Lobo Antunes perdeu-se, mas muito antes de chegar a Tomar.
A desculpa esfarrapada que agora pretende dar ao que deixou escrito no seu livro, merece a repulsa de todos os que passaram pela guerra de África.
Houve excessos, alguns conhecidos, como os há em todas as guerras, mas...
Quem por lá passou como combatente, nas matas, picadas ou bolanhas, sabe bem que não havia pontos. E se os houvesse, a guerra de África felizmente para todos os intervenientes nacionais, não teve a proporção de uma gerra do Vietename. Não se mata, só por matar.
Lobo Antunes sabe bem que por lá se fazia a "psico" e os principais elementos dinamizadores desse meio de "entendimento" com o negros, eram as forças armadas.
Lobo Antunes, saberá bem que uma das formas de tentar trazer os apoiantes dos "turras" para o "nosso" lado, era atraves dessa "psico" e, se esteve numa zona onde existia população civil poderia muito bem dizer que as forças armadas ajudavam as populações com medicamentos e consultas, dadas e feitas por elementos militares.
Lobo Antunes esqueceu-se ou trocou algo parecido com pontos, mas em sentido contrário. Isto é. Que devolvesse uma granada, receberia um rádio portátil ou algo parecido, se fosse uma espingarda ou metrelhadora um saco de arroz, e assim por diante.
Isto não tem nada a ver com pontos.
Quem por lá andou, obrigado, e teve acesso a todos os documentos da guerra na sua area de intervenção e não só, por mais classificados que fossem, desmente que tal assim fosse.
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