27 novembro, 2009

Professores - pobres...

Pobres professores...

“realmente nao posso deixar de ter pena dos nossos queridos professores... matam-se a trabalhar umas 50 horas por semana, ganham uma miséria e ainda por cima ninguém os entende... depois de lêr isto tenho umas perguntas inocentes: - porque é que nao mudam de profissao, se as outras sao tao faceis e bem pagas? - como é que fazem para trabalhar 50 horas para umas 12 a 18 horas de aulas por semana? - será que todas essas horas sao mesmo reais? experimentem usar um cronómetro e sinceridade durante um mês... - se realmente trabalham tanto, imaginem o que fariam se fossem avaliados... umas 200 horas por semana, certamente. - se calhar tenho azar e só falo com professores especialmente vocacionados e trabalhadores, e os que têm 1 ou até 2 dias livres (!!!) nunca dizem nada. - já sei, já sei, nao sao dias livres, que nesses dias ainda se trabalha mais, blablabla... claro, mas por acaso vocês tentan sempre que seja à 2ª ou à 6ª... porque será??? precisam de um bom banho de realidade... vejam o que há à vossa volta no pais e digam sinceramente se se sentem desfavorecidos ou injustiçados...”  (Público)



5 comentários:

Anónimo disse...

vamos ver esta segunda-feira, quantos professores ficam "em casa" a preparar as lições para as aulas de quarta-feira! Talvez até a recuperarem energias para as férias de Natal que aí se aproximam e durante esse período vão ter um esforço violentíssimo a preparar toda a matéria que terão que leccionar no segundo período. Não é assim?

Anónimo disse...

Reportando-me em primeiro lugar ao texto alegadamente transcrito do "Público", tenho de o considerar (para não ir mais longe) de autoria de alguém que não sabe o que diz nem o que escreve.
Comentando o seu conteúdo, poderia começar pelo "realmente...», mas não vale a pena.
Poderia também referir-me às 50 horas semanais, mas acabaria por chamar imbecil a quem se apraz escrever dessa maneira.
Poderia referir-me a todas as suas palavras, mas vou ficar apenas pelos "dias livres" a que esse "ninguém" se refere, para o informar que DIAS LIVRES NÃO EXISTEM! Não sabia, pois não?! E depois vem com baboseiras desse tamanho...
Tais "dias" a que chamam "livres" têm que ver com o dia em que alguns professores não tem aulas para dar. Só isso, porque o trabalho de um professor não é só dar aulas. Entendeu Sr. "ninguém"?
Depois esclareço-o de que os professores não escolhem "dias livres". Se num ou noutro caso esse "dia" em que um professor não tem aulas para dar existe, é tão somente porque lhe calhou aquando da elaboração dos horários lectivos, trabalho que é da responsabilidade dos orgãos directivos das escolas.
Mas não ter aulas para dar não significa não ter funções a desempenhar. Em alguns anos tive esse "dia", noutros, como neste que agora começou, não. E esse "dia" é tão "livre" que vezes houve (e poderá haver quando os voltar a ter)em que entrei na escola à 8,25 h. e saí às 18.30 h.
E também houve dias(e poderá voltar a haver se nos próximos anos eles me calharem no horário) em que não pus os pés na escola. Mas trabalhei em casa, para a escola. Se disto o Sr."ninguém" não sabe é porque lhe convém.
Não sabe disto nem de nada, a fazer fé na sua afirmação de que os professores tentam que os tais "dias" sejam à 2ª ou à 6ª feira.
Imagine-se as escolas a trabalharem a "meio gas" nesses dias.
Falar do que não se tem conhecimento é sempre mais fácil do que pensar, analisar, conferir, ser honesto, ser pessoa... e do que dar-se conta de que não falta quem se ria do que diz.

PROFESSOR

Anónimo disse...

Quanto ao 1º comentador, limito-me a aconselhá-lo a não brincar com coisas sérias.
Mais um "coitado" que não sabe nada da realidade que este governo implementou nas escolas.
Os professores não trabalham, não é assim?
Que estive eu a fazer em quase todo o último domingo, em casa? Eu digo-lhe: a trabalhar para a escola. E se isso aconteceu (como acontecera em muitos outros domingos e certamente continuará a acontecer), seria por me ter baldado durante a semana anterior?
É bem capaz de dizer que sim. Mas foi tão somente porque o tempo, que não é elástico, não chegou.
Não chegou o tempo e pode ser que também o meu salário comece a não chegar para a gasolina que gasto de uma escola para a outra, pois trabalho em duas, devido ao sistema de AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS.(No ano anterior trabalhei em três. Dias havia que nem almoçava, por falta de tempo).
Pode ser, dizia eu, que o vencimento que recebo em cada mês deixe de ser suficiente, pois apesar de quase metade da carreira estar cumprida, e eu andar já muito próximo da "meia-idade", levo para casa um salário de miséria que não me permite uma vida pessoal, social e cultural condicente com a profissão que abracei.
Enquanto isto acontece, comigo e com dezenas de milhar de colegas, o governo esbanja dinheiro em proveito dos amigalhaços que a tão desejada democracia lhe proporciona.
Pobre Portugal! A culpa deve ser do nome que te deram!
PROFESSOR

Anónimo disse...

A turma dos "desgraçadinhos" continuam a quer mostrar que fazem o que não fazem.
Já não enganam ninguem. A propósito do comentário transcrito do Público neste blog, talvez fosse bom lá irem ler o que mais diz da "vossa turma".
Há verdades que não podem esconder.
Percebem?

Anónimo disse...

Há verdades que não se podem esconder, e uma delas é haver gentinha como o caro comentador!
O que eu disse no meus comentários também é uma das verdade que, se até agora estiveram mais ou menos escondidas, vão deixar de estar, porque os professores perderam o medo. A ditadura socratística acabou. Neste domínio era bem pior do que a de Salazar.
Há verdades que não devem ser escondidas. E outra delas é deixarmos de ter pena de gentinha como a que aqui aparece a escrever contra a minha classe profissional.
Coitada dessa gente que não passa disso!
PROFESSOR