Este nosso país teima em manter situações aberrantes.
Há já algum tempo, falou-se que a GNR tinha no seu efectivo 11, digo ONZE Generais.
Pois, isso mesmo.
Quem andou pelas guerras de África recorda com facilidade que na altura, com tropas operacionais às dezenas de milhar, não existiria esse número de Oficiais Generais por cada uma das frentes da guerra.
Então e agora por cá, guerra acabada há tanto tempo, ainda são precisos tantos generais para uma dezena de milhar de GNR’S?
Algo não estará bem.
Sobre os Hospitais Militares, apenas este Governo, pensou em reduzir o seu número e confinar a sua localização e extinções ao mínimo indispensável.
Pois, mas então, lá se levantaram as vozes dizendo que as prestações na área da saúde que os militares estão a receber são más, etc. etc.
Cada um dos hospitais militares, para conservar o seu estatuto de sobrevivência, mantendo no seu efectivo centena de funcionários, civil e militares, que custam milhões e milhões aos contribuintes, arranjaram formas de ter este ou aquele serviço, com uma “maquinaria” própria e única no país, que podem vender ou alugar aos privados ou aos outros serviços do estado.
Palavras não eram ditas e até o professor Hermano saraiva veio fazer a apologia da “câmara de não sabemos o quê”, existente e única, no Hospital da Marinha.
Muito bem, mas será que essa maquinaria, esses serviços e esse pessoal especializado, não pode mudar de poiso?
Está na hora de considerar as constipações, as hérnias ou as fracturas de um qualquer membro de um militar, principalmente dos que já não estão no activo, iguais às do comum cidadão civil.
Ou não será verdade que, existindo os mesmos hospitais militares de há trinta anos, como na altura da guerra de África, hoje, em número, já não tem sentido?
1 comentário:
intiresno muito, obrigado
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