorro desta década em Portugal implicou a mobilização de 83 meios (viaturas e helicópteros), 57 médicos, 63 enfermeiros, 133 técnicos de ambulância de emergência, 52 técnicos operacionais de telecomunicações de socorro e 15 elementos de logística." (CM)

Inverno

15 maio, 2010

Pensões, pensionista e pensionados

O que deram ao país?


Num país onde parece que tudo gira em torno de uma conta de deve e haver em torno dos impostos que se pagam e dos subsídios e borlas que se recebem, começa a ser tempo de questionar os portugueses e, em particular, as elites sobre o que deram ao país.
Por exemplo, o que terão dado ao país alguns dos ministros das Finanças que foram recebidos pelo Presidente da República? Sabemos que receberam cursos gratuitos, que alguns receberam bolsas para se doutorarem no estrangeiro, que coleccionam pensões abusivas, avenças e honorários de comentadores televisivos, isto é, recebem muito e tanto quanto parece deram muito pouco.
O que deram os magistrados ao país? Estudaram à borla, estiveram no Centro de Estudos Judiciários quase à borla, arranjaram emprego certo, ganham muito acima da maioria dos portugueses, recebem mordomias diversas, até tinham mais férias que os alunos da escola primária, mas a nossa justiça é uma desgraça, é quase uma anedota chamar justiça ao que se passa nos nossos tribunais. Ultimamente ultrapassaram mesmo os limites, decidiram intervir na política e fazerem golpes de estado com canhoneiras processuais.
Poderia enumerar quase todas as classes privilegiadas do país, grupos corporativos, ou opinion makers e lançar-lhes a mesma questão, o que têm dado ao país? Pouco, muitos deles nada e uma boa parte até só têm dado prejuízo. Uma boa parte das nossas elites enriquece com o subdesenvolvimento do país, seguem à risca a regra segundo a qual em terra de cegos quem tem olho é rei.
Começa a ser tempo de os portugueses começarem a identificar quem neste país está empenhado no seu desenvolvimento de quem em nome de falsas preocupações com o desenvolvimento está a enriquecer à custa do país, mesmo que esse enriquecimento fácil o esteja a destruir. ( O Jumento)

Educação sexual - Rei de Portugal emite opinião

Diz ele: forniquem à vontade
Este "Rei" nem categoria tem para andar "nú"

Jumento a bordo

14 maio, 2010

João Salgueiro

Enquanto andou a gerir o "patronato bancário" nem se ouviu falar dele.
Hoje, vivendo da sua reforma, é convidado e aparece por todo o lado.
Passou por ele enquanto representante dos bancos, os casos BPN, BPP e BCP e nunca se soube de uma sua opinião.
O modo displicente e arrogante com que falou frente a Baião Horta, na TV, demonstra o mau feitio de que sempre andou 1mpregnado.

Oeiras - Marina

13 maio, 2010

CTT

Uma pequena experiência:
 - Passe por uma estação dos CTT e peça que lhe vendam selos para envelopes normalizados com peso entre 20 e 50 Grs.
Não há para venda!!!
 Terá que comprar uma remessa de selos que não vão caber no envelope.
ALGUEM ACHA ISTO NORMAL?

Vende-se autoccarro

SC Braga vende autocarro novo, a estrear com 0 Klms.
"Segundo Domingos Paciência, porém, os minhotos não vão assumir-se como candidatos ao título: “Como é que se pode quando há clubes que investem 100 milhões de euros para ganhar o título e outros, como nós, que investem 12 milhões para conseguir um lugar na Europa?”Publico  )

Gastaram muito dinheiro no "novo autocarro"

Paciência Domingos!!!!, talvez um chá lhe faça bem ao corpo e ao espírito.

Cais do Sodre

Ao leme

12 maio, 2010

Corrupção

Esperemos para ver o que se vai passar.
Sempre temos afirmado que os maiores e mais complexos niveis de corrupção se encontram nas autarquias.

