29 maio, 2011

Benfica

Dois benfiquistas de nivel para desmentir as notícias da SIC.

CP em greve

Ora aqui temos uma atitude sindical, honesta e coerente.

Quando não houver dinheiro para pagar salários, a greve então terá razão de ser.

"Os trabalhadores da CP retomam hoje greves ao trabalho extraordinário, uma paralisação que a empresa já disse que deverá provocar atrasos e supressões de comboios. "

Manuel Ferreira Leite

A "velha" senhora só tem uma solução, emigrar.

"Nem tranquila fico se ele ficar na oposição, porque acho que ele na oposição vai ser tão pernicioso para o país quanto na liderança do país",

Voto inutil

Por:
José Niza

1. Para dizer a verdade – e ainda faltam quase quinze dias – já vou ficando enfartado com a praga de comentadores e de comendadores que a toda a hora, e em tudo o que é sítio, nos saem ao caminho com análises e profecias de futurologia eleitoral.

A maioria deles – politicamente falando – tresandam a mau hálito: ou são politólogos de refugo, ou independentes do independantes.

O seu drama existencial é que, como são imensos – e para não perderem os lugares – têm de ser todos diferentes uns dos outros. E aí é que a porca torce o rabo. Porque, com a obsessão de serem originais, esquecem o óbvio. E com a obsessão de serem diferentes, resvalam para o delírio.

É por tudo isto e muito mais que, ao fim de trinta e sete anos de democracia, já vai sendo tempo de falar, não do voto útil, mas do voto inútil.

Este voto, o inútil, é por definição o que não serve rigorosamente para nada. E só atrapalha as contas. É um acto tão leviano, tão desatento e tão ineficaz, que só serve para não servir.

2. No próximo dia 5 de Junho há eleições. E as pessoas que não forem à praia, vão votar.

Desta vez – pela primeira vez desde 1975 – nunca foi tão fácil decidir.

Porquê?

Por uma razão simples: em eleições anteriores, os tais comentadores comendadores, juravam a quem os quisesse ouvir, que o PS era igual ao PSD, e que o PSD era igual ao PS. (Aliás, tanto Jerónimo de Sousa como Francisco Louçã ainda hoje continuam a apregoar essa patranha).

Mas desta vez não é assim.

Desta vez é mais fácil escolher. O que também significa que é mais fácil rejeitar.

É que o PSD, pela mão do dr. Passos Coelho, avançou com um programa tão radical e tão à direita que – mesmo com falinhas mansas e algumas catroguices – já muita gente percebeu que aquilo é mesmo a doer e a tirar. Mas a doer a quem e a tirar o quê?

Aos que não têm dinheiro para irem tratarem-se em hospitais privados.

Aos que não têm meios para pagar escolas e universidades privadas para os filhos.

Aos que – atenção! – vão ter de trabalhar mais anos para receber menos na reforma.

É por isto e muito mais que, desta vez, é mais fácil votar: ou se escolhe o garrote e o chicote, ou se avança por outro caminho mais justo e mais seguro.

E, quem disser que isto é demagogia, que espere pela pancada.

3. Estamos assim chegados à questão do voto inútil, o tal que não serve para nada. Isto é, até serve. Serve exactamente para, uma vez entrado na urna, nos cair estrondosamente em cima.

E é por isso que me permito deixar duas questões muito simples e concretas aos simpatizantes não ortodoxos do Bloco de Esquerda e da CDU.

- Se quiserem oferecer um presente eleitoral ao dr. Passos Coelho, façam o favor de continuar a votar como têm votado nos últimos anos. E o PSD agradece penhorado este voto inútil.

- Mas, se quiserem evitar que isto aconteça, tenham a lucidez e o pragmatismo que o dr. Álvaro Cunhal revelou em 1985 quando- para evitar que fosse eleito um Presidente da República de direita – disse aos comunistas: "Não olhem para a cara do Mário Soares, mas ponham lá a cruzinha"!

E assim o dr. Cunhal provou que pode não haver votos inúteis. Isto é aqueles que não servem para nada.

E agora a escolha, é vossa.

 Ps.– O preço do petróleo continua a baixar. Hoje desceu aos 109 dólares por barril. Também a valorização do euro em relação ao dólar significa que agora se pode comprar mais petróleo com menos euros. Tudo isto deveria obrigar a uma pronunciada descida dos preços da gasolina e do gasóleo. Mas não. Pelo contrário.

Quando, em 2008, o preço do petróleo subiu aos 147 dólares a gasolina 95 atingiu 1,50 euros (300 escudos). Hoje, com o petróleo a 109 dólares, a gasolina está a 1,65 euros, 330 escudos! Feitas as contas, deveria estar, no máximo, a 1,11 euros (222 escudos)!

Só espero é que o próximo governo – seja ele qual for – acabe com esta roubalheira.

27 maio, 2011

Socrates



Ao fim de seis anos continua a resistir

Sócrates - uam grande victória

Paulo Rangel

Paulo Rangel, um dos melhores exemplares políticos do PSD diz:

"O Eng. Sócrates governou Portugal condicionando Portugal. Condicionava os meios de comunicação social, condicionava com os subsídios e os prémios que pagava. Era tudo aquilo que nós sabíamos e que foi, ao longo de cinco ou seis anos, a claustrofobia democrática, essa forma de tentar espartilhar e condicionar a sociedade portuguesa.

Este é o homem que é o rosto do medo em Portugal, é o rosto do medo que tem duas faces: o medo que ele criou e o medo que ele nos quer criar."

"Foi esta miséria que o PSD recusou ao eleger Passos em vez do favorito do baronato, Rangel. Na altura do congresso em Carcavelos, em 2010, alguns militantes social-democratas chegaram ao ponto de se lamentarem publicamente por não existir no PSD a unidade que existia no PS, deixando claro que estavam fartos da estratégia difamante e caluniosa seguida por Ferreira Leite, a qual levou a um belo resultado eleitoral. Estava na altura de terem um líder que deixasse a fulanização e as campanhas sujas para voltar a falar de política, voltar a espalhar a esperança, voltar a congregar vontades. Era por esta elevação e carisma que o povo das bases ansiava, exactamente aquilo que reconhecia em Sócrates, porque nas bases os eleitores que votam PSD ou PS têm muito mais características que os aproximam do que aquelas que os separam.

Passos, entretanto, rendeu-se a Cavaco. O derrube do Governo, o ataque aos interesses nacionais pela cupidez do Poder, a influência decadente de Catroga não são acasos, antes a necessária consequência de Cavaco continuar a papar presidentes do PSD ao pequeno-almoço. E cá temos Rangel a explicar que isto da claustrofobia democrática, a Jerusalém celeste do Pacheco, tem 5 ou 6 anos – pouco faltando para dizer que começou na própria noite eleitoral em que o PS atingiu a maioria absoluta depois da humilhante governação de Barroso e Santana.

Nestes 5 ou 6 anos, de facto, o PSD tem sido cada vez mais insistente na tese de que as vitórias eleitorais do PS são ilegítimas, porque os socialistas não prestam, não têm palavra e são criminosos. A continuação deste desprezo pela democracia e pelos portugueses dá-nos a ver um partido verdadeiramente medonho."

Povo masoquista

"Jerónimo de Sousa: "O povo português é masoquista?"

"O povo português é masoquista? O povo português gosta de fazer hara-kiri?" O desafio aos eleitores ficou no ar no comício que encerrou o dia de campanha da CDU em Lisboa."

Claro que a grande maioria dos portugueses não são masoquistas.

Pena é que muitos ainda o sejam, em especial aqueles que seguem as "ordens" do PCP.

Por muito que se queira esconder, hoje, não há ninguem que não saiba que o comunismo, se alguma vez existiu, já acabou.

Sempre há masoquistas, é verdade.

Mas tambem ainda há quem caia no "conto do vigário", não é?

Passos Coelho – ora sim, ora não, ora assim assim

Como uma rolha à tona de água.

