Os acontecimentos de Tancos e os anteriores do quartel da Carregueira, fazem chegar à memória a honra e glória dos saldados de Portugal na Guerra de África.
Coisa que estes Coroneis e Generais apenas conhecem de muito longe.
Nunca souberam o que foi andar pelas picadas da morte, pelas savanas deserticas ou sentir o cheiro do pó e da lama em dias e noites passadas no mato a comer arroz e rações de combate em dias sucessivos.
Os soldados de hoje, aqueles que vão em primeiro lugar para o campo de batalha, ainda agora, podem dar testemunho pelas missões que fizeram nos estrangeiro. Podem dar o testemunho na primeira pessoa.
Mas será que nenhum jornal, radio ou televisão sensacionalista não encontrou um actual soldado ou um qualquer outro que tenha passado por Tancos, para recolher opinião e dar o testemunho do que se passava no perímetro das unidades sediadas em Tancos?
Sabe-se que quando há morte, desavença étnica ou familiar, sempre há noticia em destaque, mesmo que se tenha, como num caso de desporto, enviar jornalista a país estrangeiro para fazer-se um destaque de suposta bruxaria.
Estranho é não haver nenhuma conversa com soldado.
Vamos lá saber porquê.
Estranho também é, que podeis da fuga de informação da audição na Assembleia da República, essas notícias deixarem de estar nos escaparates das rádios, jornais e televisões.
Estranho é, mas vamos lá saber porquê!
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