"Com as propostas hoje discutidas ficam concluídos sete dos oito processos disciplinares abertos em consequência da sindicância ao sector do Urbanismo" (Publico)

Professores

Demorou mas houve condenação
"O Supremo Tribunal de Justiça confirmou a condenação do pai de uma aluna da Escola Secundária Anselmo de Andrade, em Almada, a pagar uma indemnização de 10 mil euros a uma professora, por injúrias." (Público)

Barcarena - Oeiras

Economia - uma explicação?

Sempre  neste dilema - muitos, quando lhes interessa, desconfiam da fiabilidade das estatísticas outros por omisão, nem falam destas notícias.

"Portugal teve o maior crescimento da UE no primeiro trimestre " (publico)

Geneve

Fonte da Telha

11 maio, 2010

Papa

Seria cinismo se dissesse coisa diferente, mas… não vindo tarde, pois nunca é tarde para se condenarem criminosos. Já o deveria ter feito quando a seu tempo teve conhecimento do que se passava no interior da sua igreja.

Omitiu e omitindo passou a ser conivente. Não se vai livrar nunca desse estigma.

"Bento XVI disse que para fazer face aos escândalos de abusos sexuais é preciso "a penitência, a razão, a aceitação, o perdão (...) mas também a necessidade de Justiça, porque o perdão não substitui a Justiça". " (DN)

Benfica – 2 jogadores no Mundial

LISTA DE CONVOCADOS

Porteros: Julio César (Inter de Milán, ITA), Doni (Roma, ITA) y Gomes, (Tottenham, ING).

Defensas: Lucio (Inter de Milán, ITA), Juan (Roma, ITA), Luisão (Benfica, POR), Thiago Silva (Milán, ITA), Maicon (Inter de Milán, ITA), Daniel Alves (Barcelona, ESP), Michel Bastos (Olympique Lyon, FRA) y Gilberto (Cruzeiro, BRA).

Centrocampistas: Gilberto Silva (Panathinaicos, GRE), Elano (Galatasaray, TUR), Felipe Melo (Juventus, ITA), Ramires (Benfica, POR), Josué (Wolfsburgo, ALE), Kléberson (Flamengo, BRA), Kaká (Real Madrid, ESP) y Julio Baptista (Roma, ITA).

Delanteros: Luis Fabiano (Sevilla, ESP), Nilmar (Villarreal, ESP), Robinho (Santos, BRA) y Grafite (Wolfsburgo, ALE).

Hooligan extraditado para Portugal

Bem os FCP nem precisavam de ser extraditados. E Custóias ali tão perto.

"Adepto de futebol britânico extraditado para Portugal para cumprir pena" (Publico)

Luzerna - Suiça

Impostos, impostos pelos Governos

Parq ue conste e se saiba quem fez aumentar o IVA.
Vejamos:

