Inequivocamente atirados borda fora
Texto de José Ferreira Marques
Passos Coelho quer que os portugueses se pronunciem inequivocamente nas próximas eleições legislativas.
O cinismo de que o primeiro-ministro deu sobejas provas nos últimos quatro anos permitem-nos concluir que o pedido que agora faz aos eleitores tem sofisma: o que ele pretende é continuar a política de empobrecimento que depauperou o país e escorraçou para o estrangeiro centenas de milhares dos nossos jovens, cuja ausência ainda serve para, demagogicamente, o PSD e o CDS se vangloriarem da baixa do desemprego!
Ao longo destes quatro anos os portugueses não tiveram hipótese de se livrarem destes agentes do capital internacional, que pautaram a sua atuação pela venda ao desbarato das melhores empresas portuguesas, pois, sempre que a opinião pública levantava a voz, discordando do descalabro para onde o governo empurrava o país, o presidente Cavaco Silva saía em defesa dos malfeitores que nos governavam, intoxicando a opinião pública como só ele sabe.
Por isso as próximas eleições assumem a dupla importância de derrotar as políticas do governo e isolar ainda mais um presidente que foi tão responsável como Passos Coelho e Portas pelo empobrecimento do país.
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