Aqui por Portugal, pode chamar-se os nomes que se quer a quem quiser que nada acontece a ninguém.
António Barreto deve algo ao PS, assim como o PS lhe deve algo a ele.
Podia ter o bom senso de, por omissão, não dizer tamanhas barbaridades, mas não tem. E assim, vai ganhando a vida.
Infelizmente não é só ele.
A ausência de uma alternativa ao PS está a aumentar o nível de irritação e agressividade no debate político em Portugal. Não há dia que passe em que não venha alguém fazer ameaças, insultar, dizer barbaridades. No Parlamento, o mínimo que os deputados da oposição chamam a qualquer ministro é mentiroso. Nas ruas não se passa da sarjeta.
Esta semana, o investigador, sociólogo, comentador e professor António Barreto desceu ao grau zero do fanatismo ao escrever: "Não sei se Sócrates é fascista. Não me parece, mas, sinceramente, não sei." A frase é um monumento, não só pelo uso cínico da palavra sinceramente, mas porque chamar fascista a alguém só porque não se concorda com as suas ideias é precisamente um sinal de intolerância, que, ela sim, gera os fascismos e outros extremismos . (Jornal de Negócios)
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