Quando se ouve o Ministro da Saúde achar bem a compra por estrangeiros dum hospital privado, em funcionamento e com lucros substanciais, dizendo que a nossa economia precisa de investimento estrangeiro, devemos ficar indignados ou não?
Quando se vende a EDP, empresa nacional, a investidores chineses, devemos reagir como?
Quando se vende a maior seguradora e a mais antiga a investidores chineses, devemos bradar aos céus?
Quando se vende ou outra seguradora, em negócio que não ilude a falta de transparência em todo o seu processo, por um preço irrisório, com a certeza de que será revendida logo que possível, devemos corar de vergonha.
Corar de vergonha, bradar aos céus, gritar alto e de bom som a nossa maior indignação – tudo isto não é investimento, é vampirismo – é sugar o sangue do trabalho de muitas centenas de milhares de portugueses que durante anos, com o seu esforço colocaram em pé e fomentaram o seu progresso em todoas essas empresas que hoje são passados a pataco para os seus lucros serem transferidos para fora de Portugal lançado no desemprego muitos milhares dos seus trabalhadores.
Isto não é investimento.
Investimento é fomentar, contruir e desenvolver novas empresas em Portugal, desenvolvendo a economia naciol, fomentando o emprego e aumentando as nossas exportações.
Estamos a ser vendidos aos pouco, não faltará muito para que apenas nos reste o Sol, se esse mesmo não for igualmente vendido.
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