03 julho, 2017

Roubo nos paióis... mas que desculpas

E esta.

 

Assim escreveu este senhor Coronel,(Na Internet) que deveria ter vestido o camuflado apenas para a fotografia. Nem o camuflado nem os galões que reluzem, tem vestígios de ter sido utilizados alguma vez numa unidade operacional.

Talvez, se tivesse sabido, como capitão, major ou Tem Coronel, o que eram as picadas de África, não tinha assim o camuflado e falaria de outra forma.

“”Coronel António Feijó - "DEIXEMO-NOS DE FANTASIAS"

O que aconteceu com o paiol de Tancos foi realizado por quem sabe e tem capacidade para o fazer, não olhando a meios, incluindo, muito provavelmente, a eliminação de quem, eventualmente, se lhes opusesse. Poder-se-á aventar a hipótese que, se por acaso, a ronda militar apanhasse em flagrante este grupo, muito provavelmente seria neutralizada ou até eliminada. E sabem porquê? É que as sentinelas nos nossos quartéis andam sem carregadores municiados nas armas e apenas dispõem de um outro, nas cartucheiras, com poucos cartuchos e lacrado. Em resumo: NÃO PODEM DEFENDER AS INSTALAÇÕES QUE LHES SÃO CONFIADAS, MESMO QUE O QUEIRAM: retirar o carregador vazio, deslacrar o que levam na cartucheira, colocá-lo na arma e disparar é uma impossibilidade, porque antes - já foram desta para melhor.
E isto a que é devido? A uma directiva política que proíbe os militares de defenderem o que é da sua responsabilidade. Não têm cobertura legal e, por conseguinte, há uma ausência de regras de empenhamento conformes que lhes dêem a capacidade de serem oportunos no cumprimento da a sua missão com eficiência e eficácia. Assim, actualmente, se uma sentinela, no exercício da sua missão, disparar a sua arma em defesa do pessoal, das instalações ou do material que lhe estão confiados, uma coisa é certa: está metido numa encrencada que pode resultar na sua prisão e pagar grossa indemnização ao(s) "coitado(s)" de um ou mais assaltantes.
Continuando: o Exército está a cumprir com grande dificuldade as suas missões - que lhes são cometidas pelo poder político -como deve ser - à custa de enormes sacrifícios dos seus militares - que os fazem devido ao seu inexcedível profissionalismo, ao espírito do Dever e, principalmente, ao seu amor à Pátria. 
Este Ramo das FFAA está a trabalhar aquém dos mínimos em pessoal. Segundo consta, tem menos de uma dezena de milhar de homens nos quadros orgânicos aprovados. Mesmo assim, não regateia esforços e, exemplo disso, é a sua presença na Colômbia, no Mali, no Afeganistão, Iraque e em outras partes do Mundo. Por cá, encontramo-lo nos treinos operacionais para render os seus militares nos Teatro de Operações onde estão empenhados, apoiar as populações desprotegidas e a combater incêndios com grande eficiência e descrição.
A descredibilização da Defesa e a Segurança do País tem sido uma constante dos agentes políticos que têm exercido o poder, sejam de que partido forem. Olham para a estrutura do Estado, como uma sua quinta para colocarem os seus boys na manjedoura do orçamento. E se dúvidas houver, basta olhar para a Protecção Civil e SIRESP. Choram lágrimas de crocodilo. Já é tempo de dizer BASTA!””

 

Com o exército  entregue a oficiais que pretendem apenas justificar p que não tem justificação, não vamos a lado nenhum.

Para que servem tantos coronéis e generais.

Há mais hoje do que havia nos tempos da Guerra de África.

 

Esta da falta de munições é de rir.

Onde os militares gastam as munições?

Nos treinos e não serão muitos.

O que este senhor Cor quer justificar, não tem razão, sabem porquê.

Se as armas dos militares que fazem as rondam, fossem entregues municiadas no início da ronda e recebidas no final da ronda, pelo responsável, haveria algum problema.

Andam com as cartucheiras lacradas numa ronda a paióis?

Quem foi o responsável por essa "brincadeira".

Mais grave é dar a conhecer esta situação, demonstra uma enorme irresponsabilidade e uma falta de capacidade de comando e chefia

Quem fizesse a ronda levava uma arma e carregadores completos e de volta se não tivesse havido nenhum incidente, devolvia a arma e eram conferidas as munições e os carregadores.

Militares, por favor não arranjem desculpas esfarrapadas para o desleixo em que se encontrava o quartel e o lascimo de deveria ter havido.

Há anos em que nada aconteceu e nada haveria de acontecer. Foi o que foi pensado. Nenhum militar ou civil, nunca pode pensar assim.

Falta de pessoal com 4 ou 5 unidades sediadas naquela área militar e não havia pessoal para as rondas ou para sentinelas de proximidade?

Que fazem os paraquedistas em tempo de guerra? Engordam?

Por agora fiquemos assim

Não nos façam falar mais.

 

 

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