Vai andando ao sabor dos ventos e marés.

Aborto sim, aborto não.

São "pentelhos" destes que definem quem não pode ser um bom político.

Que falta de personalidade

26 maio, 2011

Catroga - a canção dos dos pentelhos

Paulo Portas

Quem oiça a nossa comunicação social, o grande herói do momento é o Paulinho das Feiras, "o mais experiente", "o mais esperto", "o mais sagaz", ...etc.. O que ninguém se está a lembrar de dizer é que ele tem um passado nem sempre imaculado. O caso da Independente, Portucale e quando da sua última passagem pelo governo, (sim que ele já nadou por lá muitos anos), o caso dos submarinos. Há memórias muito curtas.

Balada da indecisão


"Maldita indecisão


Esta coisa de estar indeciso provoca um sofrimento que poucos entendem, não me admiraria nada que o registo de entradas de cardíacos nas urgências se registe um pico devido aos fanicos sofridos pelos indecisos, e se a indecisão provocasse a gripe das aves lá se ia o precioso stock de Tamiflu.

Ser indeciso faz-nos sentir como se fossemos perdizes de capoeira largadas numa reserva turística na madrugada do dia de abertura da caça. Para onde quer que um pobre indeciso se vire leva com um tiro e o pior de tudo é que uma boa parte dos tiros são de pólvora seca e outros acertam ao lado, o pobre do indeciso foge esbaforido de um lado para o outro. O início da campanha eleitoral não é mais do que a abertura da época de caça ao indeciso, ou assim deveria ser pois anda por aí uns armados em caçadores clandestinos, tentando roubar a caça na coutada dos outros, é o caso do Portas e do Passos que andam a espantar a caça nos seus próprios coutos.

Imagine-se um indeciso que está tentado a votar Sócrates mas depois lê a Flash e dá de caras com a esposa do Coelho, fica logo a pensar que um tem gaja e outro vai tendo uma de vez em quando, mas se equacionar a hipótese do Portas fica baralhado, de Louçã acha que não há gaja que o ature e no caso do Jerónimo ou há gaja ou há candidato. Na mesma Flash ainda pode dar com a astróloga Maia impressa numa página esquerda e o com o nariz a folhear a página direita, assegurando que o Passos Coelho será primeiro-ministro, isto é os astros já decidiram e eu nunca mais saio desta indecisão, porra!

Vamos à Feira do Relógio matar saudades de uma sandes de courato e quando vamos na primeira dentada ficamos logo com um naco entalado entre os caninos e os incisivos, damos de caras com o Paulinho das Feiras com aquele ar de D. Juan siciliano ainda que se tenha deixado dos fatinhos às riscos, que isto agora há muita moda e o rapaz anda sempre muito chique, sem Jaguar mas chique na mesma. Depois de muito palitar lá devolvemos a operacionalidade à dentuça quando apanhamos mais um cagaço, o Relvas enfia-nos a errata do programa eleitoral do PSD quase pela sandes dentro, até ficamos baralhados pois tem o mesmo ar de talhante de Massamá que foi fazer uns biscates a vender o courato que lhe sobrou dos porcos que vendeu durante a semana, sorriso suíno incluído. Passado o cagaço, espera-nos o pior, engulo a meia sandes que ainda me resta acompanhada da lambreta antes que aqueça para ver se não fico embaçado, é que dou de caras com o Sócrates e da última vez que o vi convidou-me para uma sandes de torresmos e logo a seguir me cravou uma de presunto, mais um copo de quarto e uma chávena de café de cevada. Ainda apareceu o louça a dizer-me que não pagamos, mas a essa hora já não havia nada a fazer, a sandes já estava paga e no bucho.

Compro os jornais do dia e de regresso a casa quase mudo de ideias e vou direito ao Júlio de Matos perguntar se ainda há vagas de cama, comida e roupa lavada. No Correio da Manhã dizem que já não estou indeciso, no DN acham que não sei se voto no BE ou no PCP, no i dizem que estou dividido entre o PSD e o CDS e algures leio o Marcelo dizer alguém numa entrevista que eu vou votar naquele que vai ganhar ou que acho que vai ganhar. Isto é, estou entre o parvo, o doido e o deficiente mental.

Mas pelos vistos os políticos acreditam que eu sou uma dessas três coisas e cada um se esforça por argumentar da pior forma pois a minha inteligência não dá para mais, o Portas diz possuir o efeito Axe para eleitores, o professor 0% assusta-me com o Hitler, o Sarmento diz que há pior e até o Arnaut tenta acagaçar-me com o Drácula. Com tanto mauzão devem estar a pensar que ainda não comi a sandes de courato. Alguns até dizem que a banca está rota o que não percebo, passo a mão pelo cu das calças e não sinto por onde possa coçar o dito cujo e a banca das sandes de courato também não me parecia ter buracos."

( O Jumento)

Louçã – professor que não aprende


 

"Para a esquerda portuguesa, tanto lhe faz que uma nova geração à rasca se vislumbre no horizonte. Sem qualquer perspectiva de futuro, que não seja morrer com dignidade. No dia 6 de Junho irei ao funeral da esquerda portuguesa, agradecer-lhe a borrada que fez e explicar a Louçã a razão de não ter votado nele desta vez . Ser traído e enganado é uma coisa que me chateia. "

PSD - um dia, uma mentira






A mentira aproveitada pelo PSD e o desmentido do TC







25 maio, 2011

Perigo...

"...coligando o refugo do Cavaquismo com as cantorias de Passos e os cozinhados de Relvas, promete não deixar pedra sobre pedra na administração da coisa pública."

Coimbra - uma lição a condenar

Gente sem escrúpulos e sem vergonha, faz isto.



"Uma escadaria que tem 40 anos e que faz parte identidade da Universidade de Coimbra pode ser usada numa acção de campanha eleitoral? A pergunta anda nas bocas dos estudantes universitários que ficaram surpreendidos ao encontrar as escadas pintadas de alto a baixo com slogans da CDU desenhados em letras gigantes. Um cenário preparado para o comício desta noite do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa.

“Não é a primeira vez que acontece, mas nunca desta forma tão óbvia ”, conta Anabela Fraga, estudante do 3.º ano de Direito. A iniciativa, da Juventude Comunista Portuguesa terá sido feita durante a madrugada de domingo para segunda-feira, mas só à luz do dia é que os alunos se deram conta que as “suas escadas” tinham sido usadas como “arma política”. “A vontade que dá é de limpar tudo antes do comício”, censura Frederico Rente, do curso de medicina.

A pintura até já desencadeou um movimento no Facebook que exige a limpeza do espaço, mas o PCP já saiu em defesa da Juventude Comunista Portuguesa, justificando o acto como o “empolamento de uma iniciativa normal da vida democrática”, esclareceu ao i fonte do partido. Tão normal, diz o mesmo o responsável, que a mesma escadaria já foi usada não só pela CDU, como pelos “outros partidos e movimentos estudantis”.

Eduardo Melo da Associação Académica de Coimbra, contudo, garante que nunca utilizou a escadaria para fins políticos e que as iniciativas até agora feitas sempre tiveram um fim cultural: “Sendo um espaço de referência, houve sempre o cuidado de usá-lo para exposições e outras actividades de natureza cultural, mas sempre com o cuidado de nunca danificar o espaço “, defende-se de um lado para atacar do outro: “É por isso que só podemos considerar esta atitude do PCP como um acto de vandalismo, sobretudo porque estamos perante um monumento que é candidato a património mundial.”

