Melhor que Isaltino Morais
07 agosto, 2017
05 agosto, 2017
Oeiras - Joaquim Raposo
Joaquim Raposo. "Se for eleito presidente faço referendo ao SATU"
05/06/2017
Candidato do PS promete parar novo fórum municipal e usar os 40 milhões de euros destinados à construção em acessibilidade e na área social.
O desafio de Oeiras é ou não um risco?
Candidaturas de risco, sempre as tive. A primeira vez, na Amadora, também foi de risco. Havia um passado com 18 anos de gestão comunista. Aceitei. Todos diziam que era impossível ganhar, tendo em conta o candidato no poder há 18 anos, assim como o candidato do PSD, Pedro Passos Coelho. Era uma candidatura para perder. Mas certo é que o PS ganhou e conseguiu-o com os projetos que apresentou. E alguns são conhecidos de toda a gente - um deles, o metro na Amadora, com estações na Falagueira, Alfornelos e Reboleira. As pessoa acreditaram e foi possível. E, a partir daí, fui renovando os mandatos com maioria absoluta.
E Oeiras porquê?
Porque conheço bem Oeiras, até pela ligação que este concelho teve à Amadora (era uma freguesia de Oeiras até 1979, quando foi elevada a concelho). Depois, como presidente da Amadora. Tivemos serviços municipalizados comuns aos dois concelhos. Como tal, tive de trabalhar muitas vezes com Oeiras. Conheço bem o seu território.
Isaltino Morais é o adversário direto?
Não considero que seja um adversário. Conheço-o bem, há muitos anos. Mantivemos durante muito tempo reuniões conjuntas. Participámos em empresas em que os dois municípios estavam associados. Tenho amizade e reconhecimento pelo trabalho que cada um fez. Nada a dizer sobre o candidato Isaltino Morais. Todos os adversários são úteis desde que tenham projeto e valorizem o território. O meu adversário será sempre a abstenção. Como se sabe, nas autárquicas aumenta a abstenção. Muitas pessoas ficam em casa. O importante é combater a abstenção, mobilizar os eleitores. Se assim for, o PS pode ter dividendos e ganhar as eleições.
Eleito presidente, convida Isaltino? E se for ao contrário, aceita?
Deixe-me recordar a primeira experiência na Amadora. Ganhei com quatro vereadores, PCP quatro e PSD/CDS três. Habituei-me a partilhar o poder. Todas as forças tiveram pelouros distribuídos. E não me dei mal com isso. De tal forma que, a seguir, ganhei com maioria absoluta. Farei o mesmo aqui. Conheço todos os candidatos. Todos seriam uma mais-valia para trabalharem para um projeto comum, o projeto de Oeiras. Independentemente do resultado que tiver - maioria ou não -, irei sempre desafiar as outras candidaturas a fazerem parte do projeto, que passa por fazer mais e melhor para Oeiras.
Pensa, como outros candidatos, que Oeiras parou no tempo?
Pauto a minha campanha por não fazer nenhumas críticas a Isaltino Morais e a Paulo Vistas. Entendo que cada um tem ou teve um papel em Oeiras. O meu lema é fazer o que não foi feito. Não é uma crítica em relação ao passado. Falta é fazer muita coisa, nomeadamente na mobilidade, transportes, ambiente, educação e área social. Não é criticar o que foi feito anteriormente, se foi bem ou mal feito. Importante para Oeiras é aquilo que os seus autarcas conseguiram fazer até hoje.
O que devia ter sido feito?
Sem dúvida, melhorar as acessibilidades. Estas aparecem porque é importante, e não porque é preciso construir por construir. E penso que as pessoas começaram hoje a perceber isso. E porquê? Porque aquela ideia que existia no passado de se trazerem empresas para o concelho está agora a seguir um caminho inverso. Neste momento há cada vez mais empresas a querer sair do concelho porque há dificuldades na mobilidade e o concelho é caro.
Quer concretizar?
Para já, penso em três questões. Em primeiro, repito, as acessibilidades (ou a falta delas). Em segundo, os preços. E depois surge uma terceira: aqueles que vêm de fora para trabalhar no concelho não têm condições para viver aqui. O custo das casas é muito elevado. O aluguer está caro e a isto junta-se, por exemplo, a falta de uma boa rede de creches para acolher crianças.
