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03 fevereiro, 2009

Ordem dos Professores

Não faltará muito tempo para que tenhamos a Ordem dos Cantoneiros Municipais

Associação Nacional inicia processo para criação de Ordem dos Professores
A Associação Nacional de Professores (ANP) iniciou em Braga o processo conducente à criação da Ordem dos Professores, com a realização da primeira reunião do conselho instituído para o efeito

29 janeiro, 2009

Professores - Concurso

Mas outra coisa não será de esperar.
Dá-se o benefício ao infractor?

Secretário de Estado Jorge Pedreira avisa que avaliação já conta para o concurso de professores de 2013
O secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira, frisou ontem, em declarações ao PÚBLICO, que, caso o diploma aprovado em Conselho de Ministros venha a ser promulgado, os professores que este ano não forem avaliados "perderão tempo de serviço para efeito do concurso de colocação em 2013".

22 dezembro, 2008

Baixo, abaixo assinado familiar


Aqui fica a resolução de uma família, que se transformou em Sindicato Familiar .

Como? Fácil, juntou-se toda a família, avó reformado e doente com 90 anos, um casal reformado com cerca de 65 anos, 3 filhos, um deles divorciado e 5 netos, mais um cão, um periquito e uma coelhinha anã.

Dadas as dificuldades produzidas pela actual crise, fizeram um "abaixo assinado", exigindo do Governo, embora legítimo, pois reconheceram tal facto, que ninguém pague mais IRS durante os resto da sua vida.

Nesta espécie de República, têm todo o direito de exigir ao Governo que este cumpra a "deliberação familiar" para com aquela família.

Como o abaixo assinado consta apenas de uma folha A4, deliberam entregar um exemplar ppor tudo quanto é sitio – na padaria do bairro, na mercearia, no centro comercial, na agência de viagens onde compram as viagens para a Tailândia e para a Austrália( já foram muitas vezes ao Brasil, Cuba e S. Domingo que mudaram de agencia nos últimos anos), no Stand que lhes vende os automóveis, etc, etc.

Depois de todas estas entregas, será feita a entrega formal na Presidência da República, Assembleia da República, Governo e na Fenprof (onde será pedido o apoio para esta justa causa)

Por lapso, quase ficava esquecido de assinalar que os netos mais novos que não sabem assinar, pintaram o dedo indicador direito com a tinta que utilizam nos tempos livres da ATL para fazerem os desenhos. O periquito, deu uma bicada e a coelha anã, fez um pequeno chi-chi para demonstrar a sua solidariedade. O cão absteve-se, pois estava a roer um daqueles ossos artificiais, próprios para limpar a cárie e não quis ser incomodado.

Está marcada uma conferência de imprensa para a noite da consoada, tendo sido convidados todos os órgãos de comunicação social disponíveis numa lista que consta num sitio da internet., tendo sido pedido o conselho habilitado para este efeito ao Sr Mário Nogueira.

Aquela família, disse a um familiar próximo que, assim, vai forçar o Governo a os "libertar" do pagamento do IRS, pois neste tempos de crise é desumano que tal possa acontecer.

Por esquecimento não foi dito que a família não tem quaisquer débitos à banca, que os filhos tem o seu emprego e que os reformados tem recebido a tempo e horas as suas reformas.


16 dezembro, 2008

Professores - a vaca fria



Os professores devem passar a compreender que vão deixar de estar nas primeiras páinas dos jornais pelas suas lutas.
Da reunião de ontem, mais uma, terá ficado tudo na mesma.
Como sempre o mentor mor de todo este processo aproveita a saída da reunião para, perante, especialmente as televisões, fazer um mini comicio e um apelo às bases.
Não adianta nada mais do que debitar os decibéis duma cassete que já está a ficar velha e avariada.
Além de que a maioria do comum dos mortais, já não tem "pachorra" para ouvir semelhante personagem.
A oferta dum espelho e uma aparelhagem de som dessem satisfação ao seu ego, e o "falar para o boneco" aliviasse as nossas casas da sua intromissão por cada vez em que há uma reunião.
Cada vez mais, se dúvidas ainda houvesse, os portugueses sabem que há demasiados interesses pessoais e profissionais em jogo, para que os professores abdiquem de algo que tem mantido desde há muitos anos.
As primeiras páginas dos jornais e das televisões, neste momento já os esqueceram, o que significa que deixaram de ter "interesse comercial" naquele "tipo de mercadoria"
A paciência esgota-se.
O país não pode passar a vida neste jogo do empurra.


No entanto, Jorge Pedreira, secretário de Estado Adjunto e da Educação, admitiu que os Sindicatos e o Governo voltam a reunir "em breve" e que poderão ser discutidas alterações ao ECD. "Estamos disponíveis para negociar em função das propostas concretas que os sindicatos tenham para apresentar", disse Jorge Pedreira, no final do encontro, que não chegou a durar duas horas.


( A máscara está a começar a cair e os portugueses estão a ficar com a ideia dos interesses que se movem por detrás de semelhante personagem)



Estatuto: Revisão da carreira docente
Reunião deu zero
A reunião de ontem entre o Ministério da Educação e a Plataforma Sindical de Professores, para discutir a revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD), terminou sem qualquer entendimento entre ambas as partes.


28 novembro, 2008

Professores – Argumentação pouco sustentável

In "SOL" – o sublinhado é nosso

1.º Avaliar os professores tendo em conta «a melhoria dos resultados escolares dos alunos» significa a desresponsabilização do aluno e dos pais e a destruição da escola, que deixa de ser um local onde se aprende para se tornar um local onde essencialmente se passam certidões de aprovação. Os alunos não são objectos, são sujeitos da sua própria aprendizagem, e os resultados que têm não dependem só do professor, mas de uma miríade de factores que este não controla.

