19 junho, 2009

Professores

Custa aceitar alguma realidade diferente do que os professores tem vindo a apregoar através dos seus diferentes sindicatos e associações.

Mas a verdade estará por aí.

Será que, como em anos anteriores, aqueles que criticaram tudo o que ministerio tem feito agora por omissão não querem reconhecer que os alunos estão a aprender mais?

Os professores não são os mesmos? Ensinam melhor? Trabalham mais?


«"São resultados positivos, na continuidade dos que se tem verificado nos últimos anos. Portanto, melhorias ligeiras daquilo que são as competências tanto em Língua Portuguesa como em Matemática" dos alunos dos quarto e sexto anos de escolaridade, disse a ministra aos jornalistas esta manhã, à margem de um fórum internacional dedicado à inovação e às tecnologias de informação e comunicação (TIC) na Educação que decorre em Lisboa.

A ministra não revelou, porém, qual a média dos resultados, dizendo não se lembrar, e remeteu para um comunicado que o ministério "está a preparar".

"O balanço é positivo. Não há nenhuma surpresa", garantiu ainda Maria de Lurdes Rodrigues.» Diário de Notícias

5 comentários:

Anónimo disse...

A ministra mentiu mais uma vez. Os alunos não sabem mais do que os dos anos anteriores. As provas a que se sujeitaram é que são adaptadas propositadamente para que o (falso) sucesso aconteça.
Digo mais:se, para os alunos do 6º ano de escolaridade, lhes fossem propostas provas de português ou de matemática equivalentes às dos meus exames da 3º ou 4º classes(anos cinquenta), os resultados positivos seriam de 0%(zero por cento)!
Chega? Se for necessário dou mais exemplos.

Anónimo disse...

A incoerencia destes professores/investigadores contratados por aqueles que serão piores que os cegos, não querem ver.
Misturar alhos com bugalhos, é a especialidade destes.
Desde o anos do PREC que temos lidado com gente desta.
Na sua génese no seu ADN está esta filosofia de vida, esta maneira de olhar para o Mundo.
Vamos ter que os aturar, por muito mediocres que sejam com a sua mania de intelectuais da velha guarda, com falta de senso, de sentido de humor e, acima de tudo, com muita dificuldade em olhar para o futuro com uma visão que não seja a sua.
Ora o regafofe no ensino já vem de longe. Vinha para ficar, sob o comando dos burocratas dos sindicatos, e foram milhares que durante anos e anos, nem uma aula deram, contribuindo para, com os impostos dos cidadãos se transformase o ensino, a educação e a instrução neste pa´s num paradigma da coprporação dos professores.
Claro que, quando se quer fazer uma limpeza de jeito, há que dizer sempre e só, mal do detergente. Pensam que o Zé pagador dos seus salários está de olhos vendados e nada vê.
Esses dias já começaram por acabar.
Os milhares de sindicalistas, voltaram para as escolas, para a sua função - dar aulas, por muito que a boa vida que tinham nos sindicatos lhes custasse muito a largar.
As avaliações, as provas de acesso, as carreiras profissionais e os conselhos ditectivos, que originaram a irresponsabilidade e as baldas na gestão das escolas, começaram a acabar.
Isto é, as regalias desmesuradas e nºão justificadas tendem a cabar e até começou o grande problema dos professores. Nada tem a ver com o ensino, com os alunos. tem a ver com essa situação.

Anónimo disse...

Não gostou?
Mau sinal. Será que a sua matemática... E este texto, aliás não muito bom, será seu?
Meu Caro, outra vez o PREC? Ainda anda aí?
Tranquilize-se, pois não sou professor. Mas posso muito bem vir a ser seu Primeiro Ministro!
Tudo o que diz no seu comentário nada vale e já é o "antigo de agora". E eu é que estou ultrapassado?
O que me vale é que eu não conto consigo para nada.

Anónimo disse...

