21 novembro, 2008

É em Coimbra que mantém residência, e a família, mas em Lisboa consegue encostar à parede a ministra da Educação e mobilizar dezenas de milhar de professores de todo o país.


Mário Nogueira, com 50 anos, dos quais 18 como dirigente sindical, tem provocado mais estragos no Governo como secretário-geral da Fenprof, do que os líderes dos partidos da oposição.
Militante do PCP, ferrenho do Sporting e que já dirigiu a Secção de Hóquei da Associação Académica de Coimbra, esteve durante vários anos à frente do Sindicato dos Professores da Região Centro e possui tarimba política suficiente, tendo sido cabeça-de-lista dos candidatos a deputados da CDU pelo distrito de Coimbra e o mandatário nacional de Jerónimo de Sousa nas eleições presidenciais.
Sabe bem que “quem vai à 'guerra' dá e leva” e tem resistência suficiente, capacidade de encaixe e sentido de humor. Não admira que possa levar a melhor a Maria de Lurdes Rodrigues.

4 comentários:

Anónimo disse...

É camarada Mário. Não sou do PCP nem fui jogador de hóquei. Mas para a frente é que é o caminho, nem que seja à seticada. Eu ajudo... a setique, claro, por também não sou judoca.

Estamos a precisar de outro 25 de Abril, agora contra a ditadura da tacanhez de quem confunde a ciência e a arte de ensinar com brincadeiras de "lana caprina".
Força Camarada Mário!

Anónimo disse...

ESta é a estranha Democracia dos Camaradas do PCP.
O Verão quente de 1975, o Camarada Vasco e o seu discurso "do canto do Cisne" em Almada, os SUV, a Cintura Industrial de Lisboa, a Reforma Agrária já acabou.
Ãgora o PCP quer que no País, tudo fique na mesma.
Estão a acabar os sindicatos pagos pelos contribuintes (sindicatos de actividades e profissões ligadas e pagas pelo Estado).
O PCP prefere sempre os partidos da Direita no Governo, nessa altura cala o bico. Quando passa por lá o PS, é como quem vê o diabo por debaixo da cruz.
Ao Pcp em Portugal irá acontecer o que se pasou em Espanha, França, Itália, (Cuba), etc.
Aqui utilizam os reformados, a maioria deles reformados do Estado, os Sindicatos ligados ao Esatdo e a maioria do Zé Povinho que vái andando no engodo, como taínha faminta (Desta luta da treta que só desgasta o País e não dá para mais nada.
Força Sócrates, não faças o mesmo que fizeste com o Ministério da Justiça - hoje já ninguem nasce nas ambulancias, não há TV em directo porque alguem teve um AVC e está a morrer ou já morreu.
Tudo isso passou.
Socrates será o novo Marques de Pombal do Século XXI, os novos "Jesuitas", terão que ir borda fora, lavar as suas mentes por outras águas. e, se não souberem nadar, o melhor é começarem dede já a aprender.

Anónimo disse...

Enganou-se querido anónimo. Não sou do P.C.P., como tive o cuidado de deixar claro. Situo-me quase nos antípodas, mas sem partido, e não sou das que não querem trabalhar nem das que têm medo do trabalho, de qualquer trabalho desde que seja honesto. Atrevo-me mesmo a dizer-lhe que o meu caro, por muitos anos de vida activa que tenha ou possa vir a ter, nunca trabalhará tanto como eu já trabalhei. Sinto-me à-vontade para o afirmar e para falar do que quer que seja.
Informo-o também de que, por acaso, até contribuí para que o PS, sobretudo Sócrates, seja hoje Primeiro Ministro. E também não sou contra pessoas que aqui deixo o meu protesto.
NÃO CONFUNDA AS COISAS!
Mário Nogueira nem é das figuras com quem mais simpatizo. Mas sinto-me na obrigação de o apoiar publicamente por ele estar a defender uma classe, a dos PROFESSORES, que não é a minha, que tem inteira razão para não aceitar o que a Ministra da Educação lhe quer impor. É que aquilo que a Ministra e o Primeiro Ministro querem, não é avaliar os professores, que, de resto, desde há muito que são avaliados, ao contrário do que teimam em afirmar. É sim destruir o pouco que resta de uma estrutura que esteve organizada, que tinha autoridade, que exigia dos seus profissionais e daqueles que eram a razão de ser da escola: os alunos.
Para o governo, o ideal seria não haver escolas, nem professores, para que a massa crítica dos cidadãos não se renovasse... Isso é que era bom...!
Querido anónimo, se é do P.S., não o condeno por isso, tem todo o direito de ser o que e do que quiser. Mas não se engane a si próprio.
É que ser professor não é a mesma coisa que ser pedreiro, advogado, contabilista, padeiro, jornalista, lavrador, motorista, carpinteiro, vendedor, bancário, pescador, empreiteiro, gestor, e tantas outras profissões terminadas em eiro, ista ou or. Ser professor e assumir a responsabilidade de ter pela frente 50, 100, 125, 150... alunos aos quais tem de se dar generosamente, para que em cada ano a maior parte deles tenha crescido nos mais diversos domínios da vida em sociedade de que fazem parte e a qual vão ter de enfrentar, ética e civicamente, como cidadãos de corpo inteiro.
Ser professor é preparar jovens, é tentar fazer com que possa haver futuro, é lutar para que os nossos netos possam bem-dizer os seus avós.
Querido anónimo, não se engane nem tente inganar ninguém por ingenuidade ou por má fé.
Pense e procure aprender alguma coisa com estes comentários.

Anónimo disse...

Pelo espirito "paternalista", em frente.