Nos últimos tempos, tem havido uma invasão de formigas aqui pela minha casa. Não tem havido outra solução que não seja utilizar um processo químico para as tornar defuntas.
E porque pensando em formigas, sempre vem à mente a velha fábula da cigarra e da formiga. Por estas bandas não há cigarras, formigas sim.
É claro que nada desta conversa fiada tem a ver com aquele discurso dum ministro que ao ter que fugir apressadamente deixou ficar por inaugurar a lápide onde se perpetuava a sua passagem por aquele edifício de bombeiros que vai passar a ser uma extensão do quartel base da associação.
Para um Ministro das polícias, fugir dos apupos e das vaias, apressadamente não lhe fica nada bem. Que acontecerá se houver por aí, uma enorme barafunda do tipo daquelas que tem acontecido na Grécia? Certamente que apanha um elicóptero e foge para a Madeira ou Açores, pois que para Espanha, como o fez Spinola, a coisa também não está nada bem.
Pois esse homenzinho, promovido a Ministro pelo seu trabalho de faladura no Parlamento, quis alimentar o seu discurso de inauguração das instalações dos bombeiros, com a dita fábula, só que, como não estava a falar para deputados, a coisa sai-lhe mal. Esqueceu-se que, dizer mal dos trabalhadores portugueses não mister para um qualquer. Este cavalheiro, que nada fez na vida, a não ser política, tinha a obrigação de saber enquadrar melhor uma qualquer fábula num discurso.
De nada lhe valeu, vir apressadamente no dia seguinte, dar esclarecimentos sobre o tema que não convenceram ninguém, a não aqueles que não sendo cegos ou surdos o querem ser.
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