15 dezembro, 2014

Sócrates - preso por presunção

Estás preso porque os Juízes estão convencidos que... não há provas nem certezas

"Mais de 20 milhões de euros foram recebidos por Santos Silva até 2009, de acordo com a investigação
A equipa do Departamento Central de Investigação e Acção Penal responsável pela investigação a José Sócrates está convencida de que os mais de 20 milhões que o empresário Carlos Santos Silva acumulou na Suíça - e que em 2010 transferiu para Portugal - pertencem ao ex-primeiro-ministro. Ainda que persistam algumas dúvidas sobre a origem deste montante, uma coisa é quase certa: a ter existido corrupção, esta aconteceu ainda no mandato em que Sócrates governou com maioria absoluta, uma vez que este dinheiro foi acumulado até 2009.
Sócrates e o empresário estão indiciados por corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais. No despacho do juiz de instrução criminal Carlos Alexandre, que determinou a prisão preventiva de ambos, e de acordo com o "DN", é possível ler que as transferências constantes de Santos Silva para Sócrates não fazem sentido para o magistrado.
A equipa do Departamento Central de Investigação e Acção Penal responsável pela investigação a José Sócrates está convencida de que os mais de 20 milhões que o empresário Carlos Santos Silva acumulou na Suíça – e que em 2010 transferiu para Portugal – pertencem ao ex-primeiro-ministro. Ainda que persistam algumas dúvidas sobre a origem deste montante, uma coisa é quase certa: a ter existido corrupção, esta aconteceu ainda no mandato em que Sócrates governou com maioria absoluta, uma vez que este dinheiro foi acumulado até 2009.
Sócrates e o empresário estão indiciados por corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais. No despacho do juiz de instrução criminal Carlos Alexandre, que determinou a prisão preventiva de ambos, e de acordo com o “DN”, é possível ler que as transferências constantes de Santos Silva para Sócrates não fazem sentido para o magistrado.
Uma posição partilhada pela equipa liderada pelo procurador Rosário Teixeira, convencida de que o empresário da Covilhã não passa de um fiel depositário do dinheiro do socialista. 
Segundo o mesmo jornal, no interrogatório, Santos Silva terá justificado as transferências e o pagamento da casa de Paris como dinheiro “emprestado” ou “emprestadado”.
Tal como o i avançou a 26 de Novembro, os investigadores ainda não terão conseguido chegar a todos os elementos envolvidos na alegada teia de corrupção, nem mesmo a todas as ligações de Sócrates."

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