Alcântara
Obras vão desatar nó ferroviário em Lisboa.
O conforto e os ganhos nos tempos de viagem para os passageiros da Linha de Cascais são os grandes benefícios da ligação à Linha de Cintura, sublinhou ontem ao Correio da Manhã a secretária de Estado dos Transportes. A intervenção em Alcântara, que é anunciada hoje pelo Governo, vai não só ligar as duas linhas ferroviárias como também ampliar o porto de Lisboa, num investimento de mais de 400 milhões de euros.
O novo sistema ferroviário de Alcântara vai permitir, por exemplo, que um passageiro de Cascais possa chegar, sem qualquer transbordo, à Gare do Oriente. 'A ligação actual é de 80 minutos e passará a ser de 54 minutos', sublinhou ao CM Ana Paula Vitorino.
A ligação entre a linhas de Cascais e de Cintura, bem como a que serve a transferência de mercadorias entre o porto de Lisboa e a estação de Alcântara-Terra, serão enterradas, libertando toda a área actual para a circulação rodoviária.
As obras deverão iniciar-se no final de 2009, estando a conclusão prevista para 2013, data em que deverá entrar em funcionamento a terceira travessia do Tejo, entre Chelas e o Barreiro. Com a entrada em funcionamento do novo aeroporto de Lisboa, em 2017, o tempo de percurso ferroviário entre Cascais e Alcochete será de 65 minutos.
A própria Linha de Cascais sofrerá uma profunda intervenção, entre 2010 e 2013, num investimento calculado em 180 milhões de euros. A modernização das composições, defendida pela CP, será efectuada em simultâneo com a intervenção na infra-estrutura, garantiu a governante.
Paralelamente, será ampliado o terminal de contentores do porto de Lisboa. Com esta obra, 'triplica-se a capacidade de mercadorias do porto de Lisboa', sublinha a secretária de Estado.
As ligações ferroviárias, entretanto melhoradas, permitirão uma maior transferência das mercadorias do modo rodoviário para o ferroviário, ou seja, de camiões para comboios. As obras no porto, por sua vez, permitirão o transporte fluvial entre o porto de Lisboa e Castanheira do Ribatejo, que será efectuado por barcaças.
Actualmente, cerca de 80 por cento das mercadorias é transportada por camiões e apenas 20 por cento por comboio.
O objectivo é duplicar a quota da ferrovia e incentivar o transporte de mercadorias por via fluvial. 'Queremos reduzir cerca de mil camiões por dia ', sublinha Ana Paula Vitorino.
DETALHES DO PLANOO novo sistema ferroviário de Alcântara vai permitir, por exemplo, que um passageiro de Cascais possa chegar, sem qualquer transbordo, à Gare do Oriente. 'A ligação actual é de 80 minutos e passará a ser de 54 minutos', sublinhou ao CM Ana Paula Vitorino.
A ligação entre a linhas de Cascais e de Cintura, bem como a que serve a transferência de mercadorias entre o porto de Lisboa e a estação de Alcântara-Terra, serão enterradas, libertando toda a área actual para a circulação rodoviária.
As obras deverão iniciar-se no final de 2009, estando a conclusão prevista para 2013, data em que deverá entrar em funcionamento a terceira travessia do Tejo, entre Chelas e o Barreiro. Com a entrada em funcionamento do novo aeroporto de Lisboa, em 2017, o tempo de percurso ferroviário entre Cascais e Alcochete será de 65 minutos.
A própria Linha de Cascais sofrerá uma profunda intervenção, entre 2010 e 2013, num investimento calculado em 180 milhões de euros. A modernização das composições, defendida pela CP, será efectuada em simultâneo com a intervenção na infra-estrutura, garantiu a governante.
Paralelamente, será ampliado o terminal de contentores do porto de Lisboa. Com esta obra, 'triplica-se a capacidade de mercadorias do porto de Lisboa', sublinha a secretária de Estado.
As ligações ferroviárias, entretanto melhoradas, permitirão uma maior transferência das mercadorias do modo rodoviário para o ferroviário, ou seja, de camiões para comboios. As obras no porto, por sua vez, permitirão o transporte fluvial entre o porto de Lisboa e Castanheira do Ribatejo, que será efectuado por barcaças.
Actualmente, cerca de 80 por cento das mercadorias é transportada por camiões e apenas 20 por cento por comboio.
O objectivo é duplicar a quota da ferrovia e incentivar o transporte de mercadorias por via fluvial. 'Queremos reduzir cerca de mil camiões por dia ', sublinha Ana Paula Vitorino.
LINHAS NO SUBSOLO
As linhas ferroviárias cruzam a zona de Alcântara pelo subsolo, aliviando a superfície dos actuais constrangimentos, sobretudo decorrentes do transporte de mercadorias. A nova estação de Alcântara-Terra será também enterrada.
ESPAÇO PORTUÁRIO
A superfície de acostagem dos navios será aumentada dos actuais 630 metros para os 1630 metros. A transferência do terminal de cruzeiros para Santa Apolónia vai permitir, igualmente, aumentar a capacidade de armazenagem de contentores.
A superfície de acostagem dos navios será aumentada dos actuais 630 metros para os 1630 metros. A transferência do terminal de cruzeiros para Santa Apolónia vai permitir, igualmente, aumentar a capacidade de armazenagem de contentores.
INVESTIMENTO
O investimento previsto para as intervenções ferroviárias e marítimas está orçado em 407 milhões de euros. Mais de 200 milhões ficarão a cargo do sector privado e o restante dividido entre o porto de Lisboa e a Refer.
O investimento previsto para as intervenções ferroviárias e marítimas está orçado em 407 milhões de euros. Mais de 200 milhões ficarão a cargo do sector privado e o restante dividido entre o porto de Lisboa e a Refer.
REQUALIFICAÇÃO
A secretaria de Estado dos Transportes prevê ainda a requalificação da própria Linha de Cascais. A intervenção ao nível das linhas ferroviárias está calculada em cerca de 180 milhões de euros, mas o custo vai aumentar com a renovação dos comboios, uma necessidade defendida pela CP.
A secretaria de Estado dos Transportes prevê ainda a requalificação da própria Linha de Cascais. A intervenção ao nível das linhas ferroviárias está calculada em cerca de 180 milhões de euros, mas o custo vai aumentar com a renovação dos comboios, uma necessidade defendida pela CP.
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