Resta ainda perceber se, sendo as Escadarias Monumentais, um espaço público, a JCP deveria ter pedido uma autorização à Câmara de Coimbra para colorir o palco do comício desta noite da CDU. O Partido Comunista Português considera “não existirem limitações legais” para o uso das escadas que dão acesso ao pátio da universidade e nem sequer coloca a questão da limpeza como pertinente: “Pois se um mural não é limpo, porque é que este caso seria diferente?”.
A reitoria da universidade remeteu para a câmara municipal um esclarecimento, mas o presidente João Barbosa de Melo "optou por não fazer qualquer comentário", explicou fonte da autarquia. "

Sócrates - uma grande victória






Por muito que custe aos "laranginhas e aos laranjadas" o empate é uma enorme victória para Sócrates. Convem recordar que foram, sempre, todos contra um.
Será que os portugueses, preferem uma formiga trabalhadora a um bando de papagaios?
Vamos esperar para ver

Tudo a roubar

Mais um pequeno "Furacão"

"Dezassete empresas de trabalho temporário e oito domiciliários da região de Lisboa foram hoje alvo de mandatos de busca por suspeita de fraude fiscal em cerca de 15 milhões euros, no âmbito de um inquérito a decorrer no Ministério Público de Cascais."

PSD – uma mentira a cada dia


"O CERN (Organização Europeia para a Investigação Nuclear) construiu recentemente o maior acelerador de partículas, o LHC (Large Hadron Collider). Cujo principal objectivo é obter dados sobre colisões de feixes de partículas.


Parece que Pedro Passos Coelho não quer que Portugal fique atrás e criou o AM, o Acelerador de Mentiras, vulgarmente conhecido por Miguel Relvas. O divertido secretário-geral do PSD, homem dado à cozinha e segundo o Correio da Manhã especializado em doçarias com as marketeiras que vai buscar ao Brasil ficou conhecido como o acelerador ao admitir em tribunal na semana passada que acelerou uns processos em nome do interesse nacional. Pois, eu também trabalho todos os dias para que em nome do interesse nacional possa receber o meu vencimento no fim do mês.


Mas com este caso infeliz das supostas nomeações metidas na gaveta para ludibriar os próximos governantes, que segundo Miguel Relvas deverão ser uns idiotas chapados nomeados por Passos Coelho percebe-se que a grande função do secretário-geral do PSD é a de acelerador de mentiras.


Esta crise política começou com uma mentira propalada por Miguel Relvas, foi o secretário-geral o primeiro a dizer que Passos Coelho tinha tido conhecimento do PEC IV por um telefonema, informação que depois Passos Coelho confirmou. Isto é, eles combinam a mentira e depois é o acelera, o acelerador de mentiras, que as espalha pela comunicação social.


Desta vez foi mais uma vez o acelerador de mentiras que fez o trabalho sujo, ainda que Passos Coelho tenha achado esta mentira um petisco, optando por ser ele a anunciá-la, cabendo ao acelerador de mentiras a divulgação das provas. E o que provam as provas apresentadas pelo acelerador de mentiras? Provam precisamente que ele é mentiroso.


Poder-se-ia pensar que a linguagem burocrática é hermética e que os emails apresentados pelo acelerador de mentiras provam o que ele disse. Mas não, nem a linguagem é hermética, nem os emails suscitam dúvidas.


A publicação de nomeações foi rejeitada porque quando chegaram à Imprensa Nacional já existiam instruções para que não fossem publicadas nomeações. O tal email que prova que as nomeações ficaram na gaveta até depois das eleições dizem precisamente o contrário, que o procedimento da publicação e não a publicação deve ser iniciado depois de o próximo governo tomar posse. Ora, para se mandar uma nomeação tem de existir um despacho e esse despacho terá de ser emitido na ocasião.


Que o PSD queira fazer os outros passarem por mentirosos é coisa a que já estamos habituados, mas que o faça recorrendo à mentira já eé demais. E se o fizer recorrendo a uma mentira evidente então são mesmo maus mentirosos, enfim, até como mentirosos são incompetentes." " O Jumento"


Cavaquismo

Verdades-

Eu fico muito desanimado quando uma sondagem não me agrada. Mas, para mim, nesta eleição, não se trata de um puro jogo "perder ou ganhar". No caso presente considero uma tremenda injustiça culpar pela crise um dos mais dinâmicos primeiros ministros da nossa história. Não digo o mais culto, mas dos melhores "gestores" e de uma dedicação extrema. A derrota de Sócrates seria a derrota da decencia na governação e a entronização daquilo que mais reles conheci até hoje da politica rasteira, caluniadora, mentirosa, trafulha e pulha. Seria o triunfo da verdadeira máfia criada à volta do cavaquismo, depois de ter passado dois mandatos de duas maiorias absolutas a enriquecer, impunemente, com os dinheiros da CEE. O actual presidente é o primeiro responsável pelo polvo que se criou no Estado e nas empresas públicas. O sinal mais visível desse polvo são os dois bancos da vergonha, BPN BPP, criados e geridos pelos que medraram com o cavaquismo. Esses mafiosos tomaram de assalto os media, todos. Têm tudo nas mãos e agora fazem eleger o presidente que querem e o PM que lhes esteja mais a jeito, calando as mazelas dos candidatos e enxovalhando até ao absurdo os adversários destes na peleja.
Se Sócrates sair derrotado, isso é obra da máfia cavaquista.
E para que o paralelo com a mafia italiana seja completo, nem falta a ligação desta mafia à igreja católica, com representantes a preceito de marcelos e bagões, sem esquecer os mestres da Opus Dei, que fizeram um lindo serviço no BCP.

PSD

Epidemia de estupidez

"Uma das características mais intrigantes da política nacional consiste na estupidez da direita, em geral, e do PSD, em especial. Durante o período em que Cavaco foi primeiro-ministro, essa estupidez criou o Cavaquistão – cujas consequências ainda estamos a pagar por causa das actividades criminosas no BPN e SLN. Seguiu-se o Governo de Barroso, o qual só agravou os problemas, mais a sua fuga para Bruxelas e a promoção de Santana pela porta do cavalo. O resultado foram quatro meses de despautério. Vieram as eleições e começaram as campanhas sujas contra Sócrates – boato da homossexualidade e conspiração para a criação do caso Freeport, envolvendo indivíduos ligados ao PSD, CDS, Judiciária e imprensa. Santana sai de cena, entra Marques Mendes. O seu propósito regenerador, ou assim parecia, não convenceu as bases. Menezes atinge a ribalta e aguenta-se apenas 6 meses tamanha a parvoeira que produziu. Mesmo assim, ainda teve tempo para lançar uma campanha suja, como a Fernanda lembra neste texto. O edil de Gaia foi trocado pelo trio Manela-Pacheco-Cavaco. Iniciou-se um período de calúnias, difamações e ensaios de criminalização de elementos do PS como ninguém julgava possível vir a assistir em Portugal. Culminou com a Inventona de Belém e as escutas a Sócrates e respectiva tentativa de golpada judicial. Absolutamente escandaloso o que aconteceu em 2009 e 2010 e, sobretudo, o que não aconteceu como resposta a este inaudito ataque ao Estado de direito e à democracia.

Com Passos, e fazendo fé no que tinha dito e prometido, esperava-se o fim desta degradação política e social. Quando derrubou o Governo, assim provocando eleições no momento indicado por Cavaco, Passos fez repetidos e excitados pedidos para que a campanha corresse sem ataques pessoais e tivesse a elevação que o momento exigia. Logo depois, perante sondagens adversas, assistimos a um chorrilho de insultos e ofensas dos seus mais próximos e importantes colaboradores, que foram desde o pedido de criminalização do Governo PS, passando pela comparação de Sócrates a Hitler e de Portugal à Alemanha nazi, e chegando ao ponto de se dizer que a família de Sócrates devia esconder o seu parentesco por vergonha. Tudo isto embrulhado na constante exaltação do tema da verdade e da mentira, martelando a tecla da falta de honorabilidade de qualquer membro ligado ao Governo e à equipa de Sócrates – nada lhes incomodando que, simultaneamente, estivessem a decorrer melindrosas e complexas negociações com o FMI e UE. E tudo isto sem qualquer responsabilização dos autores, sequer sentido de autocrítica, ou admoestação de Passos.