As medidas adicionais em estudo pelo Governo não serão, caso sejam postas em prática, uma novidade para Portugal. O imposto extraordinário e retroactivo sobre o 13.º mês foi aprovado em 1983, era Mário Soares primeiro-ministro e Ernâni Lopes ministro das Finanças. O imposto incidiu sobre os rendimentos da contribuição predial, sujeitos a impostos de capital de 1982 e "independentes" (6 por cento) e sobre os salários, tanto do sector privado como da função pública, relativos ao período de Janeiro a Setembro de 1983. O imposto foi de 2,8 por cento sobre as remunerações, ou seja, cerca de um quarto do subsídio de Natal. retido na fonte entre Novembro e Dezembro.
Portugal vivia uma crise grave das contas externas que obrigou à intervenção do FMI. Para o ex-governador do Banco de Portugal José Silva Lopes, no seu livro A Economia Portuguesa desde 1960, a principal causa esteve na orientação da política económica, já que Portugal, com Cavaco Silva como ministro das Finanças do Governo PPD/CDS, executou em 1980 políticas "claramente expansionistas". Cavaco Silva explica nas suas memórias que Sá Carneiro e Morais Leitão, já falecidos, o pressionaram a aplicar medidas eleitoralistas.
Em relação ao aumento das taxas de IVA, a rapidez de obtenção de receita e a forma dissipada com que os contribuintes o sentem têm-na tornada popular entre os governos, apesar da subida dos preços, geralmente sentida por quem tem menores rendimentos.
A taxa normal de IVA subiu de 17 para 19 por cento em 2002, quando o Governo Durão Barroso, era Manuela Ferreira Leite ministra das Finanças, quis atenuar a quebra de receitas fiscais e evitar uma derrapagem do défice, mantendo-o nos 2,8 por cento.
A 1 de Julho de 2005, uma das primeiras medidas do Governo Sócrates, era Campos e Cunha ministro das Finanças, foi aumentar a taxa de 19 para 21 por cento para cortar o défice, avaliado pelo Banco de Portugal em 8,3 por cento do PIB. Mas em Março de 2008, o mesmo Governo decidiu baixar para 20 por cento, porque o défice de 2007 - de 2,6 por cento- fora, segundo Teixeira dos Santos, "o mais baixo dos últimos 30 anos".

por João Ramos de Almeida

Manuel Alegre nunca foi desertor


Podemos não gostar da sua personagem como político, mas não lhe demos lançar calunias.
Recordo perfeitamente a sua voz nos tempos idos da ditadura de Salazar e Caetano, quando transmitia da Rádio Argel programas para Portugal "amordaçado"
A maioria daqueles que o pretendem denegrir com as calunias da sua "deserção" merecem ser denunciados e repudiados.
Talvez umas passagens pelas matas de África lhes tonificassem o cérebro para não utilizarem os boatos para lançarem todo o tipo de aturadas sobre o carácter de um qualquer cidadão.

