Tantos anos passaram depois de terminada a Guerra de África e até da independência das antigas coloniais para se tomar uma decisão deste tipo.
Alguém poderia aceitar a existência de tantos quartéis para o numero de unidades militares actuais?
Alguém poderia acreditar ma necessidade de existirem hoje mais generais que no tempo da Guerra de África?.
Em Angola, um Brigadeiro ou um Coronel comandavam 4 ou 5 batalhões operacionais para alam de outras pequenas unidades de serviços que lhe davam apoio.
Aqui, nos dias de hoje, chama-se regimento a uma unidade que nada tem de operacional e cuja dimensão é mais pequena que um Batalhão dos tempos da Guerra em Angola. Essa unidade é comandada por um Coronel que tem consigo nem se sabe quantos mais oficiais - Tenentes Coronéis, Majores, Capitães, etc.
Quanto aos aquartelamentos, quanto custa a manutenção, mesmo que desactivados dos imensos antigos Regimentos, Escolas de Especialidades, etc, etc.?
Para vender, nos dias de hoje, não será um bom momento, em especial para quem vende.
Quem mora por aqui na área de Lisboa tem que se questionar para que servem os antigos regimentos da Amadora e dos Comandos?
Para que foram ampliadas as instalações na Amadora da Academia Militar que ainda tem as instalações mais nobres no centro de Lisboa?
A Escola de Serviços de Saúde em Campo de Ourique, que ocupa um enorme quarteirão na principal rua daquele bairro, para que serve se a maior parte das suas instalações está devoluta?
Em Paço de Arcos, onde há bem pouco tempo foi construído um enorme Pavilhão e que antigamente por ali passavam milhares de militares por ano, certamente que agora, nem uma centena por lá passa?
Muitas dessas instalações podem servir para outros serviços o Estado ou das autarquias.
Que se lhe seja dado o melhor encaminhamento.
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