A maior estupidez, o que mais prejudica Portugal, está na ausência de um projecto político que justifique a sua discussão. Quando bolçam que o PS governa há 15 anos, para além de apagarem do mapa os Governos Barroso/Santana, nem se apercebem que estão a reconhecer que há 15 que não merecem o voto dos portugueses. Para estas eleições de 2011, repetiram a tonteira de chegarem quase ao dia da votação sem programa, tal como tinha acontecido em 2009. Naturalmente, não há condições para a sua discussão. A campanha do PSD aposta tudo, ainda e outra vez, na diabolização de Sócrates. Que andaram a fazer entretanto? Que causa esta permanente exibição de fragilidade intelectual e vileza moral?

O conceito de epidemia também se aplica nas ciências sociais e humanas. Tal como no modelo biológico, podemos falar da transmissão epidémica de ideias ou comportamentos. No estudo da epidemia de estupidez que assola o PSD, o meio ambiente é constituído pelas classes A e B, onde reina o conforto, a segurança, os privilégios financeiros, a fruição do status social, o acesso à melhor instrução, formação e informação. Os hospedeiros são essa legião de arrivistas e cavalheiros de indústria ressabiados, politicamente medíocres ou retintos incompetentes, que chafurdam na indigência ética por falência da inteligência própria. Resta só identificar o agente infeccioso. Aceitam-se palpites. "

24 maio, 2011

Marcelo - errou

Sr Professor, agora peça desculpa...

Socrates – paga por tudo

Por: José Niza

Os debates entre os líderes partidários têm sido muito esclarecedores para todos os portugueses, incluindo a minha vizinha aqui da aldeia que até já sabe o que é a TSU, o BCE e o FMI.

Eis alguns exemplos.

1º Acto – Pedro Passos Coelho (PPC) com Paulo Portas (PP).

O moderador (M) dirige-se a PPC (não confundir com PCP):

M – "Acusam-no de querer acabar com o Serviço Nacional de Saúde. É verdade?"

PPC – "Ainda bem que me faz essa pergunta. Vou responder-lhe olhos nos olhos e com toda a honestidade, mas o melhor é perguntar ao dr. Catroga porque ele é que… De qualquer forma há uma coisa que desde já posso garantir: é que os doentes continuarão a ser tratados por médicos e enfermeiros. E, também, que por cada cinco doentes que tiverem alta, só entra um! Agora, respondendo à sua pergunta, o que lhe quero dizer é que foi o Sócrates que provocou a crise financeira mundial. Não acredita? Então vá perguntar ao Presidente Obama!"

M – "Dr. Paulo Portas, o senhor disse que, para compensar o País do negócio dos submarinos, ia dar barcos aos pescadores, tractores aos agricultores, fardos de palha às ovelhas"…

PP – "Ainda bem que me faz essa pergunta. Disse, e vou cumprir: vamos ter sardinhas, carapaus, besugos e xaputas até dizer basta. Mas respondendo agora à sua pergunta com toda a frontalidade, olhos nos olhos, o que lhe quero revelar em primeira mão é que o Sócrates, ao longo de seis meses, deu asilo ao Ben Laden, que esteve escondido num daqueles submarinos que eu comprei e que ele agora vai ter de pagar. Sabia disto?"

 2º Acto

M – "No debate de hoje vão participar os líderes dos dois partidos da esquerda radical, Jerónimo de Sousa (JS) e Francisco Louçã (FL).

E a primeira pergunta vai para o dr, Francisco Louçã: Porque é que o BLOCO está descer nas sondagens?"

FL – "Ainda bem que me faz essa pergunta. E respondo-lhe olhos nos olhos: Então você não sabe que a grande sondagem é no dia das eleições? Então você ainda não reparou que a burguesia manipula as sondagens? Mas não quero, de forma nenhuma, deixar a sua pergunta sem resposta: é público e notório que o engenheiro Sócrates, não contente com a bancarrota que criou em Portugal, também foi à Irlanda fazer o mesmo. Não me diga que não sabia!"

M – "Jerónimo de Sousa, o partido comunista não quis reunir-se  com a troika. Porquê?"

JS – "Não me venha com a troika, que me dá galo! Então você não sabe que o nosso PCP até ia desaparecendo do mapa por causa da perestroika e desse traidor das massas trabalhadoras, o Gorbachov? Mas, respondendo agora à sua pergunta, o que nós consideramos é que o Sócrates é que foi o cérebro da bancarrota na Islândia. Sabia disto? Se calhar não sabia!"

 3º Acto

M – "Estamos a aproximar-nos do fim dos debates.

- "Dr. Paulo Portas, o senhor tem afirmado repetidamente que é candidato a Primeiro Ministro. Quer explicar?"

PP – "Acho excelente que me tenha feito essa pergunta. Sou, realmente, candidato a Primeiro Ministro. E sei que conto com os votos dos pescadores, daquela gente da lavoura, dos vendedores de bonés rurais, dos ciganos das feiras, dos tractoristas, das peixeiras, das vendedoras de hortaliças, das velhotas dos lares … Como vê, é muita gente, é muito voto. Mas, se me permite, agora vou responder à sua pergunta: o que lhe garanto é que o engenheiro Sócrates nunca entrará no meu governo. Nunca! Jámé!"

M – "Dr. Francisco Louçã, ainda o dinheiro da ajuda não começou a chegar a Portugal e já está a dizer que não paga. Como é?"

FL – "Agradeço a sua pergunta, aliás de extraordinária pertinência. É claro que não pagarei nem um cêntimo a essa corja de abutres salafrários, a essa escumalha de especuladores sem rosto, a esse bando de usurários. Não pagarei! E eles não passarão! Não passarão! E, já agora, sabe quem é que afinal provocou a crise na Grécia? Pois olhe que não foi o Aristóteles… foi o Sócrates!

Passos Coelho - deturpa, mente



Passos Coelho . sorrisos amarelos



Falam, mas não se entendem


Oh pá, passa para cá o microfone que me está a estragar o "programa"

12 maio, 2011

Vergonhas

Sem retorno

Quando se pensava que a saída de cena de Leite Campos serviria para baixar o nível de intensidade dos disparates vindos da São Caetano, eis que Catroga resolveu ocupar o lugar deixado vago. Depois da criminalização do PS, veio uma comparação insultuosa com a Alemanha Nazi. Não há justificação possível para o que Catroga disse hoje ao Público. É o tipo de fronteira que deve ser mesmo intransponível. Quanto a isso, já não há nada a fazer. O que me preocupa agora é mesmo o day-after. São declarações como esta que, ganhe quem ganhar, vão tornar o país literalmente ingovernável após as eleições. Não vai ser nada bonito e Catroga, nas últimas semanas, resolveu juntar-se ao coro de irresponsáveis. É uma tristeza e é indesculpável.


 


 

Ontem, Catroga disse ao Jornal de Negócios que é preciso "caminhar para apenas duas taxas, mas com respeito pelo cabaz alimentar básico."

Passos Coelho, à noite, no debate com Jerónimo, disse que isso era "
absolutamente falso". Pelo meio, acusou Sócrates, esse malvado que treslê coisas deliberadamente, de "terrorismo político".

O problema é que hoje, em entrevista ao Diário Económico, Catroga volta a contradizer Passos Coelho: "
Aceitamos a reestruturação do 'mix' de produtos aos quais se aplicam as várias taxas intermédias do IVA, com vista a caminhar para, apenas, duas taxas, uma reduzida e uma normal, respeitando o cabaz de produtos alimentares básicos na taxa reduzida... Uma única taxa reduzida e não duas."

E também hoje, em entrevista ao Público, Catroga insiste que quer acabar com a taxa intermédia do IVA, tirando o tapete a Passos Coelho: "A taxa intermédia serve para quê? Há aqui um grande potencial de aumento da receita. Tal como há no aumento do IVA da electricidade, são cerca de 400 milhões de euros…"

Não vão dizer que estamos em presença de lapsos sucessivos, pois não? E isto, atenção, vindo de "um programa estudado, testado, ponderado". Já estamos a imaginar como seria se não o fosse.

