Como dizia o poeta: Na vida será tudo quando o Homem quizer
O dia da Mãe é todos os dias.
A dor de mãe pela perda de um filho, ficará marcada para sempre na sua memória.
O tempo, irá apagando uma parte das suas lembranças, mas, como folha de papel em que se desenha e apaga o risco errado, mesmo depois da borracha ter feito a limpeza, uma parte do traço por vezes quasi invisível, fica sempre como uma razura no pedaço do papel. Assim será para todas as mães que perderam uma parte, senão a principal, a mais importante da sua razão de ser ou existir - o fruto duma das principais razões da sua existência, a procriação.
O amor de mãe, não se pode medir ou comparar, especialmente em função de alguns sinais que exteriorizam esse sentimento.
A dor vái continuar surda e muda por toda a sua vida.
Aqui fica uma pequena homenagem a todas as mães que perderam os seus filhos, em especial aquela que aqui em Oeiras, está a passar por momentos muito difíceis pelo assassínio dum filho.
A descoberta e a punição exemplar de quem mata a sangre frio, sem razão ou motivo, não irá atenuar a sua dor, apenas lhe poderá trazer algum consolo no sentido de que algo de semelhante não possa acontecer aos filhos de outras mães.
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