28 fevereiro, 2010

Por:
José Niza

Somos um país pequeno, psicologicamente deprimido, financeiramente exaurido e socialmente desequilibrado.

Um país de onde parece ter desaparecido o sol e que a natureza bruta fustiga com ciclones, chuvas, cheias, bravas marés e mortes.

Um país onde os himalaicos lucros dos bancos e dos banqueiros soterram e insultam a dignidade de uma legião de desempregados que já vai nos seiscentos mil.

Um país onde a mentira sórdida ocupa o espaço da verdade, e onde a justiça é quase letra morta.

O que se passa neste País sem rumo e sem esperança? O que resta dos sonhos de Abril? Onde é que acaba esta semi-democracia e começa a loucura colectiva, irresponsável e talvez fatal? Onde estão escondidos e esquecidos, o bom senso, o sentido da honra e os bons princípios? Onde se albergam a alegria e a esperança?

No meio de tudo isto, a resposta mais optimista que se adrega é um… "vai-se andando".

E, no entanto, do outro lado desta tristeza triste, há portugueses que se imortalizam pelos seus exemplos de vida e pelas suas valerosas obras.

A maioria deles são anónimos e ignorados. Nunca foram, nem notícia de jornal, nem entrevista de televisão.

Outros são cidadãos do mundo, homens e mulheres que saltaram as fronteiras do pátrio cantinho lusitano para subir aos pódios internacionais e afirmar lá fora que Portugal existe.

Vou falar-vos dos mais maltratados, dos que sempre estão sob suspeita, dos que têm sempre a culpa de tudo o que de mau acontece.

Vou falar-vos de cinco políticos, de cinco homens que – a par das Amálias, dos Eusébios, dos Figos e dos Ronaldos – honram hoje no estrangeiro o nome de Portugal. E, por ordem alfabética, eis os seus nomes: António Guterres, Durão Barroso, Jorge Sampaio, Mário Soares e Vítor Constâncio.

Mário Soares – o pai do Portugal democrático – é um cidadão do mundo. Alguns anos já passados os oitenta continua a praticar os valores da sua vida: democracia e liberdade; cultura e socialismo democrático; coragem e bom senso. A lucidez lúcida deste Amigo que me honra com a sua amizade, e a sua capacidade de ser sempre o primeiro a perceber e a antecipar as coisas da política, fazem dele um dos raros grandes estadistas mundiais, uma espécie em vias de extinção.

António Guterres – que eu conheci e comecei a admirar era ele ainda muito novo (fomos fundadores do Gabinete de Estudos do PS) – encontrou nas Nações Unidas o reconhecimento que em Portugal ainda não teve. O cargo de Alto Comissário da ONU para os Refugiados é talvez o mais ingrato, o mais desgastante e o mais difícil de exercer neste mundo onde as guerras proliferam como cogumelos e os refugiados se contam por milhares de milhões. Guterres não trata dessas vidas fechado no seu gabinete de Genebra. Pelo contrário, saltita de país em país, de conflito em conflito, sabendo sempre que mal resolve um problema logo lhe surgem dois.

Durão Barroso foi recentemente reeleito Presidente da Comissão Europeia com uma votação recorde. Antes dele poderia ter sido Guterres, o qual, ao contrário de Barroso, não quis abandonar o Governo para ir para Bruxelas. Mas, se a "fuga" de Durão Barroso constitui uma nódoa inapagável na sua carreira, também é verdade que a sua recente e esforçada confirmação na Europa dos 27 é motivo de orgulho para ele e para Portugal.

Conheci Jorge Sampaio num almoço conspirativo em Coimbra, quando se congeminava a greve estudantil de 1962. Quem diria, nessa altura, que estava ali um futuro e excelente Presidente da República? Quem diria, nesse almoço, que estava ali o cidadão do mundo que a ONU escolheu para combater doenças e promover a paz entre os povos?

Finalmente, Vítor Constâncio. Enquanto que, em Portugal, gente sem importância e com rasa dimensão moral, o responsabilizava pelas criminosas aldrabices dos banqueiros que ditaram a queda do BPN e do BPP, a Europa respeitava-o. Enquanto que trogoloditas ressabiados o acusavam de incompetência, no Parlamento ou nos telejornais, a Europa elegia-o, por unanimidade, para Vice-Presidente do Banco Central Europeu. E para fazer o quê? Exactamente para assegurar a supervisão do funcionamento do sistema financeiro da União Europeia (O Ribatejo)

PIANINHO (seguir utilizador), 3 pontos (Interessante), hoje às 12:19

A Sr.ª. MFL é o paradigma do APOCALIPSO, o seu negativismo atávico é medonho, tem a doença que dá pelo nome de DISTIMIA, está sempre carrancuda, dá autênticos shows de mau humor, ofende os seus inimigos, é agressiva e está a tornar-se numa rabugenta de difícil relacionamento e o mais grave é que a sua conduta, está a tornar-se um flagelo, na sua tentativa obcecada de destruir a já pouca auto estima dos portugueses.

Agora fala de uma democracia condicionada, pelo excesso da defesa da imagem do PM, é obvio, que quem tem uma imagem como MFL que em cada dia que passa, está mais caduca, atribui a culpa no outro, ou seja, outras pessoas seriam as responsáveis pela sua desfavorável situação,
isto é o comportamento normal do Distímico, que se encontra em fase já avançada da doença que tem tendência para acelerar, com o avançar da idade.

Fala de uma democracia condicionada, mas alguma vez em democracia, como agora, as pessoas usam
a liberdade comunicacional em todos os meios livremente ?

Nunca a Comunicação Social a NET e os jornalistas foram tão prolixos em noticiar tudo, até o que não deviam, por cometerem ilegalidades de toda a ordem, o desenvolvimento dos meios multimédia que sem pressões até proporcionam a libertinagem anárquica, sem controle de qualquer espécie.

Fala de falências, mas MFL a continuar no partido, criaria a maior falência do regime democrático, a dissolução ou a fusão do PSD com o CDS.

É tempo de se recolher, chega de MAU HUMOR e falta de imagem.

  

PUBLICO(Publico)

Paço de Arcos - Praia

Paço de Arcos

PAÇO DE ARCOS - INVERNIA

IN( Os Bardinos)

Antonio Barreto ao Expresso

António Barreto disse ao Expresso: «Se eu mandasse, proibia todas as escutas.» E desconfia que na magistratura «há pessoas a ganhar fortunas para vender informações em segredo de Justiça.»

Os Jornalistas mentem

Jose Antonio Saraiva mentiu

No entanto, segundo José António Saraiva, Armando Vara "comandava" todas as operações do BCP em relação ao Sol, quando«Paulo Azevedo O ex-administrador do BCP no Sol, Paulo Azevedo, presidente da Millenium Capital - cujo nome Armando Vara não se lembrou durante a audição parlamentar -, confirmou ao DN: "Todo o processo de saída do banco do jornal foi decidido ainda pela administração de Paulo Teixeira Pinto." Essa tinha sido também a garantia dada por Vara em reacção às acusações do director do Sol.  o banco ainda fazia parte da administração, e seria também Vara a origem de pressões sobre a linha editorial do semanário. Vara tinha negado, também em sede de audição parlamentar, que tivesse tido qualquer envolvimento com o jornal.» [Diário de Notícias



27 fevereiro, 2010

Cada vez mais chega à lembrança alguns títulos de jornais dos anos sessenta e setenta.

Mesmo com a censura sempre pronta, existia uma casta de jornalistas que mereciam o respeito e a admiração dos leitores.

Os antigos títulos do Diário de Lisboa, Popular, Capital e República, o Século e o Diário de Notícias, tinham o crédito e o respeito dos seus assíduos leitores.

Hoje os títulos dos jornais, pouco mais servem do que vender papel a preço de notícia ou opinião.

Movimentam-se esses jornais, debaixo dos interesses comerciais mais imediatos de alguns grupos financeiros e até políticos.