Separar de águas


Depois da comparação de hoje de Sócrates com Hitler, se o PSD fosse um partido decente e o seu líder tivesse o mínimo de coragem democrática, Pedro Passos Coelho tinha afastado imediatamente Eduardo Catroga de qualquer papel de representação do PSD. Ao não fazê-lo, vai ficar associado a esta atitude ignóbil.

Pedro

11 maio, 2011

PSD - sugestão

Terrorista

Santana Lopes esqueceu-se do principal: - Passos Coelho apelidou Sócrates de Terrorista político.
E só faltaram os beijinhos na despedida.
"Ontem, deu outro empate. Só que, como disse , também ontem, no Prova dos Nove, na TVI, foi um BOM EMPATE porque ambos estiveram bem na defesa dos seus pontos de vista."

Passos Coelho - maus uma para esclarecer

Estudou economia na escola da marreca e depois, mete os pés pelas mãos.
Depois de Catroga ter no IVA , trocado o vinho por cerveja, agora o "patrão" troca o IRS por IVA.
Uma verdadeira desgraça este homem.

"Não cai bem que um “candidato” a primeiro-ministro confunda taxas de um imposto sobre o consumo com as do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares. É que as pessoas podem aperceber-se que está tudo coladinho com cuspo."

Passos Coelho - Jerónimo

Entre os ataques a Socrates e ao PS, entre si, só faltaram andar ao beijinhos.

Não admira. O PCP sempre foi assim. O seu único inimigo é o PS.

Para quê mais explicações sobre as alianças no Parlamento para derrubar o Governo de Sócrates.

O PCP continua a flagelar os seus militantes mas eles deixam que assim seja.

Agora estão melhores.

Divida Publica na UE

Tire aqui as dúvidas.

Afinal Portugal não é dos piores

10 maio, 2011

Sócrates - o responsável pelo pecado original

Será que tambem o PSD, o vai responsabilizar pelo facto de Adão e Eva terem dado a dentainha na maçã?

"O PSD diz que as eleições devem ser um "plebisctio à responsabilidade de Sócrates".Segundo fontes vem informadas, o PSD vai provar que Sócrates foi o responsável pela crise bancária nos Estados Unidos em 2008, pela crise bancária e económica na Europa em 2009, pela crise orçamental na Grécia e na Irlanda no ano passado e pela persistente crise social em Espanha!...Decididamente, o PSD não aprende nada. Depois de ter travado a campanha de 2009 em torno da "asfixia democrática", com o resultado que se viu, quer agora insistir de novo num fantasma.Como se concluía há pouco tempo de uma sondagem de opinião, uma grande maioria dos portugueses sabe que, nas circunstâncias, a crise teria existido qualquer que fosse o governo, e que nenhum faria melhor. Ao contrário do que supõe o PSD, os portugueses não estão muito interessados em saber como se chegou aqui, mas sim em saber como se sai daqui., sem aproveitar a crise para transformar o País num laboratório de teste de uma agenda ideológica de cariz neoliberal." "Causa nossa"

Francisco Louçã



Só um dia depois de ter apelado ao voto dos socialistas, Louçã abriu novas frentes: pediu o voto dos sociais-democratas, centristas e jovens abstencionistas. Em nome da luta contra o “extremismo radical” e contra a mudança do “regime político”.

o Homem ainda acredita no menino Jesus?

Eduardo Catroga

"Eduardo Catroga dá hoje uma entrevista enorme ao Jornal de Negócios. Se há algo que impressiona no que diz, é a impreparação que revela quando questionado a esclarecer as medidas do PSD. Veja-se o que diz Catroga sobre os trabalhadores do Estado (levando a pensar que o PSD tem, de facto, um programa oculto que não pode trazer à luz do dia):
• Regime de rescisões voluntárias na Função Pública? Catroga: “a definir”.• Pacote para as indemnizações aos trabalhadores do Estado? Catroga: “em moldes a definir”.• Como financiar o pacote de indemnizações aos trabalhadores do Estado? Catroga: “Não temos o modelo estudado. É preciso estudar.”• Que acontece aos trabalhadores dos serviços do Estado extintos? Catroga: “Isto tem de ser resolvido com cabeça.”• Mobilidade interna no Estado? Catroga: “Tem de se definir um sistema”.• Se os trabalhadores não aceitarem lugares em serviços longe da sua área de residência, ficam a ganhar menos? Catroga: “Não sei. Neste momento não nos debruçámos sobre a legislação que existe.”• Como avalia os trabalhadores do Estado? Catroga: “Há muitas dessas pessoas que são muito válidas.”"

Portas mentiu



Escondendo a verdade, mentiu
Esqueceu-se do resto do gráfico. onde mostra que há mais paises com divida superior a Portugal.

Portas, um Artista


CGD

"O presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, disse hoje discordar da privatização da Caixa Geral de Depósitos (CGD), considerando que «é preciso ter muito cuidado» com este tema."

Défice comercial português


 

"Défice comercial português encolhe 342,4 M€ no 1º trimestre"

Crimes passionais?

"Ele não sofreu muito, só gritou duas vezes e apenas demorou duas horas a morrer, não é muito tempo", disse o homicida, que viu o namorado agonizar. Contou-o à PJ quando foi detido."

AMI

Por onde andará o homem da AMI?

Cuba



"OH pá, temos deixar o Zé ir ao estrangeiro. Vais ver que eles percebem que isto aqui é que é bom, depois de falarem com o Jerónimo de Sousa"

PSD - programa de Governo

Portas a fugir

Como sempre, crispado, tenso, arrogante e vaidoso, Portas não explicou.

"O secretário-geral do PS, reafirmando a disponibilidade para governar com os outros partidos, repetiu várias vezes uma pergunta a que Portas não respondeu: porque é que, tendo o CDS chumbado o PEC4 aprovado pelas instâncias internacionais, agora aceita e aplaude as medidas de austeridade apresentadas pela troika."

Sondagens

O Jumento escreve assim:


Talvez porque Eduardo Catroga fez lembrar o ministro da informação de Sadam Hussein poucos ligaram ao que o embaixador de Belém junto de Pedro Passos Coelho, mas no meio do chorrilho de disparates o ex-ministro das Finanças que mandou penhorar o WC do estádio das Antas fez uma proposta interessante, o museu da dívida externa.
Concordo com a ideia e até proponho que o museu tenha o nome de Dias Loureiro em homenagem ao homem cujo nome ficará na história de Portugal ao lado do de Alves dos Reis, o primeiro foi o maior burlão do século XX português, o segundo ficará associado à maior fraude do século XXI.
Quanto à localização sugiro o Centro Cultural de Belém, o mesmo onde nos tempos de primeiro-ministro Cavaco Silva fazia cerimónias de exibição das resmas de novos militantes do PSD, em geral gente que se tinha inscrito no partido a troco de uma chefia no Estado ou de outros favores. Além disso, porque o próprio centro foi construído num tempo de défices volumosos e, portanto, com dinheiro emprestado.
Desta vez acho que o governo não deve deixar Cavaco Silva de fora das inaugurações, ele que costumava dedicar os últimos meses de governo a fazer inaugurações, uma prática que Alberto João tão bem soube manter. Aliás, Alberto João deve ser um convidado de honra na inauguração pelo “pai do monstro”, como uma vez Miguel Cadilhe apelidou Cavaco Silva.
O próprio Cavaco Silva poderia oferecer o seu espólio ao museu, assim os portugueses poderiam ver as famosas acções na SNL cujos lucros vão ser pagos pelos portugueses ao FMI. O contributo do espólio de Cavaco para este museu seria tão grande que quase faz sombra à colecção de arte moderna do Joe Berardo, que ficaria ali ao lado. Teríamos os acordos de concertação conseguidos à custa de benesses nos regimes de reformas e aposentações, a decisão de autorizar os funcionários públicos a comprarem anos de serviço para efeitos de aposentação, os projectos da Expo, da ponte Vasco da Gama e muitos outros que acabaram por ser realizados nos governos de António Guterres e que também serão pagos ao FMI.
Entre os convidados, teremos o inevitável Alberto João que doará ao museu peças de grande valor como a dívida da Madeira, os prejuízos provocados às receitas do Estado pela zona franca e até pode ser que se lembre de oferecer um sifão como símbolo do enriquecimento rápido gerado pelo desenvolvimento da região ou um dos calhaus que destruíram a baixa do Funchal e que o levou a andar uns tempos da lamber os sapatinhos do José Sócrates a troco de mais uns milhões que também teremos de cobrar ao FMI.
Mas também ser convidada a dra. Manuela Ferreira Leite que não se esquecerá de oferecer para o museu o original da cópia do contrato de venda das dívidas fiscais a um juro muito superior cobrado pela dívida portuguesa no mercado secundário e que o governo de Sócrates pagou. Ao seu lado deverão estar personalidades relevantes como o Conselheiro de Estado Bagão Félix que aldrabou as contas do défice, autarcas como o de Vila Real de Santo António que andaram a mandar velhinhos a Cuba, o hiper-merceeiro, um dos que mais lucraram com o crédito ao consumo.
Para curador do museu a escolha de António Barreto é inevitável, depois de presidir a todas as comissões do cavaquismo presidencial é a personalidade que melhor assegura a presença permanente do pai de um monstro que agora tem a forma de Museu.
Proponho ainda que as receitas dos bilhetes de ingresso seja entregues à família AMI.

