Afinal a "velha do Restelo" não é virgem.
E agora, onde está o suprema honestidade do PSD?
"Já parecem esquecidas as tentativas de intervenção do governo PSD na Lusomundo, que levaram à minha demissão", diz Granadeiro
Afinal a "velha do Restelo" não é virgem.
E agora, onde está o suprema honestidade do PSD?
"Já parecem esquecidas as tentativas de intervenção do governo PSD na Lusomundo, que levaram à minha demissão", diz Granadeiro
Como vai a nossa justiça.
Alguem pode acreditar nela?
«Bernard L. Madoff, responsável por um esquema de fraude que prejudicou milhares de investidores de Wall Street, foi esta segunda-feira condenado a 150 anos de prisão.»
Embora com a meteorologia a ajudar, pois as temperaturas baixaram e chuveu em quase todo o país, tem-se notado uma enorme afluência a drogarias, supermercados e perfumaria, por parte da grande maioria dos professores, para a compra de perfumes, águas de colónis, desodorizantes e sabonetes.
A razão deste desusado movimento terá a ver com a necessidade da maioria daqueles trabalhadores do Estado em não deixar "rasto" dos resultados do excesso de trabalho que passaram a ter após o final do ano lectivo.
Consta que muitos estão a aprovisionar parqte daqueles produtos, com receio que se esgotem, pois vão ter que os usar com mais assiduidade que o normal, até meados de Setembro próximo, altura do recomeço do seu habitual trabalho lectivo - as aulas
Primeiro-ministro na sessão do Fórum Novas Fronteiras dedicada aos jovens Sócrates acusa direita de querer retroceder nas políticas sociais O primeiro-ministro, José Sócrates, acusou hoje a direita de querer "rasgar" as políticas sociais e de modernização desenvolvidas pelo Governo, apostando num "Estado mínimo". |
O Cavaco de Boliqueime
O maior erro que Sócrates terá cometido, para gáudio dos alegristas, pois ter acreditado que poderia governar com Cavaco como Presidente ou, pior ainda, que Cavaco se ajustava que nem uma luva no papel de presidente. Sócrates não percebeu duas coisas: que Cavaco sempre ambicionou mandar simultaneamente em Belém e em São Bento e que tem como único objectivo político a projecção da sua própria imagem pessoal.
Enquanto Sócrates parecia cair nas graças do eleitorado Cavaco aceitou uma posição subalterna, colou-se à imagem do primeiro-ministro, os seus assessores mantiveram-se em silêncio, até elogiava as reformas promovidas por José Sócrates, incluindo a da Educação, usava-as de forma vaidosa nas suas viagens ao estrangeiro. Nunca foi solidário nos momentos difíceis, limitou-se a colar-se aos sucessos de Sócrates.
Com a crise financeira Cavaco mudou radicalmente, Manuela Ferreira Leite e a demais tralha cavaquista que andava dispersa e sem objectivos políticos animou-se, os assessores de Belém saíram do anonimato para ajudarem à eleição da antiga directora-geral da Contabilidade Pública, o único cargo público onde a actual líder do PSD poderá ter tido uma nota acima da negativa.
Com a chegada de Ferreira Leite à liderança do PSD Cavaco Silva mudou a sua estratégia, passou a acumular as funções de presidente da República com as de presidente vitalício do PSD, o tal PSD do qual se desvinculou tal como tanto disse no debate com Soares durante a campanha das presidenciais. Enquanto com Marques Mendes Cavaco tentava impor ao país a partilha do poder pelo PSD com recurso a pactos de regime, com Manuela Ferreira Leite e a crise financeira já a provocar estragos Cavaco Silva passou a usar o argumento dos consensos alargados para vetar todas as decisões do Parlamento que não lhe agradassem ou que fossem contra os interesses estratégicos do PSD. Sempre que Ferreira Leite protestava contra uma votação parlamntar Cavaco vetou ou questionou os diplomas, a não ser em questões menores.
