O líder do CDS-PP vincou, esta quarta-feira, as diferenças em relação ao PS e PSD e marcou território eleitoral, ao considerar que o seu partido é o único com "mãos limpas" em determinadas áreas.
«Está a ver o PS e o PSD a fazerem um esforço de redução de despesa nas empresas públicas? Nos concelhos de administração estão lá uns e outros. Está a ver o PS e o PSD a terminar com as clientelas do Estado? Eles alimentam-se e alimentam essas clientelas», recordou Paulo Portas.
Referindo que PS e PSD também não pretendem resolver o problema da supervisão, Portas frisou ainda o CDS-PP defende a «flexibilização da contratação, mas dentro de um quadro social cristão», uma posição diferente da dos sociais-democratas.
«Ninguém apanhará o CDS a defender coisas como que os contratos a termo devem ser orais ou não devem ter indemnização. Isso foi o que o PSD defendeu. Nós somos democratas-cristãos e sabemos o que dizemos», acrescentou o líder do CDS-PP.
A três dias do congresso do partido, marcado para Viseu, Portas esclareceu ainda que o «consulado socialista e a política como José Sócrates a faz estão a chegar ao fim» e lembrou que o «CDS tem o grupo parlamentar mais produtivo do Parlamento».
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