Vamos às acessibilidades. Oeiras é servida por uma autoestrada (A5), uma estrada nacional, a marginal, tem uma linha de comboio...
É verdade mas, hoje, quem conhece Oeiras sabe que existem três ou quatro problemas graves associados às saídas e entradas no concelho. Isso acontece na A5, na CRIL e na Marginal. E ainda há a CREL, cuja vocação não é servi-la. É mais um daqueles casos de grandes vias exteriores criadas para facilitar a vida a quem entra na grande cidade, e não para servir quem vive nos territórios que cruzam. Resolver as acessibilidades é a prioridade do meu mandato.
Mas isso é assim tão dramático?
Só não é para quem não tem de entrar e sair todos os dias. Além de fazer perder muitas horas a quem sai e entra, há a questão da atração de empresas. É impossível estas conseguirem atrair clientes se essas dificuldades continuarem, com tendência para se agravarem. Essa é uma das primeiras questões que é preciso resolver.
Falou das acessibilidades. E os transportes?
Essa é outra questão, uma grande questão. Há muito que sou defensor de que o metropolitano não deve ser um exclusivo para o concelho de Lisboa. Bati-me por isso e levei-o até à Amadora. Mas tendo em conta a situação atual e o que é conhecido do plano de expansão do metro, dificilmente chegará a Oeiras nos próximos 20 anos. Por isso, não vou prometer o que não posso fazer.
Alternativas?
Há uma linha de comboio que serve a população do concelho de Oeiras [Cascais e Lisboa].
Mas tem vindo a perder utilizadores?
Já lá vamos. Estou a falar, como sabem, da Linha de Cascais ou do Estoril, como é conhecida. Mas é uma linha que tem de ter investimento, e isso deixou de acontecer há muito. Não só nas estações, mas também no material circulante. É, atualmente, passe a expressão, uma linha terceiro-mundista. Precisa urgentemente de reabilitação. Para servir as populações, mas também quem nos visita. Está numa zona turística, não se compreende que esteja como está, ultrapassada no tempo. Por isso, deixo aqui uma garantia. Já tive oportunidade de falar com os membros do governo que tutelam a área e, no âmbito do próximo quadro comunitário de apoio, está assegurado que vai haver investimento naquelas duas áreas.
Então, problema resolvido...
Não. Tem de se construir interfaces. Se queremos que as pessoas não levem os carros para Lisboa, temos de encontrar alternativas, nomeadamente parques de estacionamento junto a interfaces de transportes, rodoviários e ferroviários. Para isso vamos propor a criação de uma nova estação no Espargal [entre Paço de Arcos e Oeiras]. O projeto está feito, é realizável e vai ajudar a resolver problemas. Mas também é preciso fazer uma intervenção na interface de Algés. Não gosto do aspeto. É impessoal e visualmente agressivo. Para esta temos também uma proposta de modernização, para a tornar mais confortável. Afinal, trata-se de uma porta de entrada e saída no concelho. Associado a isso vai construir-se um parque de estacionamento para 1500 viaturas junto à estação, mas do lado do mar.
O metro distante de servir Oeiras, um caminho-de-ferro obsoleto… qual é a alternativa?
Gostávamos de recuperar um projeto que tem já uns anos e nunca saiu do papel. Tem a ver com a ligação de Alcântara à parte oriental da cidade.
Mas isso é Lisboa, e estamos a falar de Oeiras.
Sim, mas esse é um dos problemas para os quais entendemos que têm de existir políticas integradas que sirvam várias entidades (concelhos). Como dizia, esse tal projeto a partir de Alcântara permitiria servir áreas como Campolide, Sete Rios, Entrecampos, Avenida de Roma e Parque das Nações, espaços onde há cruzamento de comboio e metropolitano. Ou seja, isso permite criar um movimento de transportes que privilegia a distribuição de pessoas para outras zonas da cidade a partir de Alcântara, para quem vem ou vai para os concelhos de Oeiras e Cascais, assim como Amadora e Sintra (Campolide).
Mas é candidato a Oeiras...