"Manuel Alegre e o Serviço Militar
10-05-2010
Para conhecimento de quem estiver interessado, divulga-se o registo do serviço militar de Manuel Alegre de Melo Duarte, que pode ser confirmado pelas entidades competentes, nomeadamente o Estado Maior do Exército.
  • Agosto de 1961: incorporação, como cadete, no Curso de Oficiais Milicianos, na Escola Prática de Infantaria, em Mafra.
  • Dezembro de 1961: fim do Curso acima referido com aprovação e promoção a Aspirante a Oficial Miliciano.
  • Dezembro de 1961: colocação no Batalhão de Infantaria 18, Arrifes, Ponta Delgada, São Miguel, Açores.
  • Julho de 1962: mobilização para Angola, passagem pelo Quartel Geral dos Adidos, em Lisboa, partida de avião, como Alferes Miliciano de Infantaria, para Luanda, onde é colocado numa Companhia da Guarnição Normal, comandada pelo Capitão Cruz Silva, do Regimento de Infantaria de Luanda, cujo Comandante é o Tenente Coronel Garcês de Lencastre.
  • O seu pelotão recebe como missão a realização de escoltas para o Norte, nomeadamente Quicabo, Beira Baixa, Nambuangongo e Quipedro. Protege colunas de civis e de reabastecimento e recolhe paraquedistas lançados na região dos Dembos. Várias vezes debaixo de fogo, a primeira das quais entre Nabuangongo e Quipedro.
  • Colocado pelo Comandante do Regimento de Infantaria de Luanda (RIL) em Quicua, na região da Muxima.
  • Cerca de um mês e meio depois, é transferido para o Regimento de Infantaria de Sá da Bandeira de onde, posteriormente, segue para Sanza Pombo, integrado numa Companhia comandada pelo Capitão Fernando Sousa (hoje Coronel Reformado, residente nas Caldas da Rainha).
  • O seu pelotão vai para o aquartelamento de Quixico, perto da fronteira com o Congo, onde se junta a outro pelotão, comandado pelo Alferes Miliciano Nuno Teixeira.
  • Em Março/Abril de 1963, é evacuado por motivo de doença ('zona') para a sede da Companhia em Sanza Pombo.
  • Depois de recuperado, recebe guia de marcha para se apresentar no Quartel General, em Luanda, para onde segue, a partir da Base do Negage, por via aérea.
  • Apresenta-se no Quartel General e recebe ordens para aguardar em casa novas instruções.
  • Alberga-se na residência do seu amigo, Alferes Miliciano de Infantaria, António Flores de Andrade.
  • Em 17 de Abril de 1963 apresenta-se nesta residência o Capitão de Cavalaria Cruz Azevedo. Pede desculpa de trajar à civil, afirmando que recebeu instruções nesse sentido, e mostra ao Alferes Miliciano Manuel Alegre de Melo Duarte uma ordem de prisão.
  • Manuel Alegre de Melo Duarte veste a sua farda e é conduzido pelo Capitão à Casa de Reclusão Militar, onde passa uma noite.
  • No dia seguinte, o Comandante da Casa de Reclusão entrega-lhe um documento de passagem à disponibilidade, assinado pelo Chefe do Estado Maior do Exército, Tenente Coronel Bettencourt Rodrigues. Informa-o de que tem de se vestir à civil e que a PIDE o espera à porta da Casa de Reclusão.
  • É detido por uma brigada da PIDE chefiada pelo inspector Pottier, sendo conduzido para a prisão de São Paulo.
  • Aí passa seis meses, sob a acusação de tentativa de golpe militar contra o regime do Estado Novo.
  • Findo esse período, é libertado com termo de identidade e residência em Luanda.
  • Como não é reintegrado no Exército nem enviado para a Metrópole, pede uma audiência ao Chefe do Estado Maior do Exército, que lhe é concedida. Manifesta estranheza pela sua situação e pelo facto de, sendo Oficial, ter sido entregue à PIDE.
  • Três dias depois da audiência o Chefe do Estado Maior do Exército ordena o seu regresso a Lisboa, na situação de disponibilidade.
  • Parte no "Vera Cruz" e chega em Dezembro de 1963.
  • A PIDE fixa-lhe termo de identidade e residência em Coimbra.
  • Em Maio de 1964 é avisado de que corre o risco de ser preso pela polícia política.
  • Refugia-se em Lisboa, na casa do poeta João José Cochofel. Dias depois é levado por este para a casa de Rui Feijó, a Casa de Vilar, na Senhora da Aparecida, Concelho de Lousada. Daí parte em Julho de 1964 para o exílio, com a ajuda dos Drs. Armando Bacelar e Montalvão Machado, em cuja quinta, perto de Chaves, atravessa clandestinamente a fronteira.
Encontrava-se na situação de disponibilidade e com o serviço militar cumprido.
  • Regressa a Portugal em 2 de Maio de 1974.
Conclusão: Manuel Alegre de Melo Duarte cumpriu o serviço militar, nomeadamente em África e em situações de combate. Não tem nada a esconder, ao contrário dos cobardes que espalham calúnias a coberto do anonimato e contra os quais não deixará de agir judicialmente." (Manuel Alegre)

Crise - titulos nas capas de jornais e revistas

Papa - visita para quê?


Há visitas a Portugal que nada servem.
Num momento em que os portugueses estão a contas com uma situação que não é nada confortável, vai receber de  braços abertos uma entidade que seria mal recebida em muitos outros estados da UE.
Foi escolhido Portugal, face a sua tendência de deixar passar em claro situações que outros paises e outros povos não deixam que aconteça.
Par alêm dos gastos com a segurança, transporte do visitante e do seu papamóvel, altares, cadeiras e cadeirões (nada disso fica de borla), Portugal fica com mais um buraco na produtividade e competitivade com as horas gastas para "ver o papa".
Visitas destas, não.  Não servem aos portugueses, apenas servem à Igreja

Notícia do dia de ontem

Barbas - Costa da Caparica