Os operários dessa fábrica de factos e notícias, os ditos jornalistas, servos vendidos como Judas a interesses politicos e mercantilistas, tem vindo a contribuir para o minar dos principais alicerces da democracia.

Querem ser e são, na maioria das situações, os senhores poderosos da verdade pura, permitindo-se acolitar sob a capa do seu estatuto para a denúncia sem escrupulos de todo o tipo de situações que não são "obrigados" a provar.

O triste espectáculo que temos vindo a observar na Ass da Republica, na dita Comissão de Ética, não passa do espelho que reflecte o estado a que chegou a democracia representada por deputados que se sujeitam a observar a palhaçada que tem sido dada pelos diversos personagem que por lá estão a passar. O descrédito está implantado.

Exemplos como o de um jornalista que se diz honesto e respeitado que leva uma "camisa de dormir" para mostrar ou um outro que afirma que sofreu diversas pressões há anos atrás e que só agora as denuncia, ou outro que diz que sofreu igualmente há tempos atrás a "asfixia" financeira, nada provando, que créditos merecem.

Que se finem os jornais e os jornalistas.

26 fevereiro, 2010

Politica enlameada

"Este primeiro-ministro vai deixar de o ser quando, em eleições, os portugueses assim decidirem. Mas a lama em que a luta política se afundou (afundando com ela a Justiça e as instituições democráticas, incluindo o Parlamento), nos últimos tempos, essa, vai ficar entranhada." (A canhalhocracia.)

Insecto

Jornal Nacional

Visto por Miguel Sousa Tavares

Quando terminou o 'Jornal Nacional de 6.ª', disse que era o fim do 'jornal nacional de manipulação'...

E disse que era um atentado à liberdade. Nunca vi, em nenhuma televisão do Mundo, um jornal como aquele.

Considera que esteve demasiado tempo no ar?

Acho que nunca deveria ter estado no ar. Pense-se o que se pensar do actual primeiro-ministro, aquilo era um jornal para atacar uma pessoa concretamente. E às vezes perguntava por que não se fazia uma emissão contra o Paulo Portas ou a Manuela Ferreira Leite, outra contra o Jerónimo de Sousa ou o Louçã. Não há nada? Porque não investigam os submarinos ou os dinheiros da Festa do 'Avante!'. Lembro-me de ter dito à [jornalista] Ana Leal: o que acontece ao vosso jornal no dia em que Sócrates for absolvido? Se a justiça chega ao fim e não apura nada. O jornal morre por falta de objecto. O caso Freeport dura há seis anos por uma única razão: porque ainda não conseguiram entalar o Sócrates. Se fosse o Zé dos anzóis já tinha sido arquivado. Acho inconcebível que um primeiro-ministro viva sob suspeita de corrupção durante seis anos e que os contribuintes estejam a pagar esta investigação. Nós não podemos ser governados por alguém que não sabemos se é corrupto ou não. O Ministério Público tem obrigação de, rapidamente, apurar aquilo. Ou tem indícios, ou não tem indícios. Agora, permitir que o primeiro-ministro seja queimado em lume brando na Imprensa enquanto eles arrastam o processo à pesca à linha, a ver se alguém morde o anzol, é inconcebível. Eu não quero ser julgado assim. Não quero ter um primeiro-ministro julgado assim.

Mas acabou por sair da TVI após a saída de José Eduardo Moniz e do fim do 'Jornal de 6.ª'. Não teme ficar ligado a essa linha editorial?

Ao 'Jornal de 6.ª' não fico ligado de certeza, ao José Eduardo Moniz sim. E eu não saí da TVI antes porque ele estava lá. ( CM )

Miguel Sousa Tavares

Para mais tarde recordar.

Irritou-se com algumas perguntas.

Ora leiam.

"Mas sobre o branqueamento de imagem, diz-se que Sócrates saíu fortalecido...

Vou tentar responder sem me irritar... Para não me acusarem de ser José Sócrates. Se não entrevistamos é porque estamos a ser cúmplices do silêncio dele. Se entrevistamos, quando toda a gente queria a entrevista, é porque pode ser um branqueamento... Nem comento. Ou comento. Bardamerda. Adiante.

...

Os casos de Manuela Moura Guedes e Mário Crespo não foram censura?

Você acha? Há um director de jornal que recusa publicar uma crónica e, no dia seguinte, o texto está no site do Instituto Sá Carneiro e, uma semana depois, editado em livro. Eu já vivi num país com censura, já conheci países com censura, e não me lembro de censura assim. E quando vejo a Manuela Moura Guedes ter direito a 20 minutos em directo do telejornal para dizer que há censura... Sinceramente, tomara a líder da oposição birmanesa.

O que se passa então agora entre a classe política e a classe jornalística?

...um director de jornal recusou publicar uma crónica do Mário Crespo

...Eu não publicava. Já fui director, e não me considero um ditador nem um censor, e não publicava. Porque se publico um artigo desses, amanhã qualquer jornalista meu pode vir dizer 'fulano, que não posso dizer quem é, ouviu isto num restaurante'. E o meu jornal é uma coisa baseada em fontes anónimas de restaurante. Não pode ser.  

E ele sabe do que fala, ora aí está outra

""Mas a sua crítica é ao facto de virem a lume conversas que estavam em segredo de justiça?

Isso é o ponto número 1. Ponto número 2 é como se faz um jornalismo com base nisso. No outro perguntavam-me o que faria se me tivessem enviado as escutas. Era muito simples. Pedia ao jornalista que investigasse. Não publicava assim. Agora, ter um amigo no Ministério Público ou na Polícia Judiciária que, à socapa, lhe manda o processo das escutas, isso não tem nada de investigação. Nada. Não venham cá falar do rigor jornalístico. Isso são balelas, tretas.""

Há mais, muito mais em (CM)

Freeport

Que irá acontecer com este caso.
Será que se vai contabilizar as centenas  de milhares de euros gastos em função do desvario de muitos políticos, comentadores, jornalistas e outros tantos, daqueles que gostam de passar a vida a saber da vida dos outros?

O Sol na Face Oculta da Procuradoria

Nunca o Sol se interessou pelas fugas ao segredo de Justiça.

Apenas as recolheu e "trabalhou" para "vender papel".

Hoje está preocupado com algumas fugas ao segredo de justiça, apenas as que lhe interessam.

Felícia cabrita e Companhia, começam a estar com o manancial a secar, e vai daí, nada melhor que lançar umas atoardas sem provas, como é useira e vezeira, sobre o PGR.

Este agora vem dizer que há tribunais. Esperemos bem que sim, pelo menos para acabar com a impunidade de alguns jornalistas que colocam notícias sobre tudo e todos a seu belo prazer, a bem da "sua liberdade de expressão e opinião"

"A fuga de informação no inquérito Face Oculta – que, conforme o SOL já revelou em anteriores edições, permitiu a Armando Vara e a outros arguidos mudarem de telemóveis para ludibriar a Justiça – ocorreu a partir do momento em que o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Aveiro informou a Procuradoria-Geral da República, em Lisboa, na manhã de 24 de Junho de 2009, da primeira certidão que tinha emitido para que fosse aberto um inquérito a José Sócrates. Esta é a conclusão óbvia que se retira, analisando algumas datas-chave do processo Face Oculta."

«Nunca da Procuradoria Geral da República (PGR) saiu alguma informação. Essa é uma manobra concertada, não tem o mínmimo de fundamento e têm de se apurar as responsabiliades. Os tribunais têm de apurar e sancionar isto», afirmou Pinto Monteiro, à margem de uma reunião de trabalho com os magistrados de Portimão." ( SOL )

Assembleia da Republica

Ontem passei um "mau bocado" a ver a ouvir uma das sessões de trabalhos da comissão da "Etica".

Fiquei enjoado.

As perguntas dos deputados e as respostas do inquirido, foram de louvar aos céus.

Por favor acabem com a comissão rápidamente, Não devia ter começado.

Os desputados deveriam pagar ao Zé Povinho, o vencimento que eles usufruem para fazer esta tristissimo "trabalho"

Não admira que esta gente ande nas bocas do Povo pelas piores razões.

