Os apoios sociais pagos a mais de dois milhões de beneficiários vão ser revistos.
Concordamos, pela simples razão de todos nós conhecermos casos, e não serão poucos, em que há muito "boa gente" que beneficia desses apoios sem necessidade, pois tem meios para pagar.
O problema, está como sempre, em fazer essa triagem, o que torna sempre estes sistemas de apoio muito borucráticos.
"É uma autêntica revolução no sistema de protecção social. O Governo vai rever a atribuição de prestações sociais que beneficiam hoje mais de dois milhões de pessoas. E a estimativa é conservadora, já que o diploma ontem publicado em Diário da República vai mais longe do que o previsto.
A comparticipação de medicamentos e de taxas moderadoras, de pensões de alimentos ou de apoios no âmbito da acção social escolar, tal como os outros apoios atribuídos pela administração central, também vão estar sujeitos a regras mais apertadas de aferição de rendimentos, nomeadamente através do recurso à informação fiscal e bancária. " (JN)
3 comentários:
Receio bem que tudo não passe de conversda fiada.
É sabido que há milhares de pessoas e famílias que recebem o subsídio de inserção para passear, para gozar férias, para fumar, para beber, para passar o tempo no café ou a dar à língua noutros locais. Mas não concorrem aos empregos que se lhes oferecem, mesmo à sua porta.
É sabido que há pessoas ricas a terem direitos como que de pobres se trate, mas com milhares de CONTOS depositados na banca.
É sabido que há gente a receber subsídios por cuidar de outras, sendo essas outras bem ricas, tão ricas que podem pagar, e bem, um salário adequado a quem trata delas.
É sabido que há milhares de reformas atribuídas a pessoas que não têm direito a elas pelo simples facto de nunca terem trabalhado,e terem descontado uma miséria para o efeito, muitas delas a viverewm noutros países como emigrantes.
É sabido que há crianças e jovens a receberem indevidamente subsídios escolares - livros, cantina - enquanto outros passando reais necessidades não têm direito a isso.
É sabido que há estudantes, filhos de famílias bem abastadas, que não pagam propinas.
É sabido que gente rica arranja receitas médicas em nome de outras pessoas, para beneficiarem, na farmácia, de certos descontos ou isenções.
É sabido que há "jovens" casais que recebem subsídio de arrendamento, mas não têm direito moral a tal ajuda.
É sabido que há muitas mais falcatruas por este país fora. E é sabido que o Estado Português sabe destas vigarices.
E é sabido que os governos não tocam nesses casos para não perderem votos nas eleições.
E é sabido que a situação do país está como está por culpa de quem governa.
E é sabido muito mais...
Perante tudo o que aqui disse e é verdade, que deverá o governo fazer?
Eu sei, mas o governo irá, uma vez mais, fazer que faz.
ESPIÃO
Muito bem, Sr. Espião. Estou inteiramente de acordo com o seu comentário; poderá é pecar por defeito. Eu próprio conheço algumas das situações iguais às que refere, e só não as denuncio porque é ao Estado que cabe detectá-las. Mas sei que há desses felizardos dos subsídios que vivem melhor do que eu.
Quanto a reformas, há muita gente que se queixa de que a sua reforma é pequena. Pois é, até acredito que recebam 4 ou 5 vezes menos do que eu, mas esquecem-se de dizer que eu descontei, para o efeito, dez ou doze vezes mais do que elas.
E já agora, porque não me referir a quem tem reformas que dobram ou triplicam o valor da minha e trabalharam metade ou menos do que eu trabalhei? É que esta outra situação também é muito conhecida, e tem que ver com quem ocupou cargos políticos.
Está tudo errado. Eles (seja quem for)comem tudo, e os que se fartam de trabalhar ou se consumiram durante a vida inteira é que pagam as favas.
ASSIM NÃO
Ontem à noite ouvi um alto dirigente da CGTP dizer que estas medidas estavam a atacar quem recorria ao Fundo de Desemprego. Fiquei baralhado. Não quereria ele dizer Fundo Social de Desemprego? É que são duas coisa distintas. Já agora, agradecia esta dica aos Srs. comentadores.
Castro
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