Aljustrel – Minas – Mineiros – Manuel Pinho
Andam por aí alguns politicos, que bem mereciam levar com u balde de me.... p+ela cabeça a abaixo.
Mas aínda há quem goste deles. Sim, porque nesta coisa dos gostos, não se discutem.
Mas o balde, fazia-lhes falta.
«Repudiamos que os trabalhadores e a empresa sejam usados para aproveitamentos políticos, como aquele que foi feito contra o ex-ministro, Manuel Pinho, que - reconhecemos - se esforçou e fez todo o possível para levantar as Pirites Alentejanas, tendo-se obtido resultados positivos», lê-se no documento.
«É um abaixo-assinado de agradecimento» ao ex-ministro da Economia «pelo que ele fez por todos nós e pelos postos de trabalho» nas minas de Aljustrel, disse aos jornalistas a representante dos signatários Graça Belchior, referindo que trabalhadores da Qimonda e da AutoEuropa «agradecerem» a Manuel Pinho e os da Pirites Alentejanas «não agradeciam».
«Era injusto da nossa parte [dos trabalhadores da mina de Aljustrel] não agradecer» a Manuel Pinho, «porque, realmente, ele fez muito pela Pirites Alentejanas», disse Graça Belchior.
O documento, entregue hoje ao final da tarde, ao Governador Civil de Beja, Manuel Monge, foi subscrito por «126» trabalhadores das minas de Aljustrel, precisou a funcionária da Pirites Alentejanas.
«A maioria» dos signatários são funcionários da Pirites Alentejanas, frisou Graça Belchior, referindo que também assinaram o documento colaboradores da empresa que trabalham para empreiteiros que prestam serviços nas minas de Aljustrel.
A pedido da delegação de trabalhadores, disse Graça Belchior, o abaixo-assinado vai ser enviado, pelo Governador Civil de Beja, ao primeiro-ministro, José Sócrates, ao ministro da Economia, Teixeira dos Santos, e a Manuel Pinho.
Agora, «o importante é a manutenção dos postos de trabalho e a empresa ir para a frente», disse Graça Belchior, referindo que a Pirites Alentejanas «está a chamar de volta trabalhadores que tinham saído» da empresa.
Manuel Pinho demitiu-se no passado dia 2 de Julho do cargo de ministro da Economia, após ter dirigido um gesto inconveniente ao líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, durante o debate do Estado da Nação, no Parlamento.
O gesto de Manuel Pinho - dois dedos indicadores encostados à cabeça, simulando chifres - foi dirigido a Bernardino Soares durante uma intervenção do líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, que falava sobre os trabalhadores das minas de Aljustrel.
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