Os portugueses copiam tudo.
Em Espanha está a acontecer o mesmo. O PP espanhol afirma mas não prova, que o Governo está a controlar o Partido Popular.
Em tempos houve uma ministra que falou claro para um deputado da oposição e lhe disse: fora do Parlamento diga-me isso e irá a tribunal provar o que disse.
Claro que a impunidade de politicos em Portugal é muito maior.
Cada qual diz o que bem entende, denegrindo e enxovalhando o seu contrário e nada lhe acontece.
Os exemplos começam bem de cima.
Triste é que o Zé Povinho, convive bem com esta situação, gostando de ditos e mexericos que em nada contribuem para a melhoria do seu bem estar . Os jornais e jornalistas (?) ainda dão pior exemplo ao colocar nas manchetes dos seus jornais aqui que entendem que é mais a gosto dos devoradores da intriga e da maldicência. Assim temos um menú completo e apetitoso a ser devorado pela gula dos muitos que só estão bem na vida, quando sentem que outros estão mal.
Esta dos acessores do Presidente da República é de mais.
Vamos esperar para saber o que é que o Sr Presidente tem para nos dizer no intervalo dos muitos decretos que fez transportar no jeep que foi obrigado a levar para férias.
A vergonha estava há muito instalada, mas agora com o aproximar das eleições, está a descambar, “numa pouca vergonha” ao melhor estilo das discussões de “faca e alguidar”
A sedea an ansia do poder não olha a meios para atingir os fins, os seus, aqueles que lhes estão directamente ligados, por perto, dos seus filhos, familiares, afilhados e amigos.
A diferença vai estar entre a escolha do trigo e do joio.
E há por aí, à vista, mas muito escondido, mais joio que trigo
Cavco Silva, feste o fato de trabalho, esperamos algo.
Senão vamos pensar aquilo que hoje muitos já pensam – os acessores é que movem todos os cordelinhos da marioneta.
Será ssim?
Isto agora é mau de mais para sair da boca(anónima) de quem saiu.
A Presidencia nunca se preocupou com as fugas de informação do Freeport.
Há submarinos por todo lado.
Hoje mesmo, o PSD, deve ser um autentico saco de gatos em que o salve-se quem puder pode dar azo a tudo. Em tempo de guerra não se limpam armas. A experiencia diz que nesta situações, haverá sempre quem esteja atento ao momento de dar a facada nas contas do adversário.
Os “meninos da presidencia”, deveriam saber disso.
Entretanto deve aparecer o PGR em mais umas das suas anedóticas tiradas, falando, mas não dizendo nada.
Vamos esperar.
Este clima instalou-se depois de a perplexidade ter atingido aqueles que trabalham com o Presidente da República, quando tomaram conhecimento das declarações, ao PÚBLICO, dos dirigentes do PS José Junqueiro e Vitalino Canas denunciando que havia assessores de Cavaco Silva a participarem na elaboração do programa do PSD.
O mesmo membro da Casa Civil da Presidência da República questiona-se sobre estas declarações e afirma: "Como é que os dirigentes do PS sabem o que fazem ou não fazem os assessores do Presidente? Será que estão a ser observados, vigiados? Estamos sobre escuta ou há alguém na Presidência a passar informações? Será que Belém está sob vigilância?".
No sábado, o PÚBLICO noticiava acusações feitas por José Junqueiro e Vitalino Canas na sequência da crise entre Belém e São Bento por causa da não recondução pelo Governo do neurologista João Lobo Antunes no Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.
Ao PÚBLICO, Junqueiro considerava que, "se isso se confirmar, se Cavaco Silva autorizar, há uma clara interferência na campanha eleitoral", acrescentando ainda que "a Casa Civil do Presidente da República não pode ser parte" da estratégia de um partido. Então, Junqueiro criticou o facto de o semanário Sol publicar notícias atribuídas a fontes da Presidência e considerou que essas notícias tinham como objectivo "abafar a polémica das listas de deputados do PSD". Vitalino Canas apontava também o dedo a fugas de informação e desafiava o próprio Cavaco Silva: "Poderia ter havido da parte do Presidente da República alguma referência que pusesse termo à especulação".
Política e amizade
Ora estas acusações não foram desmentidas nem desautorizadas pelo coordenador de campanha do PS e ministro do Trabalho e da Segurança Social, José Vieira da Silva, quando sábado foi com elas confrontado pelos jornalistas, nem por ninguém da direcção socialista. "Não conheço essas declarações", apenas disse Vieira da Silva. E a consternação instalou-se em Belém.
Este membro da Casa Civil do Presidente questiona o facto de dirigentes do PS afirmarem que houve assessores de Belém a reunir e a contribuir para o programa do PSD, lembrando que a vida privada de cada um só a si diz respeito. Admite mesmo que haja assessores de Cavaco que sejam amigos e privem com dirigentes do PSD, mas lembra que isso não é passível de ser politicamente usado.
Criticando o facto de terem sido feitas acusações sem que fossem apresentadas provas e dito claramente do que se estava a falar, o membro da Casa Civil ouvido pelo PÚBLICO pergunta: "Posso almoçar com uma ou outra pessoa e isso significa o quê? Não posso conviver e estar com pessoas das minhas relações, com amizades antigas?".
Insistindo na ideia de que acusações deste tipo feitas por dirigentes do PS pressupõem que esses dirigentes do PS tiveram informações sobre o que fazem as pessoas da Presidência, o membro da Casa Civil precisa que "uma coisa é encontros em actos públicos, em que as pessoas são filmadas, outra coisa são encontros com amigos". E sublinha: "Como sabem? Será que os assessores do Presidente estão sob vigilância do Governo ou do PS? Como têm acesso a essas informações?". Para rematar: "Será que em Belém passámos à condição de vigiados?".
PSD desmente contactos
O vice-presidente do PSD, José Pedro Aguiar Branco, desmentiu categoricamente, em declarações ao PÚBLICO, que tenha havido qualquer colaboração de assessores do Presidente da República na elaboração do programa e da estratégia eleitoral do seu partido.
"Isso não é verdade. Tanto quanto sei - e creio que sobre este assunto sei tudo -, não há contributo de ninguém da Presidência", declarou Aguiar Branco, lembrando ao PÚBLICO que "o programa do PSD foi feito com base nas contribuições do Fórum Portugal de Verdade, com base nos contributos do Instituto Sá Carneiro e do Gabinete de Estudos do PSD, tudo organismos que não têm assessores do PSD".
Aguiar Branco precisou que "há um redactor do programa, Paulo Mota Pinto, que sistematizou o texto com base nos contributos obtidos e que foram aprovados pela Comissão Permanente". O vice-presidente do PSD sublinhou que as ideias para o programa foram apresentadas à Comissão Permanente por si, por Sofia Galvão e por Paulo Mota Pinto, e depois foram aprovadas, sob a forma de súmula, pela Comissão Política. E conclui: "Que eu saiba, nenhum de nós - nem eu, nem a Sofia Galvão, nem o Paulo Mota Pinto - falou com nenhum assessor do Presidente. Falo-lhe com a consciência de que estou a dizer a verdade".””
Sem comentários:
Enviar um comentário