A partir do momento em que acreditou que Sócrates poderia perder a maioria absoluta Cavaco começou a alinhar com as posições de Ferreira Leite, chegou-se ao ridículo institucional de deixar que Ferreira Leite antecipasse as suas intervenções políticas ou de tornar suas as posições políticas de Manuela Ferreira Leite. A partir daí sempre que Manuela Ferreira Leite espirrava era declarada a gripe em Belém, o extremo do ridículo ocorreu agora com a suposta compra da TVI pela PT.
Enquanto Manuela Ferreira Leite era administradora não executiva do banco Santander Cavaco Silva não questionava as obras públicas, limitava-se a meter grãos no processo de decisão política, como sucedeu com a localização do aeroporto, nunca questionou a sua necessidade nem a capacidade de o país o financiar, optou por questionar a sua localização. Em relação às restantes obras públicas, como o TGV, nunca as questionou. Com Ferreira Leite em líder do PSD o presidente passou a considerar mais importante para o desenvolvimento do país a construção de estradas para carroças de burros do que quaisquer outras vias de comunicação. Se há coisa que Cavaco Silva sempre apreciou foram as grandes obras, porque mudou de opinião? O caso do financiamento da SOMAGUE à campanha eleitoral de Durão Barroso e Ferreira Leite diz tudo, quando o PSD voltar ao poder vamos perceber que Cavaco não é assim tanto a favor daquelas estradinhas que Salazar mandava construir.
Mais do que presidente da República Cavaco é neste momento o líder do PSD usando as suas competências para manipular a opinião pública. Veja-se a forma como se tem comportado em relação aos casos BPN e Freeport. No caso BPN usou toda o poder da instituição para que em má hora foi eleito para proteger um dos maiores responsáveis do BPN, até hoje Dias Loureiro nem sequer foi incomodado pelos investigadores e não há o mais pequeno sinal de evolução nas investigações. No caso Freeport chegou a chamar a Belém o representante sindical dos magistrados, passando pró cima do Procurador-Geral da República.
Cavaco tem um projecto pessoal para cuja concretização a democracia é meramente instrumental, Cavaco quer ficar na história como um grande político, algo que nunca foi nem será, limitou-se a surfar nas circunstâncias, a usar os poderes que teve para gerir a sua imagem e poder. Cavaco não tem ideologia nem projecto político, o seu projecto é o de um rural de Boliqueime deslumbrado com o poder que sonha tê-lo de forma absoluta graças a uma democracia que apesar dos seus trinta anos ainda gera não tem anti-corpos suficientes para rejeitar falsos salvadores da Pátria.
PS: a partir desta data neste blogue "Presidente da República" passa a escrever-se com letra pequena, pela actuação partidarizada de Belém o termo não merece a utilização de maiúscula, o actual inquilino de Belém é um presidente menor na curta história da democracia portuguesa. « in O Jumento»
Será que ainda alguem tem dúvidas de que Cavaco Silva não é o Presidente de todos os portugueses?
«Não comentava questões de política nacional fora do País, mas agora, a propósito das datas das eleições legislativas e das autárquicas, não só o fez - solidarizando-se com o (seu) isolado PSD - como se pronunciou sobre um assunto de Estado, baseando-se em sondagens que não têm credibilidade ou, simplesmente, nem existem.
Depois, decidiu abrir uma excepção. E, em vez dos silêncios ou comunicados com que reagiu ao envolvimento do seu nome no caso BPN ou às suspeições sobre Dias Loureiro, Cavaco Silva intrometeu-se no negócio PT/Prisa. E não falou como economista, falou à político - daqueles de quem tantas vezes se demarca, exigindo explicações aos responsáveis de uma empresa privada cotada nas bolsas de Lisboa e Nova Iorque.
Ambas as intervenções contrariam tudo aquilo que tem feito enquanto Presidente da República. Uma pena. Até porque, como ambas foram tão excepcionais e tão favoráveis ao PSD, é fácil perceber os que o acusam de oposição ao Governo.»
Por onde andará o processo disciplinar sobre as alegadas pressões sobre os Procuradores?
