Podem querer dar a volta ao problema de qualquer maneira, mas, nas mãos de Marcelo, o Supremo Chefe das Forças Armadas, ele que até talvez não tenha nunca vestido uma farda militar, vai ter que resolver o problema.
E, não vai ser com fotos e beijinhos que tal vai acontecer.
Que se calam de vez, todos os políticos, jornalistas e palradores que a todo o momento opinam sobre o tema. Aguardem com o que vai sair das duas reuniões que Marcelo nos vai presentear.
A grande maioria dos políticos não tem qualquer pingo de consideração por aqueles que os elegeram. Depois da propaganda pré eleições, esquecem de todo quem os elegeu.
Vai daí, no interesse da salvaguarda dos seus "tachos", não param de vociferar por tudo o que é monte e vale.
Infelizmente, na sua maioria, nem sabem do que fala, mas falam. Querem que os sons saídos das suas gargantas ecoem nas televisões, rádios e jornais.
Eles sabem que a comunicação social está ávida de confrontos. O interesse é mutuo.
Os militares, os dos Exército em especial, em especial os Coronéis e os Generais, continuam a pensar que foram bafejados por um qualquer halo divino que os abriga e protege das críticas que podem ser sujeitos. Quando esse halo divino se quebra, por culpa própria, saem dos seus divinos pedestais e gritam argumentando as suas púdicas inocências. Outros há, que não demonstrando igualmente a nobreza das fardas que envergaram, escondem-se nas trincheiras e na camuflagem do anonimato, para igualmente pretenderem fazer-se ouvir.
Do que se tem passado a partir do roubo do material militar em Tancos, ficou a saber-se que o que por lá se passava, era uma enorme bandalheira, cuja responsabilidade apenas pode ser assacada à cadeia de comando militar.
Ali, por aquelas bandas, por muito que políticos, fazedores de opinião e palradores o queiram fazer, a gestão do Governo em nada pode ser considerada responsável.
Então, senhores generais, senhores coronéis, no activo e na reserva, tomem as actitudes que tomarem, não se livram de serem considerados, uns pelo roubo, outros por esta situação a que lhes querem chamar de crise no Exercito.
As vozes autorizadas de Vasco Lourenço e de Santos e Castro, foram como uma bala certeira no centro de muitos dos vossos argumentos, que vos deixou feridos de morte.
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