Quem anda por este país e sabe das dificuldades daqueles que não tem emprego, trabalho, ajuda de familiares e amigos, deve estar satisfeito com este dia de greve.
A banalização do estatuto da greve, deixa os sindicalistas da velha guarda de boca aberta, isto para os que estão vivos. Para os mortos, já se ouvem as voltas que eles estão a dar nos caixões.
Até agora, os funcionários publicos em geral, os professores, pessoal dos tribunais, policias, pforças armadas, empresas publicas, Metro, Refer, etc, são dos poucos que tem "emprego" certo, mesmo que não tenham trabalho.
Algumas dessas empresas, dão prejuizos monstros.
Com as condições políticas deste momento, com um governo em transição para esvaziar as pastas dos ministérios a caminho de eleições, com a entrada da trika na gestão de Portugal, que força terá uma greve dos funcionários públicos? Para que serve e a quem serve?
Grande parte dos sindicalistas profissionais que estão a gerir pos sindicatos, debaixo de uma órbita que nada de sindicalista tem, se tivessem que lutar, eles próprios pelos seus postos de trabalho, certamente que não usavam a bandeira da greve para servir os interesses mais imediatos das forças que representam.
Curioso é que ainda há muitos trabalhadores que se deixam enganhar pela ladainha da sereia sindical .
Das percentagens de adesão à greve. Fiquemos por aqui: cada cor seu paladar, ou seja, sindicatos e Governo, sempre com grande discordância.
Não faltará muito tempo para que a grande maiorias dos "grevistas" reconheça que tem sido enganada.
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