Fibromialgia

08 maio, 2011

Socrates

"Não há volta a dar-lhe: a direita portuguesa, em virtude da sua profunda incompetência e incoerência, tem uma enorme dificuldade em ganhar eleições ao PS.

Não tendo competência ou argumentos para ganhar eleições, a direita vira-se a solução que está mais à mão: se não os consegues vencer, prende-os!

Começou com a tentativa de envolvimento de Ferro Rodrigues na Casa Pia, prosseguiu e aprofundou-se com Sócrates e com os casos Freeport ou Face Oculta. Agora voltam à carga com o sonho de ver o líder político que os afronta na cadeia: Catroga diz que “Governo de Sócrates devia ir a tribunal”. Estou certo que o caso Freeport ou outro qualquer ainda vai voltar à tona antes de 5 de Junho.

Se fosse há 40 anos, tudo seria mais simples: Sócrates estaria a esturricar no Tarrafal e assunto encerrado."

PCP - gente gira


Comentário à notícia do Expresso

"Contem contigo e com o teu partido para uma política de esquerda?
Já sei! Podemos contar contigo e com os sindicatos que te estão afectos para fazerem greves em empresas falidas, do Estado. Podemos contar contigo para virar trabalhadores contra patrões e defender quem nunca gostou de trabalhar. Podemos também contar contigo e com o teu partido para aprovar mordomias na A. R. conjuntamente com todos os outros partidos.
A mim não me enganas tu... a panela ao lume e o arroz está cru. Já me enganaste....mas, long time ago..."

Maria João Avilez

Esta senhora, acorda todos os dias, e desde há muitos anos, com um sabor amargo na boca.
Continua, sempre que pode, e pode muitas vezes, a dizer mal de Sócrates e do PS.
Vai continuar a sua triste sina, ainda por muito mais tempo. Será?

Portas

Para que sabe tudo: Portas, por ondam os milhões das luvas dos submarinos?


"Eu sei que há muita gente que está indecisa. Há muita gente que sabe que não é possível votar no PS, porque nos trouxe ao ponto a que nós chegámos, e há também muita gente que sabe que o PSD não é convincente e que não merece o prémio de um voto",

Pedro Pasos Coelho - promessas







Ainda não tem programa de Governo, mas promete a torto e a direito.

Está a tentar tirar o lugar a Paulo Portas - festas feiras e romarias vão passar a ser o lugares próprios para defender as suas "promessas " governativas.

Mudou de figurino visual, desde que aparecer na TV com "rimel" nos olhos, e mudor de postura e actitude, passando da pose de "menino calmo e tranquilo", para menino traquinas ao entrar na adolescência, com voz grossa, falando alto e gesticulando violentamente, parecendo que está zangado com tudo e com todos.

Provas de aferição

A grve neste dia, prejudicou muitos alunos, não tantos quanto os sindicatos pretenciam, mas vieram demonstrar mais uma vez, quanto estas geves não tem nada de
motivos sindicais, apenas por razões políticas.
Claro que sendo um instrumento para se aferir das fraquezas nas aprendizagens, pode por em causa a competencia dos professores e estes não querem que tal aconteça.
Os sindicatos dão a habitual ajuda, dar cobertura aos incompetentes.

"As provas de aferição não contam para a nota final do aluno, mas são um instrumento para as escolas identificarem fraquezas nas aprendizagens. Segundo a Associação de Professores de Português (APP), tanto a prova do 4.º ano como a do 6.º foram "muito claras e objectivas", o que irá permitir alcançar o que se pretende com testes deste tipo, ou seja, "aferir a situação dos alunos". O conteúdo de ambas as provas está "dentro do programa" e estas "estão adequadas ao nível etário dos alunos" que as realizaram, frisou a presidente interina da APP, Edviges Ferreira: são provas que permitem aos alunos "mostrar o que valem". "

Louçã

Desde há um tepo para cá que Louçã anda a racciocinar mal.
Talvez tenha que fazer um tratamento especial para se adaptar à realidade.
"Na abertura da VII Convenção do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã encostou Sócrates à direita e falou directamente aos socialistas descontentes com o PS."

7 Maravilhas gastronómicas

Em tempo de crise. Do mal o menos.

"Os portugueses podem, a partir de hoje, votar nas 7 Maravilhas da Gastronomia, que incluem pratos como coelho à caçador, chanfana, pastel de Belém, alheira de Mirandela, amêijoas à Bulhão Pato, bacalhau à Gomes de Sá ou açorda à alentejana."

Nokia - vamos deixar de os comprar?

Passos Coelho lança a escada ao CDS

Ora sim, ora não.
Desta vez está a lançar a escada ao CDS. Neste dia a bússula apontou para o CDS.

"Durante uma visita à feira agropecuária Ovibeja, acompanhado por uma vasta comitiva, o líder do PSD disse também que conta «com o CDS» para esse governo «mais alargado», se «essa for a vontade» do partido liderado por Paulo Portas. "

07 maio, 2011

António Barreto no seu melhor

Para ler com atenção este respostade António Barreto.

Está a considerar o Continente como a Madeira, Sócrates como Jardim?

Que se passa na cabeça deste homem?

" Mas as sondagens apontam para uma aproximação entre o PS e o PSD.

O que lhe estou a dar é a minha opinião. É possível que um partido que desempenhou funções de governo durante tantos anos - apesar dos disparates, da demagogia e dos erros - tenha uma parte da população que lhe seja afecta, porque são os seus empregos, são os seus interesses, são as suas colocações... "

Cavaco e o discurso paralítico

Não passa do mesmo.

Parece que está a ler uma das antigas redacções que se faziam na escola primária ou carta que se escrevia à familia, em que o começo, o meio e o fim, são sempre os mesmos.

Cavaco Silva, enquanto duraram as negociações, ficou calado. Depois de tudo acabado, tal padre de aldeia, no seu pulpito, dita o seu ssermão.

Muito mal para ser verdade

O PS vai ganhar a novas eleições

«Durante dias a fio, políticos, jornalistas e comentadores, pintaram a situação do país o mais negro possível, que vinha aí o dilúvio, que iam cortar salários, acabar com as pensões, despedir em massa.
  
Na ânsia de dizer o pior possível do primeiro-ministro nem se deram conta de que estavam afinal a criar as condições para ajudar Sócrates a recuperar folgo. Aquilo que parecia uma impossibilidade há algumas semanas é agora o mais provável. O PS vai ganhar as próximas eleições.

