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23 abril, 2011

Fernando Nobre






A doença terminal de Fernando Nobre consiste numa infecção que em política é incurável: a contradição. Se rectificar – reduzir algo à dimensão exacta que deve ter – é de sábios, contradizer-se – afirmação e negação que se opõem e reciprocamente se destroem – é de tolos. E Nobre não rectificou todas as suas opiniões sobre a política, os políticos e os partidos: a sua candidatura ao parlamento (em forma e conteúdo) contradiz as posições anteriores; e, com a mesma falta de jeito com que as publicitava, adere agora às actuais (leiam-se e ouçam-se as entrevistas). Nobre é já um cadáver político. Requiescat in pace.

02 dezembro, 2009

Manuela Ferreira Leite Responsabilizada?



Na verdade, verdade, vos digo que ninguem acredita que os seus companheiros de partido a fazem mudar de opinião?

 
«Dias depois das primeiras coligações negativas na Assembleia e à beira da discussão do Orçamento do Estado, quatro ex-presidentes laranjas deixam o aviso: o PSD tem de actuar de forma responsável na Assembleia da República. Ou seja, primeiro o interesse do País, depois o partido. Luís Filipe Menezes e Rui Machete juntaram-se ontem, em declarações ao DN, aos "avisos" já feitos por Marcelo Rebelo de Sousa e Pedro Santana Lopes.

O ex-líder e actual presidente da mesa do congresso do PSD, Rui Machete, disse ao DN que "a posição do PSD, que é o maior partido da oposição, tem de ser responsável e focada nos interesses do País". O social-democrata considera ainda que será "inadmissível" votar um assunto como o orçamento "por motivos de táctica política menor".» [Diário de Notícias]



09 novembro, 2009

Pacheco Pereira

Pacheco Pereira  Sócrates e a  Quadratura do Circulo

José Sócrates não foi menos brando na resposta e apontou que Pacheco Pereira «ainda não sabe quem perdeu as eleições». «Falar de humildade ao senhor deputado talvez seja um pouco excessivo. Uma vez revolucionário, revolucionário toda a vida. De defensor da classe operária, passou a defensor da classe política», atacou.

Brincando com o programa em que o social-democrata é comentador, Sócrates avisou que «isto não é a Quadratura do Círculo» para trazer «para aqui suspeições que costuma debitar na televisão».
«O Governo agirá de acordo com os princípios de Estado de direito para combater e prevenir a corrupção. Essa será a nossa prioridade na nossa conduta, sem lançar suspeições para tudo e para todos. Rejeito essa sua forma doentia de ver as coisas», concluiu.
Pacheco Pereira gesticulou, pediu novamente a palavra, discutiu com Jaime Gama e conseguiu o que queria, depois de ter sido apelidade de revolucionário: «Acha que me intimida chamando-me revolucionário? Talvez seja bom olhar para a sua bancada, o mesmo qualificativo pode servir para designar vários ministros e deputados.»  ( IOL)

02 outubro, 2009

Vasco da Graça Moura



Vasco da (des)Graça Moura


Que extraórdinário atestado que este ilustre papa-bolos e pensionista previlegiado dos pagadores de impostos portugueses passa ao Zé Povinho.


Senhor director do jornal "Diário de Noticias":


venho agradecer-lhe, reconhecido, a lúcida decisão de manter o VGM como colunista. Só uma visão singularmente esclarecida do jornalismo pode explicar a coragem de permitir publicar um artigo que se assemelha singularmente a uma página de um diário de um esquizofrénico em tratamento intensivo. Mas V. Exª, no seu avisado entendimento, intuiu e bem, que esta preciosidade é um convite à imaginação dos comentadores e um desafio à sua ironia. Felicito-o. Quem substituiria GM nesta função de provocador do povo? Termino, com os votos de que o internamento do colunista, que se adivinha inevitável e próximo, lhe dê ainda tempo para escrever mais alguns artigos: talvez lhe alivie a patologia e a nós, diverte-nos, seguramente. Obrigado.


Será que o PSD concorda com o que Vasco da Graça Moura escreve?


