MARIO NOGUEIRA
Mário Nogueira, regressado de férias?
Nem tempo para fazer a barba!!
Entrevistado por um dos mais arreganhados contras de Sócrates, a certo momento dizia : Nós os professores....
Desde quando é que este funcionário do PCP, pago com os impostos dos contribuintes, é ou foi professor?
A propósito, o abandono é culpa de Sócrates, o numero de alunos matriculados, será da responsabilidade dos professores
A grande maioria deles, se fossem competentes, com vocação para a profissão e não tivessem aqueles horários de rebaldaria, com chorudos vencimentos, sempre certos, sem o problema do despedimento ou do lay-off, o ensino não estaria melhor?
Desde quando é que tudo isso é assim?
«O abandono e o insucesso escolar diminuíram para cerca de metade no ano lectivo de 2008/2009, em relação a 1996/97, assim como aumentou o número de alunos matriculados em igual período . Os dados provisórios foram apresentados esta manhã pelo Primeiro Ministro José Sócrates e a Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, na Escola Secundária D. Dinis, em Chelas, Lisboa.
De acordo com os resultados escolares relativos ao ano lectivo de 2008/2009, a evolução do número de alunos matriculados no 9º ano no ensino público e privado registou uma taxa de evolução de 36 por cento nos últimos quatro anos, passando para 139.972 alunos matriculados no passado ano lectivo. O ano com resultados mais críticos foi o de 2004/2005 com 102.955 alunos inscritos.» [Correio da Manhã]
7 comentários:
Mais importante do que aquilo que o Correio da Manhã sugere é a verdade dos factos. E essa continua a ser defraudada pelas artimanhas de quem manda.
Pergunta-se: mas qual verdade?
As estatisticas e os números só servem para contar os manifestantes?
Mas qual verdade? Pergunta?
Se não é capaz de lá chegar, também não vale a pena mostrá-la, meu caro.
Quanto a estatísticas e números, saibamos interpretá-los.
Daqui a um ano todos seremos mais velhos. Se lá não chegarmos não somos, de certeza.
Quem não quer explicar aos ignorantes, néscios e iletrados, certamente que deseja que estes continuem envoltos nesse manto de ignorância de que não foram capazes de se libertar.
Não vale a pena mostrá-la? Ou será impossível demonsta-la?
Demagogia, balofa e barata.
Venda de banha da cobra.
SLB
Meu Caro SLB ("Sport Lisboa e Benfica"?), eu disse «não vale a pena mostrá-la» baseado num curioso texto que li num livro intitulado "Largada de Pombos Bravos", cujo autor dizia que «Não se ensina, aprende-se». Queria ele sugerir que só aprende quem tem vontade de aprender. Que não adianta o esforço do mestre se o discípulo não se interessar pelo que se lhe tenta ensinar. Pela minha parte acrescentarei que todos nós temos de ser autodidactas, se quisermos andar para diante, porque por muito que aprendamos na escola, seja ela a que nível for, há sempre mais para aprendermos. Logo, se o comentário de POETISTA pergunta «mas qual verdade?» falando do que fala, o seu autor saberá a que me refiro. E se não sabe, seria perder tempo esclarecê-lo.
Quem colocou aqui este "POST" estava de má fé, ao sugerir ou perguntar se o abandono escolar é culpa de Sócrates e «o número de alunos matriculados da responsabilidade dos professores».
Depois vem com a doença da inveja em relação aos professores.
Claro que o abandono dos alunos nunca foi propria e directamente por culpa dos governantes, mas sim e sobretudo dos respectivos encarregados de educação ou de quem a sua vez faz.
Só depois transcreve o texto do CORREIO DA MANHÃ. Aqui se lê que «o abandono e o insucesso escolar diminuíram para cerca de metade em 2008/2009, assim como aumentou o nº de alunos matriculados em igual período.
No parágrafo seguinte diz-se a mesma coisa, mas de outro modo:«alunos matriculados no 9º ano (...) registou uma taxa de evolução de 36% nos últimos 4 anos».
Ora, mesmo que estas informações estejam correctas, elas podem nada significar (para não dizer que nada significam) relativamente àquilo que Sócrates e Rodrigues pretendem como argumento.
1º - Se a população escolar volta a aumentar, como parece estar a acontecer, é lógico que há aumento de matriculados.
2º - Se foram e continuam a ser implementados cursos direccionados para a vida profissional - e eu acrescento que já tardavam, pois são imprescindíveis -, é óbvio que
não falta quem tente frequentá-los. Mas uma das razões para tal opção é a facilidade, ou, se quisermos, a muito menor exigência em relação a certas áreas disciplinares que no ensino normal são fundamentais, como o Português e a Matemática, mas não só.
Tais cursos, que dantes existiam, preparando profissionais para o desenho técnico, a electricidade, a carpintaria, as artes gráficas, etc, etc., exigiam bem mais do que os que agora estão a aparecer amparados pelo "mimo" tecnológico.
De qualquer modo são essas novas ofertas que vão cativando, às vezes ilusoriamente, os jovens. Mas ainda bem que eles vão aderindo.
Por último: Não há dúvida de que a facilidade de passagem de ano e de ciclo oferecidas à rapaziada é imposta pelo Ministério da Educação, mesmo contra a vontade dos professores que sentem que a sua vocação e o seu esforço deixaram de ter valor, porque os seus alunos, sujeitando-se a exames de "fazer de conta", sabem que não vale a pena estudar.
Aumentar a "cartilha"? Julgo não valer a pena, mas...
Recordo com alguma saudade a venda da Banha da Cobra. Igualmente recordo a "Troupe Silva" com o espectáculo iluminado a querozene mal cheirosa.
De pombos, reconheço que os "Patos Bravos" não me dizem muito, largados ou caçados, já lá vão muitos anos no Paul de Boquilobo.
Tudo o resto não serão cantigas, mas quase. Como se diz no teatro: são buchas.
A cantilena da defesa dos professores chega ao ridiculo.
Sobre a aprendizagem, Adão e Eva, terão sido os primeiros professores e não foram ensinados por ninguem.
Se os alunos aprendem sem os professores, não são necessarios tantos e tão maus, nem os ministros e os ministérios tem a ver com tal situação.
Basta.
A demagogia, centra-se nos cursos profissionais.
Quem voltou a colocar esses cursos como hipótese para muitos milhares de alunos?
Basta de demagogia.
Só quem não quer ver ou saber.
Basta. Basta
SLB ( Sebastião L. Baptista), não tem nada a ver com "benfiquista"
Senhor Sebastião, um pouquinho de humor não fica mal a ninguém, pois não? Foi o caso de me referir ao Benfica. Devo no entanto dizer-lhe que não ligo a futebol. Isso é mais um entretém para iludir o Zé pagode.
Mas vamos ao que interessa.
Afinal perece que estive a falar para o boneco, como diz o povo quando alguém não liga ao que seriamente se diz ou tenta dizer.
Não entendeu o que eu disse? Não fui contra ninguém nem contra nada, e muito menos contra o Senhor Sebastião. Apenas procurei ser claro nas minhas observações, para tentar responder-lhe com honestidade.
Afinal, mesmo sem querer, o Senhor só me deu razão.
Espero que outros eventuais leitores saibam interpretar o que cada um de nós aqui escreveu.
Passe bem.
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