  
Isto deve-se, antes de tudo, ao amadorismo político do atual PSD. O afogadilho de chegar ao poder tem levado este partido a cometer erros atrás de erros. O PSD esteve mal ao deitar abaixo o governo abrindo uma crise política irresponsável. Esteve mal, muito mal, durante o período de negociação com a troika em que tudo fez para prejudicar a posição portuguesa. Mal na escolha dos candidatos; pior ainda ao prometer lugares e benesses antes das eleições; péssimo porque não consegue apresentar uma única ideia coerente.
  
Como se isto não bastasse, a promoção do inenarrável Dr. Catroga a número dois do partido e aspirante a ministro das Finanças, tem-se revelado desastrosa. Já ouvi um comentário dizer que Catroga faz lembrar aqueles idosos que entram em contramão na autoestrada. De facto, o homem não parece viver no mundo real. O discurso é titubeante, desregrado, repleto de dislates. Talvez por isso escreva tantas cartas. Mas estas não são menos incoerentes. Passou os dias a dizer mal do país, a mandar recados indignos para a troika, a exigir mais austeridade, para no fim afirmar que foi ele (como? quando? onde?) que conseguiu um acordo que está longe da hecatombe anunciada. Na verdade o acordo é essencialmente o que estava definido no PEC IV que era tão mau e agora já é bom.
  
Em resumo. Os portugueses não esquecerão que este PSD tudo fez para lesar os interesses de Portugal. E isso não se desculpa.
  
Mas esta história tem outros protagonistas. O nosso jornalismo não pára de perder credibilidade. Num ambiente que funciona em circuito fechado, em que só valem as más notícias, em que as pessoas têm medo de dizer bem do governo, e, sobretudo, em que se perdeu independência e objetividade, já ninguém acredita no que lê, ouve ou vê. O nível de censura é preocupante. Ainda há dias criticou-se o diretor da TSF porque num programa em canal aberto a maioria dos ouvintes exprimiam opiniões favoráveis ao governo. Como se fosse um crime. Mas pior. Para além da parolice de andarem atrás dos senhores da troika, os nossos media reproduziram nas últimas semanas uma quantidade impressionante de notícias falsas; publicaram inúmeras análises totalmente erradas; veicularam insinuações sem o mínimo de fundamento. O que só demonstra o estado pantanoso a que chegou o nosso jornalismo. Sorte que a troika não teve tempo para ler jornais e concentrou-se nos factos.
  
A este propósito convém não esquecer a absoluta vergonha que foi pôr em causa as contas públicas, certificadas por várias instâncias independentes, diga-se, com o objetivo claro e pérfido de minar a capacidade negocial do governo. 
  
É certo que a campanha não vai parar. Já está aliás de novo em marcha. Basta ver os títulos de alguns jornais, ouvir os mesmos de sempre. Aqueles que anunciaram a catástrofe, vão agora esmiuçar o acordo à procura das vírgulas mais desfavoráveis. Mas o jogo é perigoso. Os que defenderam a vinda da troika como muito bom, não podem agora dizer que o resultado é muito mau. Afinal trata-se de entidades independentes do delírio local.
  
Aliás, vai ficando evidente que o matraquear constante nas televisões e jornais por esse pequeno núcleo de comentadores, ubíquos e venais, não tem o efeito esperado junto da opinião pública. A maioria dos portugueses agarra-se ao concreto. E, por muito que insistam no tremendismo, a sensação de alívio é generalizada.
  
O PSD perde as eleições por erros próprios. Pelo incrível amadorismo. Por prejudicar o país. Por não ter uma ideia. E também, já agora, por assustar as pessoas. Agora não digam que a culpa é mais uma vez de Sócrates. » Leonel Moura

06 maio, 2011

Magistrados Públicos

Mais uns que andam a meter a foice em seara alheia.
Nunca ouvi, talvez seja surdo, esta gente pedir formação.
Mas de política geral e dos políticos é um ver se te avias.

"O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) classificou hoje as medidas da "troika" para a reforma da justiça como "ambiciosas, incompletas e economicistas"."

Jose Niza, escreve

Com uma enorme chapelada e um abraço, para o ex- médico do BCAC2877.


Por: José Niza
1. Daqui a um mês teremos eleições. Nunca, como hoje, houve uma campanha eleitoral em simultâneo com a negociação de um empréstimo – indispensável e inadiável – com o FMI, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia.
A actual crise política podia e devia ter sido evitada se o PSD não tivesse derrubado o Governo em 11 de Março sem sequer ter – como agora é evidente – uma alternativa para o substituir. Foi um acto politicamente irresponsável. E só não foi gratuito porque prejudicou Portugal em biliões de euros, desacreditou o nosso país no estrangeiro e ninguém lá fora o compreendeu. Aliás, só é entendível pela pressa do PSD em chegar ao poder, pressionado por clientelas partidárias em lista de espera.
Se a situação já era complicada, com a demissão do Governo tornou-se crítica. Os especuladores financeiros viram em Portugal uma presa frágil e fácil e, num ápice, os juros da dívida dispararam de 7% para mais de 12%. Insustentável! Caso as negociações em curso não cheguem rapidamente a um acordo que viabilize o empréstimo, em Junho próximo não haverá dinheiro para pagar coisa nenhuma. E só então os Portugueses sentirão verdadeiramente na carne a real situação a que chegámos.
Estamos assim soterrados na conjuntura mais difícil que Portugal conheceu desde 1974 e da qual só conseguiremos sair com a garantia de uma estabilidade política sólida e consubstanciada em acordos inter-partidários sobre as questões essenciais, e da aprovação de reformas inadiáveis como, por exemplo, a da Justiça.
2. Levar à cena uma tragédia de Shakespeare mal ensaiada e com maus actores, é uma dupla tragédia.
Na sua crónica da semana passada no Expresso, Miguel Sousa Tavares – sem poupar o PS – pôs o dedo na ferida: “O PSD de Passos Coelho não tem, como já se percebeu,nada para oferecer a não ser mais do mesmo, com actores diferentes e, se calhar até, piores ainda…” “Passos Coelho não tem nem ideias, nem programa, nem equipa para governar Portugal” …
E aqui é que bate o ponto.
3. Passos Coelho e Miguel Relvas foram ambos meus contemporâneos na Assembleia da República. Relvas até já leva 24 anos de deputado!
Ambos pertenceram àquele grupo de deputados tipo “soldados desconhecidos” dos quais nada constará na história parlamentar: é difícil, em tantos anos, fazer-se tão pouco. (E, quem duvidar do que afirmo, faça o favor de consultar os arquivos da Assembleia da República).
Apesar de tudo, isto, só por si, não seria muito grave. Porque, com 230 deputados, o Parlamento até se pode dar ao luxo de só precisar dos melhores. Mas, para quem pretende governar um país, é muito curto, demasiado curto. Também agora se percebe porque saíu daquelas duas cabeças a absurda ideia de que Fernando Nobre poderia ser Presidente da Assembleia da República.
Para mim o mais grave da questão não é se o PSD ganha as eleições. O mais grave da questão é Portugal correr o risco de ter um Primeiro Ministro e um Ministro Adjunto sem um mínimo de experiência e de competência políticas: é que, governar o barco numa tormenta destas, não é para qualquer um. Os tempos não estão para amadorismos e, muito menos, para experimentalismos.
4. Em 25 de Abril quatro Presidentes da República Portuguesa fizeram apelo à responsabilidade, ao bom senso, à tolerância e ao sentido patriótico dos partidos políticos. Não foram ouvidos. Dois deles sairam de imediato pela esquerda baixa, negando-se a negociar o que quer que fosse. Ambos clamam por um governo “patriótico e de esquerda”, mas recusam-se a um entendimento com o PS, sem o qual – como é óbvio – não haverá nunca à esquerda nenhum governo. Dos outros três, o CDS tem conseguido, inteligentemente, passar entre os pingos da chuva sem se molhar; o PS faz das tripas coração para aguentar o barco; e o PSD, pela boca do seu ex-ministro Catroga – que eu vejo mais como um “controleiro” de Cavaco em missão nesse partido – exige que o governo de Sócrates seja levado a tribunal! É este homem que está a fazer o programa eleitoral do PSD. Programa esse que, por este andar, se arrisca a só ser conhecido … depois das eleições.