«O povo português acaba de demonstrar a sua fatal propensão para viver num mundo às avessas. Não há nada a fazer senão respeitá-la. Mas nenhum respeito do quadro legal, institucional e político me impede de considerar absolutamente vergonhosa e delirante a opção que o eleitorado acaba de tomar e ainda menos me impede de falar dos resultados com o mais total desprezo.


Só o mais profundo analfabetismo político, de braço dado com a mais torpe cobardia, explica esta vitória do Partido Socialista.» [Diário de Notícias]


25 setembro, 2009

Filipe Menezes e o TGV

Luis Filipe Menezes e o TGV
Ainda não acabou a campanha e já aí está mais uma voz discordante da Tia Manela
"A campanha eleitoral que hoje conclui foi a mais medíocre da democracia portuguesa, considera Luís Filipe Menezes em artigo publicado na edição de hoje do diário “El País”.
O antigo presidente do PSD defende o TGV e enumera pontos que, segundo ele, devem nortear as relações entre Portugal e Espanha"
[Publico]

19 setembro, 2009

Mnauela Ferreira Leite

Manuela Ferreira Leite está a passar para além dos limites menores da decência.
Como é possível que alguêm que augura ser Primeiro Ministro pensa e diz semelhantes barbaridades.

A presidente do PSD considera as alegadas escutas como um entre vários casos, que surgem em período eleitoral e "vindos sempre do mesmo lado", e diz temer represálias sobre a sua equipa se o PS ganhar as eleições.
Casos como os das alegadas escutas visando a Presidência da República "já existiam há muito tempo", sustentou, criticando o facto de "surgirem no momento em que estão a surgir e de virem sempre todos do mesmo lado".
As declarações de Manuela Ferreira Leite foram proferidas ao Correio da Manhã e ao Rádio Clube Português, numa entrevista que será publicada e emitida na íntegra na segunda-feira.
"Existem muitos outros casos de natureza política gravíssimos na sociedade portuguesa que não estamos a discutir no momento em que estamos a tomar uma decisão muito importante", advogou, ressalvando ter "todo o gosto em discutir esses assuntos no momento próprio".
"Mas, neste momento, tenho oito dias para que se discuta aquilo que está em causa. E o que está em causa é demasiado sério para entender que haja desvios da atenção das pessoas, desvios intencionais, vindos sempre do mesmo lado, sobre assuntos que não surgiram hoje", defendeu.
"Não são nenhuma novidade", insistiu, sugerindo a discussão do assunto "para daqui a 15 dias", depois das legislativas.
O Diário de Notícias (DN) avançou hoje que o assessor do Presidente da República Fernando Lima foi a fonte do diário Público na sua manchete de 18 de Agosto, já em pré-campanha eleitoral, segundo a qual Cavaco Silva suspeitava estar a ser espiado pelo Governo liderado por José Sócrates.
Na mesma entrevista, Manuela Ferreira Leite manifesta receio de retaliações sobre a sua equipa se o PS ganhar as eleições de 27 de Setembro, declarando que sente esse "sério receio" pela "primeira vez".
"Tenho sério receio do que vai acontecer ou do que é que aconteceria a partir do dia 27 de Setembro se o Partido Socialista ganhasse as eleições. Do que é que aconteceria a todas as pessoas que, neste momento, formam equipa comigo. Sinto sério receio disso. Não é possível em democracia sentirmos receio disso, é a primeira vez que tal sucede", expressou.
Questionada sobre o que fazer para evitar essa situação, a líder social-democrata respondeu: "Votando contra o Partido Socialista".
"É só mudar o engenheiro Sócrates", acrescentou.