25 fevereiro, 2010

Laranjas

Andam a pisar as laranjas?

Jornais, directores e jornalistas – sem tirar nem por


""Publicada por Jumento )A comissão parlamentar de palhaços e choramingas

 
O mínimo que se pode concluir do que estamos a assistir no parlamento a propósito da suposta fala de liberdade, para uns de expressão e para outros de imprensa, é um espectáculo ridículo, uma comédia onde se mistura a patetice de deputados, a cagança de alguns directores de jornais e a arrogância de jornalistas. É quase deprimente ver o director do Expresso ir, anos depois, fazer queixinhas aos deputados dizendo que há uns anos atrás o primeiro-ministro lhe terá telefonado numa sexta-feira numa suposta tentativa de impedir a saída de uma notícia, o primeiro-ministro até terá estado ao telefone durante uma hora. Só espero que José Sócrates não dedique um hora por cada notícia que sai a seu respeito pois o país estaria sem governo há mais de dois anos. Mas o director do Expresso esqueceu-se de contar e os deputados esqueceram-se de o questionar porque razão o Expresso deixou de publicar qualquer notícia sobre o "caso mensalão" (um caso de corrupção ocorrido no Brasil em que o Grupo Espírito Santo estaria envolvido) desde o momento em que Ricardo Salgado ameaçou o jornal de não voltar a colocar publicidade naquele jornal. Pinto Balsemão e o director do Expresso bem protestaram e afirmaram a independência do jornal, mas a verdade é que nunca mais se ouviu falar de "mensalão" em Portugal, nem o Expresso nem qualquer outro órgão de comunicação social voltaram ao assunto. Aquilo a que temos assistido é a um espectáculo de cobardia com jornalistas e directores de jornais a irem ao parlamento fazerem queixinhas, mais parecem crianças de um infantário a queixarem-se à professora de que o menino Sócrates lhe puxou o cabelo. Outro queixinhas foi o José Manuel Fernandes que se esqueceu de quando Ferreira Leite, então ministras das Finanças lhe telefonou furiosa porque o Público deu conta de um negócio estranho envolvendo o edifício da Direcção de Finanças de Lisboa, Ao que parece o jornalista João Ramos de Almeida teve que aguentar a fúria de José Manuel Fernandes por ter feito publicar a notícia num dia em que ele não estava em Lisboa, ao ponto de ter motivado a revolta da redacção do jornal. A verdade é que o jornalismo português está muito longe de ser exemplar em matéria de isenção, quando leio uma notícia favorável a uma empresa nem esperam pela semana seguinte para publicarem a publicidade paga por essa empresa, basta procurar na mesma edição para a encontrar. Se os directores dos nossos jornais e os seus jornalistas são assim tão intimidados pelo poder, como explicam os milhares de notícias contendo mentiras e insinuações sobre o primeiro-ministro? O regabofe a que temos assistido em relação a alguns processos é tão grande que os directores de alguns jornais deveriam sentir vergonha de irem ao parlamento com queixinhas. Como pode uma jornalista que se diz de investigação (terá assaltado o Ministério Público para roubar cópias de processos?) de falar em falta de liberdade de expressão se há vários anos que vive à conta da publicação de cópias de processos que se encontram em segredo de justiça? O debate sobre a liberdade de imprensa até poderia ser um debate com muito interesse mas isso implicaria que em vez de chamarem o Mário Crespo que ganha milhares ouvissem os jornalistas que foram despedidos, os que escrevem o que os directores mandam a troco de um contrato precário. Antes de ouvirem choramingas deveriam fazer um estudo apurado sobre o que se publica, a veracidade do que foi publicado, os objectivos político-partidários ou os interesses empresariais que motivam certas notícias ou estão por detrás da linha redactorial de alguns órgãos de comunicação social. Além de ouvirem directores e jornalistas que mais não são do que homens de mão desses mesmos directores, deveriam ouvir também outros jornalistas, se necessário a coberto da protecção da identidade, aí sim, saberíamos muito sobre a liberdade de imprensa em Portugal.""
(

Hotel Casarão

Socrates o último a saber?

«A 21 de Junho de 2009, o ex-administrador da PT Rui Pedro Soares diz ao administrador do BCP Armando Vara que "Belém, na sexta-feira [dia 19 de Junho] à tarde, já estava com preocupações [relativamente ao negócio PT/TVI], pois terão sabido de alguma forma".

Rui Pedro Soares identifica a fonte da Presidência como sendo José Eduardo Moniz, uma vez que acreditava que, na PT, só ele e Zeinal Bava sabiam do que se estava a passar. Nas escutas interceptadas, Armando Vara terá demonstrado preocupação com a "fonte" que estava a informar o Presidente da Repúblico, Aníbal Cavaco Silva. Dias depois, Cavaco volta a ser referenciado nas escutas como alguém que "não quer" o negócio da PT/TVI. A 25 de Junho, Paulo Penedos também fala do PR em conversa com Rui Pedro Soares dizendo - na sequência da polémica e das declarações do PR e da líder do PSD - que "pode ser a morte dela e do Cavaco, que se precipitaram..." » ( DN)

Mario Crespo mentiu

Ora, toma... falar por falar!!

«O director do Jornal de Notícias (JN) assegurou ontem, no Parlamento, que não "houve censura" no caso da não publicação da crónica de Mário Crespo, que o pivô da SIC Notícias "mentiu" porque o "jornal não estava fechado" quando falou com ele e ainda porque "houve uma tentativa de acordo" e foi Crespo quem "não aceitou". José Leite Pereira entregou na Comissão Parlamentar de Ética um extracto das suas conversas telefónicas no dia em causa, provando dessa forma que falou com Mário Crespo muito antes da edição desse dia ter fechado. "O jornal fechou às 00.57 nesse dia e eu falei com o Mário Crespo às 23.06. Está registrado e a conversa durou cerca de oito minutos" informou, adiantando que as declarações do jornalista da SIC eram "pura e simplesmente mentira".»
( DN )

24 fevereiro, 2010

Medrosos?

Há medrosos e merdosos em todas as profissões, mas no jornalismo, há um excesso de ambos.

Este, esteve calado até agora, sabe-se lá porquê. Agora, porque teve alguma companhia em denúncias que não podem ser comprovadas, vem com a conversa datreta das pressões.

Pois, o BES tem todo o direto de colocar a sua publicidade onde quer.

Ao Governo cabe fazer o mesmo, ou há concurso público para a publicidade do Estado?

Não oteve no sítio no momento próprio e agora é fácil dizer disto e daquilo não apresentado provas.

Tretas.

""O director do Expresso disse hoje ao Parlamento que o semanário já foi alvo de pressões políticas e económicas, alegando ter sido alvo de boicotes quer por parte do Governo quer por parte do Banco Espírito Santo."" (DN)

Ferreira Leite – algo de errado na resposta

Ainda vamos saber mais sobres tudo isto.

""Ferreira Leite diz que soube do negócio PT/TVI 'no dia em que toda a gente soube'

A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, disse hoje que soube do negócio de tentativa de compra de parte da TVI pela PT «como toda a gente soube» e «no dia em que toda a gente soube» "" (Sol)

Cuba das amplas liberdade

""Morreu hoje num hospital de Havana, em Cuba, o preso político Orlando Zapata Tamayo, depois de ter estado 85 dias em greve de fome, como forma de reivindicar que fosse tratado como "prisioneiro de consciência".

Zapata, de 42 anos, era um dos 73 dissidentes detidos em 2003, tinha várias condenações que totalizavam 36 anos e estava, desde 2004, na lista dos prisioneiros de consciência da Amnistia Internacional.

