Jose Casanova – o novo “camarada Vasco” com saudades do PREC
“Diálogos à «esquerda».
Há dias, Manuel Alegre, na Revista Ops!, pedia às «esquerdas» que fossem capazes de comunicar e estender pontes para o diálogo, lembrando o declínio da social-democracia europeia e a sua «colonização pelo neo-liberalismo». Hoje, no Avante, José Casanova (estou certo que leu o texto de Manuel Alegre) deu o seu contributo para o «diálogo» proposto explicando o motivo pelo qual a social-democracia chegou a esta situação: «Os efeitos do ataque à democracia de Abril, iniciado há trinta e três anos pelo Governo Mário Soares/PS, são visíveis todos os dias em todas as áreas da vida nacional. Daquela que foi a mais avançada, a mais progressista, a mais participada, a mais justa – e, por isso, a mais moderna – democracia alguma vez existente em Portugal, pouco resta.» Como começo de conversa, acho bem que se troquem umas ideias sobre a democracia. Quando toda a «esquerda» aceitar que o período entre o 25 de Abril de 74 e o 25 de Novembro de 1975 foi a mais avançada, a mais progressista, a mais participada, a mais justa – e, por isso, a mais moderna – democracia alguma vez existente em Portugal, estaremos, então, preparados para formar um governo das «esquerdas». Até lá vou acompanhando o diálogo com muito interesse.” – (hojeháconquilhasamanhatalveznao)
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