Vá, vamos lá rectificar o bota a baixo do costume
O Instituto Nacional de Estatística (INE) procedeu a uma acentuada revisão dos números sobre a desigualdade na repartição do rendimento.
Embora não tenha alterado a posição de Portugal como campeão do fenómeno na União Europeia, a alteração fez com que o primeiro ano de governação de José Sócrates - 2005 - deixasse de poder ser apontado como o período com maior fosso entre pobres e ricos de que há registo.
Eva Gaspar
Eva Gaspar
O Instituto Nacional de Estatística (INE) procedeu a uma acentuada revisão dos números sobre a desigualdade na repartição do rendimento. Embora não tenha alterado a posição de Portugal como campeão do fenómeno na União Europeia, a alteração fez com que o primeiro ano de governação de José Sócrates - 2005 - deixasse de poder ser apontado como o período com maior fosso entre pobres e ricos de que há registo.
A evolução da distribuição do rendimento voltou a agitar o debate político, no rescaldo da divulgação de um estudo coordenado por Bruto da Costa, presidente do Conselho Económico e Social, noticiado pelo jornal "Público", em que se conclui que metade das famílias portugueses viveram, entre 1995 e 2000, pelo menos um ano em situação de pobreza.
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