14 setembro, 2009

Espanha - Ferreira Leite


Retalhos - Poemas sem rima
Portugal - Espanha
La relación con España divide a Portugal
"Los conservadores rechazan la conexión del AVE que defienden los socialistas - La candidata de la oposición acusa a Madrid de intromisión en la política lusa "
Los viejos demonios de la relación entre España y Portugal irrumpieron el sábado por la noche en el debate más esperado de la precampaña electoral lusa, entre el primer ministro y candidato socialista, José Sócrates, 52 años, y la principal candidata conservadora, Manuela Ferreira Leite, 68 años. La dirigente opositora acusó de intromisión al país vecino -"No me gustan los españoles metidos en la política portuguesa", "Portugal no es una provincia española"- cuando salió a discusión la proyectada red ferroviaria de alta velocidad entre los dos países ibéricos, que Ferreira Leite ha convertido en su caballo de batalla para criticar al Gobierno.
Fue el último de los 10 debates televisados que han enfrentado en los últimos días a los cinco candidatos principales. Arranca ahora la campaña oficial para las elecciones legislativas del 27 de septiembre, y España aparece de nuevo como arma arrojadiza de algunos candidatos con claros fines propagandísticos. Todo a punto, pues, para 15 días de críticas, ataques y descalificaciones, para conquistar voto a voto al 19% de indecisos. Los primeros sondeos daban a Sócrates como ganador del debate, pese a que algunas opiniones le acusaban de arrogante.

Ferreira Leite, candidata del conservador Partido Social Demócrata (PSD), desenfundó primero al afirmar que España es el mayor interesado en el AVE entre ambos países para captar más fondos comunitarios, y denunció supuestas presiones del Partido Socialista portugués y de alcaldes españoles en el asunto del tren de alta velocidad. "No me gusta, sabe. No me gustan los españoles mezclados con los portugueses", afirmó.

Visiblemente irritada, la principal adversaria de Sócrates insistió: "No estoy aquí para defender los intereses españoles". Ferreira Leite reclamó al primer ministro portugués: "Pida a sus camaradas de frontera que dejen de hacer manifestaciones, peticiones y presiones sobre mí, conjuntamente con los españoles, a causa del AVE".
Ferreira Leite aseguró que si gana las elecciones, dará marcha atrás a los acuerdos entre Portugal y España que contemplan las líneas de alta velocidad Lisboa-Madrid y Oporto-Vigo para 2013.
Al término del debate, la candidata conservadora reiteró que si las urnas le daban la victoria no adoptaría ninguna medida que ayudara "a los españoles".
El ministro de Fomento español, José Blanco, manifestó ayer su preocupación ante la hipótesis de una paralización del proyecto, informa Efe. "Sería un contrapié que, de producirse, deberíamos tratar de superar", dijo Blanco.

No cabe duda de que en campaña electoral los discursos cambian. Sócrates recordó a Ferreira Leite que en 2003, cuando ella estaba en el Gobierno portugués, participó en una cumbre bilateral con España en la que se acordaron cuatro líneas de alta velocidad entre los dos países, y que estuvo en un Consejo de Ministros que aprobó una recomendación en este sentido. Después de salir del Gobierno, Ferreira Leite ocupó en el año 2006 el cargo de vocal, no ejecutiva, en el consejo de administración de Banco Santander Totta, de capital español.

El último debate televisado puso de relieve la distancia que separa al primer ministro y a la principal candidata de la oposición, y la poca química que hay entre ambos. Ferreira Leite rechazó toda posibilidad de un acuerdo poselectoral con Sócrates, pese a que las encuestas pronostican un resultado muy ajustado. Tres sondeos difundidos en vísperas del inicio de campaña dan una ventaja entre uno y tres puntos al candidato del PS por delante de su rival del PSD, es decir, empate técnico.

"No hay la más mínima hipótesis de que pueda entenderme en términos políticos con el ingeniero Sócrates", aseveró Ferreira Leite, "porque vemos la política, entendemos los procesos y encaramos las cuestiones básicas para el crecimiento del país de manera totalmente divergente". Mientras, el primer ministro evadió una respuesta concreta sobre eventuales pactos poselectorales.

Todo el mundo admite, empezando por los dos favoritos, que el ganador de las elecciones no tendrá mayoría absoluta en el Parlamento, lo que abre múltiples interrogantes sobre la gobernabilidad y la duración de la próxima legislatura. No es momento de enseñar las cartas, pero en privado los equipos de los candidatos reconocen que si no es posible un pacto de legislatura, habrá que buscar acuerdos concretos con otros partidos para aprobar los presupuestos y otras leyes. Hasta ahora, los únicos que han dejado abierta la puerta de un Gobierno de coalición han sido los dos candidatos conservadores, Ferreira Leite (PSD) y Paulo Portas, del Centro Democrático Social-Partido Popular (CDS-PP).