Orlando Zapata, preso desde 20 de Março de 2003, tinha sido transferido de um centro médico para detidos na capital cubana para o hospital Amejeiras."" Económico

Desculpas jornalisticas

Com a rrogância , a sobranceria e a subordinação aos seus "mais altos valores da infomação objectiva, nem pensar em tal coisa

""...a imprensa que participou no prolongado e malévolo "julgamento popular" de Sócrates deveria agora retractar-se e pedir desculpas ao visado e aos seus leitores.
 ""
( Causa Nossa )

Manuela Ferreira Leite sabia tudo...

O SOL não publicou esta parte das escutas..., sabe-se lá porquê.

"Escutas apanharam Rui Pedro Soares a contar a Paulo Penedos que a líder do PSD chegou a dizer aos 'Ongoing' que apoiava o negócio

A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, está desde Junho de 2009 a par dos pormenores do negócio PT/TVI e, segundo o ex-administrador da PT Rui Pedro Soares, chegou a estar de acordo com a compra da estação televisiva. As conversas entre Rui Pedro Soares e o advogado Paulo Penedos - capturadas através das escutas do processo "Face Oculta" - envolvem a líder social-democrata, que estaria, paralelamente, a ser informada do negócio através "dos Ongoing" e "do [José Eduardo] Moniz".

Questionada pelo DN sobre se o conteúdo das escutas (ver relacionado) corresponde à verdade, Manuela Ferreira Leite limitou-se a dizer: "Ora essa, e qual é o crime que está a ser cometido por ser informada? Agora não posso ser informada? Se fui informada, isso só prova que de facto o esquema estava a ser montado e que o crime estava a ser cometido."

O momento-chave de todo este processo acontece a 24 de Junho de 2009. Nesse dia, Rui Pedro Soares encontra-se em Madrid para finalizar o contrato (o que não acontece), o assunto "rebenta" no Parlamento e Manuela Ferreira Leite dá uma entrevista na SIC Notícias onde critica o eventual negócio e mostra-se "preocupada" com uma eventual alteração da "linha editorial".

No entanto, nas conversas interceptadas nos dias seguintes e às quais o DN teve acesso, Rui Pedro Soares e Paulo Penedos revelam outras versões dos acontecimentos. É que se a 25 de Junho, o ex-administrador da PT começa por comentar com Penedos que "agora temos Sócrates que não quer, a Manuela que não quer, o Cavaco que não quer...", dois dias depois apercebe-se de que tinha sido "enganado" num esquema paralelo de que Ferreira Leite, alegadamente, tinha conhecimento.

A 27 de Junho, Rui Pedro Soares diz a Paulo Penedos que ambos foram vítimas de uma "cilada", acrescentando: "A pessoa que mais sabia deste negócio era a Manuela Ferreira Leite, mas enganou-se quando disse que o negócio estava feito, e o negócio devia estar feito uma hora antes." A decisão de recuar terá sido de Rui Pedro Soares, à última da hora, pelo que o "informador" de Ferreira Leite não terá tido tempo de a avisar. Assim, a presidente do PSD terá ido à SIC Notícias convencida de que "o negócio estava fechado."

O conhecimento que a presidente do PSD demonstrou "na entrevista à SIC" levou o ex-administrador da PT a ter uma conclusão: "Os tipos da Prisa foram instrumentalizados pelo Moniz que, de certeza, passou informações pelo menos à Manuela Ferreira Leite."

Já a 30 de Junho, Rui Pedro Soares - novamente em conversa com Penedos - possui mais dados sobre os informadores de Ferreira Leite. Excluindo "o Henrique [Granadeiro]" (chairman da PT) e "o Abílio [Martins]" (director de comunicação da PT), Rui Pedro Soares conta que no dia em que Ferreira Leite deu a entrevista à SIC "os 'ongoing' telefonaram-lhe a dizer que tinham falAdo com o PSD (…) e que a própria Ferreira Leite ia dizer na entrevista que estava de acordo com a operação porque era trazer de Espanha para Portugal um activo da comunicação social que era importante por causa das guerras com a Telefonica no Brasil".

"Alguém falou com PSD"

Em todo o processo Ferreira Leite nunca se mostrou defensora do negócio. Pelo menos, em público. E não só não apoiou a compra como na tal entrevista de 24 de Junho à SIC disse que um possível afastamento de Moniz da TVI seria "gravíssimo e escandaloso" e que tinha a "certeza absoluta" que José Sócrates conhecia o negócio.

Relatando a alegada mudança de planos de Ferreira Leite, Rui Pedro Soares desabafa com Penedos: "Alguém, desastradamente, andou a falar com o PSD para este também estar de acordo e em vez de conseguir o tal acordo foi enrolar o negócio, e foi traído". Numa conversa que também decorreu a 30 de Junho de 2009, o advogado Paulo Penedos responde que "ela [Manuela Ferreira Leite] até podia estar de acordo mas quando foi para a entrevista reuniu o staff mais directo e devem-lhe ter dito que ela não podia estar de acordo." (DN)

Hospitais Militares

Finalmente. Acabar com a s diversas "capelinhas" que são os vários hospitais militares, racionalizando meios humanos e materiais é um imperativo urgente a ser posto em prática.

Aliás, continuamos a pensar que a grande maioria das "doenças militares" podem bem ser tratadas em hospitais dos SNS.

"O ministro da Defesa anunciou hoje que dentro de dois meses vai ter "uma proposta para a racionalização" das valências na área da saúde militar, com o objectivo de ter um único hospital, com pólos em Lisboa e Porto." (Publico)

23 fevereiro, 2010

FCPorto 5 – Braga 1

Coincidências?

"Tudo coincidência, como é bom de ver. Porque não passará pela mente de ninguém pensar noutro motivo qualquer para justificar o facto de os jogadores daquelas equipas correrem muito mais e demonstrarem uma atitude muitíssimo mais agressiva quando jogam contra o Glorioso. Quando, numa das próximas jornadas o Braga se deslocar ao Estádio da Luz, veremos que qualquer semelhança entre a equipa que lá se apresentar e a que jogou ontem no Dragão será mera coincidência" KRUZES KANHOTO

Alqueva começa a gerar protestos

Uma boa altura para o Governo Português intervir junto de Espanha.

"Espanhóis proíbem barcos portugueses de navegarem nas águas de Alqueva"
( Publico )

Justiça – sem papas na língua

Sem nenhum comentário aqui fica, inteirinho, um post de ( O Jumento)

""Confiem na justiça, diziam eles

Esta deve ter sido a frase mais ouvida há uns anos atrás, quando a investigação do processo Casa Pia estava no auge, com essa frase pretendia-se sugerir que se deixasse a investigação seguir o seu curso, que permitissem que os magistrados desempenhassem as suas funções, que se aguardasse pela decisão dos tribunais. Recordo-me que os que mais usavam o processo para fins político eram os que mais repetiam a frase, recordo-me também que na época os sindicalistas do Ministério Público se desdobravam nesse apelo.

Como os tempos mudaram, os mesmos que nesse tempo apelavam à confiança na justiça são os que não querem que a justiça funcione, os que dantes queriam levar gente a tribunal querem agora que os julgamentos sejam feitos nos jornais em nome da liberdade de imprensa. Até os sindicalistas do Ministério Público que eram defensores incondicionais do então Procurador-Geral, emitem agora comunicados pressionando e questionando o Procurador-Geral da República.

Os que mais confiavam na justiça são os que agora desconfiam tanto da justiça que até andam a teorizar sobre a legitimidade de violar a lei quando estão em causa valores que elegem como superiores. Agora já não nos dizem para confiar na justiça, dizem-nos para confiar apenas no magistrado de Aveiro e na Felícia Cabrita.

Já não confiam no Supremo Tribunal de Justiça ou nas decisões do Procurador-Geral da República, só confiariam na justiça se tivessem conseguido constituir arguidos os seus adversários políticos ou se, pelo menos, conseguissem forçar a sal demissão.

Pelo menos uma vez estou de acordo com todos eles, não confio nesta justiça feita por gente muito duvidosa, gente que usa os segredos de processos judiciais para montar armadilhas políticas, ente sem escrúpulos que fala em nome da democracia para justificar métodos grotescos próprios de fascistas.

