22 dezembro, 2008

Professores - Avaliação


Comentarios no Correio da Manhã, sobre o tema dos professores quererem mudar de profissão

» COMENTÁRIOS

22 Dezembro 2008 - 11h55 Sátiro
Optimo podem começar a procurar novo emprego. Mil Euros e com avaliação do chefe para os licenciados para os outros 600.

22 Dezembro 2008 - 01h31 zef
se calhar sao alguns pedreiros doutorados

20 Dezembro 2008 - 19h49 El León
Tenho pago 1300 euros por mês aos pedreiros que trabalham na casa da minha mãe... Sou doutorado en ganho isso!!!

20 Dezembro 2008 - 12h28 gonçalves
QUEREM
SAIR,ÓPTIMO NINGUEM OS OBRIGA A FICAR. ADEUS E BOA SORTE, HÁ 40.000 À ESPERA.....

20 Dezembro 2008 - 10h06 CS
A realidade é que para a carreira de professores vejo muita gente a mudar, para outras profissões não....porque será????

19 Dezembro 2008 - 13h18 zef
a realidade dessa profissao e como as outras os pedreiros trabalham 10 horas no duro para levar ordenado €500 te vergonh

19 Dezembro 2008 - 13h14 zef
os nossos filhos e que pagam frustacoes as neuroces e depressoes depois os pais e que sao culpados

19 Dezembro 2008 - 13h12 zef
muitos destes estao a dar aulas sem vocacao para tal serve de escape nao tinham mais alternativas fustrados

19 Dezembro 2008 - 05h37 António Costa
Muitos dos que vêm aqui fazer comentários idiotas, poderiam informar-se melhor sobre a sua realidade desta profissão...


4 comentários:

Anónimo disse...

Achei piada a alguns destes comentários. Sobre outros lamento tanta ignorância.
Sou licenciado, com pós-graduação numa dada área.Também fui dos que mudei, há poucos meses, depois de 9 anos de carreira como professor contratado. Hoje ganho mais 570 (Quinhentos e setenta) euros do que o que ganhava como docente e não me consumo tanto.
Valeu a pena pelo vencimento. Mas embora cumpra com o rigor que me é exigido no actual emprego, em boa verdade ser professor, ensinar, preparar os jovens para o futuro, poder fazer algo de sério pelo meu país, era e é a minha tendência vocacional.
Lamento que Portugal não saiba o que quer, ou melhor, que quem o geverna seja cego e surdo. É pena!

Anónimo disse...

Não me admiro de o ex-professor ganhar mais agora, por ter mudado de profissão. Não sou professor, mas sei que a maioria dos professores que estão no activo até nem ganha tanto como se faz crer.
Não concordo é com os adjectivos que atribuiu aos nossos governantes. Os cegos e surdos merecem-nos o maior respeito e sei que há deficientes desses que valem muito mais do que esses pseudo inteligentes que andam a brincar aos governantes.

Anónimo disse...

Dos fracos não reza a História.
Pelso vistos deixou de ser prof mesmo antes deste governo, mas mesmo assim ainda não deixa de exteriorizar o sedimento anti- governo que a maioria daqueles têm pelo governo.Por sorte não falou na avaliação

Anónimo disse...

Ó meu caro anónimo, engana-se, pois muitas vezes é dos fracos que a História reza.Espere pelo futuro para ver se tenho ou não razão.
Quanto ao que deixei no meu comentário, penso que não entendeu. Não se trata de combater este ou aquele governo. Eu até fui um dos que o puseram no poleiro.
Trata-se, sim, de querer o melhor para o meu país. E o melhor é poder contribuir para uma sociedade culta, inteligente, onde se saiba o que é educação, onde o ideal se sobreponha à ideologia, onde a sabedoria venha a ocupar o lugar que tem sido dado, de mão beijada, à esperteza saloia. Querer o melhor para o meu país é poder contribuir para que a justiça não se confunda com vingança; é poder contribuir para que a pobreza não seja obrigatória.
É por ter esta visão que gostaria de ter continuado como professor. Só que o vencimento de um docente, por muito bom que pareça, não é compatível com a generosidade pedagógica de qualquer docente que o seja de facto. Por isso tive de me virar... Mas quem ficou a perder foi o país, foi você, caro anónimo, na sua pessoa ou na dos seus descendentes. Disso tenho a certeza.
Quanto à avaliação, nem falei nela porque não valia a pena. Isso é outro pretexto para os nossos actuais governantes continuarem a mandar areia para os olhos do nosso zé-povinho.
Mas se quer saber algo sobre a questão, dir-lhe-ei que, modéstia à parte, considero-me ter sido um profissional de excelência, mas se continuasse na mesma actividade, não iria ser reconhecido como tal, devido ao método que o governo quer adoptar.
Fico por aqui. Não sou PCP nem coisa que o pareça. Sou eu próprio!
Tenha um bom ano novo.