(Talvez não represente tal situação. Sabe-se que há muitos professores que se estão nas "tintas" para os resultados escolares dos alunos. Alguns até fazem gala disso. Afinal qual é a percentagem que conta, no total da avaliação ?)

2.º A avaliação em função da «redução do abandono escolar dos alunos» é outro aspecto que o professor não controla.

(Não controla mas, tem que passar a controlar. Procurando pela sensibilização dos alunos e dos seus encarregados de educação e até da Direcção da escola, dar mais atenção a esse facto. Qual é a percentagem que conta para o total da avaliação?)

3.º A avaliação dos professores por outros professores da própria escola permite uma avaliação injusta decorrente de situações de amizade, de indiferença ou de conflitualidade entre pessoas que trabalham juntas na escola há vários anos.

(Em todas as avaliações, tal situação pode acontecer, Nas empresass privadas, todos sabemos que isso acontece. É um factor de tal maneira subjectivo que não cabe como argumento para que não se faça a avaliação)

4.º Professores avaliados por outros professores de escalão inferior descredibiliza todo o processo.

(Pode haver alguma razão nesta situação, mas, quais a razões que são aduzidas pelo Ministério para que tal aconteça ?)

5.º Serem avaliados por outros professores com habilitação científica diferente da sua e, ainda, por professores com habilitação académica inferior à sua permite, por exemplo, que um professor de Informática avalie um de Matemática ou que um licenciado avalie alguém com o grau de mestre ou o de doutor.

(Estamos com situação semelhante à questão anterior. A habilitação académica inferior, acontece nos privados e não é questionada. E, não serão tantos casos assim.)

6.º O estabelecimento de quotas de atribuição de Excelentes e de Muito Bons, estipuladas por razões economicistas, não premeia o mérito absoluto dos professores avaliados.

(Podem não acontecer por critérios economicistas. As funções a desempenhar no futuro, em situações de "chefia" conduzem a situações desse tipo. Têm que se esforçar, que competir para serem os melhores. É uma situação que acontece em todas as profissões. O nem todos podem chegar ao topo da carreira. Como estamos agora é que não pode ser.)

7.º Haver quotas diferentes de escola para escola faz com que a mesma qualidade de exercício da profissão tenha oportunidades diferentes de ser reconhecida.

(Pode haver aqui alguma razão)

8.º A avaliação dos professores que já chegaram ao topo da carreira é inútil, dado não progredirem.

(Que sorte, foram premiados – com os vencimentos e o corte nas horas de trabalho, possívelmente antes de muitos outros)

9.º A complexidade e a burocratização do processo de avaliação (elaboração de objectivos individuais, concepção e preenchimento de fichas, análises de dados, aulas assistidas, registos vários, portfólios, reflexões, reuniões, entrevistas, etc.) implicam muito mais do que as 35 horas de trabalho semanais legais.

( A redução do trabalho administrativo compreendem-se. Só não se compreende a grande dificuldade que os "professores passaram a ter" quamdo foram obrigados a fazer algo diferente daquilo que há anos, por sistema e de "olhos fechados", vinham fazendo. Não queremos acreditar que vão apssar 35 horas por semana, 52 semanas por anos a prencher as fichas)

10.º A heterogeneidade de procedimentos na avaliação de escola para escola prevista na lei permite a desigualdade de oportunidades.

(Esse, será um problema que cada escola terá que resolver, não tem nada a ver com os avaliados)

Este modelo de avaliação é, pois, propiciador de injustiça e da deterioração do ambiente de trabalho nas escolas, comprometendo a desejada melhoria do sistema de ensino.

(Todos os modelos de avaliação são propiciadores de injustiças. Pergunte-se a quem foi avaliado numa empresa privada. Por aí tambem há quotas, a coeficientes, etc, etc)

E, com apreensão, verificamos, por um lado, que os sindicatos continuam com um discurso sem alternativas concretas adequadas (que mostrem que os professores querem ser avaliados e que não deixem criar a ideia de que querem uma guerrilha sem fim) e com atitudes francamente discutíveis, como o abandono da comissão paritária; e, por outro, que a ministra da Educação afirma que já foram avaliados 20 000 professores, mas não refere que o foram por meio de uma avaliação simplificada, e não por este decreto que se pretende impor, e defende que não há alternativa a este modelo de avaliação. Ora, é óbvio que há alternativa.

(De facto, se o Ministério, que é o Patrão e tem mantido uma certa intransigência, não é menos certo que os sindicatos e os professores, têm sido muito piores, utilizando continuadamente essa intransigência e má fé, repetidas vezes, sempre e só no sentido da promoção da não avaliação.)

Maria Regina Rocha
Professora na Escola Secundária José Falcão, em Coimbra, e mestre em Ciências da Educação

27 novembro, 2008

Professores - Avaliação


Aires de Almeida diz: « A Filosofia ensina-se há 2 500 anos e nunca foi preciso o Magalhães»




Claro, mas o senhor professor, por sorte, não se veste, não come, não dorme, não se desloca e o "pensamento" não é como há 2 500 anos.
Usa calças "americanas" ,relógio de pulso e, veja-se bem, computador.
Computador para ele, Magalhães para ninguem.
Afinal aquela velha filosofia de "Deus para mim o Diabo para os outros"
Claro que com mentalidades destas, como querem ser avaliados ?