Como posso confiar na justiça se o próprio Procurador-Geral da República não pode confiar nos seus colaboradores tão próximos? Como posso confiar na justiça se dentro de um grupo restrito de seis pessoas em quem o Procurador-Geral confiava houve pelo menos uma que violou a lei e foi entregar o processo aos jornais?

Quanto recebeu o responsável por esta fuga de informação, que objectivos políticos pretendia alcançar? Das duas uma, ou estamos perante um corrupto ao mais alto nível ou face a um criminoso que não hesita em violar a lei?

Confiar na justiça? Sinceramente, confio mais os detidos no estabelecimento prisional de Lisboa do que nesta justiça e mesmo nesta política, pelo menos ali a traição é condenada, não se trai em quem confia em nós como fez alguém da Procuradoria-Geral da República, não se traem os amigos como fez um blogger que para se vender à direita usou as mensagens de mail que recebeu para lançar insinuações.

Vivemos num tempo de podridão e muitos dos que andam a questionar o carácter de personalidades políticas não passam de vermes sem princípios, gente sem princípios, bandidos que recorrem a métodos fascistas para eliminar adversários políticos e até para trair amigos.""

Fortunas dos portugueses

Que dirá disto, O PCP e o BES?

Vão arranjar uns polícias caça-fortunas para as prenderem nos cofres dos bancos portugueses?

"Os portugueses desviaram, no ano passado, 12,6 mil milhões de euros em poupanças para as mais de três dezenas de offshores, como as ilhas Caimão ou Jersey. Contas feitas, descontados já os 11 mil milhões que regressaram, o dinheiro estacionado em paraísos, ao abrigo dos olhares indiscretos do fisco, foi de 1,6 mil milhões de euros, mais de 1% da riqueza gerada no País." (DN)

Mário Crespo visto por Constança Sá

Com "jornalistas" destes não admira que o jornalismo ande de maõs dadas com as faLências.

"O que se assistiu nesta primeira semana de audições é apenas um sinal do que nos espera nos próximos tempos: uma série de egos desorbitados, várias acusações fúteis e os previsíveis ajustes de contas de que ninguém sai a ganhar. Eu sei que, neste momento, Mário Crespo é uma das vítimas da liberdade e que nessa qualidade deve, segundo alguns teóricos, ser alvo da solidariedade de todos quantos não estão "vendidos" aos interesses do engº Sócrates. Ora, eu não estou, nem nunca estive "vendida" aos interesses do engº Sócrates, mas considero que a actuação de Mário Crespo na Comissão de Ética foi um exercício deplorável que enxovalha o jornalismo e a Assembleia da República. Um exemplo, como já disse, da histeria que hoje em dia reina em Portugal. " (CM)

Rangel mentiu

Por acção ou omissão, mentiu.

Até a ficha de inscrição no CDS já apareceu nos jornais.

Um menino mentiroso à frente do PSD é mau, à frente dum governo da nação (mal vá o agoiro) é muito, mas muito pior.

Esperemos para saber das reacções das gentes do PSD para quem tem chamado desabridamente mentiroso a José Socrates, é muito mau.

"A ligação passada ao CDS pelo candidato à liderança do PSD Paulo Rangel leva um dos maiores apoiantes do seu adversário Passos Coelho, Miguel Relvas, a manifestar preocupação. Ao CM, declarou: "Não vejo mal em ter sido militante de outro partido. O que me preocupa é a tentativa de ocultar ou omitir. Não encontro razão para isso." Em causa estão declarações de Rangel nas últimas Europeias, em que não disse, preto no branco, que tinha sido militante centrista. ( CM)

Sinais de Fogo – só com fumo

A imprensa de hoje, regista pouca ou nenhuma notícia de primeira página para a entrevista de Sócrates a Miguel Sousa Tavares.

O escritor, jornalist e opinador, neste seu primeiro programa na SIC deixou-se embalar pelos argumentos de José Socrates e nem a espaços, conseguiu contrariar os argumento do Primeiro Ministro.

Claro que o painel organizado por Mário Crespo que a seguir comentou a entrevista, com a presença de críticos acérrimos do PM não deixou de continuar a bater na tecla de que nada está esclarecido sobre a PT.

Não será caso para dizer – não há pior cego que o que não quer ver?

"Ao longo da entrevista, José Sócrates conduziu sempre as suas respostas para o ataque às violações do segredo de justiça, aproveitando para atacar "aqueles políticos que, em vez de condenarem estes crimes, o que fazem é aproveitar-se deles para melhor atacar os seus adversários políticos". E recusou estar fragilizado pela sucessão de casos em que tem sido envolvido: "Não estou a usurpar o lugar de ninguém: estou aqui porque fui a votos e fui eleito pelos portugueses", frisou." (Público)

Freeport

Se por cada mentira inventada por cada jornalist, por cada político, por cada comentador, politólogo e semelhantes, caísse um "dentinho", havia por aí muito desdentado e muito trabalho nos consultórios de dentistas.


O inquérito ao caso Freeport não reuniu provas suficientes que sustentem as acusações contra José Sócrates e, por isso, o Ministério Público prepara-se para arquivar os indícios contra o primeiro-ministro, escreve hoje o jornal Público

De acordo com o diário, o inquérito está a um mês de ficar concluído e tudo indica que José Sócrates não estará entre o rol dos acusados, pondo fim às suspeitas levantadas desde 2005.

Cândida Almeida, coordenadora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DCIAP) afirma que, "ainda se está a analisar o relatório pericial da PJ", com milhares de páginas, mas outras fontes ligadas ao processo dizem que o cenário dificilmente se alterará, apesar de ainda poderem ser realizadas "diligências".  (i)

Pinto Monteiro e os Garaganta Funda

Será que o PGR, quando diz publicamente que só seis dos seus subordinados é que sabiam dos seus despachos sobre a "Face Oculta", não os pode colocar de "quarentena disciplinar" até que o assunto seja cabalmente esclarecido?

Quando nas mais altas instancias da justiça acpontecem situações deste tipo, muito mal anda a Justiça.

"Pinto Monteiro: "Só seis pessoas sabiam do meu despacho"" (I)

22 fevereiro, 2010

Jornalistas

Uma boa oportunidade.

Será que o novo Director do Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas (Cenjor) se lembrará de mandar alguns jornalistas da nossa praça para uma reciclagem?

"O Centro visa "possibilitar o aperfeiçoamento e a qualificação de profissionais e colaboradores regulares, promover a adaptação a novas áreas da comunicação social, facilitar a aquisição de competências profissionais mais alargadas e apoiar a actualização e desenvolvimento das empresas do sector"."

Escutas nas “Ruas da Amargura”

E agora? Temos um "ladrão dentro de portas?

Pinto Monteiro: "Só seis pessoas sabiam do meu despacho" (IONLINE)

José Niza escreve

"Segundo o "Sol" e alguns pasquins ejaculadores do seu veneno, o tentacular plano abrange o domínio dos mais importantes órgãos de comunicação social do País: a SIC, a TVI, o Expresso, o Público, o DN, o JN, o Correio da Manhã, o Record, a Visão, a Sábado, a Caras ou ainda algumas emissoras de rádio. Tudo isto e muito mais, estaria no "rol de compras" do poder. (Só não perdoo é que este nosso jornal O Ribatejo tenha ficado de fora: acho isso uma inqualificável exclusão!).

A esta delirante congeminação falta acrescentar dois pormenores: 1º.- O custo desta montanha mediática rondaria – mais coisa, menos coisa – umas míseras dezenas de biliões de euros; 2º.- Proibindo a Lei e os costumes que o Governo entrasse no negócio, quem seria o comprador?

 Quem veja televisão, ou passe por um quiosque de jornais e leia os títulos, ficará estupefacto: o que é que se passa? Existe mesmo um tenebroso plano de controlo dos media por parte do Governo?

2.

