"Mas nas entrelinhas ficou um sem-número de críticas veladas: ao corte na despesa até agora inexistente, às reformas estruturais e à descida da taxa social única, que para o FMI seria o dobro do defendido no estudo divulgado pelo governo. Além de tudo isto, a troika apontou alguns incumprimentos em matéria de medidas nos rendimentos e taxas de justiça. Apontou também a utilização de fundos estruturais para pagar salários a professores e salientou que houve funcionários públicos com aumentos salariais este ano e alguns desvios nas despesas de capitais.
A troika ainda sublinhou a derrapagem de quase 600 milhões de euros - 270 milhões dos quais relativos à Região Autónoma da Madeira e 320 milhões de euros no BPN -, o que ajudou ao agravamento do défice para 1,1%, anunciado pelo ministro das Finanças 45 minutos antes do início da conferência da troika."
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