27 maio, 2010

Deputados

Há deputados a mais, ninguem duvida.

Assim como há Freguesias e Concelhos a mais neste país.

Há gente a mais por aí que vai vegetando por conta do "orçamento" e os deputados sem dúvida, que pertençam a essa casta que se acolhe debaixo da sombra daquilo a que chamam a expressão do voto popular para se considerarem uma escolha sufragada pelo voto.

Loução e muitos outros defensores da representatividade ilimitada está a esquecer-se que na maioria dos partidos e em especial no seu, só alguns dos ditos eleitos, não pelo Povo, mas pelas direcções dos Partidos é que botam faladura no Parlamento. Afinal onde está a perde de representatividade?

Nem queremos falar dos deputados que moram em Paris ou em Faro e são eleitos por circulos de Lisboa ou do Porto. Esses são representantes deles próprios.

Mas qual representatividade? Só se for de falar por falar, como é o presente caso de Louçã, que todos os dias tem que abrir a boca. Nesta época como ainda não há muita mosca, sai asneira.

Uma prova inequivoca da representatividade popular.

"O líder do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, afirmou hoje que o Partido Socialista quer reduzir o número de deputados no Parlamento para se "ver livre da opinião dos portugueses".

Em resposta às declarações proferidas quarta feira pelo deputado Mota Amaral, que defendeu a redução do número de deputados no Parlamento, o líder "bloquista" disse: "Há muito que oiço o PS dizer que quer reduzir o número de deputados para ver se se consegue ver livre da opinião dos portugueses que contestam que a política seja dirigida por estes governos que nos têm arrastado para uma crise".

Segundo Francisco Louçã, essa medida significa "retirar a representação nacional e isso as populações não aceitam, como não se aceita que um partido queira ganhar na secretaria os votos que não tem"." (Deputados a mais)


 

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