Aquilo que o Presidente da República hoje trouxe ao conhecimento público, já era do conhecimento da grande maiorias dos portuguesesdesde há muito.
Não seria necessário uma sondagem especifica para o efeito, nem fazer roteiros pelo país.
As motivações da grande maioria dos jovens não passa pelo conhecimento dessas nenharias.
As grandes facilidades "oferecidas" aos jovens nos dias de hoje, pela sociedade e pelos próprios familiares, conjugam e incutem uma vasta panóplia de ideias nos jovens, que os "obriga" a justificar o não "pensar" em coisas sérias.
A politica é demasiado séria para que se não possa deixar de pensar e reflectir sobre ela e sobre as suas vastas consequencias no futuro de todos nós, mas em esepecial no futuro dos jovens.
Esses terão muitos mais anos de preocupações e dificuldades, se as houverem.
O PR pode ter chegado tarde, com a denúncia de tal situação, mas certamente ainda terá muito tempo, para que possa dar uma contribuição activa, pedagógica e consequente, não só pelo exemplo da sua prática politica, mas ainda mais, promovendo e dando acolhimento a manifestações, programas e iniciativas no sentido de fazer aumentar o interesse da juventude pela actividade politica no seu todo.
As escolas, cabe em primeiro plano, dado o contacto diário com a maioria dos jovens, fomentar o gosto pelo conhecimento das actividades politicas no seu todo, devendo particularizar temas e aspectos que possam cativar e fazer interessar todos nos assuntos em estudo, discussão ou análise.
Aos partidos politicos, mas em especial a todos o que a nível individual fazem politica, muitos deles, como profissão, lhes é remetida a responsabilidade de fazer mudar o rumo à presente situação.
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