10 julho, 2009

Novas Oportunidades

 

Dizer mal de tudo e de todos, é o que está a dar.

Até parece que o PSD não passou, anos e anos pelo Governo.

Manuela Ferreira Leite, pela Educação e pelas Finanças.

Pela Educação deixou tudo na mesma ou pior.

Pelas Finanças, foi o que toda a gente pode saber, mas que o PSD e ela própria pretende esconder – o buraco do deficit, a venda dos impostos que ela não conseguiu cobrar ao preço da uva mijona para tapar, à pressa,  o buraco no Orçamento ( Os contribuintes que pagaram os seus impostos, tambem pagaram este  negócio ruinoso).

As novas opotunidades são agora o próximo alvo contra o Governo.

Bolas, nada fizeram, nada fazem nem deixam fazer.

Porque não conseguem com uma varinha mágica, emprego para os milhares de licenciados que por aí polulam sem trabalho?

Será que as Novas Oportunidades oferecem a garantia imediata de emprego ou de melhoria imediata de salário?

Alguem prometeu semelhante coisa?

Se interpretasem com alguma honestidade o que o antigo Minsitro da Educação escreveu, talvez admitissem que perderam uma boa oportunidade de estarem calados.

«

"As pessoas que estão certificadas sentem que não houve grandes avanços na carreira, na remuneração, nas oportunidades de emprego, como porventura teriam legítima esperança de ter antes de terem feito a certificação", disse Roberto Carneiro, atribuindo este desfasamento à circunstância de o programa ser "muito recente" e de o tecido empresarial português ser "maioritariamente constituído por pequenas e médias empresas e sem uma cultura de conhecimento".»

5 comentários:

Anónimo disse...

Não vou falar do resto..., seja da responsabilidade de Manuela F. Leite, seja do PSD, seja do PS ou de quem quer que seja.

Mas vou referir-me, sim às NOVAS OPORTUNIDADES, essa coisa que José Sócrates tirou da cartola a pensar que iludia o povo português e enganava o resto do mundo.
A verdade é que iludiu muita gente, de Portugal, e de que maneira!
Não sou dos que esperam que o aumento de conhecimentos e de competências sirva apenas para melhorar salários ou conseguir melhores empregos, embora, atendendo à sociedade materialista em que vivemos, compreenda esse tipo de necessidades.
Entendo, sim, que a aquisição de conhecimentos vise sobretudo a evolução positiva da criatura humana. O resto virá por acréscimo.

Ora as NOVAS OPORTUNIDADES inventadas pelo actual governo não poassam de um logro. (Não pretendo dizer mal dos actuais governantes, aliás o meu voto foi para o PS, como sempre tinha acontecido, mas agora não vai!) Não pretendo dizer mal, mas tão só lamentar que tudo não tenha passado de uma brincadeira de mau gosto.

As oportunidades não se dão; procuram-se, conseguem-se à custa de sacrifício, às vezes de muito sacrifício. Mas são essas que valem. De resto sempre existiram para quem desejasse perseverantemente alcançá-las.

Conheci pessoas, algumas são minhas amigas e até familiares que aproveitaram a oferta de Sócrates e lá foram, coitadas, tirar o seu "diploma", "papel" ou seja lá o que for. Não neguei a ajuda a algumas na realização dos seus dossiers, mas não deixei de alertar para o acto de fraude a que estavam a ser sujeitas. É que hove até quem pensasse ingressar na Universidade.
Ingressar na Universidade. Achei muito bem que o fisessem, baseado nos aforimos populares «O saber não faz a cabeça grande» e «aprende-se até velho», mas para isso teriam de se preparar a sério, elucidando-as quanto ao modo de o fazer. Aí o veu da desilusão descia sobre seus rostos...

Obter um "papel" que se diz equivaler a um diploma do 9º ou do 12º anos, passando meia dúzia de vezes pelo local adaptado ad hoc a escola (houve quem passasse menos vezes e até quem aproveitasse dossiers feitos por outrem, etc., etc.), não passa de uma lorpice que, como lorpice não acrescenta nada de positivo a quem recebe tal "papel" nem a quem o oferece, com pompa e circunstância.