Esta troca de acusações tem o seu sentido - na verdade verifica-se que a defesa dos professores atinge formas de incoerência verdadeiramente grotescas.
Compreende-se, mas não se pode acitar a defesa desses interesses particulares, corporativos, em prejuízo de uma grande maioria.
Essa maioria não tem a obrigação de sustentar vícios antigos e enraizados desde há muitos anos. Vícios esses que têm contribuido para defraudar as espectativas de uma subida acentuada na qualidade e quantidade do sensino, vícios que têm defraudado os cofres do estado em milhões e milhões de contos e de euros. Vícios esses que têm contribuido para que os alunos aprendam menos em cada ano lectivo que passa.
A culpa não é dos contribuintes, dos alunos, dos ministros ou dos primeiros ministros, a culpa´tem sido e é dos professores.
Porque, na sua quinta, só querem produzir o legumes que entendem, os que lhes dão menos trabalho, mais lucro, não olhando à sua qualidade e ao seu sabor.
Hoje, com toda esta polémica, a grande maioria do país passou a olhar com mais profundidade o seu mau trabalho, o seu pouco trabalho e a péssima qualidade ao nível dos seus conhecimentos pedagógicos e científicos.
É tambem isto que os começas a atormentar.
Os familiares dos alunos deixaram de olhar para os professores como profissionais com a aura que lhes atribuiram e verificaram que tem vindo a ser enganados, ele próprios e os alunos por garnde parte deles. Afinal, são um engano

Anónimo disse...

O 1º comentário ao presente "post" é meu. Considero-o sintético, objectivo e, aceite-se ou não, correspondente à realidade, infelizmente.
A réplica que se lhe segue não o refuta, de modo nenhum.
Voltei aqui, com o 3º comentário, mas não acusei ninguém. Apenas interroguei, interroguei, deixando, no final, o meu pensamento sobre a distância que parece existir entre os nossos pontos d vista.
Meu Caro Comentador, porque fala, no seu último comentário, em troca de acusações? Fará sentido este tipo de afrontamento?
Reportando-me ao seu último comentário, devo dizer-lhe que também não sou a favor de quem vive às minhas custas. E muito menos concordo com quem dá origem ou favorece tais situações. Isto para dizer que, em termos de sindicatos há, de facto, exageros. Mas pergunto-lhe: não é sindicalizado? Eu, que há mais de 30 anos até participei da fundação de um sindicato, dele me afastei pouco depois e nunca mais estive sindicalizado. Mas entendo que devem existir para defesa das respectivas classes profissionais.
Quanto soa sindicatos dos professores, há que ser sensato e não os confundir com a classe docente.
O seu texto revela, permita-me que lhe diga, falta de conhecimentos sobre as questões do ensino/ aprendizagem, sobre a actividade dos professores e errados conceitos de pedagogia.Isto não é
uma acusação, apenas uma sugestão para se inteirar dos verdadeiros problemas que existem em torno da questão principal que está na berlinda: os professores. Para se inteirar dos verdadeiros problemas, dizia, evitando falar de interesses corporativos que de facto não existem nem nunca existiram.
Agora, concordo que seja necessário mudar o que de facto não está bem. Já escrevi sobre isto há bastantes anos, ainda ninguém ouvia falar de Sócrates nem da Lurdes Rodrigues (não digo onde para não ser identificado), e sei que houve professores que não gostaram, parte deles já não estão no activo. Mas também sei, hoje, que alguns dos que restam dessa molhada de discordantes estão a favor das políticas do ministéro, por razões estranhas, para não dizer cínicas e de vingança. Porquê? Eles sabem...
Há, pois, que mudar o que não está bem. Isso é o que os PROFESSORES querem. Mas não é o que os responsáveis governamentais pretendem. O que os governantes actuais desejam, de certo inconscientemente, é só degradar o que ainda resta de aceitável. E eu que ajudei a colocá-los no "poleiro"!!!
Não sou professor, mas estou por dentro das suas questões por força da minha actividade profissional. Por isso estou à vontade para falar destas coisas.
Caro Comentador, é possível que, bem lá no fundo, ambos sintamos as mesmas preocupações. O modo como nos expressamos e os pontos que focamos é que são diferentes.
Fique bem.