A tempestade só tinha interesse antes das eleições para o Parlamento Europeu?
Dúvidas?
Para que vos quero.
Uns sim, outros não.
« Depois de, a semana passada, um grupo de 28 economistas terem defendido que se parasse para pensar nalguns grandes projectos de obras públicas, agora é a vez de cerca de 60 académicos proporem políticas económicas à esquerda das seguidas nos últimos anos. Um ex-secretário de Estado num governo do PS, José Reis, e o líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, contam-se entre os subscritores»
Em vez de os prender ...
Especialistas em colocar o dinheiro fora das vistas dos inimigos, deve ser mesmo verdade.
Ficamos em espera para ver.
«Os cinco arguidos no processo BCP podem ver apreendidas e declaradas perdidas as vantagens patrimoniais que obtiveram, caso o Ministério Público consiga provar em julgamento a prática dos crimes de manipulação de mercado, falsificação de documento e burla qualificada.»
Assim foi e assim será?
«"A dança do TGV é a imagem de Portugal ao espelho. Perdemos tanto tempo a fazer estudos que ficamos sem tempo para os materializar."
Daniel Amaral, "Diário Económico", 26-6-2009
O provincianismo destes políticos nunca mais acaba.
«A Junta Metropolitana do Porto acusou, ontem, o Governo de promover um "verdadeiro escândalo" na aplicação das verbas provenientes do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). Em causa está a resolução 86/2007 do Conselho de Ministros que permite a transferência, para a capital, de verbas destinadas às regiões de convergência (as mais pobres), desde que se considere que os projectos em causa beneficiarão o país todo.»
Sempre vão ter que se esforçar.
Mas coitados, com tanto tempo de férias e de trabalho extra-escolar, vão ter dificuldade em se adptar às novas exigências.
« Os professores avaliados com Muito Bom e Excelente durante períodos consecutivos terão uma redução de quatro anos no tempo de serviço exigido para aceder à categoria de professor titular, anunciou o secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira»
Cavco Silva ouviu as "preces" da maioria dos partidos.
O PSD, alija sempre a responsabilidade para os outros, quando os seus interesses não são aceites.
Desta vez coube dizer que todos os outros partidos é que são os responsáveis por o PR ter marcado em datas diferentes os próximos actos eleitorais.
Deveria ter responsabilizado o seu mentor que está em Belém, mas não.
«A campanha eleitoral para as legislativas vai decorrer entre 12 a 25 de Setembro. A data das eleições, anunciada este sábado por Cavaco Silva, vai ser a 27 de Setembro para a escolha dos 230 deputados, de acordo com o que noticia a Agência Lusa.»
Ser professor
É despertar a magia do saber
É abrir caminhos de esperança
É desvendar o mistério do cálculo da fala e da escrita
É criar o real desejo de ser.
É promover o saber universal
Especializar políticos, médicos, cientistas
Técnicos, administradores, artistas...
É participar profundamente do crescimento social.
É trabalhar em grande mutirão
lançando as primeiras frases
que transformarão idéias em projetos
Executados em terra firme ou em imensidão.
É não se dar conta da amplitude
de um trabalho que é MISSÃO
Mover o mundo através do operário ou
presidente que um dia passou por sua MÃO.
15 de Outubro dia do Professor.
de Eudália Moreira de Sampaio
«Estou muito triste com o nosso presidente da republica, deixou cair a máscara, e voltou a vestir a camisola do seu partido ,(o que é uma pena ), não costuma falar de negócios de empresas particulares, mas desta vez abriu uma excepção, para falar da PT. Eu pergunto porque não abre mais uma excepção para falar do seu pessoal dos BPN e BPP etc...daqueles milhares de milhões. Parece o porta-voz da dra manuela, a dama de ferro , do antigamente, para agora """ela sim """ se tornar dócil, mudando a sua imagem, parece uma outra pessoa, a nossa avó cantigas, está muito mais simpática, digo eu ....ainda bem.»
Será que estes esclarecidos politicos deste país, desconheciam esta situação?