Para começar, é certo que nenhum português com sanidade mental dentro dos limites da normalidade acredita em tenebrosos planos como este. As pessoas sabem distinguir entre a liberdade de informar e a libertinagem de acusar. As pessoas sabem distinguir entre o jornalismo das canetas honestas e o jornaleirismo de sarjeta, sórdido, nojento e doentio. Do lado de fora da barricada da verdade acantona-se uma escória de escribas e falantes, os crespos, os saraivas, os fernandes, os monizes, as manelas, as cabritas. Do outro, gente respeitada e prestigiada como Miguel Sousa Tavares, Ferreira Fernandes, ou o meu velho amigo Daniel Proença de Carvalho que numa entrevista ao "i" considerou toda esta tramóia "um plano tão estúpido, tão absurdo e tão irrealizável" que não passa pela cabeça de ninguém. Por seu lado, Miguel Sousa Tavares, no último Expresso, declarou "o nojo que (lhe) causa a revelação de "verdades" arrancadas à custa da divulgação de conversas telefónicas ou presenciais privadas, do atropelo sem vergonha ao segredo de justiça"…, e ainda que "uma vez declaradas sem interesse para a investigação, as escutas só servem para o "voyeurismo jornalístico" ou para os "julgamentos populares". Finalmente Ferreira Fernandes sentenciou que "naquela edição do Sol não estava lá nada sobre o assunto".

Quando a desagregação das mentes e o delírio vingativo das ideias chegam ao ponto a que chegaram, o único e último recurso é chamar a Psiquiatria. (Até porque a Justiça, já nem se faz respeitar, nem é cumprida). Passemos ao essencial.

3.

Há anos que Sócrates tem vindo a ser acusado de tudo e mais alguma coisa: que era homossexual, que tinha um diploma falso, que não era engenheiro, que tinha recebido luvas do Freeport, que tinha mandado fazer escutas a Cavaco e, finalmente, que tinha engendrado um plano maquiavélico de controlo da comunicação social. Apesar de tudo isto os portugueses deram-lhe duas vitórias eleitorais. Umas atrás das outras, as suspeitas e acusações foram caindo. Mas, mal uma caía, logo outras renasciam. O caso Face Oculta – uma negociata de ferros-velhos, sucatas e corrupções – converteu-se, por golpe de magia, num "escândalo" de controlo dos media. Tudo isto, para além de delirante, é maquiavélico. Mas há aqui um "esquema": estas coisas não acontecem por acaso.

Quando, no congresso do PS e noutras ocasiões, Sócrates "chamou os bois pelos nomes" e denunciou os "jornalistas" que o perseguiam com mentiras, calúnias e injúrias, o Primeiro Ministro reagiu como um cidadão comum que se sente acossado e injustiçado. E, se o fez publicamente e à luz do dia, foi porque pratica a lealdade e a frontalidade: "Quem não se sente, não é filho de boa gente"! Ou será que em Portugal todos têm direito à indignação excepto o Primeiro Ministro?

Vamos agora à raiz das coisas.

4.

Na órbita deste delírio jornalístico há oportunismo (se não mesmo cumplicidades). Refiro-me a políticos que cavalgam esta onda como Paulo Rangel, que não teve pejo em colocar de rastos a imagem de Portugal na Europa, ou Aguiar-Branco, líder parlamentar do PSD e simultaneamente presidente da assembleia geral da Impresa, proprietária da SIC, Expresso, Visão, etc. (Se fosse alguém do PS…)

P.S. –

No sábado, o Expresso divulgou uma sondagem que espantosamente ninguém comentou: o PS subia para
38 %, mais do que nas eleições; o PSD descia para 26 %; e Sócrates aumentava a sua popularidade em 2 %. Decididamente, o Zé Povinho já percebeu tudo. E está-se marimbando para tanta maquinação (O Ribatejo)

Operação Furacão

Desde 2004 e nada de sabe.

Fugas de informação atravês do tunel do segredo de justiça, nada.

Pode ser coincidência, mas que é estranho, lá isso é?

o DCIAP, anunciou que haverá 13 processos, com mais de 500 acusados, no âmbito desta operação.

A sua "gravidade não nos permite arquivar, porque são os que levaram os outros, com pouca culpa, a fugir ao fisco, são os promotores da fraude fiscal: essencialmente bancos e gabinetes de advogados".

Vamos esperar para ver, quais são os tubarões que andam a navegar neste imenso mar da fuga aos imposto.

Ilha da Madeira

Com ou sem Jardim, a Madeira merce o apoio e solidariedade de todos os portugueses, mesmo dos "portugueses Cubanos"

21 fevereiro, 2010

Política - a porca

Blogs


Passa a ser um vício, dar uma "volta" pelos blogues.
 Fica-se a saber a saber, em síntese, muito e do melhor se que passa em termos políticos  nosso burgo.
Passou a ter para nós, mais prioridade que passar em desperdício de tempo, horas a ver e a ouvir, sistematicamente e por mais de 24 horas, as mesmas notícias nas diversas estações da TV.
Uma grande maioria dos nossos jornalistas teriam muito que apreender sobre a maneira e o modo de escrever, ilustrar ou interpretar muitas notícias e informações, passando algum tempo neste exercício.
Um bom exemplo do poder de síntese:
""Em todas as épocas apareceram «iluminados».
No dia em que um «iluminado» (ou um grupo de «iluminados») puder alterar as consequências de resultados eleitorais com o argumento de que o «povo se enganou» sem se recorrer a novas eleições, nos termos constitucionais, lá se foi a democracia; No dia em que um «iluminado» (ou um grupo de «iluminados») puder desrespeitar impunemente decisões judiciais com o argumento de que o «juiz se enganou» ou que «estão todos feitos uns com os outros», sem recurso à hierarquia judicial, lá se foi o Estado de Direito; no dia em que não houver democracia, nem Estado de Direito; lá se foram as liberdades. Em todas as épocas apareceram «iluminados» com «boas intenções». Sabemos quais foram ""- (hojehaconquilhas)
    

Lisboa - azulejos

20 fevereiro, 2010

O Sol do Saraiva

O que diz Rangel desta triste figura do jornalismo

"O pequeno grande arquitecto Saraiva escreveu ontem um artigo inqualificável no luminoso Sol: de José Miguel Júdice a Daniel Proença de Carvalho, passando por Henrique Granadeiro e Marinho Pinto, meio mundo é acusado de, a mando de Sócrates, pretender dominar os media, aquilo a que Saraiva chama o polvo. Emídio Rangel qualifica a crónica (ou será o cronista?) de Saraivada infame e desmonta-a de uma penada. Depois de dizer que "José António Saraiva faz jornalismo como fez arquitectura, mal", Rangel conclui:

Sou independente, penso por mim, o meu passado à frente da TSF e da SIC mostram à saciedade como sempre prezei os valores do bom jornalismo. Estou de mãos limpas e não tenho telhados de vidro. Posso por isso repetir que José António Saraiva é um caluniador que escreve a verdade ou a mentira com a mesma displicência, um militante da insídia sem nenhum respeito pela honra e dignidade das pessoas. Não está, de certeza, ao serviço das boas causas do jornalismo.' "" (Camara Corporativa)

