Dois anos no mesmo local, no mato do Norte de Angola, em zona operacional pode ter dado em lascismo, em deixa andar.
Uma das unidades que estiveram naquela zona onde estive, na década de 60, nos últimos dias da comissão, deixou-se arrastar pela falta de segurança, pela descontração, pelo deixa andar e descurou a segurança, a atenção das actividades no mato. Ou seja, andaram um pouco ou muito "à balda".
Sabem o que aconteceu? foram atacados e como estavam demasiados descontraídos, da emboscada sofrida, resultou um enorme número de mortos e feridos.
Na secção onde cumpri a minha comissão em Africa, tive como responsáveis, um Ten. Coronel e 3 Majores.
O último, ainda o visitei o ano passado.
Este, tinha vindo da Guerra na Guiné e sabia o que eram ataques aos quartéis.
O arame farpado e as vedações estavam abatidas, as trincheiras atascadas de terra e nada serviriam para um militar se abrigar, fazer fogo e defender o aquartelamento.
Por ordem sua, tudo foi reparado.
Todas as instalações foram inspeccionadas e dadas instruções para que, se fosse o caso, serem alterados procedimentos e aumentada a segurança dos militares e dos materiais e equipamentos.
Que aconteceu em Tancos?
Só a formatura na parada interessava?
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