A propósito, hoje ouvi Sócrates falar dos momentos por que passou, na entrega desses "papéis", como tendo sido dos melhores momentos da sua vida de 1º Ministro. Fiquei preocupado, pois não sei se se tratará de algo patológico?!

Tenho pena que, nos dias de hoje, Portugal ande por sendas nunca antes percorridas!

Anónimo disse...

Isto significa que os professores que certificam os alunos das Novas Oportunidades são "coniventes" com o "sistema"?
Para quê tanta demagogia, porquê dizer mal, só por dizer mal.
Será que estão tambem a passar um atestado de menoridade intelectual, não só aos alinos, mas tambem aos professores.
Pois, falando com alguem que anda agora a caminho do 12ª ano das Novas Oportunidades, fui confrontado com as dificulatados que estão a ser colocadas, o trabalho e oestudo que é exigido.
Não será bem assim como querem fazer crer.
Como nenhum governo fez nada por estes milhares de Jovens e adultos e como agora algo está a ser feito, aí estão os profetas da má lingua e da desgraça a tentarem salpicar com veneno algo que deveria ser acarinhado.
Bolas, que começas a ser demais...

Anónimo disse...

Não tente dar a volta ao assunto porque isso mostra pelo menos uma de duas coisas: ou ignorância relativamente ao assunto, ou má fé, tal é o apego às políticas que vêm sendo impostas pelo governo.
Dou-lhe também o benefício da dúvida: não entendeu o que escrevi.
Se assim é, leia de novo o meu comentário. Eu não estive a falar de ensino normal nem dos professores que o governo e pessoas como tantos(ou sempre o mesmo?) comentadores aqui tentam denegrir.
Referi-me, sim, a uma aldrabice com o nome de NOVAS OPORTUNIDADES cujos objectivos deixei anotados.
Os professores ou avaliadores propostos para o efeito têm à partida uma missão: não a de ensinar o que quer que seja, mas tão só aferir o que a ESCOLA DA VIDA ensinou a cada candidato.
Não contesto essa missão, e até julgo que, nalguns casos, esses professores ou avaliadores colhem, eles mesmos, alguns ensinamentos no que encontram pela frente.
Mas não se confunda o saber empírico dos candidatos com as bases teóricas que justificam um diploma de 6º, 9º ou do 12º anos.
São coisas distintas que, por não serem devidamente explicadas pelo próprio ministério, apenas contribuem para o ludíbrio em que a questão se tornou.
Não se iluda, caro comentador. Não´são os governos que têm de fazer algo (neste caso dar diplomas)pelos milhares de jovens, adultos ou mesmo gente já na terceira idade, como conheço alguma. São os jovens, os adultos e todos que queiram andar para diante que têm de fazer por isso.
De resto, quanto a isso, este governo não está a fazer nada.
O que está a acontecer, já sugeri no 1ª comentário.
Não atribua demagogia`ao que eu disse. Se demagogia há, é da parte do governo.
Eu não sou dos que digo mal só por dizer mal. E nem digo mal de nada. Apenas analiso, observo as coisas numa perspectiva crítica que é, aliás, obrigação de quem se julga responsável na e pela sociedade de que faz parte.
Também não confunda crítica com "bota-abaixo", porque crítica é uma disciplina difícil e subsidiária de muitas outras áreas do conhecimento.

Um bom fim de semana.

Anónimo disse...

Tanta água benta, meu Deus.
Este país, tem razão para carpir as suas máguas.
Tantos cérebros que por aí andam e passam despercebidos.
Sabemso que muitos há que sósabem falar, falar, falar.

Anónimo disse...

Disseram-me, depois dos meus comentários, que era tempo perdido este meu esforço pedagógico para elucidar... E já li, algures aí para trás, que «não vale a pena distribuir pérolas...»(a frase não é minha.
De facto, parece que assim é: não vale mesmo a pena!
Termino,respondendo directamente a este último comentador. Não, até nem sei falar muito bem. Mas sei o que digo. E de certeza que sei tudo o que Você sabe, tudo o que sabe fazer, tudo o que conhece e o muito, mas mesmo o muito que não conhece, que não sabe fazer nem sabe dizer.
Mas o meu dever e a minha boa vontade não têm de se compadecer com a cegueira de quem nada quer enxergar.
Uma vez mais me apresento como anónimo, para que Você não se humilhe.
Ao menos sinta-se feliz!