A Oposição tem todo o interesse em deitar gasolina da fogueira, mas o Governo e o partido que o apoia não deveria ter falado neste assunto?
Compreende-se que a Oposição, em especial o PSD não queira perder uma das bases fundamentais na acção de oposição ao Governo que é feita pela estação TVI, razão porque empolou o caso, mas o Governos, senhores, como se deixaram ambrulhar?
«Entrevista à RTP1
Zeinal Bava: "Qualquer sugestão de instrumentalização é um insulto"
O presidente da comissão executiva da Portugal Telecom (PT), Zeinal Bava, diz que "qualquer sugestão da instrumentalização é um insulto", referindo-se às críticas de vários partidos da oposição às negociações entre a Prisa e a Media Capital, que argumentam que o Estado (que detém uma golden share na PT) poderá ter interesse em que a empresa de telecomunicações fique com parte da TVI.
Em entrevista à RTP1 há minutos, Zeinal Bava respondeu ainda às afirmações do Presidente da República Cavaco Silva, que disse hoje que, "por uma questão de transparência", a PT deve explicar que motivos a levam a querer comprar 30 por cento da Media Capital à espanhola Prisa.
"O nosso estatuto de empresa cotada em bolsa garante ética e transparência", afirmou o presidente da comissão executiva da PT, salientando que, a concretizar-se, o negócio terá sempre de ser submetido ao aval de vários reguladores.
Zeinal Bava garantiu não haver ainda nenhum acordo firmado com a Media Capital e refere que os 30 por cento (a participação que a PT assumiria na dona da TVI) e os 150 milhões de euros (o valor de negócio) são "especulações".
Respondendo à questão sobre se a PT informou o Governo sobre o potencial negócio, Zeinal Bava referiu apenas que a empresa não discutiu o tema na comissão executiva, "o primeiro fórum em que o assunto tem de ser discutido".
O presidente da PT adiantou que o tema não foi abordado na reunião do conselho de administração de hoje, mas que teve de "prestar esclarecimentos", devido ao comunicado feito à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Zeinal Bava afirmou ainda que a venda da Lusomundo não foi aprovada pelo Estado, que detém uma golden share (posição accionista minoritária, composta por 500 acções, que confere alguns direitos especiais).»
Depois de ter passado pela "vergonha" que passou, ainda não lhe bastava ser enxovalhado por Manuela Ferreira Leite.
Não será falta de vergonha o que esta senhora tem?
Ferreira Leite critica Jorge Miranda por se rebelar contra resultado da eleição
A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, considerou hoje em resposta ao constitucionalista Jorge Miranda, que falhou a eleição para Provedor de Justiça, que em democracia é impróprio alguém "rebelar-se quanto ao resultado de uma votação". «in Público»
Ora aqui está a "inveja, dor de cotovelo, igorância", etc de que tanto os professores argumentam quando são confrontados com esta realidade que lhes é aplicada – trabalho para uns, férias e férias para outros.
Até nos privados o calendário de férias ou de trabalho é diferente.
"O calendário escolar para o próximo ano lectivo determina que as aulas para os estabelecimentos de ensino básico e secundário tenham início entre os dias 10 e 15 de Setembro de 2009, enquanto para a educação pré-escolas o começo das actividades está previsto entre 9 e 15 de Setembro de 2009.
Para os alunos dos 9.º, 11.º e 12.º anos as aulas terminam a partir de 8 de Junho de 2010, enquanto para os restantes anos de escolaridade o ano lectivo acaba a partir de 18 de Junho de 2010.
No período em que decorrem os exames nacionais, as escolas devem adoptar as medidas necessárias para que os alunos dos anos de escolaridade não sujeitos a exame tenham o máximo de dias efectivos de actividades escolares, de modo a garantir o cumprimento integral dos programas das diferentes disciplinas e áreas curriculares.
Para as interrupções lectivas estão previstas as seguintes datas: de 19 de Dezembro de 2009 a 3 de Janeiro de 2010, de 15 a 17 de Fevereiro de 2010, e de 27 de Março a 11 de Abril de 2010.