Sim, sim. Mas eu próprio já falei com o presidente da Câmara de Lisboa. E o sentimento que há é de que, sendo importante para Lisboa, também é muito importante para outros concelhos, designadamente Oeiras. Há políticas aqui com as quais estaremos todos de acordo, Lisboa, Oeiras, etc.: melhores transportes, melhores acessibilidades, melhor qualidade ambiental e de vida para os cidadãos. E por falar em sustentabilidade, ainda tenho o projeto metrobus, uma infraestrutura que existe em vários países.
Quer explicar?
Começámos a pensar num sistema de metrobus em 1999. Por razões que agora não interessa explicar foi um projeto adiado. Nós propomo-nos ativá-lo. São autocarros modernos, de grande capacidade e elétricos (custam o dobro dos autocarros normais, mas o diferencial de preço é financiado a 80% por fundos comunitários porque estamos a falar de transportes limpos), e que podem servir de forma integrada mais do que um concelho. Queremos criar um corredor bus na A5 e fazer ligações entre diversos pontos do concelho de Oeiras aos concelhos limítrofes, e assim criar uma rede sustentável de transportes para as cidades e as pessoas.
A propósito de transporte limpo: e o SATU (Sistema Automático de Transporte Urbano) que ligaria Paço de Arcos ao Cacém e não passou do Oeiras Shopping?
Isso é um problema real do qual não podemos fugir. E, por isso, o que proponho é chamar a população a pronunciar-se em referendo local sobre o destino a dar a um projeto que custou milhões, que encalhou por custar mais milhões e, se a opção for desmontá-lo, vai custar outros tantos milhões. Repito, esse é um dos meus compromissos com os eleitores. Acredito que as pessoas se dividem. Por isso serão convocadas para decidir o futuro do SATU em referendo.
Acessibilidades, transportes, fixar população. Tudo isso custa dinheiro. Há financiamento para tudo?
No capítulo das acessibilidades (rede viária), os custos estão todos estimados. Obra a obra, entre a A5, CREL, CRIL e Marginal, grosso modo, estou a falar de projetos na ordem dos 30 milhões. A maioria das coisas está lá. Agora é preciso completá-las.
Sim, mas como as financia?
Simples. Trata-se de uma decisão política que já tomei. A câmara aprovou há pouco tempo o lançamento do concurso para a construção do fórum municipal, um novo edifício que vai acolher os serviços municipais. Não há necessidade de avançar com esse projeto, nem sequer o vejo como uma prioridade municipal. É um exagero e não faz sentido. Trata-se de um projeto orçado em 40 milhões mas, como acontece por vezes, até pode ultrapassar esse valor. Como esse dinheiro já existe, se for eleito presidente, essa obra não avançará. Depois é uma questão de reorientar a aplicação dessas verbas: 30 milhões para as acessibilidades e 10 milhões para a área social como, por exemplo, o apoio aos idosos (Oeiras é o terceiro concelho da área metropolitana com população mais envelhecida), a criação de incentivos para a fixação de jovens, a melhoria da rede de infantários e creches, etc.
E esse dinheiro chega?
Não. O concelho tem receitas fortes e é preciso mais equilíbrio na gestão.
Mas não é isso que dizem todos os candidatos, que é preciso gerir melhor?
Nessa matéria, estou à vontade. A Amadora foi durante anos a primeira do ranking em termos de eficiência financeira. É preciso cortar nas gorduras e eleger as prioridades de investimento: transportes, acessibilidades, escolas, área social.
O PS está preparado para vencer as eleições autárquicas?
Vim em 1980 para o PS. Convivi com todos os líderes desde Mário Soares até, agora, a António Costa. Claro que o partido, hoje, já não é o mesmo. Há uma outra abertura. Tem um bom líder. Acredito que está mais do que preparado para as eleições. Vai não só vencê-las como reforçar-se ao nível local.
E a geringonça?
Já o disse na comissão política do PS: só António Costa tinha condições para fazer este acordo, até pela sua experiência passada. Portanto, a geringonça funciona. Cada partido não abdica da sua identidade, nem fazia qualquer sentido que isso acontecesse. Se o fizessem, isto seria partido único. Importante é cada um ter a sua estratégia, política e objetivos. Desde que haja princípios de entendimento e respeito mútuo, as coisas funcionam bem, como até agora.
Quando foi presidente da Câmara da Amadora foram levantadas algumas suspeitas sobre a sua atuação, designadamente a falta de transparência nalgumas decisões. Vive tranquilo?
