21 janeiro, 2009

Magalhães - versão II

Desta vez, o Magalhães não causou tanta polémica, talvez por falta de argumentos dos seus opositores (políticos)

Com novas características diferenciadoras do anterior modelo e um design mais apelativo, foi a 08/01/09, apresentado o novo membro da família «Magalhães».

O momento foi também tido como oportuno para fazer um balanço dos seis meses da chegada deste portátil ao mercado



O novo «Magalhães» aposta no exercício da escrita manual .

O Oceanário de Lisboa foi hoje palco para a primeira apresentação do novo «Magalhães», com data de chegada ao mercado prevista para o início do próximo ano lectivo, que irá co-existir com o modelo já existente.

O novo portátil incorpora uma caneta/rato, que permite à criança exercitar a escrita manual directamente para o computador, tem um ecrã de 10.1 polegadas e uma saída VGA para ligar o computador a um monitor de TV. Além disso, dispõe de uma ranhura interna para ligação 3G/WIMAX e terá uma capacidade de armazenamento de 80 a 160 GB. Um software de leitura que permite usar o portátil em diferentes ambientes de luz e um leitor de cartões 4 em 1, são as restantes características da máquina.

O modelo apresentado deverá ser lançado no início do próximo ano lectivoA apresentação do novo «Magalhães» aconteceu graças à assinatura de um Memorando de Entendimento, em Novembro passado, entre a JP Sá Couto, responsável pelo Projecto Magalhães, a Intel e o Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel (CEEIA) que permitiu desenvolver o portátil português.

Em 2008, a JP Sá Couto facturou 165 milhões de euros, dos quais 14,5 milhões correspondem ao «Magalhães». Actualmente, a companhia produz 150 mil portáteis por mês, não deixando de parte a hipótese de aumentar o número de unidades para as 250 mil, a partir de Abril. No que diz respeito às vendas, o ano passado foram comercializadas 65 mil unidades (50 mil no âmbito do e-escolinha e 15 mil no comércio a retalho). Para este ano, a JP Sá Couto tem previsto um investimento no valor de 30 milhões de euros, 10 milhões em equipamento básico e 20 milhões de infra-estrutura, que, a partir do último trimestre, contemplará o novo modelo «Magalhães».

Ambos os modelos do «Magalhães» vão co-existir nos mercados em que serão comercializadosA nível internacional, foram já vendidas 1 milhão de unidades para a Venezuela e está prevista a exportação de 1 milhão de unidades para a Angola, 1 a 2 milhões para a Líbia e, em quantidade ainda a determinar, para o Equador. Em vista, a JP Sá Couto tem ainda a realização de negócios com Moçambique, Argentina, México, África do Sul e Quénia, sendo que o «Magalhães» poderá também chegar a Cabo Verde, Macau, Timor, Emirados Árabes Unidos, Bélgica, Hungria e Roménia.

A apresentação mundial do novo elemento da família «Magalhães» terá lugar amanhã na CES, o maior evento de electrónica do mundo, a decorrer em Las Vegas. No entanto, o modelo físico só será dado a conhecer em Setembro. <In PCGuia>

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