Recordamos bem, por experiência própria como era o Concelho de Oeiras em 1974.
Havia falta de tudo, mas houve em todos os anos anteriores, uma falta de vontade política de harmonizar, melhorar, reconstruir e destruir muitos dos males que esta zona de privilégio na periferia da capital.
Os primeiros autarcas no pós 25 de Abril, encontraram as populações com imensas carências, acima de tudo ao nivel das infra-estruturas básicas - energia, saneamento e água.
Foi feito um enorme esforço na resolução de todas essas situações nesses primórdios anos pós Abril de 19741.
De tal forma que, passadas essa primeira fase de "revolução" dando ouvidos e promovendo os anseios e necessidades das zonas mais carenciadas do concelho, quando das eleições seguintes, os autarcas de então, já encontraram os caminhos abertos para a resolução da maioria desses problemas.
A entrada na UE e a igual entrada dos milhões de Fundos Comunitários ajudaram a completar o leque e a finalização de muitos dos trabalhos que já estando projectados apenas aguardavam a disponibilidade financeira para os por em marcha.
Passado anos, muitas das autarquias, com a quase totalidade dessas situações resolvidas, passaram e bem, a preocupar-se com outro tipo de problemas.
Chegamos assim aos dias de hoje, com a grande maioria das autarquias a fazerem e quando bem, melhor, a gestão corrente das mesmas, o que por si só não é pouco.
Com a queda da construção civil e o fechar dea torneira dos milhões que chegavam da UE, os "rendimentos" das autarquias sofreram rude corte o que origina que em cada dia que passa a sua gestão tenha que ser mais profissional, mais rigorosa.
E este tem que ser o caminho