Na verdade, por mais que se diga que não, existe a este nível de ensino, uma falta de formação enorme na area das tecnologias da informação.
Acontece ainda, que uma grande parte dos professores se recusa, a aprender algo nessa area.
Os alunos são os principais prejudicados com a manutenção de tal situação.
Quem fala com os miudos do básico e dos primeiros anos de secundário, contata com facilidade esta situação.
Parte dos professores estão apenas motivados para o "habitual" o ba-ba e pouco mais.
« Portaria para as TIC publicada hoje em "Diário da República"
Professores vão ter certificados de competências em novas tecnologias
Os docentes em exercício de funções nos estabelecimentos da educação pré-escolar e dos ensinos básicos e secundário com formação na área das tecnologias de informação e comunicação vão receber certificados de competências em novas tecnologias, segundo uma portaria publicada hoje em "Diário da República".
5 comentários:
Essa das tecnologias é outra treta. O governo tenta com isso mandar mais umas pazadas de areia para os olhos dos incautos encarregados de educação. E disso se aproveitam também a indústria e o comércio ligados ao ramo.
Eu fui dos promeiros professores a estar à-vontade com os computadores e afins, já lá vão perto de 15 anos. No entanto sirvo-me disso como mera ferramente de trabalho pessoal.
Nunca exigi dos alunos nenhuma competência nessa área. Nem admito que me apresentem os seus trabalhos escritos em computador. Prefiro o seu exercício de caligrafia, o seu saber ortográfico. Só assim não nos enganamos reciprocamente.
De resto, a pesquisa bibliográfica, quando eventualmente se justifique, é bem mais séria e ensina mais do que a cópia tirada da NET, por exemplo. NET que ainda por cima peca, muitas vezes, por falta de rigor, quando não pelas informações erradas que fornece.
De nada serve a informática, se antes dela não existirem as bases do conhecimento.
E quem tem medo do "blá-blá", como se deduz do que é dito neste "post", é porque nem o "bê-á-bá" conseguiu.
Certificados de competência em novas tecnologias é outra brincadeira de mau gosto do governo que um dia pensou que "fúria" tecnológica poderia ser uma das marcas a deixar na sua passagem pelo executivo.
Mas como disse o poeta: Deus quer, o homem sonha e a obra nasce.
Talvez Deus tenha querido, mas o homem não sonhou e a obra é a que se vê!
Este comentário, além de cheirar um pouco a mofo, demonstra a mentalidade instalada na classe bafejada pela mão divina da sabedoria.
Muitos e muitos professores, estão acomodados, não querem ensinar ou aprender mais do que aquilo que vem fazendo em anos seguidos.
Como nunca ninguem lhes puxou pelos cordelinhos, cada um, a seu belo prazer, edita e pratica os sumários que bem lhe interessa.
Aprender, ensinar, tudo dá trabalho. E para quem estava habituado a "serrar presunto" ano após ano, custa.
Além do mais, os resultados vão ter que aparecer.
Será que os alunos são burros e os professores as sumidades máximas?
Ou a inversa não será, em muitos casos, verdadeira?
Meu caro comentador, bateu na porta errada. Se a conversa é comigo, aconselho-o a ler de novo o meu comentário e a procurar entendê-lo, se não for capaz, e não fale dos outros.
Estou tão à-vontade para falar assim que até lhe digo: NÃO HÁ NADA NA VIDA RELACIONADO COM O SEU CONHECIMENTO QUE EU NÃO LHE POSSA ENSINAR. NADA!
DITO DE OUTRO MODO: TUDO O QUE QUIZER APRENDER EU PODEREI ENSINAR-LHE. Mas aconselho-o a aprender às suas custas, para tentar ficar a saber alguma coisa.
Mudando de assunto: Fala de sumários. Que entende disso? Para si o que é um sumário? E o que será uma aula? E o que será ensinar? E o que será estudar? E o que será aprender?
Termino por onde você começou: Então o meu comentário parece cheirar um pouco a mofo?
Aconselho-o a passar pelo otorrinolaringologista, pois o seu naris não funciona bem. Veja lá por onde andou com ele...
"Só sei que nada sei»
Ora aqui está um, dos muitos milhares seres enciclopédicos deste país que, abraçando a nobre função da carreira de professor, sem qualquer tipo de modestia deixar brotar do seu ego, expontaneamente a sua douta sabedoria.
Das Humanidades às ciencias puras, passando pela medicina convencional, está capacitado de que tudo sabe.
Há por aí algumas igrejas que fornecem água benta, bem mais barata que qualquer água mineral, pois não custa um cêntimo, seria bom que este cavalheiro por lá passasse.
Presunção, tem muita, de sobra.
Talvez lhe falta a água benta.
A propósito, também lhe falta um pouco de chá.
Quem não o toma desde criança, está sempre a tempo de o tomar, mesmo quando adulto e sabichão.
A educação e a instrução, por má sorte, não andam sempre de mãos dadas.
Pessoas assim, não devem ter muitos amigos
Caro último comentador, aproveitando a frase socrática com que inicia o seu comentário - «só sei que nada sei» -, sou forçado a dizer-lhe que não sei muito, ou melhor, que sei pouco, muito pouco, e tenho consciência disso.
Mas, ao ler, sobretudo o seu 3º parágrafo, visto que os restantes não passam de conversa para manufacturar espaço, fiquei a saber algo mais: a sua intenção de mau gosto ao compor este seu comentário. Ou parece-lhe que se eu fosse médico me consumiria a formar jovens adolescentes?
Se não é o autor do comentário nº 2, não entendo porque aparece aqui a expor-se deste modo. Se é para participar até acho muito bem, desde que a participação valha a pena... Mas também o aconselho a ler o meu primeiro comentário (comentário nº 1), do qual não retiro uma palavra.
Se afinal é o autor do comentário nº 2, já lhe disse o que tinha a dizer. E se, como Sócrates, o grego, «só sei que nada sei», você nem isso sabe!
Quanto aos amigos, não tenho muitos, não. Mas tenho-os verdadeiros: aqueles para quem a solidariedade, a generosidade e a honestidade contam. São os que se dão sem esperarem por nada em troca. Mas para mim vale é a qualidade, não a quantidade.
Tenha uma boa sexta-feira.
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