Sobre isso, o que digo, com tranquilidade absoluta, é que houve durante todos esses 16 anos algumas inspeções que acabaram todas arquivadas. Porque não haveria de ter a consciência tranquila? Nada aconteceu, nem se passou nada. Por isso…
Isaltino Morais foi julgado, condenado e cumpriu pena de prisão efetiva. Isso pode vir a ser tema da campanha?
Da minha parte, da minha candidatura não haverá ataques pessoais a nenhuma candidatura. Tenho muito respeito pelas pessoas que aceitam candidatar-se ao poder autárquico.
Oeiras pode vir a funcionar com um executivo que vai juntar à mesma mesa mais do que um antigo presidente de câmara. Isso é positivo ou negativo?
Desde que se consigam alguns equilíbrios e definir regras, penso que é uma mais-valia. Em condições ideais, se estivesse tudo a puxar para o mesmo lado, podíamos ter aqui um superpresidente, uma vez que podia beneficiar da experiência acumulada dos seus ex-pares. Mas admito que esse conhecimento acumulado por cada um, posto ao serviço de Oeiras, pode vir a ser muito útil à população. É para isso que as pessoas votam. Para que se façam bem as coisas.
Se vencer, conta com todos?
A minha campanha vai ser por ideias e projetos. Se ganhar, irei desafiar todos para fazerem parte da gestão municipal. Independentemente de elegerem, três, dois ou um vereador. Não excluirei ninguém.
Bom resultado é ganhar. Mas há outros possíveis? Se perder, fica? O que é um bom resultado?
Não vou dizer que um bom resultado é ter mais um voto do que no passado. Isso não será um bom resultado. Mas o PS ficará bem representado na vereação. Não tenho dúvida alguma.
SLBenfica-FCPorto entre a loucura e o delírio no futebol
Entre a loucura e o delírio anda tudo o que mexe com o pontapé na bola entre as 4 linhas.
Os impostos por liquidar aos milhões na fuga ao fisco, as transferências que movimentam milhões de Euros, batendo sucessivamente recordes, os pedidos de indemnização astronómicos, reflectem a grandeza e a miséria da indústria do Futebol.
Apesar de tudo, continua a abarrotar os estádios e a ter milhões nas plateias das televisões, rádios e jornais.
04 agosto, 2017
FW: Sordid season
Sordid season
Esta estratégia de transformar a "silly season" numa "sordid season" começou com os suicidas de Passos e continuou com os mortos escondidos pelo Governo.
Infelizmente, este Verão, uma pessoa tem a televisão ligada e parece que tem uma daquelas lareiras falsas. Impressionante, em termos estatísticos, é ainda não ter ardido nenhuma padaria portuguesa. Mas é triste e medonho ver cavalgar politicamente o número de mortos de Pedrógão.
Esta foi uma semana de política necrófila. Fiquei assustado. Porque uns indivíduos que acusam o Governo de esconder mortos para não perder a popularidade são capazes de tudo, incluindo usar mortos para serem populares.
Do nada, o jornal Expresso fez manchete com os mortos da tragédia de Pedrógão Grande, afirmando que seriam mais do que o que havia sido divulgado. Segundo o Expresso, havia pelo menos uma senhora que foi atropelada, um senhor que morreu passado um mês com tuberculose e um indivíduo no Feijó que saiu à pressa da banheira para ir ver o incêndio de Pedrógão, na CMTV, e escorregou no chão molhado. No Expresso, um colunista falava em 100 mortos e demissão do Governo. Até no jornal Crime diziam - "eh pá, 100, calma, isso é demasiado sensacionalista." O jornal Expresso devia usar aquela calculadora da devolução da taxa extra do IRS para contar os mortos de Pedrógão.
De imediato, Hugo Soares, como um javali numa loja de porcelanas, deu 24 horas ao Governo para divulgar a lista nominal dos mortos. O PSD ameaçava contratar uma espírita para contar os mortos de Pedrógão. Hugo Soares queria estrear-se com uma entrada a pés juntos e só faltou exigir uma lista nominal de mortos, até agora, no Game of Thrones, e dar 24 horas a Paco Bandeira para revelar o número de discos que queimou.
