Para Ana Gomes, o processo não está esclarecido. Lei-a-se a notícia.
Mas então para o caso Marquês, os procuradores por suposição prendem. Para o caso submarinos, para o caso, arquivam?
«A eurodeputada socialista Ana Gomes anunciou, esta quinta-feira, que irá avançar com um pedido de reabertura do processo dos submarinos. Apontando várias falhas à investigação do Ministério Público, que arquivou o caso, a eurodeputada colocou em cima da mesa um dado novo: uma escuta telefónica de 2005, na qual Paulo Portas, no contexto de uma viagem à Alemanha, terá dito que ia aproveitar para "tratar daquilo ao Canalis". Para Ana Gomes, este último poderá ser Michel Canalis, gestor de fortunas na empresa Akoya, e que está sob suspeita de fraude fiscal e branqueamento de capitais no processo "Monte Branco".
Para Ana Gomes, os procuradores do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) não investigaram se, em 2004, ano em que o governo decidiu atribuir a compra de dois submarinos ao consórcio alemão, "certas decisões terão sido retribuídas". "E, no entanto, levantam interrogações a incongruência existente nas Declarações de Rendimentos e Património à guarda do Tribunal Constitucional de Paulo Portas, onde declara a morada de sua Mãe como residência pessoal", refere a eurodeputada.» [DN]
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