Será que somos “obrigados” a continuamente viver com os Ingleses a quererem impor unicamente o que lhes interessa?
Digamos que não.
A preparação da grande reforma das instituições comunitárias prevista no Tratado de Lisboa vai dominar a cimeira de chefes de Estado ou de Governo da União Europeia que hoje arranca em Bruxelas.
“Blair, que conta com o apoio do Reino Unido e Itália - e a oposição da Bélgica, Holanda, Luxemburgo e Áustria -, defende um modelo intergovernamental assente no Conselho Europeu em detrimento das instituições "comunitárias". Os críticos apontam o facto de não ter feito nada para aproximar o seu país da UE, não ter integrado o euro, o espaço Schengen ou a Carta dos Direitos e de ter estado na origem de uma das maiores crises europeias ao aliar-se aos EUA no Iraque.
Enquanto Blair ainda não se declarou candidato, Juncker quebrou todas as regras europeias não escritas ao anunciar o interesse no posto. O que torna a sua iniciativa muito parecida com um sacrifício deliberado para neutralizar Blair e permitir a emergência de candidaturas alternativas. Jan Peter Balkenende, primeiro-ministro da Holanda, ou Paavo Lipponen, ex-chefe do Governo finlandês, são dois nomes frequentemente referidos.”
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