La izquierda parlamentaria, que incluye a los socialdemócratas del PS y a los más radicales del Bloco de Esquerda y del Partido Comunista, tiene más del 50% de los votos, pero los tres candidatos han rechazado cualquier posibilidad de una alianza gubernamental. [El Pais ]

28 agosto, 2009

Manuela Ferreira Leite - ética por onde paras?

Manuela Ferreira leite e a Ética

Não deveria ter começado pela escolha dos candidatos a deputados?

Ética?

Quando lança ao ostracismo os seus antigos concorrentes a Presidente do seu Partido?

Não tem já uma boa idade para não afirmar aquilo que não advoga nem cumpre?

A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, afirmou hoje, quinta-feira, querer restaurar os valores éticos, a confiança do eleitorado e a credibilidade da política, que acusou o PS de ter desgastado durante a sua governação.

17 agosto, 2009

Moita Flores

Moita Flores - Maria José Nogueira Pinto
Por favor, não se façam comparações entre estes dois personagens, quando dizem que são "contra" mas votam no PSD.
Moita Flores vota no PSD, porque vai votar nele próprio. Zézinha, será deputada e não vai votar nela própria, vai votar no PSD.
A maior e mais significativa diferença está no facto de Moita Flores ter posto na praça pública as suas ideias sobre o PSD. A desilusão sobre quem se intitulava a defensora da VERDADE deitou por terra a ideia que tinha para a transformação da politica e dos politicos.
Aguiar Branco, o novo mestre de cerimónias do PSD ainda pensa que há camaleões e vira casacas por todo o lado que fazem afirmações sem reflectir.
Ora vejamos: «Daqui até às eleições legislativas, ainda vai decorrer mais de um mês e para as autárquicas cerca de dois meses e estou convencido que ele [Moita Flores] ainda vai reflectir e reconsiderar»

12 agosto, 2009

PSD - sempre em festa



Uma análise à trapalhada


“Ao pedir a um cunhado médico que lhe engessasse o braço antes de uma prova judicial de caligrafia que o poderia incriminar, António Preto mostrou ter um nervo raro. Com este impressionante número, Preto definiu-se como homem e como político. Ao tentar impô-lo ao país como parlamentar da República, Manuela Ferreira Leite define-se como política e como cidadã. Mesmo numa época de grande ridículo e roubalheira, Preto distinguiu-se pelo arrojo e criatividade. Só pode ter sido por isso que Manuela Ferreira Leite não resistiu a incluir um derradeiro arguido na sua lista de favoritos para abrilhantar um elenco parlamentar que, agora sim, promete momentos de arrebatadora jovialidade em São Bento.

À tribunícia narrativa de costumes de Pacheco Pereira e à estonteante fleuma de João de Deus Pinheiro, vai juntar-se António Preto com o seu engenho e arte capazes de frustrar o mais justiceiro dos investigadores. Se alguma vez chegar a ser intimado a sentar-se no banco dos réus, já o estou a ver a ir ter com o seu habitual fornecedor de imobilizadores clínicos para o convencer a fazer-lhe um paralisador sacro-escrotal que o impeça de se sentar onde quer que seja, tribunal ou bancada parlamentar.

Se o convocarem para prestar declarações, logo aparecerá com um imobilizador maxilo-masséter-digástrico que o remeterá ao mais profundo mutismo, contemplando impávido com os olhos divertidos de profundo humorista os esforços inglórios do poder judicial para o apanhar, enquanto sorve, por uma palhinha apertada nos lábios, batidos nutritivos com a segurança dos imunes impunes.

Em dramatismo, o braço engessado de Preto destrona os cornos de Pinho. Com esta escolha, Manuela Ferreira Leite veio lembrar-nos que também há no PSD comediantes de grande calibre capazes de tornar a monotonia legislativa no arraial caleidoscópico de animação que está a fazer do Canal Parlamento um conteúdo prime em qualquer pacote de Cabo.” – Mário Crespo