24 agosto, 2009

Professores

Professores - Fenprof

Sempre, a contestação a tudo.

Lá vem o choradinho do costume, a cantiga do desgraçadinho.

Recordar as novas tecnologias nas escolas, onde muitos professores não as querem aplicar, porque não sabem ou não querem aprender, as centenas ou milhares de obras que nos ultimos tempos tem sido feitas, por exemplo

Estes “fulanos” já enjoam.

<<Fenprof: números "não correspondem" a melhorias

Insucesso escolar

Lusa Hoje

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) considera positiva a diminuição da taxa de insucesso escolar nos ensinos secundário e básico, hoje anunciada pelo Governo, mas considera que tal não corresponde a melhorias na aprendizagem.

"É positivo que haja uma diminuição dos números de insucesso. Era desejável que não houvesse insucesso pelo menos ao nível do básico, mas oxalá estes números correspondessem de facto a melhorias efectivas nas aprendizagens dos alunos, o que do nosso ponto de vista não acontece", disse à Lusa Manuela Mendonça, dirigente da Fenprof.

Dados avançados hoje pelo Ministério da Educação mostram que a taxa de reprovação no ensino secundário no último ano lectivo situou-se em 18 por cento, menos quatro pontos percentuais do que os 22 por cento registados em 2007/2008, enquanto que no ensino básico foi de 7,7 por cento, menos 0,6 pontos percentuais do que ano lectivo anterior.

Para Manuela Mendonça, "mais importante que um discurso laudatório sobre os avanços que se conseguiram é ter consciência do muito que falta fazer, do investimento que é preciso fazer na escola pública para que todos alunos tenham o sucesso educativo a que têm direito".

A dirigente referiu ainda que os "professores sempre se preocuparam e sempre trabalharam para o sucesso dos seus alunos apesar das deficientes condições com que muitas vezes trabalham e apesar da forma como são tratados e desconsiderados pelos responsáveis do Ministério da Educação".

"Nos últimos anos só a consciência ética e profissional dos professores permitiu que o sucesso dos alunos continuasse a ser a sua principal preocupação", referiu.

Manuela Mendonça atribui ainda a diminuição das taxas de reprovação ao aumento do número de alunos a frequentar os cursos profissionais no ensino secundário, sem necessidade de realizar os exames do 12º ano.

O mesmo se passa no ensino básico, com os cursos de educação e formação, que dispensam os exames do 9º ano, nomeadamente para quem não quer continuar os estudos, adiantou.>>

3 comentários:

Anónimo disse...

O que Manuela Mendonça disse é verdade. E poderia ter dito muito mais ainda, se quisesse.
E não venham os defensores do "socratismo" dizer que se afinal o insucesso continua a culpa é dos professores. O insucesso continua, isso é inegável, igual ou maior ainda. Por muito que os professores queiram ser honestos e pugnem por um ensino a sério, é-lhes impossível comseguir tal feito porque as manobras do Ministério da Educação não o permitem.
O facilitismo existe cada vez mais, mas é imposto por quem manda, que de pedagogia nada entende, ao mesmo tempo que o seu conceito de sucesso equivale à passagem de qualquer maneira de anos e de conclusão de ciclos. Um pouco à moda das novas oportunidades.
Não adianta a conversa de quem governa. Porque sucesso só tem e terá quem de facto quiser alcançá-lo. O resto corresponderá sempre à verdade que neste domínio tem caracterizado Portugal.
MFCS

Anónimo disse...

Comenta-se com mentiras. O insucesso hoje é menor. Não minta. Os professores se são desonestos a culpa é do Ministério? Quando é que os professores pugnaram por um ensino a sério? Qundo onde, como?
Qual o facilitismo?
Só se for dos professores.
Desde quando os programas são os mesmos?
Os que são contra as Novas Oportunidades, devem utilizar o slogan de Salazar - a ignorância deixa os povos submissos
Fale-se verdade.
SLB

Anónimo disse...

Meu caro comentador, pense antes de falar e não engane a si próprio quando pensa que os outros é que se enganam.
Que entende como sucesso?
Você é que está a dizer que os professores são desonestos. Eu disse o contrário.
Os professores sempre pugnaram por um ensino a sério, afirmo-o porque sei.
E você sabe o que é isso?
Quanto ao facilitismo, ele é imposto por quem governa. Disso também eu sei.
Quanto a programas, o que sabe você sobre a questão?
Quanto às novas oportunidades, isso é outra das grandes brincadeiras de Sócrates.
Ainda não compreendeu que as oportunidades não se dão gratuitamente? Oportunidades têm-nas quem as procura, quem por elas luta, com perseverança, sacrifício, aprendizagem, conhecimento, competência. Mas essas não se destinam a enganar...
Quanto a Salazar, quem é você para falar de quem talvez nunca tenha conhecido, de quem nunca sofreu as consequências do seu regime. Se calhar você é um dos que se fizeram socialistas depois do 25 de Abril!
Eu já o sou há mais de meio século. Por isso sinto-me com legitimidade para dizer que hoje, em Portugal, não existe socialismo.
Até porque socialismo implica fazer, construir, crescer crítica e socialmente, ter a liberdade de ser verdadeiro, generoso, pedagogo e exigente.
Fale-se verdade, sim, com conhecimento de causa. Não minta!
MFCS