As actividades educativas nos estabelecimentos do ensino pré-escolar terminam entre 5 e 9 de Julho de 2010. As interrupções estão previstas por um período de cinco dias úteis, seguidos ou interpolados, entre os dias 21 de Dezembro de 2009 e 1 de Janeiro de 2010, e entre 29 de Março e 5 de Abril de 2010. Haverá, também, um período de interrupção das actividades educativas entre os dias 15 e 17 de Fevereiro de 2010.
Nos estabelecimentos particulares do ensino especial dependentes de cooperativas e associações de pais que tenham acordo com o Ministério da Educação, as actividades lectivas principiam no dia 3 de Setembro de 2009 e terminam no dia 18 de Junho de 2010.
Nestes estabelecimentos, as interrupções das actividades ocorrem entre os dias 21 e 25 de Dezembro de 2009, 15 e 17 de Fevereiro de 2010, e 2 e 5 de Abril de 2010."
Em tempo de muitas tretas
Há um caderno e uma caneta,
que levo comigo a todo o lado,
para quando me sinto inspirado,
escrever meus poemas da treta.
Às vezes parece que sou poeta,
ao fazer rimas todo o santo dia.
Mas isso não passa duma mania.
Eu gosto é de andar de bicicleta!
Porém, hoje está de chuva, faz frio.
Eu, neste dia invernoso desgraçado,
Fico por aqui, ao computdor sentado.
Não posso ir pedalar pela beira-rio.
Utilizando uma variedade programada de argumentos, agora surge com esta justificação.
Primeiro foi por razões económicas. Economia, por economia, se for primeira ministra, substituirá o papel higiénico por papel de jornal, pois assim sempre haverá menos despesa.
Quanto á democracia, talvez se venha a recordar que congelar a democracia por 6 meses, não seja um mal menor
«A líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, considerou esta quarta-feira que a realização das eleições autárquicas e legislativas no mesmo dia não prejudicam a democracia e ainda a reforçam.
'Ninguém está a pôr em causa a democracia quando se defende que as eleições sejam no mesmo dia, bem pelo contrário, eu considero que a democracia ficará reforçada se a abstenção diminuir e duvido que as eleições tão seguidas seja bom para combater a abstenção', afirmou a líder social-democrata à saída da audiência com Cavaco Silva, no Palácio de Belém.» «Correio da Manhã»
Aí está a força do PC
São "negócios" como este que o PCP ajuda a concretizar.
Será que o PCP desconhece que as empresas sabem fazer as suas contas?
Agora os trabalhadores ficaram a perder com o negócio. Até ao final do ano.
A partir daí, será que vão ficar sem emprego?
Nessa altura, se tal acontecer, será que se vão manifestar à porta da Soeiro P Gomes?
Quem não se lembro da passagem de Moniz pela RTP?
Cremos que foi no tempo de Cavaco Silva no Governo.
À data atacou tudo o que era socialista.
Manuela Ferreira Leite, o PSD e o CDS sabem bem do que Moniz fez e do que tem feito agora que está na TVI.
Razão de sobra para o nervosismo de Manuela Ferreira Leite sobre o actual tema da possível compra de 30 % daquela estação pela PT.
Socrates explicou no Parlamento que desconhecia o que se passava e que não tinha que se intrometer no negócio.
Manuela Ferreira Leite à noite e em directo chamou mentiroso com todas as letras ao Primeiro Ministro de Portugal.
A Portugal Telecom desmentiu as notícias postas a circular atraves de Henrique Granadeiro.
Pergunta-se e agora?
O PS e o Primeiro Ministro só terão que desmascarar todas estas artimanhas armadas para ajudar a chegada ao poder da Velhota do Restelo, com a ajuda que tambem lhe tem dado o Velho de Belem.
Como alguem escreveu, são tantos, mas não conseguiram chegar aos 30 para assinar o memorando
«As últimas décadas foram reinado dos economistas, o que por si só justifica que se use com os economistas de verdadeira franqueza. Pois bem, sejamos francos: são poucos os economistas cuja reputação tenha aumentado com a crise. E, desses, não os vi assinar o manifesto dos 28 economistas contra os grandes investimentos públicos.