Depois da divulgação da lista, pela PGR, Hugo Soares disse: "Finalmente foi posto um ponto final numa especulação criada pelo Governo." Criada por quem?! Estão a confundir os Costa. Este é o irmão, o do Expresso. Eu tenho uma lista de 64 nomes, que gostava de chamar ao Hugo Soares. A esta hora, está a desgraçada da mulher do Hugo Soares a querer dormir e ele a ler a lista dos mortos - "Ao menos, vai para a sala ver o Walking Dead". "Sozinho, não consigo. Tenho medo. Vou levar o sapo de peluche que o André Ventura me ofereceu."
Esta estratégia de transformar a "silly season" numa "sordid season" começou com os suicidas de Passos e continuou com os mortos escondidos pelo Governo. Toda esta celeuma nasceu de uma lista publicada no facebook por uma empresária que tinha andando a contar campas frescas. O chamado jornalismo de investigação.
A notícia tinha por base a informação de uma empresária fixe que estava a pensar propor um monumento às vítimas de Pedrógão e tinha feito uma lista de pelo menos 73 mortos no facebook, mas afinal havia repetidos. Eu imagino o estado em que está a contabilidade da empresária de Pedrógão. No estado a que isto chegou, estamos com sorte, porque ainda nenhum jornal se lembrou de aproveitar a tragédia e fazer uma colecção da panini com as vítimas de Pedrógão. Na Internet
Pirómanos - não se fala deles?
Alguém acredita que a grande maioria dos fogos não são fogo posto?
Piromania, para a psiquiatria, consiste no desejo mórbido e incontrolável de provocar incêndios, queimar ou atear fogo às coisas.
A piromania é definida como o comportamento repetitivo de atear fogo de forma proposital e intencional. É um transtorno pouco conhecido e há até mesmo quem questione se de fato é um transtorno mental. Para se realizar esse diagnóstico é necessário que outros sintomas como esquizofrenia, mania bipolar, personalidade anti-social devem estar incluídos. O número de atos incendiários não é importante, basta um para se fazer o diagnóstico, desde que preencha os critérios.
Assim como na cleptomania e na tricotilomania, o indivíduo com piromania, o pirômano, experimenta uma forte excitação nos momentos que antecedem o ato de incendiar um objeto, demonstra uma fascinação pelo fogo, curiosidade e atração pelas circunstâncias relacionadas ao fogo. Para realizar esse diagnóstico devem ser descartados outros motivos de incêndio como motivações monetárias, político-ideológicas, expressão de raiva. Ao contrário a motivação deve ser prazer e busca de gratificação. O transtorno é conhecido popularmente como "Síndrome de Jomeri", que foi um antigo psicólogo que estudou mais sobre o problema e deu origem a todos os recentes estudos e tratamentos. In "Wikipédia"
03 agosto, 2017
Maduro e Temer
Um milhão de votos manipulados e fome, desgraça e mortes todos os dias
Agarrado ao poder, para não passar uns anos nos calabouços pelas trafulhices e milhões que terá metido ao bolso-
Salvo na votação por comparsas deputados iguais a sí próprio com problemas com a Justiça.
02 agosto, 2017
Futebol na TV e nos jornais
Ainda há mais que estes.
São muitos, muitos mesmo que na maioria dos casos pouco ou nada trazem de bom para o futebol.
A guerra de guerrilha, a maledicência, o mau gosto começam a enjoar e pouco promovem o jogo de futebol dentro das quatro linhas
30 julho, 2017
Pedro Passos Coelho - malabarista das palavras
Quando não é ele que o faz, sempre surgem uns aprendizes ou uns veteranos que lhe seguem as pisadas.
E assim vai o PSD.
29 julho, 2017
Joana Amaral Dias
Ando há muitos dias a tentar perceber quais são as ideias que esta senhora tem para apresentar ao Povo de Lisboa. Não as consigo encontrar.
Pedro Passos Coelho o Reaparecido
O homem reapareceu.
Uns dias depois de nada se saber dele.
Voltou.
Voltou e continuou com o mesmo discurso.
Não muda a cassete
A quem faz lembrar?
Nada diz de novo.
São palavras ocas...
para orelhas moucas.
Até quando o vamos ter que ouvir?
28 julho, 2017
Pedrogão - o mais torpe e ignóbil passou por aqui
O mais torpe e ignóbil passou por aqui.