Sondagens






Socrates diz... e é uma escritura

Será que o PSD deitou foguetes antes da festa?

"Se o PSD quer dialogar com o PS, tem de se entender comigo"

Mário Nogueira -

Depois de opinar, como se tivesse algo a ver com as provas de aferição. Este sindicalista, fala pelos cotovelos e muito sobre temas que em nada tem a ver ou digam respeito a sindicalismo.

Desde há muito que de sindicalista, pouco ou nada tem. De professor, terá muito menos, isto se alguma vez teve.

Aqui está mais uma tirada sindicalista:

"Mário Nogueira falava na sessão de abertura do X congresso dos professores da Madeira que reúne durante dois dias, no Funchal, cerca de 400 docentes no âmbito do congresso que decorre subordinado ao tema "Ser professor num tempo, numa escola de incertezas", que contou com a presença do secretário da Educação madeirense, Francisco Fernandes.

O sindicalista criticou as consequências das medidas de austeridade acordadas entre o Governo e a 'troika' -- constituída pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia -, apelando à mobilização dos professores para as manifestações agendadas para 19 de Maio em Lisboa e Porto.

O dirigente sindical declarou que se antes haviam motivos para lutar, agora "mais e piores medidas exigem respostas mais fortes", pelo que o "tempo não é de silêncio".

"Começamos a ficar de forma preocupante, demasiado calados", alertou.

Disse que "nem todos têm perdido" com a crise económica do país, casos da banca, do Fundo Monetário e da União Europeia que "quer atingir a matriz social da Constituição da República".

"O caminho deveria ser outro, mas os poderes não deixam", opinou, declarando: "não nos resignaremos. Vamos dizer que não nos submetemos a estas inviabilidades".

Mário Nogueira fez um "balanço negativo" das legislaturas de José Sócrates nos "planos social, laboral e da educação", que resultou, entre outros aspetos, em carreiras congeladas, salários reduzidos e precariedade.

Apontou a polémica em torno da avaliação do desempenho dos professores, em que "o Governo foi derrotado no jogo da democracia e foi ganhar na secretaria", que se mantém "apenas por teimosia do primeiro-ministro" e constitui "fracas vitórias das duas ministras da Educação"."

Sindicatos- Greves - Percentagens

Quem anda por este país e sabe das dificuldades daqueles que não tem emprego, trabalho, ajuda de familiares e amigos, deve estar satisfeito com este dia de greve.

A banalização do estatuto da greve, deixa os sindicalistas da velha guarda de boca aberta, isto para os que estão vivos. Para os mortos, já se ouvem as voltas que eles estão a dar nos caixões.

Até agora, os funcionários publicos em geral, os professores, pessoal dos tribunais, policias, pforças armadas, empresas publicas, Metro, Refer, etc, são dos poucos que tem "emprego" certo, mesmo que não tenham trabalho.

Algumas dessas empresas, dão prejuizos monstros.

Com as condições políticas deste momento, com um governo em transição para esvaziar as pastas dos ministérios a caminho de eleições, com a entrada da trika na gestão de Portugal, que força terá uma greve dos funcionários públicos? Para que serve e a quem serve?

Grande parte dos sindicalistas profissionais que estão a gerir pos sindicatos, debaixo de uma órbita que nada de sindicalista tem, se tivessem que lutar, eles próprios pelos seus postos de trabalho, certamente que não usavam a bandeira da greve para servir os interesses mais imediatos das forças que representam.

Curioso é que ainda há muitos trabalhadores que se deixam enganhar pela ladainha da sereia sindical .

Das percentagens de adesão à greve. Fiquemos por aqui: cada cor seu paladar, ou seja, sindicatos e Governo, sempre com grande discordância.

Não faltará muito tempo para que a grande maiorias dos "grevistas" reconheça que tem sido enganada.

Cavaco Silva vai falar







Não, não há paciência para o voltar a ouvir

Derrotados da troika

Para ler com paciência e atenção:



  1. Os derrotados da troika (1)

  2. Os derrotados da troika (2)

  3. Os derrotados da troika (3)

  4. Os derrotados da troika (4)

  5. Os derrotados da troika (5)

Passos Coelho - mais uma para esclarecer






"PPC, na RTP1, informou que não se referiu, na devida altura, ao encontro havido em S Bento para abordagem do PEC IV porque foi isso – ocultação do encontro – que ficou combinado entre ele e o PM. E deu mesmo a entender que a iniciativa da ocultação do encontro foi do PM.
Mas será que daí se teria que concluir que poderia mentir à vontade, durante dias, afirmando não ter havido mais que um telefonema e com o qual se considerava desconsiderado, por ter por inadmissível este pretenso comportamento do PM?
Ou teremos que admitir que, em complemento de tal invocado acordo, o PM o autorizou a mentir descaradamente?
Será que temos mais uma mentira para esclarecer?
Vamos aguardar pela próxima entrevista."

Banqueiros



Há dinheiro para todos...

Isaltino Morais-a caminhada final



BPI – Fernando Ulrich

Adorou, fez força e figas para o Governo cair. Está agradecido por o Governo ter caído. A oposição da esquerda à direita ( o dinheiro não tem cor, tem alma) fez-lhe a vontade escondida.

Hoje já diz o que sempre lhe foi na alma.

Retiraria conta no BPI se por lá tivesse um cêntimo que fosse.


 

05 maio, 2011

Troika – 12 lições

Uma dúzia de lições que troika nos deu


 

Para além do que o acordo com a troika contém ou não contém importa referir algumas lições que a troika deu a Portugal:


 

1. Que para superar a crise e atingir resultados económicos não país não precisa de uma revisão constitucional como a que Passos Coelho encomendou ao ex-presidente do BCP.


 

2. Que o PEC IV que tinha sido negociado entre o governo e Bruxelas era um bom plano e recolocava o país no caminho da solução dos seus problemas. A diferença entre o PEC IV e o acordo mais não são do que garantias adicionais para um empréstimo de montante superior a 70 mil milhões de euros.


 

3. Que três técnicos que desconheciam a realidade do país conseguiram em meia dúzia de dias o que muitas das nossas vedetas da economia e de outras artes não conseguiram em meses de debates. Em pouco mais de três semanas os três técnicos apresentaram um plano que merece a confiança dos mercados quando os idiotas do Compromisso Portugal e do Mais Esperança andaram meses a propor disparates.


 

4. Que a declaração de Cavaco Silva na sua tomada de posse de que "há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos portugueses" para além de ser uma banalidade do tipo de verdade de La Palisse foi uma declaração demagógica e infeliz.


 

5. Que a direita portuguesa aceita melhor uma imposição vinda do exterior do que negociar as soluções com os portugueses.


 

6. Que personalidades como Eduardo Catroga além de se terem reformado nas empresas onde trabalhavam deveriam reformar-se da política, o representante do PSD nas negociações esteve ausente e faria um velhote imobilizado numa cadeira de rodas num lar da terceira idade.


 

7. Que é possível gerir o SN com mais economia sem recorrer a privatizações que apenas resultam no desvio dos dinheiros públicos para empresas privadas que operam sem grande concorrência e que quando os custos sobem devolvem os doentes aos hospitais públicos.


 

8. Que é possível negociar com seriedade e sem recorrer a jornalistas.


 

9. Que a credibilidade da economia portuguesa consegue-se com medidas, coragem política e determinação, e não com idas à City, receitas de farófias e palermices do Relvas.


 

10. Que algumas grandes obras como o aeroporto e a ligação do TGV a Madrid são viáveis, independentemente da opinião que se possa ter sobre as mesmas.


 

11. Que o investimento no ensino faz sentido.


 

12. Que uma boa parte dos economistas portugueses são uns idiotas. In "O Jumento"