Tal como acolhemos o facto de terem opinião sobre o TGV, os mesmos 28 economistas não poderão levar a mal que se lhes pergunte: quantos de entre eles acertaram nesta crise? Quantos resistiram à ideia de que o mercado poderia e deveria decidir sozinho? Quantos avisaram a tempo que a estrutura de incentivos dos altos executivos nos estava a conduzir para o desastre? Destes, poucos ou nenhum (talvez apenas Silva Lopes?).
Como é evidente, o terem fracassado na crise não lhes tira razão sobre as infra-estruturas. Mas significa que devemos recusar os equívocos deste manifesto. Não, os 28 não são uma colecção plural, muito menos apolítica, de economistas: são economistas de direita, o que é estupendo, mas é o que é. Não, os economistas não têm nenhum direito de pernada sobre as grandes decisões da sociedade: devem participar nelas tanto quanto os geógrafos, os urbanistas, os engenheiros e os cidadãos em geral. E não, estes nomes não esgotam o panorama da opinião económica em Portugal.
Existem felizmente economistas que acertaram na crise e - muito provavelmente - acertam no remédio. Não fazem parte dos 28, mas tenho mais motivos de confiança neles. A cada passo da crise souberam descrever o que se estava a passar e propor soluções e redesenhos do sistema que só depois se consolidaram na imprensa económica internacional. Nunca perdi o meu tempo quando lhes dei atenção. Não pagam anúncios de página inteira na imprensa nacional. Mas escrevem em blogues. Num em particular, chamado Ladrões de Bicicletas, está uma equipa inteira: João Rodrigues, José Reis, José Maria Castro Caldas, Nuno Teles, Jorge Bateira. Dir-me-ão: são de esquerda. Pois são. E não assinaram o manifesto, o que está longe de os diminuir. Se preferirem, tenho dois economistas de centro-esquerda para adicionar: Carlos Santos, de O Valor das Ideias, e João Pinto e Castro, do Blogo Existo. Qualquer deles, no seu estilo, tem aguentado este debate com desenvoltura, criatividade e segurança.
E não precisam de ser pura e simplesmente economistas. Pedro Lains, historiador da economia (que não é de esquerda, tanto quanto sei), tem também escrito no seu blogue sobre a questão das infra-estruturas de transporte, lembrando que a decisão está longe de ser unicamente económica.
Nem todas as questões estão respondidas. Serão as grandes obras inimigas das "muitas pequenas obras" na reabilitação urbana que eu defendo como prioritárias? Serão todas estas obras iguais, das auto-estradas ao novo aeroporto e ao TGV?
Mas não me venham dizer que a única opinião disponível é um manifesto de 28 economistas convencionais, propondo a criação de uma comissão de sábios convencionais, envolvida em discurso inconclusivo. Façam esta experiência: leiam os outros, e depois digam-me da diferença.»
«Publico»
«Os velhos do Quelhas
Tenho de confessar que pouco ou quase nada sei do abaixo assinado dos 28 economistas (mais ou menos uma turma nos meus tempos de estudante do ISE), ouvi um ou dois nomes de entre os muitos que assinaram e fiquei a saber que defendem que as grandes obras públicas sejam adiadas ou melhor estudadas, qualquer coisa assim. Não me interessei pelo assunto porque considerei a posição um fenómeno recorrente a que já aqui chamei fruta da época, quando ocorre um tsunami aparecem os vulcanólogos e meteorologistas, quando aparece uma nova estirpe da gripe é a vez dos epidemiologistas e por aí em diante, se o tema é a dívida externa é natural que estes ilustres estejam preocupados. As suas medidas têm para o futuro de Portugal a mesma importância que terá o sistema de detecção de tsunamis prometido por Pedro Santana Lopes.