E está a garnde maioria do Zé Povinho a alimentar com chorudos vencimentos, mordomias e pensões muita desta gente que faz política desta forma
27 julho, 2017
José Manuel Fernandes - jornalista?
Esta fulano, acérrimo detractor de tudo o que tenha a ver com o Governo, António Costa, seus Ministros e algo que esteja ligado ao PS, tem que escrever sempre de encontro aos seus ideais direitistas.
Nisso não haveria mal nenhum, cada um defende o que mais lhe interessa, deseja ou no que acredita.
Mas lançar areia para os olhos de quem o lê, não lhe fica nada bem, embora para ele isso pouco lhe interessa, pois procura os seus objectivos não olhando aos meios que utiliza.
Pois, Costa não teve medo. Não divulgou os nomes porque não podia. Quem o podia fazer e fez, foi a Procuradoria Geral.
Porquê procurar enganar os leitores?
Não há seriedade, não há não.
Será que se pode chamar a um fulano destes jornalista?
64 mortes - de Hugo Soares a Assunção Cristas
Nada consta que Passos Coelho já esteja de férias na praia de Manta Rota.
Que anda desaparecido desde a sua ida à Ilha da Madeira, lá isso anda.
Será que tem vergonha da actitude do seu novo chefe de bancada parlamentar, que depois de promover a iniciativa de fazer reunir na Assembleia da República os lideres das bancadas, se apresou a retirar o ultimato para o efeito da reunião.
Hugo Soares, um dos vários rapazitos políticos de profissão com o epíteto de advogado, com o enorme tiro no pé que recebeu do Governo e da Procuradoria, bem tentou explicar o que era inexplicável.
São estes "meninos" e "meninas" que querendo ou não fazem aumentar a abstenção!
26 julho, 2017
64 mortos e 2 em inquérito, afinal
O jornal Expresso desde há muito que deixou de ser um jornal de referência, embora ainda mantenha nos seus quadros jornalistas que merecem esse nome.
Agora, publicar em primeira página, notícia e argumentos falsos de alguém que se arvorou em mentora dum memorial às vitimas mortais dos incêndios no centro do país, sem procurar saber da verdade ou mentira dos dados que lhe foram apresentados, é lamentável.
Tão lamentável é a actuação dum advogado que deveria saber que o que está em segredo de justiça, a na~ser o Correio da Manhã, pode saber do seu conteúdo. Esse advogado, que por acaso é o porta voz dos deputados dum partido de oposição ao governo, o PSD, não tem o direito de ultimar ninguém, muito menos o Governo. Apenas fez chicana política, usando a memória dos mortos no incêndios. Esse deputado deveria voltar aos bancos da universidade onde tirou o seu curso de direito ou frequentar um curso intensivo de ética política.
E a senhora Procuradora Geral, deveria ter sido mais lesta a divulgar a lista dos nomes dos "falecidos", e assim não daria azo a este estéril falatório.
Bem fez o Governo que respondeu como devia ter respondido.
Agora que os dados são conhecidos, aqueles que originaram horas de conversa fiada, que metam a viola no saco e que vão tocar e cantar a suas larachas para um local onde os que são da sua igualha e sem vergonha os acolham
25 julho, 2017
Os abutres
Nas catástrofes sempre surgem os abutres.
Aqueles que saqueiam e roubam os restos da desgraça alheia.
Aqueles oportunistas que se aprestam a oferecer ajuda a troco de nada, mas que no fim apenas querem fazer colheita de algo que lhe interessa.
Os advogados oportunistas que se prestam a promover uma causa contra os possíveis responsáveis pelas tragédias ou acidentes com vista a recolherem no fim alguns milhares de euros.
Há aqueles que se aproveitam dos holofotes das televisões para se posicionarem na ribalta desse palco de desgraça como artistas protagonistas.
O mais grave de todos estes abutres, são aqueles que menosprezando a dor e a desgraça dos que pela morte e perdas materiais perderam familiares e amigos, se prestam, sem o mínimo de pudor pelo luto de todos, fazerem chicana política.
A desgraça alheia serve, para estes políticos, um meio de atacarem quem lhes fazendo frente lhes negam argumentos para serem atacados de outra forma e por outros meios mais honestos e decentes.
