20 janeiro, 2009

Professores


O Sindicalista professor, cujo curriculum se desconhece, como docente, se alguma vez o foi, Mário Nogueira, mesmo antes do início das aulas, já adiantava os 90% de adesão à greve. Talvez tenha consultado alguma bola de cristal, para adiantar tal percentagem de adesão.
Como sempre, nestas ocasiões, aproveita uma das poucas televisões que esteve disponível para ouvir a sua habitual "cassete" onde promete outras formas de luta, sempre com aquele seu ar de gozo. Não sabemos se estaria a pensar nos professores ou nos pais dos alunos, em especial daqueles que tiveram que faltar aos seus empregos para ficarem em casa para cuidarem dos seus filhos.
Curioso é que utilizou desta vez o slogam da razão da greve como greve para uma educação de qualidade.
Por estranho que parece, Mário Nogueira só há muito pouco tempo passou a falar de EDUCAÇÃO. Antas falava de tudo, menos da educação, das escolas e dos alunos. Decidiu desta vez, gozar com a grande maioria dos portugueses, pois até parece que todas as actitudes que os professores têm tomado, são a favor de uma educação de qualidade.Quase que começamos a ficar convencidos que as suas propostas, como a da auto-avaliação, melhor, da não avaliação, são no sentido da educação de qualidade. Só agora Mario Nogueira diz que se preocupa com uma educação de qualidade quando as formas de luta dos professores começam a ser postas em causa?
A educação de qualidade é precisa, mas no ensino, todos têm de criar e produzir esse ensino com qualidade. Isso não poderá nunca acontecer enquanto não se souber e escolher entre os bons e os maus produtores no ensino. Para tanto e para o sabermos é preciso e obrigatório avaliar a sua prestação.
Mário Nogueira e a grande maioria dos professores, quando não havia restrições à progressão automática da carreira nem avaliação digna desse nome, as escolas nunca produziram um ensino de qualidade?

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