Estás preso porque os Juízes estão convencidos que... não há provas nem certezas
"Mais de 20 milhões de euros foram recebidos por Santos Silva até 2009, de acordo com a investigação
A equipa do Departamento Central de Investigação e Acção Penal responsável pela investigação a José Sócrates está convencida de que os mais de 20 milhões que o empresário Carlos Santos Silva acumulou na Suíça - e que em 2010 transferiu para Portugal - pertencem ao ex-primeiro-ministro. Ainda que persistam algumas dúvidas sobre a origem deste montante, uma coisa é quase certa: a ter existido corrupção, esta aconteceu ainda no mandato em que Sócrates governou com maioria absoluta, uma vez que este dinheiro foi acumulado até 2009.
Sócrates e o empresário estão indiciados por corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais. No despacho do juiz de instrução criminal Carlos Alexandre, que determinou a prisão preventiva de ambos, e de acordo com o "DN", é possível ler que as transferências constantes de Santos Silva para Sócrates não fazem sentido para o magistrado.
A equipa do Departamento Central de Investigação e Acção Penal responsável pela investigação a José Sócrates está convencida de que os mais de 20 milhões que o empresário Carlos Santos Silva acumulou na Suíça – e que em 2010 transferiu para Portugal – pertencem ao ex-primeiro-ministro. Ainda que persistam algumas dúvidas sobre a origem deste montante, uma coisa é quase certa: a ter existido corrupção, esta aconteceu ainda no mandato em que Sócrates governou com maioria absoluta, uma vez que este dinheiro foi acumulado até 2009.
Sócrates e o empresário estão indiciados por corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais. No despacho do juiz de instrução criminal Carlos Alexandre, que determinou a prisão preventiva de ambos, e de acordo com o “DN”, é possível ler que as transferências constantes de Santos Silva para Sócrates não fazem sentido para o magistrado.
Uma posição partilhada pela equipa liderada pelo procurador Rosário Teixeira, convencida de que o empresário da Covilhã não passa de um fiel depositário do dinheiro do socialista.
Segundo o mesmo jornal, no interrogatório, Santos Silva terá justificado as transferências e o pagamento da casa de Paris como dinheiro “emprestado” ou “emprestadado”.
Tal como o i avançou a 26 de Novembro, os investigadores ainda não terão conseguido chegar a todos os elementos envolvidos na alegada teia de corrupção, nem mesmo a todas as ligações de Sócrates."
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