Só que a dívida externa não foi provocada por nenhum sismo, não nos engoliu de repente, é antes uma vaga que ganha dimensões depois de uma enchente que dura há anos. E ao contrário do que muitos cidadãos podem concluir com esta tomada de posição, nem sequer é provocada principalmente pelas obras públicas, é antes o resultado do desequilíbrio das trocas comerciais com o exterior que, por sua vez, é alimentado pela perda de competitividade das empresas e pela expansão da procura de produtos importados.
Só que estes senhores, como já aqui se disse em várias ocasiões, andaram muito entretidos a defender reduções salariais e equilíbrios orçamentais, esquecendo que aquele que sempre foi o grande problema da economia portuguesa, o desequilíbrio comercial com o exterior. Graças ao conforto resultante da adesão ao euro esqueceram-se de que o facto de termos a mesma moeda que os nossos parceiros comerciais, inviabilizando desvalorizações, não significa que não tenhamos que pagar o que compramos.
Onde estiveram estes velhos do Quelhas nos últimos anos? O que disse Luís Cunha sobre o desequilíbrio comercial enquanto foi ministro das Finanças?
Ainda há poucos meses se discutiu a construção do novo aeroporto e muito destes senhores andavam preocupados com a localização. Um dos grupos que elaborou o estudo até analisava as questões de ordem económica, mas, pelo que se vê, esqueceram-se do mais importante, do pilim. Andaram meses a discutir a localização e agora dizem que o problema é o endividamento! Bem, ou são idiotas ou andam a gozar com os portugueses. A não ser que o endividamento externo nos tenha inundado de repente, como se fosse um tsunami de contas por pagar.
Independentemente do que se possa dizer das opiniões técnicas destes ilustres cérebros, há uma evidente desonestidade de quem usa o argumento do endividamento soa agora, como se fosse uma bomba H made in Coreia do Norte. O que digo dos velhos do Quelhas, digo do velho de Belém e outras velharias económicas que andam por aí. Apesar do ar sério com que faltam, há muita falta de seriedade em quem usa os indicadores económicos em função da conjuntura política. É como se um médico optasse por tratar um cancro com aspirinas porque está a meio da legislatura, apenas optando pela cirurgia em vésperas de eleições.
Além disso, devo dizer que não reconheço autoridade moral a alguns nomes que ouvi par falar em defesa do país, a gente que vive à grande e à francesa à custa de pensões oportunistas, que sempre demonstraram estar mais preocupados com as suas contas bancárias do que com a situação do país.»
"Curiosamente, a imprensa europeia - e a portuguesa ainda menos - não deu suficiente relevo ao plano de reforma financeira apresentado pelo Presidente americano. A Europa parece ainda estar noutra. Mais ou menos parada à espera que passe a crise para que tudo fique na mesma. Não é possível." « Mário Soares, "Diário de Notícias", 23-6-2009 » |
Sòcrates o grande culpado
« Taxa de desemprego deverá chegar aos dez por cento
OCDE terá 57 milhões de desempregados em 2010
A taxa de desemprego nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) deverá atingir os 10 por cento no final do próximo ano, estimando-se que nos trinta países que integram a organização haja 57 milhões de pessoas sem emprego.
A confirmarem-se as projecções hoje divulgadas pela OCDE, em 2010 será atingida a taxa de desemprego mais elevada desde 1970.
Em 2008, a taxa de desemprego na OCDE foi de 6,8 por cento (37,2 milhões de desempregados), apontando as estimativas para um índice de 7,8 por cento em Abril.
Para a secretária geral da organização, o desemprego continuará a aumentar mesmo depois da retoma económica, justificando-se o empenho em medidas persistentes de apoios aos desempregados.
Angel Gurria recomendou, por isso, o reforço da aposta na formação para manter os desempregados em contacto com o mercado do trabalho e na melhoria das suas qualificações.
A OCDE é uma organização composta por trinta países: Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, República Checa, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Japão, Coreia, Luxemburgo, México, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Polónia, Portugal, Eslováquia, Espanha, Suíça, Suécia, Turquia, Grã-Bretanha e Estados Unidos.»
« Público»