Lisboa - porta de prédio

Pormenor de porta de entrada de prédio antigo

Caça as Bruxas

Um dia acabarão caçadas

A acusação de tentar interferir na orientação editorial de uma cadeia de TV através de orientações dadas a uma empresa sob tutela governamental é muito grave. É suficientemente grave para ser levada a sério por toda a gente: acusado, acusadores e espectadores. É suficientemente grave para, desde logo, não ser feita sem indícios e intuitos sérios. É suficientemente grave para ser apreciada com gravidade.
Mas nas primeiras audições parlamentares sobre liberdade de informação, anteontem, ficou claro que ninguém ali parece levar a acusação a sério. Ou que ninguém ali acha que se trata de uma acusação séria (talvez porque ninguém ache realmente mal governos interferirem na comunicação social, excepto se forem os governos dos outros?). Assim, convocou-se um pivot de uma TV privada que se queixa de que um jornal privado lhe censurou uma crónica na qual basicamente contava que lhe contaram que o primeiro--ministro, à conversa com um terceiro num restaurante, lhe teria chamado doido (ou maluco?). Em declarações anteriores, o pivot assumira ter decidido não publicar a crónica quando o director do jornal lhe vocalizara por telefone as suas dúvidas sobre ela. No Parlamento surgiu uma nova verdade: foi o director a decidir a não publicação. O pivot lembra-se tão mais perfeitamente quanto estava com a mulher na cama a ler um livro de Mailer sobre Hitler e o telefonema do director do jornal lhe evocou "a banalidade do mal", expressão de Hannah Arendt a propósito do nazismo.
O mal, pois: o pivot garante que o telefonema do director do jornal é uma "censura" por "interferência governamental". Em duas horas de audição parlamentar em directo na TV, ninguém lhe exige que o prove. Exigir ou até solicitar explicações, justificações, factos, é, ficámos a saber, coisa de nazis, não de gente de bem. Muito menos de deputados. Ou jornalistas: no mesmo dia foi notícia um blogue criado para apoiar o PS nas legislativas. Um dos membros passou aos outros mails de "assessores governamentais" com informação sobre actividade do Governo e respectivo argumentário. "Governo montou rede de apoio na Internet"/ "Campanha com meios públicos", dizem duas páginas de jornal que se eximem de explicar por que motivo assessores governamentais não podem responder a pedidos de informação ou participar em campanhas ou até em blogues. Para quê? É mais uma corajosa denúncia da "rede tentacular do Governo", seguida ontem pela revelação de que o tal membro do blogue que recebia os mails foi contratado pelo Governo (muitos meses antes de o blogue começar) para, como economista, fazer um estudo qualquer. Caramba, querem mais quê? Seja quem for que trabalhe para o Governo ou troque mails com pessoas do Governo ou se atreva a "defender" o Governo, está na tramóia, na "rede". É do mal. E ai dos que não o condenam, dos que não o perseguem, dos que não o denunciam, dos que não o cospem e execram, dos que não o abjuram, dos que pedem provas. Arderão na mesma fogueira.
É banal, é. E mete tanto nojo que não se surpreendam se as pessoas não levarem nada disto - nada mesmo - a sério.» Fe -rnanda Cancio [Diário de Notícias

Quando un amigo se va


19 fevereiro, 2010

Os Bardinos

PCP – banqueiros do POVO ?

Estes deputados do PCP, dariam optimos gestores.

Possivelmente iram dar crédito a empresas falidas? ( com dinheiro de quem').

Quantos jornais pediram créditos a bancos e lhes foram negados? Foi a unica vez que tal aconteceu?

Quem não tem dinheiro não tem vícios.

"Para o deputado comunista, "um corte de uma linha de crédito pode ser um instrumento poderosíssimo para condicionar um órgão de comunicação social, que se encontra numa situação de grande debilidade financeira, como era o caso do Sol naquela situação"." (IONLINE)

Felícia Cabrita – insulta alguns deputados

Não manda em nada nem em ninguêm. Como seria se mandasse?

Pensava que fazia na Ass da República o que faz no "seu" jornal.

"E depois de criticar as suspeitas entretanto lançadas por socialistas como António Costa e Arons de Carvalho sobre a propriedade do "Sol", lançou a pergunta. "Não sei se os senhores deputados são racistas".
 
A reacção dos deputados do PS foi imediata, instando o presidente da comissão, Luís Nobre Guedes, a impedir este tipo de declarações. "Peço-lhe que evite este tipo de expressão insultuosa", solicitou o deputado social-democrata, retomando então os trabalhos."
(IONLINE)

Liberdades escondidas


Ora se houvesse liberdade, como seria?
""Falta-lhes a liberdade, dizem eles
De repente o país foi invadido por um estranho fervor democrático, multiplicaram-se os defensores da liberdade de expressão, surgem novos heróis da liberdade, os magistrados nem perdem tempo com julgamentos e promovem a defesa da democracia com julgamentos sumários na praça pública onde jornalista vestem a beca de juiz emprestada à pressa por investigadores anónimos.
Eis os jornalistas se revoltam e são os directores dos jornais, muitos deles com um vasto currículo de saneamento de jornalistas, a irem fazer queixinhas aos deputados, um deles até comprou um t-shirt humorística para fazer de bobo perante os representantes do povo.
Dizem que há pouca liberdade de expressão, ao que parece querem que a sua actividade esteja à margem de qualquer lei, querem substituir-se aos tribunais com livre acesso aos processos judiciais, querem chamar os nomes que lhes apetecer e lançar qualquer insinuação ao primeiro-ministro, querem difamar e destruir impunemente na praça pública qualquer personalidade que incomode os seus patrões.
Nesta procissão há lugar para todos, até para ambiciosos frustrados que por não terem conseguido ascender ao estatuto de boys invocam tardiamente o estatuto de arrependidos e prestam a trair os seus amigos e companheiros a troco de alguma fama e de um passaporte para o outro lado do poder.
O Ministério Público colapsou e em vez de defender a liberdade democrática assiste à utilização das investigações em ataques cirúrgicos ao governo eleito pelos portugueses, numa tentativa clara de levar os eleitos a se demitirem ou serem demitidos. Os processos já não servem para fazer acusações em tribunal, servem apenas para usar os poderes legais para vasculhar a vida pessoal de forma a encontrar matéria que possa ser usada pela Felícia Cabrita ou pelo Dâmaso. Não há liberdade de expressão em Portugal, queixam-se os nossos heróis da liberdade, há asfixia democrática diz a Manuela Ferreira Leite, a liberdade de expressão deve ser respeitada defende Cavaco Silva.
Talvez tenham razão ainda por aí muita coisa e muito boa gente a escapar-se a qualquer investigação, há mesmo um grupo de gente que provocou um buraco financeiro de mais de três mil milhões de euros e estão a gozar desta democracia, muito provavelmente alguns deles até andam nas redacções dos jornais vertendo lágrimas de crocodilo pela perda da liberdade.
De uma coisa eu sei, em nenhum momento da história de Portugal um governante foi tão atacado, tão adjectivado, tão investigado e tão maltratado como o actual primeiro-ministro. O que seria se houvesse a liberdade que eles dizem não haver! "" ( o Jumento)

Mário Crespo - vinho azedo?

E agora?
Já não escreve mais?

PGR e a Face Oculta

Talvez fosse bom fazer-se uma análise ao despacho completo do PGR.

Nestas coisas da Justiça há sempre que puxe um dos lados do funil para si, conforme lhe interessa no momento.

"O procurador-geral da República diz que a relação dos políticos com os meios de comunicação social é "porventura pouco transparente". No entanto, considera que tal consideração só pode ser feita no plano político, não tendo encontrado qualquer indício de que José Sócrates atentou contra o Estado de Direito." (CM)

O circo da comunicação social

Um bom exemplar dos diversos artistas da nova comunicação social.

Estes trapezistas novatos, sabem que podem fazer os seus números todos os dias sem rede, pois sabem que nunca têm um trambolhão assegurado.

Mesmo sem querer, muitos de nós somos obrigados a ver e a ler estas palhaçadas.