As televisões, todas sem excepção, embora umas muito mais que outras, sabendo-se bem porquê,
colocam os seu microfones na frente de qualquer um deles.
Lá que há gente para tudo, isso há.
24 julho, 2017
Pedrogão - mortos e mortos
Não dá para acreditar.
Então agora o PSD faz uma ameaça do tipo: levas tau-tau senão fizeres o que eu digo.
W40 VIVENDO E APRENDENDO - WD 40.*
Será que também limpa o cérebro de alguns políticos
VIVENDO E APRENDENDO...
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Isaltino Morais - nunca mais
Na Camara de Oeiras, Isaltino Morais, nunca, nunca mais.
Enormes verbas estão a ser movimentadas, gastas, na promoção da campanha eleitoral de Isaltino Morais para as eleições autárquicas à Camara de Oeiras.
Panfletos, por tudo o que é palmo de estrada , rua ou viela, lá se pode ver a sua foto e há bancas por todo o lado.
Grande interesses, se movimenta igualmente.
E ainda há "povo" que apoia e vota em "gente" desta.
(Fotos da Internet)
No Jornal Público
"O homem bonacheirão, encorpado e bem disposto que entrou na prisão a 25 de Abril do ano passado não estava ali. No seu lugar vinha um Isaltino crispado, cabelo todo branco, ondulado, barba branca a debruar o rosto emagrecido, em vez da pêra antiga, e pele curtida pelo sol.
Isaltino estava no Estabelecimento Prisional da Carregueira (Sintra), depois de ser detido no dia 24 de Abril de 2013, à porta da Câmara de Oeiras, para cumprir uma pena de dois anos de prisão por fraude fiscal e branqueamento de capitais.A 24 de Março, os seus advogados recorreram da decisão do Tribunal de Execução de Penas de Lisboa que havia recusado a possibilidade de cumprimento do resto da pena em casa, no regime de pulseira electrónica.
“O que agora aconteceu foi o melhor que poderia ter acontecido. Tínhamos recorrido em dois segmentos junto da Relação de Lisboa. Por um lado, defendendo a pulseira electrónica e a prisão domiciliária e, por outro, a liberdade condicional. A Relação deu-nos razão concedendo a liberdade condicional. Até porque já tinha cumprido metade de pena”, afirmou Rui Elói Ferreira. De acordo com o advogado, apenas o procurador do Ministério Público junto da Relação se opôs à liberdade condicional, considerando que Isaltino Morais “devia cumprir a pena até ao fim”. Já antes da sentença do Tribunal de Execução de Penas as restantes entidades que tinham de se pronunciar, incluindo o director da cadeia, tinham-se manifestado a favor da sua libertação.
O Código Penal prevê a libertação condicional quando o preso tiver cumprido metade da pena e quando for de esperar, “atentas as circunstâncias do caso”, a personalidade do recluso e a sua evolução “durante a execução da pena de prisão, que o condenado, uma vez em liberdade, conduzirá a sua vida de modo socialmente responsável, sem cometer crimes”. A liberdade condicional tem ainda de ser “compatível com a defesa da ordem e da paz social”.
No recurso que a Relação julgou favoravelmente, a defesa sustentava que “o arguido assume a prática dos factos criminosos, verbaliza arrependimento e demonstra constrangimento pela situação em que se encontra”, além de não ter quaisquer dívidas à Fazenda Nacional. Foi sobre esse arrependimento que o PÚBLICO questionou o ex-autarca, sem receber resposta.
Cronologia: datas-chave no processo Isaltino
Isaltino foi condenado em 2009 a sete anos de prisão, à perda do mandato autárquico e a pagar uma indemnização ao Estado de 463 mil euros por fraude fiscal, branqueamento de capitais, abuso de poder e corrupção passiva para acto ilícito. Em 2010 o Tribunal da Relação reduziu a pena de prisão para dois anos, baixou a indemnização para 197 mil euros e invalidou as condenações por corrupção passiva e abuso de poder, anulando também a pena acessória de perda de mandato.
No ano seguinte, o Supremo confirmou a pena de dois anos e a anulação da perda de mandato, mas voltou a fixar a indemnização em 463 mil euros. Além disso determinou a repetição do julgamento em relação aos casos de corrupção, julgamento esse que nunca se chegou a realizar devido ao facto de os crimes terem prescrito entretanto. "
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