A nossa justiça merece vários louvores.
Recordar o que se passou com a colocação dos professores, por exemplo, quando um tribunal diz que sim e outro, sobre o mesmo tema, diz que não. Que maravilha.
É disto que os agentes que sobrevivem, vivem e recebem rios de dinheiro por causa desta justiça querem.
Exemplos destes, há aos milhares.
Neste caso, um cosntitucionalista diz que Sócrates não pode beneficiar das prerrogativas de parlamentar, porqur não é Deputado, mas governante. Outro douto e igualmente professor de Direito, diz exactamente o contrário. O Juiz do dito processo de difamação diz que sim, a Ass da República tem a ver com o assunto. A Sselbleia da República, diz que não.
Sim, não, sim não.
Com tudo isto, Manuela Moura Guedes que no seu programa das sextas-feiras mais não fez que uma perseguição a José Socrates, acha que foi difamada quando este respondeu a umas perguntas de uma jornalista numa televisão.
Pergunta-se, os jornalistas só porque são jornalistas, estão ao abrigo de serem postos em Tribunal quando dizem e escrevem o que escrevem da maneira e o modo que bem entendem, e um cidadão não pode expressar livremente a sua opinião, pois a mesma é considerada difamação?
Não sei se já repararam quantas pessoas e entidades estão envolvidas num processo posto em marcha por uma senhora que desde que foi destituida tem estado de baixa?
Assim vai o dinheirinho dos pagadores de impostos.
Que bela justiça.
Ora vejamos os diversos passos desta que já vai longa procissão da Senhora Manuela pela Justiça.
"Uma acusação particular de Manuela Moura Guedes fez chegar ao Parlamento um pedido do Tribunal de Instrução Criminal para autorização do depoimento do primeiro-ministro."
"O processo em que a jornalista Manuela Moura Guedes se queixou de injúria e difamação alegadamente cometida pelo primeiro-ministro, José Sócrates, durante um entrevista à RTP, vai ser remetida para o Supremo Tribunal de Justiça, entidade que tem competência para investigar e julgar aquele titular de órgão de soberania, bem como o Presidente da República e o presidente da Assembleia da República."
"A Comissão de Ética considerou que não tinha competência para suspender o mandato do primeiro-ministro para que José Sócrates responda em inquérito judicial no âmbito do processo que Manuela Moura Guedes moveu com base na acusação de difamação e injurias através da comunicação social."
"Foi o Ministério Público quem formulou o pedido de levantamento da imunidade parlamentar do primeiro-ministro junto da Comissão de Ética da Assembleia da República, "por entender ser esse o mecanismo que permitirá, eventualmente, a sua constituição como arguido", revela um comunicado do Conselho Superior da Magistratura (CSM) enviado no final da manhã de hoje aos órgãos de comunicação social."
"O ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, espera que o sistema judiciário "reflicta sobre os procedimentos" assumidos em relação ao processo contra o primeiro-ministro por difamação porque os que foram realizados não "parecem ser os correctos"." (O PUBLICO)
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