PROFESSORES – a conversa já está a mudar
O radicalismo do não, começa a separar as águas.
Os homens do PSD, estão a libertar-se.
Ou será por outras razões?
«A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) reuniu-se esta terça-feira com o Ministério da Educação, mas saiu da reunião sem acordo. «Saímos obviamente sem acordo. Com estas alterações não estamos a caminhar no sentido de uma carreira docente atractiva, mobilizadora e dignificadora. Foi um falhanço, uma oportunidade perdida para encontrar uma formulação consertada», afirmou aos jornalistas o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva»
As organizações sindicais tinham pedido a revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD) tendo em vista acabar com a divisão da carreira em duas categorias hierarquizadas, o limite de vagas no acesso à segunda e mais elevada (professor titular) e a existência de quotas para atribuição de Muito Bom e Excelente no âmbito da avaliação de desempenho.
No entanto, o Governo recusou-se sempre a abdicar destes princípios fundamentais, tendo proposto a introdução de ajustamentos que, segundo o secretário de Estado Adjunto e da Educação, permitem condições de progressão na carreira «mais favoráveis» para os professores.
«Mas naquilo que é fundamental o Ministério foi insensível», considera o secretário-geral da FNE.»
2 comentários:
Apesar dos pesares governamentais, a FNE sabe também como a FEMPROF que os senhores do Ministério da Educação estão errados.
Pela minha parte, que não sou professor, no sentido de fazer entender ao governo o erro que está a cometer, proponho que hajam ministros de 1ª e de 2ª, e quanto à Assembleia da República, a mesma coisa: deputados de 1ª e de 2ª. Uma coisa parecida com a classe dos sargentos, por exemplo, com funções e vencimentos diferentes.
Quem concorda?
Dessa não me tinha lembrado. Mas é uma boa sugestão a que o comentador anterior apresentou.
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