26 maio, 2008

Luis Delgado - o dito pelo não dito

Para quem sempre, por sistema, atacou o PS e os seus militantes, governantes ou não, dizer hoje algo e amanhã dizer o contrário, será sempre fácil.
Quem opina sempre a favor de um lado e a desfavor de outro, até aproveitando, a douta sabedoria, certamente vinda da divina inteligência do Professor, expressa semana a semana, tambem ela com todo o sentido de um contra poder, merece certamente o aplauso de uma das partes e a pateada de outra.
Durante tempo infinitos foi dizendo à boca calada que as eleições seriam ganhas pelo PS, agora, talvez porque assobiado pela voz do deus, vem dizer exactamente o contrário.
Nem Barroso é Socrates, nem Patinha Antão, Ferreira Leite ou qualquer outro PSD que venha a ganhar a eleições no seu partido, será alguma vez como Socrates.
O PSD é um partido, repartido e partido em pedaços.
Esta de tal forma fracturado que nem o melhor cirurgião ortopédico conseguirá alguma vez recompor a sua estrura de forma de passar a andar normalmemnte e a deixar de coxear.
Não será tambem, necessário, socorrer-se de uma ida a Cuba, para que uma qualquer operação milagrosa, faça com que semelhantes escribas, passem a "ver" aquilo que vão escrevendo dia a dia, por obrigação, utilizando na maior parte das vezes, essses seus escritos como seu único "ganha pão"
Muitas vezes, escrevem autenticos atentados ao intelecto dos seus leitores.
Muita água correrápor debaixo das pontes até que se começe a saber o que vái acontecer nas próximas eleições.
Certo, certo, é que muito do que estava muito mal neste país, foi e está a ser rectificado.
Algumas das mentiras politicas da governação de Barroso, Leite e Lopes, já foram desmistificadas. Muitas até, pelos seus próprios correlegionários, como tem vindo a acontecer nestas "primárias do PSD"
Socrates, ficará para o seu tempo, pelo menos, como um bom exemplo da melhor parte da actuação do Marques de Pombal enquanto gestor da coisa pública deste Portugal.


Perder o Poder

Luís Delgado

Não vale a pena mistificar as eleições de 2009: o que pode acontecer é Sócrates perder o Poder, por insatisfação generalizada, com o país em ruptura, e o PSD ganhar, qualquer que seja o líder. Marcelo falou disso e deu, bem, o exemplo de Itália. Mas outros existem.
Na maior parte dos casos, com poucas excepções, o Poder perde-se. Não se ganha. Ou ganha-se por omissão. Como foi o caso de Durão, que chegou a PM pela simples razão que Guterres abandonou, inesperadamente. Caso contrário a História seria outra.
Sócrates vai chegar a Outubro de 2009 esgotado, com um país virado ao contrário, e uma situação social insustentável. Em boa verdade, à oposição apenas bastará não cometer erros. E falar pouco.

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