13 novembro, 2008

Ministério da Defesa – reorganiza Imobiliário

"Defesa - Cerca de 200 imóveis para rentabilizar

Severiano vende o seu Ministério

O edifício onde está instalado actualmente o Ministério da Defesa vai ser colocado à venda. O prédio integra a lista de cerca de 200 imóveis a rentabilizar pelo Governo, que prevê arrecadar mais de 834 milhões de euros nos próximos 12 anos com a alienação de património militar.

A venda do Ministério da Defesa está dependente da "relocalização dos serviços", mas ainda não foi definido o local para as novas instalações. Segundo apurou o CM, o ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, já deu ordens à Direcção-Geral de Infra-Estruturas para procurar um novo edifício para instalar o Ministério, que actualmente está situado na avenida da Ilha da Madeira, em Lisboa.

Além do próprio Ministério da Defesa, mais de 20 quartéis, cinco fortes e três conventos integram a lista de património militar que o Governo pretende rentabilizar através da Lei de Programação das Infra-Estruturas Militares. O Convento de Santa Clara, em Coimbra, o forte da Graça, em Elvas, e de São Neutel, em Chaves, e o quartel de cima da Calçada da Ajuda, em Lisboa, são alguns dos imóveis que poderão ser alienados, arrendados ou concessionados.

Mas há mais, incluindo prisões (Elvas), antigos hospitais militares (Leiria e Angra do Heroísmo), carreiras de tiro e residências para oficiais e sargentos. Só em Lisboa foram disponibilizados 21 imóveis, entre eles o Colégio de Campolide e o convento de Chelas. Em Oeiras, estão disponíveis o palácio e a quinta de Caxias, o forte do Areeiro e o quartel da Medrosa

A verbas arrecadadas com a rentabilização do património militar serão destinadas à modernização e construção de novas infra-estruturas para as Forças Armadas. Dos 834 milhões de euros que o Governo prevê arrecadar, mais de 334 milhões serão, no entanto, para assegurar os fundos de pensões dos militares."

Ora aqui está.

Em que se voltar para os Hospitais militares que são um poço sem fundo em gastos dos contribuintes.

Tantos anos após a Guerra de África ter terminado que justificação há para tantos imóveis, especialmente quartéis. (não esquecer que para cada uma dessas unidades são precisos efectivos que custam muito dinheiro, para lém das despesas de manutenção.

Já agora, que se apure se não há dezenas e dezenas de oficiais generais em excesso, no ativo da Força Aérea, Exercito e Marinha.

(Para meia duzia de barcos de guerra e aviões, serão precisos tantos generais e almirantes ?)

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