"Que fará o PS, este PS comprometido e arregimentado, se a imprensa continuar a retirar da cartola coelhos que mais parecem ratazanas? Que fará o PS, este PS silencioso e timorato, quando a degradação política, já alarmante, atingir níveis insuportáveis? Fingir que não tem nada a ver com nada"

À descoberta dos sonhos


Uma pequena homenagem, pela descoberta deste (Blog) editado pelo filho de um amigo e antigo colega de escola em Almada - um abraço para o Carlos Garcia

Fernando Nobre

O fundador e líder da Assistência Médica Internacional (AMI), o médico Fernando Nobre, vai candidatar-se à Presidência da República. A candidatura vai ser apresentada hoje, no Padrão dos Descobrimentos, às 20h00

Empresários


Honestos, trabalhadores e empreendedores?
Não. Ladrões das reformas daqueles que lhes deram dinheiro para a todo o momento fecharem as sua empresas.
""A Segurança Social recuperou 371,1 milhões de euros em dívidas em 2009, o que representa uma acréscimo de 0,9% em relação ao encaixado um ano antes e mais 187% face a 2005, o ano que antecedeu o lançamento de um plano de combate sistemático à fraude e evasão.
Durante o mês de Março, a Segurança Social vai bater à porta das empresas faltosas para lhes exigir o pagamento de 500 milhões de euros de dívida. Trata-se de um montante elevado que poderá repetir-se em Junho, caso as empresas continuem a atrasar-se no pagamento das contribuições sociais"" – (Jornal de Negócios)

O circo nos media


""O circo voltou a sair à rua. É certo que não tem o brilho de outros tempos. Os malabaristas estão com reumático e os palhaços perderam toda a graça, mas mesmo assim conseguem fazer muita algazarra. Para já ocuparam os media, o parlamento e a nossa paciência. Anda por aí muita gente de megafone a gritar infâmias, cada qual procurando lançar o maior vitupério. Repetem-se números e piruetas. A sensação de déjà vu impera.

Contudo têm razão nalgumas coisas. Há de facto pouca liberdade de expressão no nosso país. Só tem a palavra quem diz mal de Sócrates. Só tem direito de antena quem ofende o primeiro-ministro. Há de facto medo na sociedade portuguesa. Os que apoiam o Governo correm riscos e enfrentam muitos perigos. Hoje destrói-se uma vida por pouco.

Veja-se o desfilar de convidados que, de hora a hora, passam pelas televisões. O contraditório é inexistente. São poucos os que emitem uma opinião contrária. Aqueles que tentam introduzir alguma racionalidade no debate são imediatamente injuriados e muitos, por cobardia, colocam-se logo à defesa. Ao invés, dizer mal de Sócrates e do Governo é garantir um lugar sentado no telejornal. E, quanto pior se disser, mais são as hipóteses de regressar.

A liberdade de expressão está hoje condicionada à estratégia de desgaste do primeiro-ministro. Quem não participa é ostracizado. Por isso são muitos os aderentes. À direita obviamente, e também na extrema-esquerda como se sabe. Até no PS, onde não faltam oportunistas à espreita.

Incapaz de derrubar Sócrates por via democrática, a oposição tem usado todos os meios, lícitos e ilícitos, para o tentar fragilizar e amesquinhar. Nunca se viu uma campanha tão suja ser tão bem orquestrada. Nunca se viu tanta gente séria ficar calada e tanto desavergonhado tentar a sua sorte. Basta pensar como alguns dos grandes censores são agora indignados defensores da liberdade de expressão. É no mínimo caricato ver o PC e o Bloco defenderem a liberdade de expressão, quando sempre tudo fizeram e fazem para calar a mínima dissidência. Ou ver o PSD indignar-se, quando ainda há pouco os seus ministros alinhavam os telejornais.

E que dizer de um tipo de jornalismo que tem proliferado? A promiscuidade entre oposição partidária e alguns jornalistas é hoje mais do que evidente. A politização da informação é uma realidade. Muitas notícias resumem-se a meros ataques políticos e pessoais. A insinuação, a meia-verdade e a mentira descarada abundam. A promiscuidade entre alguns jornalistas e elementos das polícias e da justiça é também mais do que evidente. Quando a matéria que está em segredo de justiça aparece sistematicamente nos jornais é porque existem correias de transmissão. Os papéis não voam das gavetas. São entregues em mão e muito criteriosamente. Há também uma forte promiscuidade entre estas campanhas políticas e os interesses privados. Afinal quem é que inviabiliza negócios, exige demissões de administradores escolhidos pelos acionistas, tenta denegrir gestores?

Mas tudo isto tem uma consequência que excede o ódio a Sócrates. Com Portugal mergulhado numa grave crise económica seria de esperar que as principais forças políticas e sociais ajudassem a criar estímulo, energia e pensar positivo. Mas não. Esta gente não olha a meios e não se preocupa, de facto, com a situação do País. Veja-se como o burlesco Paulo Rangel, numa altura em que transmitir sinais de estabilidade é decisivo, se presta a denegrir a nossa imagem, afirmando em Bruxelas que não vivemos num Estado de Direito. Declarações destas são muito prejudiciais para Portugal, mas são também bastante malvistas na Europa. Trata-se de uma linguagem habitual na extrema-direita, imprópria para o grupo do Partido Popular Europeu a que o PSD pertence.

É contudo provável que um tal impropério tenha servido para Rangel chamar atenção em vésperas de anunciar a sua candidatura ao PSD. É de esperar que este homem promova a sua agenda pessoal à custa do País. Não exibe grandes escrúpulos. Nem educação.
Enfim, a democracia portuguesa atravessa um mau momento. Os partidos da oposição e muita gente avulsa aplicam o nefasto princípio do inimigo do meu inimigo é meu amigo. De momento vale tudo.""
(Jornal de Negocios)

Madeira – que liberdade de expressão


"Já que se está a falar da liberdade de expressão em Portugal e porque, pelo menos por enquanto, este país ainda abrange a Madeira faria sentido não deixar de fora aquela região autónoma e chamar ao parlamento os jornalistas e directores dos jornais a que o Alberto João se refere por "ingleses", colonialistas e outros adjectivos do género. até acho que o PSD deveria dar mostras de isenção e tomar a iniciativa de os chamar." (O Jumento)

18 fevereiro, 2010

Joana Amaral Dias


Algo lhe subiu à cabeça.
A "menina" anda cheia de tiques e de nervos. Não basta parecer, é preciso ser.
A menina parece que não é, mas é. O quê?
O pensamento é livre. Cada qual que escolha.
Mas o que escreveu é muito mal. E quem não se sente, não é filho de boa gente, sabia?
Sabe, fiquei farto dos BE's ( ainda não tinham este apelido de família à data) por volta do 25 de Abril de 1974 e nos muitos anos a seguir, que os tive que aturar directamente.
Hoje, mais, ... não.
"Efeito boomerang. Hoje, ou se condena a actuação de Sócrates ou se é cúmplice. A não ser que se continue a tolerar que um polvo faça do povo outro molusco." (CM)

Correio da Linha

Concurso de Fotografias

Face oculta


Quem é que sabe o que se passou e o que está transcrito das escutas?
Os jornais?

 
""Monteiro apoia-se, ainda, em referências sobre um alegado desconhecimento do negócio por parte de Sócrates, em conversa de Rui Pedro e Paulo Penedos, para acentuar não estarem clarificadas as circunstâncias em que o primeiro-ministro teve conhecimento do negócio. Sustenta não haver indícios de que Sócrates tenha proposto, sugerido ou apoiado a compra da TVI pela PT. ""
(JN)

Mario Crespo mentiu?

E agpra?

Para um paladino da liberdade de informação, sem mais comentários...

"Cumpre-me informar que os factos referidos pelo jornalista Mário Crespo são absolutamente falsos e não possuem a mínima correspondência com a realidade", sublinha o chefe da Casa Civil na carta. "" (JN)

"Zé Povinho" - a palhaçada

Tens que os aturar, só que els auferem bons ordenados no fim de cada mês!

17 fevereiro, 2010

Mario Crespo – pouco lhe falta para ...



Márinho, não tem lá umas cuecas para mostrar?
Pergunto aos senhores deputados se são pagos para "aturarem" estas fantuchadas?
Vamos comprar um pijama na "Feira do Relógio", pois mau gosto por mau gosto . . .

"O jornalista Mário Crespo mostrou no Parlamento, durante uma audição da Comissão parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura, uma t-shirt que lhe foi enviada para a «SIC» e que diz: «Eu ainda não fui processado por José Sócrates».
O jornalista afirma que a t-shirt lhe foi enviada para a SIC numa altura em que tinha «consciência» de que «estava ser incómodo». Acrescentou que, apesar de nunca a ter usado em público, já dormiu com ela «várias vezes»." (IOL Diário)